Detentas de São Paulo terão canis e aulas de adestramento dentro dos presídios
O Núcleo Pet fechou uma parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo para ajudar cachorros abandonados a serem adestrados e ensinar a detentas profissões ligadas ao cuidado com pets.
O projeto, liderado pelo adestrador Jorge Pereira e por Marcela Lorenzoni, é inspirado em modelo de sucesso que de presídios nos Estados Unidos que ele visitou.
— Pesquisas indicam que em dez anos de trabalho das presas com cães, não houve nenhuma reincidência com as reeducandas que tiveram contato com os bichos.
Pereira vai coordenar aulas de adestramento, banho e tosa, ajudante de veterinário e outras profissões ligadas ao mundo pet. As detentas também vão adestrar cães para se transformarem em bichos terapeutas, que auxiliam deficientes auditivos.
— Os animais treinados serão destinados para quem tem deficiência e precisa dele. São cães aptos a sinalizar para o dono de onde vem um determinado som, como campainha, celular e outros.
— Os demais, com adestramento comum, terão mais chances de serem aceitos por uma família. Durante o trabalho, as presas desenvolvem vínculos afetivos com o animal e responsabilidade por uma vida. Todos ganham.
Os cães vão morar nos presídios, que ganharam canis a serem construídos pelas próprias detentas.
Os bichos vêm do projeto Segunda Chance, que já ajuda animais de CCZs e abrigos a ficarem educados e atrativos para uma adoção.
Os presídios femininos contemplados neste primeiro momento são Butantã, São Miguel Paulista e Tupi Paulista. Em São Miguel, o canil já está em construção.
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Um comentário:
Onde ficou a moralidade do serviço público ?
Só no Brasil mesmo !!!
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