quarta-feira, 20 de abril de 2011
regis disse... ESCLARESCIMENTO
regis disse...
Bem amigos, estou aqui para esclarecer algo sobre a matéria lançada no blog em 22/02/2011 referente a uma rebelião na cadeia publica da comarca de Perdões, como publicado.
Bem o que foi publicado não foi realmente o que aconteceu.
O ocorrido não foi durante o banho de sol e nem se quer chegou perto de uma rebelião.
No dia 20/02/2011 as 19h10min deu entrada na unidade prisional o SR. G.P.J do estado da Ba, preso em flagrante por furto na comarca. Ao ser colocado na cela, G.P.J parecia não estar em seu juízo normal e começou a se desentender com os demais presos achando que estes estavam,ao dar as mãos no momento da oração rotineira, querendo agredi-lo, e começou pegar tudo que se encontrava na cela, chegando a danificar o lavatorio desta, e jogar nos companheiros, causando em 05 presos alguma escoriações. Com isso o agente de serviço acionou outro agente que estava de folga e solicitou apoio a Policia militar para retirar o Preso cusador da discordia da cela em que se encontrava e recolhe-lo em outra. Feito isto foi reestabelecido a ordem e a disciplina da unidade.
Agora chamar isso de rebelião é um tremendo equívoco porque como relatado acima foi apenas um desentendimento entre o preso recém chefado e os demais da cela.
terça-feira, 19 de abril de 2011
O assédio moral no trabalho
O assédio moral no trabalho é definido como qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho”.
Marie France Hirigoyen
COMO EVITAR O ASSÉDIO
Anônimo disse...
COMO EVITAR O ASSÉDIO
Alianças com os colegas de trabalho.
Não entrar em conflito direto com o assediador.
Não se distanciar do grupo.
Denunciar ao sindicato e corregedoria.
Importância da organização e solidariedade dos servidores.
Ficar atento a violações dos direitos dos servidores.
AÇÕES DO SERJUSMIG
Cartilha sobre o Assédio Moral;
Deliberação: Coibir a prática do assédio moral faz parte da orientação política da atual diretoria em prol da saúde do trabalhador;
Divulgação da questão do Assédio Moral através de palestras e matérias no site, jornais do SERJUSMIG;
Criação da Comissão e do Plantão do Combate ao Assédio Moral;
Intervenções no TJMG;
Publicação da cartilha: Combate ao Assédio Moral na Administração Pública;
Canal de denúncias: assediomoralnotjmg@yahoo.com.br
Arthur Lobato - psicólogo e jornalista
Xerife do Arizona cria polêmica ao escolher foto mais bizarra de detento
Xerife do Arizona cria polêmica ao escolher foto mais bizarra de detento
Xerife Joe Arpaio é conhecido por polêmicas.
Em 2007, ele vestiu de camisa e cueca rosa os detentos.
Do G1, em São Paulo
imprimir Depois de vestir de camisa e cueca rosa os detentos, o xerife Joe Arpaio, do condado de Maricopa, no estado do Arizona (EUA), provocou nova polêmica ao criar uma seção no site para os internautas escolherem a foto mais bizarra entre os presos da cadeia do condado. O mais votado é escolhido o "mugshot (foto clássica de fichamento na polícia) do dia". No momento, o líder e Benjamin Luna, de 35 anos, que até as 12h30 desta terça-feira tinha recebido 170 votos.
Benjamin Luna lidera com 170 votos. (Foto: Divulgação)
Jornada Semanal do Servidor Militar - ALMG - Acontece hoje
* Comissão de Proposta de Emenda à Constituição n° 10/11 (Plenarinho III) - discussão e votação de parecer à PEC 10/11, do deputado Sargento Rodrigues e outros, que acrescenta parágrafo único ao art. 39 da Constituição para fixar em 40 horas a jornada semanal do servidor militar e determinar que a remuneração do serviço extraordinário será superior à do serviço normal em, no mínimo, 50%
Relator propõe audiência sobre PEC que fixa jornada de militares
O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2011, deputado Duarte Bechir (PMN), teve aprovado requerimento para a retirada da matéria da pauta da reunião realizada na manhã desta terça-feira (19/4/11) pela Comissão Especial para emitir parecer sobre a proposição. O relator argumentou que a PEC, que fixa em 40 horas a jornada semanal de trabalho de servidor militar, precisa ser melhor debatida e apresentou requerimento de audiência pública sobre a proposta. A votação da audiência, contudo, foi adiada a pedido do vice-presidente, deputado Bonifácio Mourão (PSDB), após a reunião ter sido suspensa para entendimentos.
O relator propôs que a PEC seja debatida com representantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), para que se manifestem sobre a viabilidade da proposta. Segundo ele, trata-se de matéria complexa, que envolve uma categoria importante e que vem dividindo opiniões em outros estados, exigindo preparo para análise.
O que é - De autoria do deputado Sargento Rodrigues (PDT) e outros, a PEC acrescenta parágrafo único ao artigo 39 da Constituição do Estado para assegurar ao militar a fixação de jornada semanal de 40 horas, determinando, ainda, que a remuneração pelo serviço extraordinário deverá ser, no mínimo, 50% superior à do serviço normal.
Os autores justificam, entre outros, que a proposta tem o objetivo de promover a eficácia da gestão administrativa e operacional da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, criando condições para a aplicação do disposto nos incisos XIII e XVI do artigo 7º da Constituição Federal, que tratam, respectivamente, de jornada de trabalho e de remuneração do serviço extraordinário.
