segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


Uso de farda fora de serviço é vetado em Guarulhos-SP


Esconder a farda a caminho ou na volta do trabalho virou regra em Guarulhos. A ordem foi dada depois que o setor de inteligência polícia descobriu que o Primeiro Comando da Capital (PCC) ordenou que integrantes da facção matem dois PMs do 15.º Batalhão em 30 dias - já se passaram 8 desde então.
A facção quer vingar dois criminosos mortos em outubro em Guarulhos após um assalto a banco. Em um ano em que 95 PMs foram mortos, os integrantes da corporação já mantinham rotina discreta. Mas, agora, até mesmo usar o uniforme parcialmente é proibido. "O comando proibiu andar de farda ou meia farda, que é só a calça e a bota, na condução, de moto ou a pé para que não sejamos alvos de ataque", disse um cabo do 15.º Batalhão.
"A polícia está de luto neste Natal, todo mundo tem um amigo que foi morto", acrescenta o policial. Os PMs dizem que, sem a farda, têm de pagar o ônibus - eles têm direito à gratuidade da passagem quando andam devidamente identificados.
O porta-voz da PM, capitão Sérgio Marques, confirmou a proibição. "O objetivo é preservar os policiais de ataques. Principalmente sobre a dobradinha de andar de moto e fardado, que deixa o policial mais vulnerável", diz. Segundo ele, outra medida tomada foi diminuir as folgas para aumentar o efetivo na rua. "Só de equipes das Forças Táticas são 30 em Guarulhos, o que refletiu na diminuição de homicídios", diz Marques.
No sábado (01) à noite, mais um PM foi morto. O subtenente da reserva, Luiz Carlos Ribeiro, foi baleado em uma briga de bar, na zona oeste de São Paulo. As mortes de PMs ganharam destaque no mesmo dia no jornal The New York Times. À tarde, bandidos mataram o ex-PM Claudio Honório de Moraes foi morto em frente a um bar em Guarulhos. Outras cinco pessoas ficaram feridas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Dilma sanciona lei que pune com prisão quem pratica crime virtual

A presidente Dilma Rousseff sancionou projeto de lei que tipifica no Código Penal delitos cometidos pela internet. O texto prevê pena de detenção de três meses a um ano, além de multa, para quem invadir computadores alheios ou outro dispositivo de informática, com a finalidade de adulterar, destruir ou obter informações sem autorização do titular. Dilma sancionou o texto sem vetos na última sexta-feira e a publicação ocorreu nesta segunda-feira no "Diário Oficial da União". A lei entra em vigor em 120 dias após a data da publicação.

A sanção do projeto ocorre após roubo de 36 fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann, que foram parar na internet. A polícia identificou quatro suspeitos de terem roubado as fotos do computador da atriz. Como ainda não há definição no Código Penal de crimes cibernéticos, os envolvidos serão indiciados por furto, extorsão qualificada, e difamação.


PROVA DOS AGENTENTES PENITTENCIÁRIO 2012, VEJA COMO FOI AS QUESTOES NO FACEBOOK


MUITO ESTRANHO, ACERTAR O TEMA DA REDAÇAO.TINHA UM ZUZUM QUE  ???????????VAGAS TAVA ,----------------------------------------------- NA RÁDIO PEÃO.QUERO O NÚMERO DA MEGA SENNA, SÓ DA QUINA TÁ BOM ,

BEABÁ CONCURSO  ACERTA O TEMA  DA REDAÇAO    ,


O Beabá do Concurso falou e comprovou!

Acertamos o tema da redação de Agente de Segurança Penitenciário/MG









http://www.facebook.com/beabadoconcurso




PEC 37: Promotores reagem a lei que limita poder de investigação do Ministério Público



Agência Estado Publicação: 03/12/2012 10:26 Atualização:
  

Entidades de classe que representam o Ministério Público prometem iniciar nesta semana uma ofensiva a favor do poder de investigação do órgão. A ação é uma resposta à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, aprovada em Comissão Especial da Câmara no dia 20 de novembro, que deixa averiguações criminais apenas a cargo das polícias Federal e Civil.

