Agentes penitenciárias denunciam diretor de presídio por assédio sexual
Mulheres afirmam que eram castigadas e torturadas caso recusassem às ofertas
Agentes penitenciárias que trabalhavam no presídio masculino de Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte, denunciam que sofriam assédio moral e sexual por parte do diretor da unidade. Segundo as mulheres, que preferiram não se identificar, para não serem castigadas, elas afirmam que eram obrigadas a dar privilégios a detentos.
Conforme uma das agentes, a lista de crimes cometidos por Murilo Pereira da Silva, de 47 anos, é grande.
— Assédio sexual, assédio moral, tortura a presos, saída irregular de viaturas, soltava preso à noite para roubar pra ele.
Uma outra mulher diz que, por se recusar a sair com o diretor, teria sofrido perseguições.
— Ele me chamou pra "mim" dormir com ele, mas como eu não aceitei, ele começou a me perseguir dentro do presídio. Me colocava em posto fixo, sendo que tinha revezamento de posto.
Segundo a Subsecretaria de Administração Prisional, Murilo da Silva está afastado do cargo de diretor desde o dia 13 de setembro, para que as investigações possam ser feitas e as denúncias apuradas.
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