Com deliberação em dois turnos do Plenário, propostas de emenda à Constituição têm que ser aprovadas por pelo menos 3/5 dos deputados da Casa, ou seja, 48 dos 77 parlamentares.
Presenças - Deputados Rômulo Viegas (PSDB), presidente; Bonifácio Mourão (PSDB), vice; e Duarte Bechir (PMN).
Postado por Renata Pimenta às 09:26 2 comentários
AECINHO MALVADEZA - CASO IPSEMG
AECINHO MALVADEZA - CASO IPSEMG
O Governo de Aecio Neves estava alugando o prédio que era sede do Ipsemg 12 andares na Praça da Liberdade por R$ 15 mil por mês , por um período de 35 anos com direito a renovar pelo mesmo período. Um absurdo. O Bloco Minas Sem Censura da Almg denunciou. A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio recomendou a suspensão imediata do processo.
Mesmo isolados e sob custódia do Estado, criminosos seguem comandando facções de
Mesmo isolados e sob custódia do Estado, criminosos seguem comandando facções de dentros das cadeias - JULIANA BUBLITZ, zero hora 19/04/2011
Ano após ano, as promessas se repetem, e as notícias também. Desde 2002, são discutidas saídas para uma moléstia crônica que vem infestando as cadeias gaúchas e destilando veneno para além dos muros do cárcere: o uso indevido de telefones celulares, transformados em armas de guerra nas mãos de uma legião de presidiários.
Nesta semana, novo exemplo da incapacidade do Estado de lidar com o problema ganhou manchetes e causou indignação. Embora gestores públicos apostem em uma virada e demonstrem vontade política, a solução parece longe do fim. Para especialistas, passa por uma reestruturação completa de um sistema prisional falido.
Em 2006, Paulo Márcio Duarte da Silva, o Maradona, foi flagrado ordenando crimes da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Cinco anos depois, a cena se repetiria. E o que é pior: exatamente da mesma forma – via telefone móvel.
Entre outros crimes, Maradona comandou execuções e lavagem de dinheiro. Mas não foi o único. Nos últimos anos, policiais civis e militares identificaram quadrilhas que, da Pasc, comandavam grupos de extermínio. Se os exemplos de atrocidades são muitos, as promessas também.
Na última década, testes foram promovidos ou prometidos para avaliar a eficácia de sistemas bloqueadores de celular. Nenhum, até agora, teve sucesso. Ao mesmo tempo, as vagas prisionais foram se tornando cada vez mais escassas, e a superlotação atingiu níveis impensados.
– A questão dos celulares é só a ponta do iceberg, pode acreditar – diz o gaúcho Luciano Losekann, juiz coordenador do Departamento de Monitoramento do Sistema Carcerário do Conselho Nacional de Justiça.
Para ele e o promotor Gilmar Bortolotto, da Promotoria de Controle e Execução Criminal, é impossível remediar a sarna dos celulares sem antes criar novas vagas – o déficit chega a 11 mil. Enquanto isso, Bortolotto acredita que o caminho plausível é eleger presídios específicos e promover melhorias pontuais. Sem perder de vista o objetivo maior:
– Não adianta pegar uma barragem que já está rachada e botar band-aid. Ilude-se quem acredita que pode resolver tudo da noite para o dia – avisa o promotor.
Ciente do problema que tem em mãos, o secretário estadual da Segurança Pública, Airton Michels, é o primeiro a reconhecer as dificuldades. Com aval dele, o titular da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susep), Gelson Treiesleben, planeja mudanças de curto, médio e longo prazos, a começar pela Pasc.
Além de determinar revistas mais seguidas e rigorosas, o superintendente diz que estão sendo adquiridos 12 novos detectores de metal e que ainda esta semana terão início os testes com uma nova tecnologia de bloqueio de celular. Ele mantém os detalhes em sigilo, mas garante que o sistema é diferente dos já avaliados – pois atua em um raio de 40 metros, restringindo-se à prisão – e mostra-se otimista:
– Entendemos que este é um momento ímpar para o Estado. Por mais difícil que pareça, os gaúchos podem ter certeza de que faremos o possível para reverter a situação e conseguir bons resultados.
FARRA DAS CELULARES - PROBLEMA, SOLUÇÕES E PROMESSAS
FARRA DAS CELULARES - PROBLEMA, SOLUÇÕES E PROMESSAS
CAOS PRISIONAL, REVISTA INEFICIENTE, PUNIÇÃO BRANDA - Juliana Bublitz - Zero Hora 19/04/2011
O PROBLEMA
No Presídio Central, por exemplo, há mais de 4,8 mil presos em espaço para não mais do que 1,8 mil pessoas. Para o juiz Sidinei Brzuska, isso inviabiliza qualquer tentativa de controle. Além disso, criminosos perigosos passaram a dominar as galerias e a ditar as regras. Na outra ponta, como demonstrou série de reportagens de ZH em abril de 2010, agentes penitenciários corruptos facilitam a entrada dos aparelhos e aproveitam-se do descontrole generalizado.
As revistas nas cadeias, além de escassas, beiram a incompetência, a começar pelas pessoas que visitam os presos. Muitas vezes, mães e namoradas carregam aparelhos dentro do corpo. Na maior parte dos presídios, não há detectores de metais ou scanners de corpo, e visitantes são recebidos pelos apenados dentro das celas, quando o ideal, segundo o juiz Luciano Losekann, seria haver ambientes específicos para isso. Há agentes penitenciários de menos e muitos renderam-se à corrupção.