As Associações Nacionais dos Procuradores da República (ANPR) e dos Membros do Ministério Público (Conamp) preparam campanhas de conscientização da sociedade sobre a importância do poder de investigação do Ministério Público. O lançamento oficial da campanha será realizado em 11 de dezembro.

Além disso, o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), contrário à proposta, diz que apresentará nesta semana um recurso para anular a votação da comissão que aprovou a PEC 37. O parlamentar alega que o regimento da Casa foi descumprido. Isso porque ele votou separadamente, mas não teve permissão de ler seu voto.

O vice-presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti, destaca que as ofensivas já vinham ocorrendo desde que a PEC foi proposta e começou a tramitar na Câmara. “Tivemos várias conversas com os deputados da Comissão Especial, mas ficou visível o interesse ali representado”, afirma.

Vários integrantes da Comissão Especial da Câmara formada para analisar a PEC 37 são delegados de polícia, já integraram sindicatos de delegados ou têm histórico de ações a partir de investigações do Ministério Público. “No plenário encontraremos uma outra realidade, muito mais diversa e temos confiança de que teremos sucesso”, avalia Cavalcanti.


SP: Inscrições para concurso da Polícia Civil começam nesta segunda-feira

Ao todo, são 244 vagas para escrivão. Inscrições devem ser feitas pelo site da Vunesp.





Do G1 Sorocaba e Jundiaí







As inscrições para o concurso da Polícia Civil começam nesta segunda-feira (3). Os interessados devem se inscrever até o dia 11 de janeiro pelo site da Vunesp. A taxa de inscrição é de R$ 60,85.

Ao todo, são 244 vagas para escrivão, com salário inicial de R$ 2.700. Para concorrer a uma delas, é preciso ser brasileiro, ter no mínimo 18 anos, não possuir antecedentes criminais e estar em dia com o serviço militar e os direitos políticos.


Outra exigência é carteira de habilitação categoria B. O candidato também precisa ter nível superior e conhecimento em digitação. Para ver o edital completo e mais informações, acesse o site da Vunesp.

Para ler mais notícias do G1 Sorocaba e Jundiaí, clique em g1.com.br/tvtemsorocaba. Siga também o G1 Sorocaba e Jundiaí no Twitter e por RSS.

DEU NO NEW YORK TIMES: 'NYT' relaciona morte de PMs em SP a falta de apoio e baixos salários

O jornal americano "The New York Times" voltou a retratar a violênciaem São Paulo em artigo de opinião publicado ontem. De acordo com o jornal, o alto número de policiais militares assassinados está relacionado aos salários baixos e a falta de apoio oferecida pelo Estado aos PMs. 



O texto foi assinado por Graham Denyer Willis --candidato a pós-doutorado em estudos e planejamento urbano no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e que realiza pesquisa focada na cidade de São Paulo. 


Segundo a publicação, a polícia de São Paulo vive uma guerra contra o PCC. "Até agora, 94 policiais foram mortos em São Paulo em 2012 --número duas vezes maior do que no ano passado. Entre julho e setembro, policiais militares em serviço mataram 119 pessoas na região metropolitana e, apenas nos três primeiros dias do mês de novembro, 31 pessoas foram assassinadas na cidade". 


Para o pesquisador, o alto número de PMs assassinados é reflexo da falta de apoio que recebem do governo, já que com salários baixos, os soldados são forçados a viverem em comunidades pobres, próximo a membros de facções criminosas. 


"Em cidades em expansão como São Paulo, os policiais mal remunerados com frequência vivem lado a lado com membros do crime organizado em periferias urbanas espalhadas pela cidade e negligenciadas pelo governo. Frequentemente designados para trabalhar em áreas distantes de suas casas, eles estão protegidos em serviço, mas, fora do horário de trabalho, não dispõem de praticamente nenhuma segurança", diz o artigo. 


