Juíza tentou "autoextermínio"
Sete cartelas de medicamentos foram encontradas no quarto dela
- Notícia
- Comentários(0)
- Compartilhe
- Mais notícias
FOTO: DANIEL IGLESIAS
Vazia. Casa da juíza Maria José Starling amanheceu ontem fechada e vazia; na varanda, era possível ver folhas caídas no chão
Socorrida anteontem depois de ter tomado uma grande dose de remédios, a juíza Maria José Starling, 62, continuava internada ontem em um hospital particular em Belo Horizonte. O boletim de ocorrência da Polícia Militar, que narra toda a ação dos nove policiais que foram até a casa da magistrada, classifica o fato como "autoextermínio (suicídio tentado)", hipótese contestada pelos familiares.
O documento da PM, ao qual a reportagem de O TEMPOteve acesso, relata que Maria José - que se transformou em alvo de uma série de denúncias de favorecimento ao goleiro Bruno Fernandes e de corrupção na venda de alvarás a criminosos - foi encontrada na cama, com metade do corpo coberta por um edredom.
Em uma estante do quarto, havia sete cartelas de calmantes e remédios para controle do colesterol, além de uma quantia de R$ 610 em dinheiro. Conforme o boletim, que não deixa claro se as cartelas estavam cheias ou vazias, a juíza estava respirando, mas não respondia às perguntas dos policiais.
Na cama, foram encontrados dois telefones celulares e um telefone fixo. Antes de chamar a PM e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Bernardo Paulino Rocha, o amigo que recebeu um e-mail de Maria José na sexta-feira no qual ela afirmava que ia se matar, contou aos policiais que havia ligado para a juíza mais cedo e ela disse frases confusas ao telefone.
Na tarde de ontem, a casa onde a magistrada mora sozinha, no bairro Santa Lúcia, região Centro-Sul da capital, estava fechada e, aparentemente, vazia. Os quatro filhos dela vivem em outros Estados. Um operário de uma obra da rua disse ter visto um carro branco estacionar na porta do imóvel pela manhã. Segundo ele, uma pessoa entrou no local e saiu logo em seguida. Na segunda-feira, o portão teve que ser arrombado para a entrada dos policiais.
O primo e advogado de Maria José, Jean Starling, voltou a afastar ontem a hipótese de que a juíza tenha tentado suicídio. "Ela ingeriu uma quantidade pequena (de medicamentos). Foi a dose normal, o que ela já estava acostumada a tomar", afirmou. Segundo Jean, a prima "está descansando no hospital, fazendo um check-up normal". O hospital se recusou a dar informações sobre o estado de saúde da juíza.
Segundo o Samu, a central foi acionada para atender uma mulher que havia ingerido uma alta quantidade de remédios.Segundo Jean Starling, Maria José está com depressão.
O documento da PM, ao qual a reportagem de O TEMPOteve acesso, relata que Maria José - que se transformou em alvo de uma série de denúncias de favorecimento ao goleiro Bruno Fernandes e de corrupção na venda de alvarás a criminosos - foi encontrada na cama, com metade do corpo coberta por um edredom.
Em uma estante do quarto, havia sete cartelas de calmantes e remédios para controle do colesterol, além de uma quantia de R$ 610 em dinheiro. Conforme o boletim, que não deixa claro se as cartelas estavam cheias ou vazias, a juíza estava respirando, mas não respondia às perguntas dos policiais.
Na cama, foram encontrados dois telefones celulares e um telefone fixo. Antes de chamar a PM e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Bernardo Paulino Rocha, o amigo que recebeu um e-mail de Maria José na sexta-feira no qual ela afirmava que ia se matar, contou aos policiais que havia ligado para a juíza mais cedo e ela disse frases confusas ao telefone.
Na tarde de ontem, a casa onde a magistrada mora sozinha, no bairro Santa Lúcia, região Centro-Sul da capital, estava fechada e, aparentemente, vazia. Os quatro filhos dela vivem em outros Estados. Um operário de uma obra da rua disse ter visto um carro branco estacionar na porta do imóvel pela manhã. Segundo ele, uma pessoa entrou no local e saiu logo em seguida. Na segunda-feira, o portão teve que ser arrombado para a entrada dos policiais.
O primo e advogado de Maria José, Jean Starling, voltou a afastar ontem a hipótese de que a juíza tenha tentado suicídio. "Ela ingeriu uma quantidade pequena (de medicamentos). Foi a dose normal, o que ela já estava acostumada a tomar", afirmou. Segundo Jean, a prima "está descansando no hospital, fazendo um check-up normal". O hospital se recusou a dar informações sobre o estado de saúde da juíza.
Segundo o Samu, a central foi acionada para atender uma mulher que havia ingerido uma alta quantidade de remédios.Segundo Jean Starling, Maria José está com depressão.