Quem for flagrado tentando entrar com celular em presídio pode ter uma punição de, no máximo, um ano de detenção. A sanção é branda e, por isso mesmo, ineficaz. Foi com base nessa lei, por exemplo, que a Polícia Civil libertou a advogada Luciana Kaliski Garcia, 36 anos, flagrada em março ao entrar com 28 celulares em prisão. Sob ameaças, presos novos ou menos importantes dentro das facções são obrigados a cooptar familiares e advogados para o esquema.
A SOLUÇÃO
Criar mais vagas – o déficit chega a 11 mil – e, assim, combater a superlotação. Investir em qualificação e contratação de novos agentes, punir servidores corruptos, reforçar a presença do Estado nas galerias, aplicar novas tecnologias e aumentar as formas de controle. “Nessas prisões superlotadas, não há saída a não ser reconstruir o sistema penitenciário”, resume o juiz Sidinei Brzuska.
As revistas não apenas devem ser intensificadas como refinadas. Para o defensor público Miguel Seadi Júnior, a medida é simples: “No caso da Pasc, por exemplo, deveriam ser feitas no mínimo três revistas por dia, com agentes diferentes, em rodízio, coisa que não ocorre hoje. O Estado tem o direito de vistoriar as celas 14 horas por dia. E deve fazer isso.
Passa por uma revisão urgente da legislação. Enquanto não houver uma alteração, especialistas acreditam que a situação tende a continuar a mesma e, mais uma vez, as iniciativas governamentais não darão em nada. “Essa pena não intimida ninguém. Tanto que as pessoas continuam se arriscando”, afirma o promotor de Justiça Gilmar Bortolotto.
AS PROMESSAS
Há uma década, medidas de bloqueio de sinal são anunciadas, mas nada mudou. Confira:
2002 - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelou a intenção de instalar bloqueadores em presídios de todo o país, escolhidos pela periculosidade dos detentos. Testes com aparelhos de 12 fabricantes chegaram a ocorrer. A iniciativa, porém, não chegou a se difundir.
2006 - A Secretaria da Segurança Pública cogitou instalar um bloqueador na Pasc ao custo de R$ 500 mil, mas desistiu da ideia. Em agosto daquele ano, o Ministério Público Estadual colocou em teste um sistema que bloqueou 91 celulares dentro de uma prisão de Charqueadas, mas o projeto também não avançou.
AGOSTO DE 2009 - Em caráter experimental, equipamentos que prometiam anular o sinal dos telefones celulares voltaram a ser testados em Charqueadas e no Presídio Central de Porto Alegre. O custo de cada bloqueador variava entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. Mais uma vez, as tentativas de impedir a comunicação entre presos e o mundo exterior não deram em nada.
OUTUBRO DE 2009 - Em visita ao Oriente Médio, integrantes da cúpula da BM encantaram-se com novas tecnologias israelenses. Chegou-se a se cogitar a aquisição de um modelo de bloqueador de sinal para celulares, mas não houve continuidade.
ENTREVISTA. “É impossível o controle total”. ZERO HORA 19/04/2011
ENTREVISTA. “É impossível o controle total”. ZERO HORA 19/04/2011
Airton Michels secretário estadual da Segurança Pública. O secretário estadual da Segurança Pública, Airton Michels, promete concentrar na Pasc os esforços para impedir a farra dos celulares:
Zero Hora – Por que é tão difícil acabar com os celulares nos presídios?
Airton Michels – A questão é complicada. Durante os três anos em que estive no Depen (Departamento Penitenciário Nacional), visitei outros países, como Estados Unidos e Espanha, e em todos eles havia celular nas prisões. Nas cadeias federais, conseguimos evitar a entrada dos aparelhos. Lá temos uma média de 150 presos e 200 agentes. Só a plataforma tecnológica de cada uma delas custa em torno de R$ 10 milhões. Como essas cadeias acolhem os presos mais perigosos do país, o Ministério da Justiça resolveu fazer o investimento. Em um sistema como o do Rio Grande do Sul, com uma carência de 11 mil vagas e presídios como o Central, é impossível a gente ter o controle total.
ZH – O que o governo fará?
Michels – Estamos buscando tecnologias. O problema é que cedo ou tarde elas se tornam obsoletas ou afetam as redondezas e colocam em colapso todo o sistema de comunicação dos presídios. Vamos testar um sistema na Pasc, que funcionaria em um raio de 40 metros. Além disso, vamos reforçar muito a segurança da Pasc.
ZH – E os outros presídios?
Michels – Temos de investir na capacitação de agentes, em tecnologias e no fim da superlotação. Primeiro, vamos concentrar os esforços na Pasc. Vamos torná-la de fato uma penitenciária de segurança máxima. Ela foi relegada ao segundo plano nos últimos anos. Nos outros presídios, não temos capacidade financeira. Há outras prioridades, como gerar vagas.
ZH – Uma das soluções sugeridas por especialistas seria impedir que os presos recebam visitas dentro da cela. Essa não seria uma saída simples?
Michels – O problema é a superlotação. Presídios como o Central recebem 1,5 mil pessoas num fim de semana. As moduladas recebem 400, 500 num dia. E não é tão simples como parece. Visitei presídios americanos onde as visitas são feitas em celas separadas, mas lá também tem celular.
ZH – Então não há solução?
Michels – A solução é achar uma tecnologia que impeça a entrada de sinais nas cadeias. Ou fazer esse investimento massivo que se fez nas quatro cadeias federais, mas aí nenhum Estado tem condições disso.
