sexta-feira, 29 de novembro de 2013

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Detento consegue escapar de penitenciária mais moderna de Minas

Ele trabalhava na confecção de macacões no Complexo Penitenciário Público Privado e se enfiou no meio de algumas roupas que sairiam do local de Van

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Complexo Prisional Público Privado de Ribeirão das Neves é o primeiro do gênero no Brasil
A empresa GPA, parceira privada na administração do Complexo, pode receber uma multa de até R$ 900 mil do Estado por causa do ocorrido
PUBLICADO EM 28/11/13 - 18h24

Um detento conseguiu fugir do Complexo Penitenciário Público Privado (CPPP), o primeiro do sistema PPP do Estado, localizado em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, na tarde dessa quarta-feira (27). Ele trabalhava no galpão de produção de macacões que funciona dentro da Unidade I do Complexo, e aproveitou para fugir entrando em uma Van de roupas que estaria prestes a sair do presídio.

De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Fábio Alves, de 48 anos, cumpria pena na unidade desde maio deste ano por roubos. Ele teria sido envolvido em uma trouxa com os macacões confeccionados no galpão e levado até a Van responsável pelo transporte das roupas, com a ajuda de outros dois detentos, que carregaram a trouxa que envolvia Fábio até o veículo.
Assim, ele conseguiu sair da penitenciária e, no Anel Rodoviário, perto do Ceasa, abriu o porta-malas da Van e saltou do veículo. Ele conseguiu escapar e não foi mais localizado.
Ainda segundo a Seds, a empresa GPA, parceira privada na administração do Complexo, pode receber uma multa de até R$ 900 mil do Estado por causa do ocorrido.
A GPA, por sua vez, informou que a fuga aconteceu na área de trabalho, externa aos pavilhões de celas, onde a segurança é mais rígida. De acordo com a empresa, para ter acesso ao trabalho os presos são avaliados por uma Comissão Técnica de Classificação, formada por servidores públicos e funcionários privados.
" O fato de serem classificados como aptos ao trabalho e receberem essa oportunidade atesta a confiança depositada pela administração do Complexo aos presos que recebem essa condição. Fábio Alves é soropositivo e necessita de cuidados e medicação especiais. Este fato favoreceu seu aproveitamento no galpão de trabalho", informou a GPA, por meio de nota.
Ela também informou que já foi aberto um Procedimento Preliminar Investigatório para apurar possíveis falhas e responsabilidades. "Todos os funcionários envolvidos (da GPA e da fabricante dos produtos), bem como os presos que participaram da ação foram encaminhados a prestar depoimentos à Polícia Civil, que investiga o caso", finalizou.

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