segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A única solução para acabar com o crime é criar a polícia penal


Escutas revelam ordens de dentro de presídio para assassinatos no RS
Áudios mostram grupo negociando armas e ordenando mortes da cadeia. Além de cometer crimes, presos debocham da polícia do Rio Grande do Sul.
09/02/2015 13h57 - Atualizado em 09/02/2015 15h35
Do G1 RS
Gravações de ligações telefônicas mostram como agiam os detentos envolvidos em a
Juiz encontra arma de fogo enterrada em Complexo Prisional do Recife
Revólver estava na área externa de uma das unidades, no Curado. Coletiva revelou ainda balanço do regime especial para julgar processos.
09/02/2015 15h16 - Atualizado em 09/02/2015 15h26
Por Marina Barbosa
Do G1 PE
Arma foi encontrada em presídio do Complexo Prisional do Curado, no Recife. (Foto: Marina Barbosa / G1)Arma foi encontrada em presídio do Complexo Prisional do
Curado, no Recife. (Foto: Marina Barbosa / G1)
Uma arma de fogo foi encontrada na manhã desta segunda-feira (9) no interior do Complexo Prisional do Curado, localizado na Zona Oeste do Recife. O revólver estava enterrado com cinco munições no canto do muro da área externa do Presídio Juiz

Com omissão do governo do RN, só resta interdição dos presídios', diz juiz

Titular da Vara de Execuções Penais usou Facebook para criticar o governo.
Para Henrique Baltazar, sistema prisional pode ficar sem controle em 1 ano.

Anderson BarbosaDo G1 RN
Henrique Baltazar, juiz de Execuções Penais do RN (Foto: Ricardo Araújo/G1)Henrique Baltazar é juiz da Vara de Execuções
Penais do RN (Foto: Ricardo Araújo/G1)
Titular da Vara de Execuções Penais do Rio Grande do Norte, o juiz Henrique Baltazar utilizou redes sociais no início da tarde deste domingo (8) para fazer críticas ao tratamento que a administração estadual vem dando ao sistema penitenciário potiguar. Segundo o magistrado, “mantida a omissão do governo-RN, só restará ao Poder Judiciário determinar a interdição total de todos os presídios”, alertou em postagem feita no Twitter. Já no Facebook, Baltazar escreveu: “O governo do RN está brincando com coisa séria: se nada for urgentemente feito, repito, veremos repetir-se aqui o terror de Pedrinhas (MA) e Curado (PE)”.
Titular da Vara de Execuções Penais do RN usou redes sociais para criticar o governo do estado (Foto: Reprodução/Twitter)
Logo após as publicações, o magistrado conversou com o G1 e reiterou as crísticas. Ele disse que faz alguns dias que vem tentando uma audiência com o governador Robinson Faria para tratar sobre o assunto. “Quero conversar com o governador já no início da semana. Apesar do discurso de segurança, o atual governo continua omisso quanto ao sistema prisional. Estamos próximos do caos. A situação atual é de presídios superlotados e inexistência de qualquer política administrativa para resolver o

DEPUTADO QUER QUE CÂMARA DISCUTA PEC DA POLÍCIA PENITENCIÁRIA

domingo, 8 de fevereiro de 2015

PEC 308 E PEC 300:Deputado do PSC defende medidas para segurança pública.



O deputado Silas Câmara, do PSC do Amazonas ocupou a tribuna do plenário para abordar a criação do Ministério da Segurança Púbica, a aprovação das PECs 300/2008 e 308/2004, e a criação de um grupamento permanente da Força Nacional de Segurança Pública e de uma Guarda de Fronteira.
O parlamentar argumentou que o Poder Executivo deveria considerar a possibilidade de criar um Ministério da Segurança Pública, ao qual seriam atribuídas a coordenação das ações relativas ao combate à criminalidade, em especial da articulação entre a União e os Estados. “Pela especialização e concentração de esforços, haveria um ganho de qualidade nas ações federais de segurança pública - tanto no planejamento e coordenação quanto na execução específica”, disse.
A PEC 308/2004, citou o deputado, cria a polícia penitenciária em âmbitos federal e estadual, medida que permitirá a liberação de efetivos das Polícias Federal e Estaduais, hoje mobilizadas para a guarda de presos. “O aumento do efetivo de policiais atuando efetivamente em ações de polícia ostensiva - administrativa e repressiva - e de polícia judiciária contribuirá certamente para a melhoria da qualidade do serviço de segurança oferecido pelo Estado brasileiro aos seus cidadãos”, colocou.
A PEC 300/2008 trata da remuneração dos policiais militares dos Estados, tomando por piso a remuneração percebida pelos integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal. “A aprovação da medida valoriza o policial, que põe em risco sua própria vida para a defesa do patrimônio e da integridade física dos brasileiros, e evita que o policial tenha que exercer funções extras, os chamados bicos, para manter um padrão mínimo de dignidade para ele e sua família, dedicando-se de forma integral ao seu honroso mister de policial”, pontuou o parlamentar amazonense.
Silas Câmara destacou ainda a importância da criação de um grupamento permanente da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e de uma Guarda de Fronteira. Ele citou que a FNSP, criada em 2004 para atender necessidades emergenciais dos Estados, é formada pelos melhores policiais e bombeiros dos Estados e passa por um treinamento especial na Academia da Polícia Federal, em Brasília.
“A FNS já foi empregada em 18 missões, em 11 unidades federativas diferentes. O sucesso no emprego dessa tropa indica que, ao invés de ela ser montada a cada necessidade específica – o que demanda tempo e gastos com o treinamento dos novos convocados –, deveria o Executivo considerar a criação de uma Força Nacional permanente”, finalizou.