O caso de Marta Umbelina da Silva de Moraes, 44, primeira mulher a morrer nos assassinatos em série de PMs na Grande São Paulo, é citado no artigo. No dia 3 de novembro, a soldado --que realizava trabalhos administrativos e nunca prendeu ninguém-- levou ao menos dez tiros ao chegar em casa, na Vila Brasilândia, também zona norte, depois de ter ido buscar a filha caçula, de 11 anos. 


De acordo com o "NYT", "o único erro de Marta foi viver em uma comunidade desfavorecida, e, como policial, ela não estava sozinha. Quase todas as mortes de policiais de São Paulo em 2012 aconteceram quando eles estavam fora de serviço." 

domingo, 2 de dezembro de 2012


CCJ vota relatório favorável à redução da maioridade penal

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) deve apresentar na próxima reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), marcada para quarta-feira (5), relatório favorável à proposta de emenda à Constituição (PEC 33/2012) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos de crimes hediondos, tráfico de drogas, tortura e terrorismo ou reincidência na prática de lesão corporal grave e roubo qualificado.

De acordo com a proposta, de autoria do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), isso ocorreria apenas em processos que corram em órgãos da Justiça especializados em questões da infância e adolescência e a partir de ação de membro do Ministério Público também especializado.

Segundo pesquisa 50% dos brasileiros querem Barbosa para presidente.

O Instituto de Pesquisas Sociais Politicas e Economicas (Ipespe) testou o nome do ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, para uma provável disputa presidencial em 2014.
Os dados foram apresentados pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Segundo a pesquisa, 24% dizem que votariam nele "com certeza" e 26% dizem que poderiam votar. Somados os votos certos com os prováveis a soma chega a 50% do eleitorado.

Minas ignora bloqueador e abre caminho para celular na prisão

O governo de Minas está com a faca e o queijo nas mãos para criar uma barreira contra retaliações do crime organizado e jogar uma pá de cal na corrupção entre os servidores do sistema prisional.

Bloqueadores de telefones celulares testados na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram aprovados pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) em janeiro de 2010.

Mas, passados quase três anos, o equipamento eletrônico ainda não foi instalado no maior presídio de Minas, onde um pavilhão é reservado a presos ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo.

O custo da operação do sistema de bloqueio é estimado em R$ 170 mil por mês, valor considerado baixo por especialistas em segurança pública.

Atestado

Famílias recorrem à Justiça para internar dependentes de crack em Minas

Diante da falta de leitos disponíveis e da resistência dos viciados em se tratar, familiares de pessoas que não têm recursos próprios recorrem ao martelo da Justiça, que determina que Estado e prefeitura cubram os custos da internação imediata de dependentes de crack, seja ela involuntária ou compulsória. Desde que saiu a confirmação da decisão de Carolina Moreira, uma das primeiras dependentes de crack a receber a internação compulsória pela Justiça, há quatro meses, nove pedidos têm dado entrada por semana, em média, na Defensoria Pública de Belo Horizonte.

O andamento dos processos, porém, nem sempre segue o mesmo ritmo entre a entrada e a saída das ações. Sete pedidos por semana chegam até a Promotoria de Saúde Mental, mas apenas três internações compulsórias de pacientes foram autorizadas este ano, até novembro. “Só vou internar se houver indicação clínica, se o paciente já se tratou em diversos serviços de saúde e se existir boletim de ocorrência de crimes praticados contra os familiares”, explica o promotor de saúde mental de BH, Rodrigo Delágio. Ele recebe pedidos de internação da parte de familiares, de amigos e até de vizinhos de dependentes em crack, incomodados com atos de violência presenciados contra os parentes e o registro de furtos para sustentar o vício.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Justiça interdita prisão da PM no Rio após fotos de celas luxuosas


Justiça interdita prisão da PM no Rio após fotos de celas luxuosas

Decisão ocorreu após CNJ divulgar fotos que mostram as regalias na cela.
PMs presos não poderão ser levados para o BEP, diz Tribunal de Justiça.

