quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Ministro da Justiça tenta resolver crise carcerá .Que os governos federal e estadual trabalharão em uma frente emergencial
Ministro da Justiça tenta resolver crise carcerária
Em reunião com a governadora Roseana Sarney ficou decidido que os governos federal e estadual trabalharão em uma frente emergencial
Ernesto Batista - 9/02/2011 - 18:48
No dia seguinte a rebelião que matou seis presos em uma cadeia superlotada no Maranhão, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve na capital maranhense por orientação da presidente Dilma Rousseff para discutir a situação carcerária do Estado. Ele foi orientado a ajudar o Estado a superar a crise carcerária que já resultou na execução de 24 presos em quatro meses. "A presidenta fez questão de ressaltar as fortes relações institucionais e de amizade que a une à governadora Roseana Sarney", afirmou.
O ministro passou a manhã de quarta reunido com a governadora Roseana Sarney (PMDB), e ficou decidido que o governo federal e o governo maranhense vão trabalhar em uma frente emergencial e uma de médio prazo. Na primeira frente o esforço será para concluir o presídio de Imperatriz e executar a obra dos presídios de Bacabal e Pinheiro nos próximos seis meses, o que deverá abrir 1500 vagas até julho deste ano. Em uma segunda frente, foi anunciado um projeto mais amplo com parcerias para zerar o déficit carcerário e de combate à criminalidade no Estado nos próximos quatro anos.
Também nesta quarta-feira, em Pinheiro, começou a transferência de presos - 16 já foram levados para as suas comarcas de origem - e a dificuldade foi encontrar carcereiros que topem vigiar os detentos depois de 15 horas de rebelião. A solução encontrada foi colocar policias militares dentro da delegacia até que o problema seja resolvido em definitivo.
O esforço para reverter o crise do sistema prisional maranhense já havia sido acordado com governo federal, mas acabou sendo acelerado por causa da repercussão da rebelião na delegacia regional de Pinheiro que resultou na execução de seis presos. O Maranhão tem quatro presídios em funcionamento, mas precisa abrigar cerca de 5.400 detentos. Esta situação levou o Estado a acomodar cerca de 1.900 presos em delegacias.
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