Informações do Deputado

Foto do Deputado SILAS CÂMARA
  • Nome civil: SILAS CÂMARA
  • Aniversário: 15 / 12 - Profissão: Empresário
  • Partido/UF: PSC / AM / Titular
  • Telefone: (61) 3215-5532 - Fax: 3215-2532
  • Legislaturas: 99/03 03/07 07/11 11/15 15/19
  • Biografia
  • Fale com o deputado
FONTE:http://www.psc.org.br/noticias/todas-noticias/423-deputado-do-psc-defende-medidas-para-seguranca-publica

UM AGENTE PENITENCIÁRIO EFETIVO, FOI PRESO EM SETE LAGOAS COM TRÊS TRAFICANTES , E FOI ENCONTRADO EM SUA RESIDÊNCIA , Ecstasy ,DROGA ,!!!!!!!

sábado, 7 de fevereiro de 2015



A partir desta sexta-feira (06), o estado de São Paulo começa a implementar oficialmente a audiência de custódia, que prevê a apresentação do preso a uma autoridade judicial em até 24 horas depois de sua detenção

Anadef defende audiência de custódia para enfrentar crise no sistema prisional

FEV062015
Letra.:
Para a entidade que representa os defensores públicos federais a audiência de custódia assegura a integridade física e os diretos humanos dos presos, além de impactar na redução da super lotação dos presídios. Segundo a Anadef, hoje o primeiro contato entre réu e juiz pode demorar até um ano.
 
A partir desta sexta-feira (06), o estado de São Paulo começa a implementar oficialmente a audiência de custódia, que prevê a apresentação do preso a uma autoridade judicial em até 24 horas depois de sua detenção. O objetivo final é assegurar a integridade física, evitar abusos e violações aos diretos humanos dos presos, além de desafogar o sistema prisional e reforçar penas alternativas. De acordo com a Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef), o tempo médio para um preso ser apresentado ao juiz atualmente varia de três a oito meses, podendo chegar a um ano de espera para esse primeiro contato.
 
“A Audiência de Custódia é permitir que logo após a prisão, a pessoa encarcerada seja apresentada imediatamente a uma autoridade judicial. Nós conhecemos muitos exemplos de pessoas que são encarceradas e passam muito tempo sem ver a autoridade judicial. Esse contato inicial é muito importante porque é onde o preso irá falar, na presença de juiz, sobre o que ocorreu, vai poder de certa forma dar a sua visão, e o juiz poderá buscar informações para verificar se aquela prisão é viável ou não. Às vezes se determina uma prisão preventiva e quando chega a hora do interrogatório passou tanto tempo, e a situação do preso já se complicou tanto que dificulta a possibilidade de aferir se a manutenção daquela prisão é realmente necessária ou não”, avalia Dinarte da Páscoa Freitas, presidente da Anadef.
 
Na prática, trata-se de uma primeira avaliação, que vai analisar se a prisão é necessária e poderá conceder a liberdade, com ou sem a imposição de outras medidas cautelares. Também poderá avaliar eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos. O Brasil é signatário de tratados internacionais, como uma resolução da Corte Interamericana de Direitos Humanos, conhecida como Pacto de San Jose, que determina que após a prisão a autoridade judicial deve ser comunicada imediatamente da realização daquela prisão. Ou seja, a audiência de apresentação já deveria ser uma realidade no país, mas ainda não é.
 
Desafios - Para a audiência de custódia se tornar uma realidade efetiva, o quantitativo de defensores públicos no país deveria ser muito maior, destacando mais uma vez a urgente necessidade de valorização da categoria, que tem um déficit atual de 710 defensores. Segundo o Mapa da Defensoria Pública da União, mais de 76% das comarcas não possuem assistência jurídica da Defensoria, o que representa 207 seções judiciárias sem cobertura em todo o país, indicando que mais de 65 milhões de pessoas que ganham até três salários mínimos não possuem assistência do órgão.
 
Em relação à infraestrutura para a realização dessa audiência, existem várias formas, uma das opções é a realização por meio de videoconferência. “Mas essa infraestrutura é responsabilidade do Estado, é ele que deve dar todas as condições para a realização da audiência de custódia, e não deveria permitir que situações como as que tem ocorrido hoje, com interrogatórios baixo tortura e violações de direitos humanos nas cadeias e delegacias, continuem acontecendo”, enfatiza o presidente da entidade.
 
A Anadef acompanha de perto a implantação do projeto em São Paulo. No ano passado, a defensoria realizou uma série de audiências públicas para discutir o tema junto com organizações da sociedade civil e movimento sociais. “É de nosso interesse que a experiência em São Paulo seja expandida para todos os estados brasileiros”, finaliza. 
 
 

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...