Cela da Unidade Prisional da PM do Rio  (Foto: Reprodução/CNJ)
Ambiente luxuoso foi constatado durante inspeção realizada por magistrados (Foto: Reprodução/CNJ)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Oito presos queimados em incêndio no CeresP JUIZ DE FORA


30 de Novembro de 2012 - 07:00

Cinco presos foram ouvidos na delegacia

Por Guilherme Arêas e Sandra Zanella
Cinco presos foram ouvidos na delegacia Um incêndio provocado por detentos no interior de uma cela do Ceresp deixou oito presos feridos e causou tumulto na unidade prisional do Bairro Linhares, Zona Leste, na noite de quarta-feira. A suspeita é de que o fogo foi ateado por dois internos, com o uso de isqueiro, como retaliação a buscas minuciosas realizadas por agentes penitenciários na cadeia, no mesmo dia, para encontrar arma e drogas. A manobra foi desencadeada após sete munições terem sido encontradas na latrina de uma cela. Seis feridos no incêndio, incluindo um suspeito do crime, permaneceram internados ontem no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Uma das vítimas teve 70% do corpo queimado, conforme a Secretaria de Saúde, e está em estado grave. As chamas se alastraram rapidamente pelo colchões, mas foram controladas pelo próprios agentes e presos, com o uso de extintores e de mangueira. Dois funcionários sofreram intoxicação pela fumaça e também receberam atendimento médico no HPS.
De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, as sete munições, calibre 635, foram encontradas no sanitário da cela 29, por volta do meio-dia, durante busca de rotina. Um preso, 43 anos, assumiu a posse do material. Diante da possibilidade de haver uma arma escondida no Ceresp, os agentes realizaram a operação de varredura pela cadeia e acabaram localizando uma porção de maconha, escondida dentro de um colchão na cela 39. Um preso do setor, de 32 anos, confessou ser dele a droga.
Ainda conforme a PM, dois detentos da cela H, de 24 e 39 anos, teriam ficado revoltados com as buscas e teriam iniciado um tumulto, incitando os demais a adotarem o mesmo comportamento. Por volta das 20h30, a dupla teria ateado fogo nos colchões e objetos do cômodo em que estavam com outras dez pessoas. Apesar da ação de combate ao incêndio por parte dos agentes, oito internos sofreram queimaduras. No momento do incidente, a unidade ainda teria sofrido um pique de luz. O Samu e o Resgate do Corpo de Bombeiros foram acionados para prestar atendimento de primeiros socorros aos presos. As vítimas foram levadas para o HPS, acompanhadas pela escolta da unidade.
Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde, o caso mais grave é o do detento de 26 anos, que teve 70% do corpo queimado. Ele ficou entubado e sedado na sala de urgência. Um dos suspeitos de provocar as chamas, 24, sofreu queimaduras de segundo grau, mas permaneceu estável em observação na unidade. Outros três feridos, 21, 24 e 30, também tiveram queimaduras de segundo grau, mas seus quadros de saúde eram considerados estáveis. Um preso, 31, sofreu queimaduras de primeiro grau pelo corpo. Já um detento, 25, recebeu alta na manhã de ontem, e outro, 34, foi liberado logo após ser medicado.

'Tragédia anunciada'

Ontem à tarde, representantes da subseção juiz-forana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Defensoria Pública e da Pastoral Carcerária visitaram o Ceresp. "A tragédia está anunciada!", sentenciou o presidente da OAB/JF, Wagner Parrot, que criticou a superlotação da unidade. "Na cela onde pegou fogo, cabiam quatro pessoas, mas tinham 12. Se não houve uma tragédia, foi por obra e graça dos agentes e dos próprios presos, que tiveram a coragem e a humanidade de socorrer os outros detentos. A cela é mínima, e tudo é muito condensado. Imaginamos a dificuldade que houve."
Parrot disse que a entidade vai acompanhar e cobrar a apuração do caso, embora ele não acredite que o motim tenha sido motivado pela revista feita pelos agentes. "Foi uma ação deliberada de dois presos que começaram a incitar os demais. Essa (revista) é uma operação normal, porque houve uma denúncia de que havia munição." Hoje de manhã, a coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da OAB/JF, Silvana Nazareth Rosa, realiza uma visita aos presos no HPS.