SEGURANÇA MÍNIMA
SEGURANÇA MÍNIMA
SUA SEGURANÇA | Humberto Trezzi - ZERO HORA 19/04/2011
As façanhas do preso Maradona mostram o escárnio que macula a imagem da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Um deboche com todos os cidadãos que pagam impostos pensando que ali serão isolados os criminosos que mais risco causam ao Estado.
O problema é que, além de perigosos, esses quadrilheiros são organizados – tão organizados que, vez que outra, conseguem substituir o aparato estatal. Por telefone eles realizam transações financeiras, ordenam assaltos, decidem sobre a vida e a morte daqueles a quem consideram inimigos, determinam atentados contra policiais e outros que se atravessam no seu caminho. E os bandidos fazem tudo isso sem os atrasos da burocracia, que existe para preservar direitos de todos ao contraditório, à defesa.
Criminoso não liga para a defesa ou os direitos alheios, tanto que determina pena de morte e ataques ao patrimônio. Consegue fazer ingressar numa prisão de segurança máxima celulares que até mesmo aos agentes são vetados, quando em serviço. Ou seria melhor rebatizar de segurança mínima, desde que o assaltante Papagaio fugiu de lá, de forma até hoje inexplicada?
Inquéritos mostram que os buracos na vigilância do sistema penitenciário são muitos, com telefones ingressando por caminhões de lixo (uma investigação mostrou que telefones foram enviados a presídios em Charqueadas desta forma) até visitas mal revistadas. Pois se entram, os telefones pelo menos não deveriam funcionar. Agora o Estado anuncia disposição de bloquear os sinais de celulares na Pasc. Não fez isso antes porque a anulação dos sinais pode acarretar efeitos colaterais sobre aparelhos dos cidadãos honestos que transitam por ali. Ora, que as pessoas abram mão do telefone naquela área, então... O que não se pode admitir é que centrais telefônicas do crime continuem operando desde onde o crime deveria estar sendo punido.
CELULARES - TECNOLOGIA IMPEDE A ENTRADA NOS PRESÍDIOS
CELULARES - TECNOLOGIA IMPEDE A ENTRADA NOS PRESÍDIOS
Tecnologia combate a entrada de drogas e celulares em presídios - Eduardo Auler - 08/10/2010
A tecnologia se tornou a maior aliada na segurança de mais de 14 mil presos que estão sob a custódia do Estado no complexo de presídios em Gericinó, na Zona Oeste. Detectores de metais, aparelhos de Raios X, scanner corporal e sistemas avançados de filmagem transformaram-se em instrumentos eficientes para combater a entrada de celulares, drogas e até mesmo armas. E o principal equipamento - o scanner - permitiu, até o dia 30 de setembro deste ano, 52 flagrantes de visitantes com material irregular, um aumento de 50% em relação ao mesmo período de 2009.
- Decidimos que a investigação não devia depender somente do faro do inspetor. Optamos por criar uma cultura em que a tecnologia fosse importante para o trabalho dos agentes, que tiveram seu treinamento aperfeiçoado. Era preciso formar o profissional, não ficar apenas na palavra do secretário - disse o secretário estadual de Assuntos Penitenciários, Cesar Rubens Monteiro de Carvalho.
O principal investimento foi a aquisição do scanner corporal, importado por R$ 1,3 milhão da Inglaterra. Em funcionamento desde 2009, o equipamento é capaz de detectar com precisão a presença de substâncias químicas (maconha e cocaína), equipamentos eletrônicos (celulares) e armas. As imagens são gravadas e podem ser usadas pela polícia em processos na Justiça.
- Eliminamos a revista corporal, evitando constrangimentos com os visitantes, que chegam a 2 mil por dia nas 21 unidades do sistema - afirmou Cesar Rubens, lembrando que não há aparelho semelhante em funcionamento no Brasil.
Até setembro, 2.279 visitantes passaram pelo scanner: 55 foram flagradas com drogas e celulares. No ano passado, foram 28 casos. A revista no aparelho dura no máximo 20 segundos.
Sistema tem 184 câmeras de vigilância
O sistema de monitoramento eletrônico conta com 184 câmeras para vigilância das 21 unidades prisionais do complexo de Gericinó. Numa sala com pouco mais de 25 metros quadrados, três agentes monitoram, durante 24 horas, a movimentação de inspetores, presos e visitantes numa área de quase 1,5 milhão de metros quadrados, um pouco menor que o bairro do Flamengo, na Zona Sul.
O centro de monitoramento reúne imagens que antes eram captadas isoladamente por cada unidade prisional. Por meio cinco telões de 42 polegadas, os agentes tem uma boa visão do que acontece nas áreas interna e externa do complexo. Com 18 câmeras que permitem aproximação de até 200 vezes e giros de 360 graus, os inspetores podem examinar com precisão movimentações suspeitas perto das unidades.
- Se for necessário, podem avisar os agentes que estão dentro das unidades - disse Cesar Rubens.
O sistema permite também a vigilância de todas as galerias das unidades de segurança máxima Bangu 1 e Bangu III.
A segurança que passa pelo "banquinho"
O aparato de segurança em Gericinó inclui ainda uma série de detectores de metais e uma microcâmera especial de inspeção, adquirida recentemente pela Secretaria de Assuntos Penitenciários. O uso de equipamentos eletrônicos na vigilância das unidades já se refletiu no crescimento do número de apreensões em todo o sistema prisional da Zona Oeste.
Com o auxílio do scanner corporal e de um detector de metais conhecido como "banquinho", foram apreendidos com visitantes, só até o dia 30 de setembro deste ano, 47 celulares e acessórios. No ano passado, foram registrados 29 casos, contra 25 no mesmo período de 2008.
