quinta-feira, 28 de novembro de 2013




O policiamento na capital e região Metropolitana está prejudicado. Os militares da linha de frente da corporação, principais responsáveis pelo trabalho de repressão, estão em greve branca desde o início deste mês, quando houve mudança na escala.

“Continuamos nas ruas, patrulhando, mas fazendo só vista grossa para o crime. A criminalidade está solta nas ruas”, garante um militar que pede para ter a identidade preservada. Em um dos batalhões da capital, a produtividade caiu violentamente. Números obtidos pelo Grupo Bandeirantes mostram que, nos 20 primeiros dias deste mês, 12 armas foram apreendidas na unidade. No mês passado, foram 200.

“A categoria está insatisfeita e isso leva a um clima de instabilidade e a produtividade é afetada”, diz o subtenente Luiz Gonzaga Ribeiro, coordenador da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas.

O governo mineiro já se preocupa com o descontentamento, mas garante que o policiamento não foi afetado. “Estamos abertos para atender o interesse das categorias sempre que possível. Mas é normal que mudança gere insatisfação. E falo seguramente que isso não está causando prejuízo algum à segurança pública”, diz o subsecretário Daniel Malard.

Cúpula da PM

O comando da Polícia Militar mineira, responsável pela mudança da escala, segue o tom de Malard. A coronel Claudia Romualdo, responsável pelo policiamento da capital – onde há a maior insatisfação –, diz que cumpre norma do comando-geral. “A mudança foi discutida com a categoria. Preocupamos com a saúde física e mental do militar e estamos abertos a diálogo”, afirma o porta-voz da PM, tenente-coronel Alberto Luiz.

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