domingo, 30 de outubro de 2011


COLÔNIA PENAL OU COLÔNIA DE FÉRIAS?


COLÔNIA PENAL AGRÍCOLA. O fim vira recomeço na vida criminal. No local onde 310 detentos deveriam estar quase prontos para voltar à sociedade, o crime organizado é quem dá as ordens - GABRIELA ROVAI | PALHOÇA, DIÁRIO CATARINENSE, 30/10/2011

O gado ficou parado, com as orelhas em pé, olhando fixo para a vala que liga a Colônia Penal Agrícola de Palhoça ao Bairro Caminho Novo. Este foi o alerta para o policial militar de guarda na madrugada de quarta-feira chamar reforço. A Colônia estava sendo invadida.

Pela água, quatro homens se arrastavam feito jacaré levando maconha, bebidas e celulares encomendados pelos internos. O plano não deu certo. Dois foram presos em flagrante. Outros dois fugiram.

Todas as noites, a mesma preocupação de invasão pelo mato está presente na Colônia, unidade prisional sem muros, com capacidade para 320 internos, localizada em um terreno de cerca de 600 mil metros quadrados. Não era para ser assim. Afinal, a unidade é para presos em regime semiaberto. Na teoria, eles deveriam estar quase prontos para voltar à sociedade.

Mas situações como o cheiro de maconha que a reportagem do Diário Catarinense percebeu no local mostram que isso está distante. Na manhã de quarta-feira, o odor da erva se espalhava pelos alojamentos. Dois grupos de três fumavam sob o sol, a poucos metros do posto da PM. As autoridades admitem o uso e o comércio da droga na cadeia e calculam o consumo interno entre um quilo e meio a 10 quilos por mês.

– Se a gente tira a maconha, eles quebram tudo – observou um funcionário.


FONTE.LEIA MAIS http://prisional.blogspot.com/2011/10/colonia-penal-ou-colonia-de-ferias.html

PRISIONAL



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