Em cada unidade, há pelo menos dois banquinhos - um detector que emite um sinal sonoro quando o visitante tem dentro do corpo um material metálico. A revista é simples: basta sentar no equipamento, que tem um sistema de luzes verde e vermelho.
Se o visitante flagrado com algo metálico não convencer os agentes que não está com nada ilegal, acaba sendo levado para o scanner corporal, onde será possível visualizar o equipamento que está dentro de seu corpo.
No caso de suspeita de drogas, os agentes encaminham os visitantes diretamente para o scanner. De acordo com os agentes, os flagrantes são feitos em mulheres - na maioria das vezes, mães, irmãs ou esposas de presos -, de nível sócioeconômico baixo e integrantes de famílias numerosas. Algumas visitantes são aliciadas com a oferta de pagamento de até R$ 500.
- Queremos acabar com o mercado de drogas e celulares dentro das unidades - disse um agente.
Já a microcâmera, que é blindada e resistente à água, é usada para verificar buracos nas celas e em sanitários utilizados pelos presos.
O agente penitenciário sai de casa vivo, mas não sabe se volta"
O agente penitenciário sai de casa vivo, mas não sabe se volta"
O sindicato pede aos agentes penitenciários que fiquem atentos a qualquer chamado da entidade e preparados para os movimentos de mobilização que estão por vir.
Da Redação da Agência ContilNet
Os agentes penitenciários do Acre estão com suas atividades paralisadas desde a manhã desta segunda-feira (18). Eles querem a contratação de pessoal, seguro de vida, redução da carga horária, além de outros benefícios que garantem ser fundamentais para o bom desempenho da função que exercem dentro do Instituto e Administração Penitenciária (Iapen).
De acordo com uma entrevista elaborada pela assessoria de imprensa do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Acre (Agepen) enviada à Agência ContilNet nesta segunda, o protesto deverá se estender até as sete horas da manhã desta terça-feira (19).
Uma das principais reivindicações dos agentes são equipamentos de segurança. No ano passado, Roney Barbosa Vidal foi assassinado ao sair do serviço no Iapen. “Até hoje não nos informaram se os criminosos foram presos. O agente penitenciário sai de casa vivo, mas não sabe se volta”, diz um trecho da entrevista que você ver a seguir.
Quais as principais reivindicações da categoria?
Contração dos 192 acreanos do cadastro de reserva, aquisição de equipamentos de proteção e segurança, locais dignos para descanso e alimentação, seguro de vida, redução da carga horária e sermos servidores policiais.
As reivindicações foram apresentadas ao IAPEN e ao Governo?
Sim. Vários ofícios foram encaminhados ao IAPEN e para a equipe de governo, mas nenhuma resposta foi dada. Passados os 100 dias, ficam simplesmente protelando a tomada de decisão.
Por que a data de 18 de abril?
Nosso colega Roney Barbosa Vidal, um servidor público exemplar, saindo de serviço no ano passado, sem nenhum equipamento de proteção e segurança, foi brutalmente assassinado e até hoje não sabemos se os criminosos estão presos. Um AGEPEN sai de casa vivo mas não sabe se volta, essa é a nossa realidade.
A paralisação ou greve para o agente penitenciário é legal?
Antes de tudo, cumpre esclarecer que a paralisação ou greve a ser iniciada às 7h do dia 18/04/2011, e por tempo determinado, é legal, eis que todas as exigências constantes da Lei nº 7.783/89 (Lei de Greve) são a ela aplicáveis, por força de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O agente penitenciário em estágio probatório pode participar de paralisação ou greve?
Claro. No tocante aos servidores em estágio probatório, estes têm assegurados todos os direitos previstos para os demais servidores, podendo e devendo exercer seu direito constitucionalmente de participar de uma paralisação ou greve. Recentemente o STF julgou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3235), impetrada pela Confederação Brasileira de Policiais - COBRAPOL onde os ministros decidiram que “não há embasamento na Constituição para que se faça distinção entre servidores estáveis e não estáveis no caso de paralisação grevista, portanto é legalo exercício também desses servidores.
Então ele não pode ser punido?
Não. Os agentes penitenciários não podem ser punidos por sua adesão e participação na paralisação ou greve, pois todas as exigências de ordem legal foram cumpridas pelo sindicato para garantir sua participação no movimento, o que impede que qualquer providência de ordem administrativa, ou outra, possa contra ele ser tomada, o mesmo acontecendo com os servidores em estágio probatório.
As chefias, coordenações e direções podem impedir um agente penitenciário de participar de paralisação ou greve?
Como já explanado, em sendo a paralisação ou greve trata-se de um direito garantido pela Constituição Federal a qualquer trabalhador, entre eles os Agentes penitenciários, ao serem observados os ditames da já mencionada Lei de Greve, qualquer autoridade está impedida de exigir ou proibir de qualquer forma que aqueles adiram e participem do movimento paredista, sob pena de infringirem a lei e responderem criminalmente pelo ato. Assim, qualquer ameaça física, moral, intimidação, pressão ou insinuação realizadas por tais pessoas as sujeitará ao contido no Artigo 197, º 1º do Código Penal, com pena de detenção de um mês a um ano e multa.
Quais as observações?
A categoria deve continuar mobilizada, considerando todos os pressupostos da cartilha de paralisação, que deverá ser observada até 19/04/2011, às 07h:00min, quando a paralisação será encerrada. O SINDAP/AC pede aos agentes penitenciários que fiquem atentos a qualquer chamado da entidade e preparados para os movimentos de mobilização que estão por vir.O SINDAP/AC reafirma a sua postura de compromisso e dedicação para com a categoria. Sabemos que somente um trabalho sério e coeso nos trará a vitória, lembrando que o sindicato em si não resolve problema e sim a nossa união.
