terça-feira, 15 de março de 2011

Professores da rede privada decidem fazer paralisação

Professores da rede privada decidem fazer paralisação Educadores reivindicam, entre outros benefícios, reajuste salarial de 12% Da Redação - 14/03/2011 - 21:02 Os professores da rede privada decidiram fazer paralisação, na quarta-feira (16), em toda a Capital. Eles reivindicam reajuste salarial de 12%, além de regulamentação da educação à distância, equiparação do piso da educação infantil (de 0 a 3 anos) ao do ensino fundamental (1º ao 5º ano), eleição de delegados sindicais a cada 50 trabalhadores na instituição de ensino e data-base em 1º de abril, dentre outras cláusulas que representam maior valorização profissional e melhoria do ensino. As reivindicações, segundo os docentes, preveem a manutenção da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Na quarta-feira, os educadores se reunirão no hotel Bristol Merit para definir os rumos da campanha reivindicatória 2011. Caso as negociações não avancem, a paralisação poderá se estender por tempo indeterminado. Para o Sindicato dos Professores a decisão de parar teve que ser tomada diante da intransigência do Sindicato das Escolas Particulares, que oferece somente a recomposição do salário pela inflação (INPC). Avanços Segundo o presidente do Sinpro Minas, Gilson Reis, não há razão, sobretudo de ordem econômica, para que os donos de escolas se recusem a atender a pauta da categoria. “É preciso melhores condições de trabalho, salário digno e valorização dos professores para que a qualidade da educação possa avançar”, afirma. Na avaliação da diretoria do Sinpro Minas, o aumento do emprego formal, o ritmo em alta do mercado interno e o aumento das mensalidades escolares abrem espaço para reajuste dos salários acima da inflação e o atendimento das reivindicações econômicas e sociais da categoria. Um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no primeiro semestre de 2010, mostrou que, das 290 negociações salariais analisadas, em aproximadamente 97% delas foram conquistados reajustes salariais iguais ou acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

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