Seds diz que causas serão apuradas

Em nota, a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), informou que, "apesar de o tumulto ter ocorrido após um procedimento de vistoria nas celas da unidade, não há comprovação de relação entre os fatos". Ainda conforme a pasta, foi instaurado procedimento interno para apurar as circunstâncias. A assessoria de comunicação do Ceresp considerou o caso um fato isolado e negou se tratar de um princípio de rebelião ou motim na unidade, que estava com superlotação no dia, com mais de 760 detentos, enquanto a capacidade é de 334.
Na manhã de ontem, cinco presos e um agente penitenciário do Ceresp foram ouvidos na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil. Segundo o delegado de plantão Rodrigo Massaud, em depoimento, o homem que assumiu a posse das munições alegou ter evacuado os projéteis, que teriam sido engolidos por ele na ocasião em que foi preso em flagrante. Conforme registro da PM, no dia 13 de novembro, o homem foi flagrado em um carro dando cobertura ao assalto a uma residência do Bairro Recanto dos Lagos, Zona Nordeste. Na abordagem, foi apreendida uma pistola do mesmo calibre e outra 380.
O preso que teria escondido a maconha no colchão também foi ouvido, além de dois detentos que estavam na cela do incêndio e não ficaram feridos. Já o suspeito de atear fogo, que conseguiu escapar ileso, reservou-se ao direito de só prestar declarações em juízo. O suposto comparsa ainda não prestou depoimento por estar internado. "Esses dois presos vão responder pelo crime de provocar incêndio (conforme artigo 250 do Código Penal) e pela lesões sofridas pelas vítimas", disse Massaud. Segundo ele, o caso será investigado pelo Núcleo de Ações Operacionais (Naop).

PCC - Traficante tinha mais listas com nomes de PMs

Publicado no Jornal OTEMPO em 30/11/2012

FOTO: ROBSON FERNANDJES/ESTADÃO CONTEÚDO
São Paulo. Duas listas com nomes de sete policiais militares foram apreendidas anteontem com o traficante Fábio Silva de Souza, 24, no Jardim Macedônia, na zona Sul de São Paulo. Também foram encontrados com ele um "salve" (comunicado) determinando a morte de dois policiais para cada integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) morto, contabilidade do tráfico, armas, bananas de dinamite, explosivos e drogas.

Nas listas, havia detalhes sobre a rotina de policiais militares da zona Sul da capital e de Embu das Artes, na Grande São Paulo - em um dos casos, foi dito que um PM ficava "moscando em uma padaria". Segundo a polícia, Souza disse que alguns nomes foram passados a ele diretamente pelo chefe do tráfico em Paraisópolis, Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí, transferido no dia 8 de novembro para uma penitenciária federal em Porto Velho (RO).

Piauí é apontado como o autor de uma das primeiras listas encontradas em outubro com 42 nomes de policiais, com endereços, características físicas e locais que frequentam. A outra parte foi ditada, segundo Souza, por telefone, direto de uma penitenciária estadual.

Em outro documento, um "salve" destinado aos criminosos do Jardim Macedônia, Jardim das Rosas, Jardim São Luiz, Jardim Leme, Mitsutani e Parque do Engenho, ordena a morte de policiais. "Cada irmão tem a obrigação de derrubar dois vermes (policiais) para cada irmão do partido derrubado", diz o texto.
A polícia encontrou também uma folha de caderno com a contabilidade referente a 13,230 kg de maconha (descrita como Bob) distribuídos por Souza entre outros traficantes da região. A droga, que teria custado R$ 14.553, já havia rendido R$ 25.558 ao distribuidor.