Procedimentos gerais de todos os agentes penitenciários em greve
O ponto será assinado normalmente;
A utilização de viaturas caracterizadas ou não, deverá restringir-
se às diligências relacionadas aos flagrantes de crimes, ficando todas recolhidas ao pátio da unidade;
Usar colete caracterizado do IAPEN/AC ou camiseta ostensiva durante a greve, inclusive nas assembléias;
A diretoria do SINDAP/AC constituirá comissão composta de
advogados para resolver possíveis problemas que ocorram durante a greve;
Todos deverão informar à sociedade o verdadeiro motivo da
paralisação;
Todos os agentes penitenciários de expediente, lotados em unidades em que haja plantão ou atendimento ao público, deverão reforçar a
escala ficando na porta de acesso da unidade, informando ao público o motivo pelo qual não haverá o seu atendimento;
Todas as viaturas penitenciárias, caracterizadas ou não, só poderão transitar com 02 ou mais agentes penitenciários;
As viaturas estacionadas fora da sede de sua distribuição deverão permanecer sob vigilância direta;
Toda e qualquer escolta de preso que vier a ser necessária, interna ou externa, deverá atender a proporção de dois agentes penitenciários para cada preso;
O SINDAP/AC organizará o COMANDO DE GREVE, o qual será composto por representantes de base e qualquer agente penitenciário que queira auxiliá-los;
Todas as atividades penitenciárias deverão seguir rigorosamente as orientações desta CARTILHA.
Reivindicações
Contratações de novos AGEPEN´S;
Fim da Escala 12x36;
Seguro de vida (em caso de morte ou invalidez);
Construções de locais dignos para descanso e alimentação;
Redução da carga horária;
Aquisição de equipamentos de segurança e proteção para todos osAGEPEN´S;
Aposentadoria Especial;
Atividade penitenciária exclusiva de servidores de carreira;
Capacitação continua para todos os AGEPEN´S;
Revogação de dispositivos inconstitucionais presentes no Código de Conduta;
Retorno dos colegas que foram injustamente exonerados;
Nível superior como requisito para o cargo de AGEPEN;
Ativações de Convênios;
Novamente sermos servidores policiais
Unidades Prisionais
Não será feita a remoção de presos de uma carceragem para outra.
Não será realizada escolta de presos, nem com solicitação judicial, salvo em casos de alvará de soltura;
Não será realizada escolta a hospitais para consultas ambulatoriais, salvo em casos de emergência;
A visitação aos presos não ocorrerá;
Não fará atendimento aos Advogados e/ou oficiais de justiça, salvo em caso de alvará de soltura;
Não fará liberação de presos para quaisquer atividades, a não ser as de extrema necessidade, visando apenas à manutenção interna;
O Grupo Tático de AGEPEN´S empregará todo o seu efetivo na segurança do Complexo Penitenciário.
fonte: http://www.contilnet.com.br/Conteudo.aspx?ConteudoID=11585
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Detento recebe maconha dentro da pasta de dente em penitenciária de Machado
Detento recebe maconha dentro da pasta de dente em penitenciária de Machado
18/04/2011 12h43Avalie esta notícia »
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PRISCILA COLEN
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A Polícia Militar de Machado, no Sul de Minas, compareceu nesse domingo (17), à delegacia de Polícia Civil, onde funciona a cadeia pública da cidade, para atender uma ocorrência de droga encontrada entre os pertences pessoais de um dos detentos.
Segundo informações da PM, um irmão do detento esteve na cadeia para entregar alimentos e produtos de higiene pessoal. Durante a vistoria, foram encontrados, dentro de uma embalagem de pasta de dente, dois cigarros de maconha envoltos em alumínio.
O detento, que cumpre pena por roubo, negou ter conhecimento sobre o caso. O irmão dele acabou sendo preso
Investigador é preso por atirar dentro de apartamento de delegada em SP
18/04/2011 16h49 - Atualizado em 18/04/2011 16h49
Investigador é preso por atirar dentro de apartamento de delegada em SP
Disparos ocorreram após discussão entre o casal, dizem vizinhos.
Delegada não se feriu, segundo fontes policiais.
Kleber Tomaz
Do G1 SP
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Um investigador da Polícia Civil foi preso em flagrante na manhã desta segunda-feira (18) pela Corregedoria da corporação por suspeita de efetuar disparo de arma de fogo dentro do apartamento da namorada, uma delegada, na Vila Monumento, Zona Sul de São Paulo. A informação não foi divulgada oficialmente, mas foi confirmada à equipe de reportagem do G1 por delegados da Corregedoria e de delegacias onde o casal trabalha. A mulher não foi ferida, e os disparos ocorreram após uma discussão entre o casal, segundo fontes policiais.
Procurada para comentar o assunto, a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública informou que estava apurando o caso e ainda na tinha informações para passar.
Vizinhos do casal disseram ao G1 que o policial civil, que trabalha no 37º Distrito Policial, no Campo Limpo, atirava e gritava que iria matar a namorada, que atua na Delegacia de Defesa da Mulher. A briga entre eles ocorreu em um prédio com quatro apartamentos por andar na Rua Dom Mateus.
“Eu, meu marido e filhos acordamos por volta das 5h40 com ele berrando: ‘Deita, vagabunda, que eu vou te matar’. Achamos que fosse um ladrão porque a mulher não falava nada. Sabemos que uma delegada mora no apartamento e pensamos que fosse uma represália contra ela. Depois ouvimos um cachorro latir. O animal parou quando ocorreram dois tiros”, disse uma vizinha, que só aceitou falar sob a condição de anonimato.
