quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dois policiais civis do Departamento (Deoesp) são suspeitos de tentar extorquir um detento dentro da penitenciária Nelson Hungria

Policiais são investigados por extorsão a detento Suspeitos teriam cobrado R$ 50 mil para favorecer ação de um traficante Publicado no Jornal OTEMPO em 17/02/2011Avalie esta notícia » 246810.OTTO SENNA Notícia Comentários(0)Compartilhe Mais notícias AAFOTO: RODRIGO CLEMENTE - 14.2.2006 Visita. Denúncia surgiu após prisão de um rapaz que tentou entrar no presídio fingindo ser policialRODRIGO CLEMENTE - 14.2.2006 Visita. Denúncia surgiu após prisão de um rapaz que tentou entrar no presídio fingindo ser policial Dois policiais civis do Departamento de Operações Especiais (Deoesp) são suspeitos de tentar extorquir um detento dentro da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A denúncia está sendo apurada pela Corregedoria Geral da Polícia Civil e pela Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária. A suspeita surgiu anteontem, após a prisão de Hugo Henrique Maia da Silva, 19, que tentou entrar no presídio se passando por policial da Delegacia de Narcóticos. Aos militares que efetuaram a prisão, ele disse que visitaria o detento Marcelo Jaime Gonçalves, 27, o Marcelinho Pisca-pisca, a mando de dois policiais identificados como Valdeci e Sérgio. Silva relatou que combinaria com o presidiário o pagamento de R$ 50 mil aos dois policiais, para que eles evitassem o fechamento de um esquema de tráfico de drogas liderado pelo criminoso, descoberto por investigadores do Deoesp - Marcelinho Pisca-pisca é acusado de ser um dos maiores traficantes do aglomerado Cabana do Pai Tomaz, na região Oeste da capital. De acordo com funcionários da Nelson Hungria, Silva esteve na penitenciária acompanhado de dois policias dias antes de ser preso. Segundo eles, os três chegaram em uma viatura da Polícia Civil e disseram aos seguranças que o rapaz também era da corporação. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a Corregedoria acompanhou o registro da ocorrência e, juntamente com a Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária, instaurou um procedimento preliminar para investigar a denúncia. Os dois policiais - que continuam trabalhando normalmente - serão ouvidos e, caso a denúncia seja confirmada, um inquérito administrativo será aberto contra eles. Silva será indiciado por falsidade ideológica.

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