O agente penitenciário Jefferson Tadeu dos Santos Andrade, de 50 anos, foi assassinado com dois tiros na cabeça no início da tarde desta quarta-feira na frente de casa na rua Guaratuba, no bairro Ahú, em Curitiba. Segundo o levantamento inicial da Delegacia de Homicídios (DH), embora o carro da vítima tenha sido levado, a hipótese de um assalto está descartada e é praticamente certo que o crime tenha sido um acerto de contas.
O investigador Henrique, da DH, deu detalhes sobre o que foi apurado no local em que Andrade foi executado. “Um homem de estatura baixa chegou em um Sandero vermelho e desceu para conversar com o agente. Eles trocaram algumas palavras e o rapaz deu dois tiros na cabeça do trabalhador. Para fugir, usou um Golf prata, placas AVL-7339, da vítima”, iniciou Henrique.
Apesar de o carro ter sido levado, o investigador não acredita em latrocínio (roubo seguido de morte). “Pegaram o veículo para fugir ou despistar. Pela forma como foi realizado o crime e como a vítima, pela profissão, tem contato direto com criminosos, acreditamos em uma vingança ou algo neste sentido”, complementou o investigador.
Andrade trabalhou no setor de inteligência do sistema penitenciário no bairro Ahú e a há cerca de 20 dias estava no presídio de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ele chegou a ser encaminhado pelo Siate a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.