Segundo a vizinha, seu marido acionou a Polícia Militar para atender a ocorrência. “Quando a PM chegou, o homem gritou: ‘Venham aqui, venham arrombar a porta’. Aí notamos que não era bandido, mas sim um policial”, afirmou a testemunha.
Ainda de acordo com o relato da moradora, o investigador resistiu à prisão e só se entregou após negociar a libertação da namorada com policiais civis. “Foram duas horas de angústia. Os moradores evacuaram o prédio para os policiais civis subirem. Ouvi mais disparos”, contou a mulher. Segundo ela, o investigador saiu algemado.
Superiores do investigador preso informaram que ele tem 34 anos e entrou em 1999 na Polícia Civil. O suspeito deverá ir para o presídio da instituição e ficar à disposição da Justiça. O G1 não conseguiu localizar o advogado do policial para comentar o assunt
Papagaio foge pela sexta vez do sistema prisional
15 DE ABRIL DE 2011 - 21h33
Atualizado em 16/04/2011 às 11:49
Papagaio foge pela sexta vez do sistema prisional
Assaltante de bancos deveria se apresentar nesta sexta-feira às 19h30 no Presídio de Montenegro.
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Notícia
Da Redação
Montenegro - Pela sexta vez, o assaltante de bancos Cláudio Adriano Ribeiro, o Papagaio, fugiu do sistema prisional. O apenado do regime semi-aberto deveria se apresentar nesta sexta-feira (15) às 19h30 no Presídio Estadual de Montenegro, no Vale do Caí, mas acabou não sendo localizado.
Uma equipe de agentes de fiscalização da Superintendência Estadual de Serviços Penitenciários (Susepe) compareceu à fábrica de telhas, no município de Bom Princípio, onde Papagaio trabalha. No local, os agentes constataram que o apenado não havia ido ao trabalho nesta sexta e teria apresentado um atestado. Segundo a Susepe, tal fato não isenta Papagaio de comparecer ao presídio. A Susepe já considera o apenado um foragido e irá instaurar um procedimento administrativo disciplinar.
CONSTRUÇÃO DE PRESÍDIOS FAZ DOBRAR CRIMINALIDADE NOS MUNICÍPIOS
Corredor de presídios faz, em 10 anos, criminalidade dobrar no ''Texas paulista''. Políticos aceitaram penitenciárias nos municípios, nos anos 1990, pela possibilidade de crescimento, mas problemas também surgiram - 17 de abril de 2011 - William Cardoso e Chico Siqueira - O Estado de S.Paulo
A construção de presídios acabou com a vida pacata e transformou cidades do oeste do Estado no "Texas paulista", apelido dado pelos próprios detentos por causa da distância da capital e do rígido sistema carcerário. Na última década, dez municípios que formam um corredor de penitenciárias na região viram o número de roubos e furtos aumentar, em média, 84,7%.
Na última década, em todo o Estado, o crescimento nas mesmas modalidades criminosas foi sete vezes menor, de 12,1%. Entre as dez cidades com presídios usadas como referência, nove estão na Alta Paulista (apenas Martinópolis pertence à Alta Sorocabana). Com o declínio da agricultura, base da economia e fonte de empregos, os municípios passaram a receber penitenciárias, a partir da segunda metade dos anos 1990. Líderes regionais foram seduzidos pela possibilidade de conseguir trabalho para os habitantes e dar estímulo ao comércio. De quebra, ganhariam também com o aumento na arrecadação de impostos. Junto, porém, surgiram outros problemas além da insegurança.
Presidente da Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista (AMNAP), entidade que reúne 31 cidades da região, o prefeito de Osvaldo Cruz (558 km da capital), Valter Luiz Martins, diz que o setor de saúde é mais afetado do que a própria segurança porque os recursos destinados aos moradores são divididos com a população carcerária, que tem prioridade no atendimento.
Martins reconhece que houve um aumento na criminalidade, mas não relaciona o problema diretamente com a construção dos presídios. Ele diz, porém, que é necessário rever a postura adotada no passado, de aceitação das penitenciárias. "Se foi um erro ou um acerto, agora é o momento para refletir", afirma. Ele também lamenta o efetivo policial insuficiente e diz que se reuniu recentemente com integrantes da Secretaria de Segurança Pública do Estado para discutir o assunto. Parte dos policiais é obrigada constantemente a acompanhar o deslocamento dos detentos, o que desfalca o policiamento.
Impacto. Mesmo cidades sem penitenciária, mas que fazem parte do "Texas paulista", sofreram o impacto da mudança, embora de forma menos intensa. O número de furtos e roubos nesses outros dez municípios cresceu em média 41,7% em dez anos. Em alguns casos, houve queda. Adamantina (a 578 km de SP) vai na contramão. É um dos municípios que, desde os anos 1990, rechaçam a hipótese de contar com um presídio e, na última década, registrou queda de 16,4% nos furtos e roubos. O prefeito José Francisco Figueiredo Micheloni diz que municípios vizinhos aceitaram a construção de penitenciárias "pela sobrevivência". "No primeiro ano, traz emprego e aumento na arrecadação. Os problemas chegam depois", afirma.
Perfil. Juiz-corregedor de Dracena, Fábio Vasconcelos chegou em 2007 à Alta Paulista e diz que notou crescimento no número de furtos nos últimos anos. Ele associa o problema ao aumento no consumo de drogas, que insere usuários no crime. O representante do Judiciário reconhece que a construção de penitenciárias mudou o perfil da região. "Houve um custo para a sociedade e faltou investimento em saúde e assistência social", diz.