Um mês após o início da operação Saturação, a PM anunciou que vai mudar a estratégia de policiamento na favela Paraisópolis. Segundo o novo comandante geral da PM, Benedito Roberto Meira, a favela será dividida em "quadrantes", que serão policiados por uma viatura fixa cada. Neste mês, 107 pessoas foram presas.

Juiz libera entrada de filhos de detentos em Poços de Caldas, MG

Acesso havia sido negado devido a rebeliões que aconteceram no local. 
Decisão de agora acontece após pedido de revisão por parte da OAB.

Do G1 Sul de Minas

A entrada de filhos de detentos no Presídio de Poços de Caldas (MG) foi liberada na unidade prisional. Só poderão entrar no presídio as crianças que forem parentes de 1º grau dos detentos e se eles tiverem a guarda das crianças. É preciso agendar a visita e o menor ainda vai passar por uma avaliação com a psicóloga e com a assistente social do presídio. Só depois é que a visita será liberada.

A medida acaba com uma polêmica que começou no mês de julho. O juiz Narciso Monteiro de Castro proibiu a visitação das crianças por entender que a cadeia não é um ambiente adequado ou seguro para menores. O juiz levou em consideração também o fato de uma rebelião ter ocorrido em janeiro deste ano e os rumores de que novos motins poderiam acontecer a qualquer momento.

No mês de agosto, a Ordem dos Advogados do Brasil levou um documento à Justiça solicitando que a determinação fosse revista. Agora, o juiz liberou a entrada das crianças no presídio. Os menores só poderão entrar no presídio aos finais de semana, que serão reservados para as visitas sociais.

TENHA FÉ ,


Políticos debatem sistema prisional brasileiro em seminário

Evento foi promovido pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara
Nesta quarta-feira,  o deputado Domingos Dutra (PT-MA), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, fez um balanço do trabalho realizado pela CPI do Sistema Carcerário, realizada entre agosto de 2007 e julho de 2008.
Segundo o deputado, a CPI fez 42 recomendações, indiciou 37 agentes públicos, de juízes a promotores de justiça, visitou 82 unidades prisionais em 18 estados e produziu um DVD de 23 minutos, para reacender a discussão sobre o tema.
No entanto, segundo relato do deputado Domingos, afora os mutirões carcerários realizados pelo Conselho Nacional de Justiça e da desativação de alguns presídios e dos containers que abrigavam presos no Espírito Santo, pouca coisa mudou no sistema carcerário brasileiro.
"As péssimas condições dos presídios brasileiros são, em parte, responsáveis pela onda de violência em São Paulo. O sistema atual não recupera e ressocializa ninguém. Se as autoridades de São Paulo estão acuadas hoje, é porque as organizações criminosas são filhas da omissão do Estado. Humanizar o sistema carcerário significa cumprir a lei, os tratados internacionais e não defender bandidos", disse Domingos Dutra.
O juiz substituto da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Angelo Oliveira, estava presente na reunião e falou sobre a realidade do sistema carcerário nacional, ressaltando a falta de profissionais nas áreas afins, as greves recorrentes e a tensão permanente entre agentes penitenciários e presos.
"A área prisional no Brasil nunca foi priorizada e é preciso investimentos no setor", falou o juiz.
Também participaram do seminário os deputados do PT, Janete Rocha Pietá (SP), Amauri Teixeira (BA), Luiz Couto (PB), Erika Kokay (DF) e Padre Ton (RO).

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DE MINAS GERAIS ESTA COM SEUS DIAS CONTADOS

Cabo Fernandoem.::BLOG DO CABO FERNANDO::. - 12 minutos atrás
Fim da Justiça Militar vai gerar alívio de R$ 35 milhões em Minas *Minas é um dos três estados do país que mantêm estrutura cara ao bolso do contribuinte. O Tribunal de Justiça Militar estadual, que tem sua existência questionada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), consome R$35 milhões por ano dos cofres públicos, valor inversamente proporcional à sua produtividade. Segundo dados da instituição, em 2011 os magistrados receberam apenas 445 novos processos. Chega à mesa de cada um dos 13 juízes um ou, no máximo, cinco processos por dia. Levando-se em conta o orçamento anual e a d... mais »

