Agentes Penitenciários de Minas Gerais decidem pela paralisação
Após Assembleia Geral Extraordinária realizada pelo Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciaria do Estado de Minas Gerais- SINDASP-MG, a categoria decidiu paralisar por 24 horas as atividades nos presídios do estado. A decisão segue orientação da Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen).
De acordo com o presidente do SINDASP-MG, Adeilton de Souza, no dia 30 de janeiro apenas os serviços essências serão executados nas penitenciárias, a exemplo de eventual socorro médico e cumprimento a Alvará de Soltura. “Não haverá escoltas para audiências nem visitas de parentes ou advogados” escolta de transferências de presos ou de consulta medicas fora das unidades prisionais, destacou Adeilton.
Por causa do imenso quantitativo de servidores em contrato administrativos, focaremos nossa paralisação nas escoltas de presos. Sendo elas atividades exercidas por agentes penitenciários efetivos, e por causa da grande demanda de escoltas, diariamente realizamos centenas de escoltas em todo o Estado de Minas. A mobilização é em todo o país, como forma de protesto ao veto da presidente Dilma ao projeto de lei que concede porte de arma federal para os agentes. Á partir do primeiro de fevereiro começaremos o movimento da operação legalidade como resposta ao descaso para com nossas vidas e de nossos familiares. Existem muitas irregularidades dentro das unidades prisionais, como melhores condições de trabalhos e de infraestrutura e os direitos dos presos que o Estado não tem garantido. Vamos cobrar a legalidade de todos os atos a partir desse por parte dos Governantes e dos Gestores do Sistema Prisional.
O sentimento geral é desrespeito e de desvalorização, sendo assim esta paralisação será um instrumento que usaremos para demonstrar esta revolta. Por Minas e pelo Brasil temos que dá uma resposta ao Ministério da Justiça,
Fonte: SINDASP-MG
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