Caso que era tratado como suicídio passou a ser investigado como homicídio
Do R7 MG
Prestes a completar um ano, a morte de um detento dentro da penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, permanece um mistério. Na tentativa de solucionar o caso, a delegada que assumiu as investigações, Fabíola Alexandra, convocou duas testemunhas para depor.
Suposto crime aconteceu dentro de uma das celas da penitenciária Nelson Hungria, na Grande BH
Prestes a completar um ano, a morte de um detento dentro da penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, permanece um mistério. Na tentativa de solucionar o caso, a delegada que assumiu as investigações, Fabíola Alexandra, convocou duas testemunhas para depor.
Um agente penitenciário e um enfermeiro do presídio que estavam no dia da morte de Luiz Carlos da Silva devem comparecer à Delegacia de Homicídios da cidade para dar as versões sobre o que teria acontecido no dia 21 de agosto de 2012. Fabíola não adiantou o que será questionado para as testemunhas.
A reviravolta do caso aconteceu no dia 3 de janeiro, quando ficou pronto um laudo que mostrou que a morte de Silva teria acontecido antes do homem ter sido pendurado em uma "tereza" — corda feita com lençol — na própria cela, afastando a hipótese de homicídio.
Funcionários do presídio e o detento que dividia a cela com a vítima relataram no primeiro depoimento que não tinham conhecimento de desentendimentos do morto com outros presos e com o próprio colega de cela, que não foi identificado e afirmou não ter visto nada.
Logo após a conclusão do laudo, o delegado que assumiu as investigações na época, Luciano Vidal, pediu exames complementares, que não tiveram o conteúdo revelado pela polícia.
Na época da entrega do documento, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que iria colaborar no que fosse preciso com a Polícia Civil.
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