Segundo o juiz, quase a totalidade dos presos veio de fora. Familiares acompanharam a mudança e foram obrigados a reiniciar a vida onde não têm vínculos, sem uma rede social abrangente para atendê-los. O juiz diz que os presídios são uma realidade local e, agora, o importante é resolver os problemas criados por eles, aproveitando o que trouxeram de bom.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Estes efeitos também ocorrem nos municípios gaúchos, dando razão às comunidade que se mobilizam para impedir a construção de presídios em seus municípios pacatos, dado à falência da atual política prisional implantada no Brasil.
Por outro lado, defendo a construção em todos os municípios do Brasil de pequenos presídios de segurança mínima, adaptados com oficinas de trabalho obrigatório, onde o apenado pode desenvolver uma profissão e sua inclusão no mercado de trabalho e sua reinclusão social e familiar. Só assim, as comunidade municipais seriam estimuladas a colaborar na política prisional técnica e inclusiva. Os estabelecimentos penais a partir do grau 2 de segurança são destinados para áreas rurais das grandes cidades, proibindo a construção de moradias numa zona periférica de mais de 4 quilômetros. Também deveria ser mudada a constituição, tornando obrigatório o trabalho dentro dos presídios.
Policial é dominado e colocado em cela durante fuga de presos no Ceará
Policial é dominado e colocado em cela durante fuga de presos no Ceará
Agente estava sozinho na Cadeia Pública de Caridade, neste domingo (17).
Secretaria da Justiça e Cidadania diz que presos não foram recapturados.
Do G1, em São Paulo
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Mãe e filha são mortas a tiros após discussão com vizinho em PECâmeras de trânsito registram morte de travesti em Campina GrandeQuatro presos fugiram da Cadeia Pública de Caridade (CE), na noite deste domingo (17), após dominarem o agente penitenciário e deixá-lo na cela.
Segundo a Secretaria da Justiça e Cidadania, o policial era o único que estaria de plantão na unidade durante a fuga. A cadeia foi inaugurada no ano passado e ainda não tinha reforço no policiamento externo.
Os quatro detentos ainda não foram localizados.
Doze presos serram grades e tentam fugir com corda de lençóis
Doze presos serram grades e tentam fugir com corda de lençóis
AA-A+18/04/2011 08:46
Karoline Zilah
Com informações da TV Paraíba
Agentes penitenciários do Complexo do Serrotão, em Campina Grande, conseguiram impedir a fuga de doze presos da unidade de segurança máxima na madrugada desta segunda-feira (18). Eles serraram uma cela e conseguiram posicionar uma corda feita de lençóis, mas foram flagrados quando tentava escalar o muro.
A fuga aconteceu na cela 6, localizada no piso 1. Um agente denunciou que as guaritas não tinham policiamento na hora da tentativa de fuga, mas a informação foi negada por outros funcionários do complexo penitenciário.
Depois que o plano foi descoberto, os agentes fizeram um pente-fino e encontraram celulares, espetos artesanais e uma serra usada para cortar as grades. Os presos foram isolados em outra cela para que as grades sejam consertadas.
Detentos fogem da penitenciária Irmão Guido
Detentos fogem da penitenciária Irmão Guido
18-04-2011 8:07- | + Sindicato dos Agentes Penitenciários divulga cinco presos da Penitenciária Irmão Guido
O Sindicato dos Agentes Penitenciários e dos Servidores Administrativos das Secretarias de Justiça e Segurança Pública divulgou que durante a chuva de sábado os funcionários conseguiram abortar um plano de assassinato na Casa de Custódia, mas não conseguiram impedir a fuga dos presos que estavam no pavilhão B da Irmão Guido, que fica nas margens da rodovia BR-316, que liga as cidades de Teresina e Demerval Lobão.
Os detentos cavaram o pico com o ferro que tiraram da parede. Na mesma cela ainda haviam outros cinco detentos que não quiseram fugir.
Os policiais da Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) da Polícia Militar fizeram vistoria geral em todos os pavilhões para ver se ainda havia algum plano de fuga arquitetado para o período da Semana Santa.
Um Grupo Especial de Operações (GEO) estão atuando na captura dos presos, que são dos municípios de Monsenhor Gil e Demerval Lobão.
Os presos usaram uma corda para subir e descer o muro da Penitenciária Irmão Guido.
Segundo o sindicato, fugiram da Irmão Guido são Valdir Rodrigues, o Aranha, mentor da fuga; José Carneiro, o Bocão; Anderson da Silva Alves, o Alex Cabeça; e Marcelo Carvalho Lustosa, que era preso provisório e Kléberson Francisco Barbosa Dias, natural de Monsenhor Gil.
Os agentes penitenciários da Casa de Custódia descobriram na tarde do mesmo sábado que um grupo de presos estavam tentando realizar uma rebelião para assassinar três outros detentos no pavilhão H. Após informações internas, os servidores perceberam uma movimentação estranha e ouviram pancadas o que culminou em uma vistoria imediata no local.
Durante a vistoria, os agentes encontraram e apreenderam 25 ferros pontiagudos e um aparelho celular.
Segundo o presidente do sindicato, tudo indica que os presos estariam se armando para pegar os agentes como reféns. Três presos também disseram que os outros iriam quebrar os cadeados para matá-los durante a rebelião.
Os agentes penitenciários estão em greve desde o dia o dia 15 de abril
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