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Estados perdem mais de R$ 100 milhões para a construção de presídios

Antônio Carlos de Holanda CavalcantiemBlog do Cavalcanti - 1 hora atrás
Por descumprimento dos prazos, 29 prisões deixaram de ser construídas e recursos retornaram ao Depen Em que pese o caos que ronda os sistemas carcerários em todo o Brasil, por falta de cumprimento de prazos, além de outros requisitos, 12 estados brasileiros perderam a oportunidade de utilizar recursos da ordem de R$ 103,4 milhões, entre 2011 e 2012, que possibilitariam por em prática projetos

QUE DEUS O TENHA NO BOM LUGAR, ELE MEREÇE.

ESTÃO DE BRINCADEIRA   OU É VERDADE?????????????????????????






Presidente do SINDASP-MG è agraciado com a Medalha do Mérito Legislativo
 
 Presidente do SINDASP-MG, Sr. Adeilton de Souza Rocha recebendo a Medalha do Mérito Legislativo das mãos do Deputado Alencar da Silveira.

No dia 08 de novembro o Presidente do SINDASP-MG, o Sr. Adeilton de Souza Rocha foi agraciado com a Medalha do Mérito Legislativo, como reconhecimento pelos trabalhos que vem despenhando nos últimos anos em defesa dos interesses dos servidores prisionais e socioeducativos de Minas Gerais.  Em luta constante por um salário justo,  garantia de direitos fundamentais e  condições melhores de trabalhos desses servidores, seja em Minas, Brasília ou em qualquer outro lugar desse Brasil.  Sendo um Dirigente Sindical que transcende seus interesses pessoais e corporativos em favor de um bem coletivo.


Estados Unidos podem fechar presídio em Guantánamo, diz senadora democrata
29/11/2012 08h03
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DA REDAÇÃO
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Um relatório elaborado por autoridades dos Estados Unidos indica que o Centro de Detenção da Baía de Guantánamo, em Cuba, pode ser desativado e os 166 presos transferidos para presídios norte-americanos. A possibilidade foi divulgada ontem (28) pela presidenta do Comitê de Informações do Senado, Dianne Feinstein.
“O relatório demonstra que, se houver vontade política, podemos, finalmente, encerrar a prisão de Guatánamo, sem colocar em risco a segurança nacional”, disse a senadora democrata, que faz parte da base aliada do governo.
Em 2009, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou o fechamento de Guantánamo. A ordem, no entanto, foi bloqueada por uma articulação dos republicanos, que conseguiram suspender os fundos para a transferência de presos para os Estados Unidos.
No Centro de Detenção da Baía de Guantánamo, vários dos 166 presos são acusados de terrorismo, inclusive de participação nos atentados de 11 de setembro de 2001. No relatório mencionado pela senadora, há informações de que as penitenciárias no território norte-americano registram 373 prisioneiros condenados por terrorismo, em 98 centros de detenção.



REFLEXÕES NA PORTA DA CADEIA




O escritor Henry David Thoreau disse que todo cidadão deveria visitar uma cadeia para ter uma ideia do nível de civilização da sociedade em que vive. É um desejo contra a corrente: todos querem esquecer a cadeia, um espaço de dramas e tristeza, uma espécie de purgatório onde as almas cumprem a sua pena.

A reforma do sistema penitenciário sempre foi um tema da esquerda brasileira. Assim que terminou a ditadura militar, formamos comissão para entrar nas prisões e estimulamos os mutirões destinados a liberar os que já haviam cumprido sua pena. Brizola foi mais longe, autorizando a implosão do presídio da Ilha Grande. Pessoalmente, preferia que o presídio fosse restaurado, com múltiplos usos, e permanecesse como referência histórica. Hoje são escombros e só os mais velhos se lembram daquilo, assim como do próprio lazareto, um espaço cavernoso na ilha que no período colonial servia para prender estrangeiros indesejáveis, alguns em regime de quarentena. 

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...