Durval será investigado no TRE
Candidato teria recebido dinheiro sujo do ex-deputado cassado Juvenil Alves
FOTO: JADER REZENDE/DIVULGAÇÃO - 8.7.2012
Reflexo. Candidato da prefeita Marília Campos, Durval não acredita que ação atrapalhe a campanha
O candidato à Prefeitura de Contagem, na região metropolitana da capital, Durval Ângelo (PT) vai ser investigado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por irregularidades na prestação de contas na eleição de 2006. Naquele ano, Durval declarou ter gasto R$ 180 mil, mas, de acordo com perícias da Polícia Federal, o valor chega a R$ 900 mil.
Na época, Durval era candidato a deputado estadual e recebeu doações de campanha do então deputado federal Juvenil Alves, que foi cassado por abuso de poder econômico no mesmo pleito. O dinheiro doado para a campanha de Durval teria como origem crimes fiscais.
Em 2006, o TRE iniciou a investigação das denúncias, mas o processo foi arquivado. Agora, o Ministério Público Eleitoral pediu a reabertura do caso. O candidato se defende. "Fui absolvido pelo TRE e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). É uma questão já julgada", afirma.
Durval também refuta as provas da Polícia Federal, que teria comprovado a prática de caixa 2 por meio de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça na operação Castelhana. Nas ligações, Durval negocia valores com Juvenil. "Essas são as mesmas provas que foram apresentadas antes, e fui absolvido", afirma o petista
Para o candidato, apoiado pela prefeita Marília Campos (PT), a volta deste processo à tona no na Corte eleitoral tem motivação política. "É porque sou candidato em Contagem. Não tenho dúvida de que tem motivação política. Se eu soubesse quem teve essa intenção, eu processaria".
O petista não acredita que a reabertura da investigação irá atrapalhar a campanha. "De jeito nenhum isso vai prejudicar minha campanha. É uma abertura de investigação penal. Não é nem processo. Esta-se discutindo a abertura de um caso arquivado em 2006", avalia. Durval afirma não temer que os adversários usem a denúncia contra ele. "Sofro ameaças de morte há 18 anos. Não vai ser qualquer coisa que vai me assustar", afirma.
Principal adversário do petista, Ademir Lucas (PSDB) se disse desapontado com a notícia e afirmou que não pretende usar o fato contra o petista. "Eu lamento que um candidato indicado pela atual prefeita se encontre nesta situação, mas eu não vou usar o problema na campanha. Contagem precisa de propostas, e não de acusações", garantiu.
Na época, Durval era candidato a deputado estadual e recebeu doações de campanha do então deputado federal Juvenil Alves, que foi cassado por abuso de poder econômico no mesmo pleito. O dinheiro doado para a campanha de Durval teria como origem crimes fiscais.
Em 2006, o TRE iniciou a investigação das denúncias, mas o processo foi arquivado. Agora, o Ministério Público Eleitoral pediu a reabertura do caso. O candidato se defende. "Fui absolvido pelo TRE e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). É uma questão já julgada", afirma.
Durval também refuta as provas da Polícia Federal, que teria comprovado a prática de caixa 2 por meio de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça na operação Castelhana. Nas ligações, Durval negocia valores com Juvenil. "Essas são as mesmas provas que foram apresentadas antes, e fui absolvido", afirma o petista
Para o candidato, apoiado pela prefeita Marília Campos (PT), a volta deste processo à tona no na Corte eleitoral tem motivação política. "É porque sou candidato em Contagem. Não tenho dúvida de que tem motivação política. Se eu soubesse quem teve essa intenção, eu processaria".
O petista não acredita que a reabertura da investigação irá atrapalhar a campanha. "De jeito nenhum isso vai prejudicar minha campanha. É uma abertura de investigação penal. Não é nem processo. Esta-se discutindo a abertura de um caso arquivado em 2006", avalia. Durval afirma não temer que os adversários usem a denúncia contra ele. "Sofro ameaças de morte há 18 anos. Não vai ser qualquer coisa que vai me assustar", afirma.
Principal adversário do petista, Ademir Lucas (PSDB) se disse desapontado com a notícia e afirmou que não pretende usar o fato contra o petista. "Eu lamento que um candidato indicado pela atual prefeita se encontre nesta situação, mas eu não vou usar o problema na campanha. Contagem precisa de propostas, e não de acusações", garantiu.
Recurso teria origem em crimes
O candidato à Prefeitura de Contagem Durval Ângelo (PT) disse que não fazia ideia da origem do dinheiro que recebeu de Juvenil Alves. "Quem deu declaração falsa de quanto dinheiro doou foi o Juvenil. Eu só recebi a doação. Ele é que tem que explicar a origem, e não eu", se defende.
Juvenil Alves, que foi eleito deputado federal em 2006, foi cassado por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG) em 2008. Juvenil foi acusado de cometer crimes fiscais e eleitorais como sonegação de impostos, evasão de divisas e contabilidade de caixa 2 em sua campanha eleitoral.
O escritório de Juvenil Alves teria ajudado empresas a sonegar aproximadamente R$ 1 bilhão. O esquema foi desarticulado por uma investigação conjunta que contou com a participação da Polícia Federal, da Procuradoria Geral da República e da Receita Federal. A operação Castelhana terminou em 2007, e a ação abrangeu Minas Gerais, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. (GR)
Juvenil Alves, que foi eleito deputado federal em 2006, foi cassado por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG) em 2008. Juvenil foi acusado de cometer crimes fiscais e eleitorais como sonegação de impostos, evasão de divisas e contabilidade de caixa 2 em sua campanha eleitoral.
O escritório de Juvenil Alves teria ajudado empresas a sonegar aproximadamente R$ 1 bilhão. O esquema foi desarticulado por uma investigação conjunta que contou com a participação da Polícia Federal, da Procuradoria Geral da República e da Receita Federal. A operação Castelhana terminou em 2007, e a ação abrangeu Minas Gerais, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. (GR)
Ação pode esquentar debate na Band hoje
A notícia da reabertura do processo contra Durval Ângelo chegou um dia antes de os candidatos à Prefeitura de Contagem participarem, pela primeira vez na história da cidade, de um debate em TV aberta. Hoje, a partir das 22h, a Band Minas promoverá o debate, ao vivo.
Durval Ângelo não sente receio de ser perguntado sobre o tema. "Não faz sentido quererem me acusar de uma situação que não existe. Esse caso já foi julgado pelo TRE e não deu em nada", afirma. Em reportagem de O TEMPO, na edição de ontem, os candidatos prometeram se concentrar em propostas para a cidade.
Programação. Dividido em seis blocos, o debate começa com perguntas entre os candidatos, com direito a réplica e tréplica. No segundo bloco, os candidatos respondem a perguntas de jornalistas e, no terceiro, com tema sorteado previamente, os candidatos perguntam para seus adversários.
O quarto bloco retoma as perguntas de jornalistas, e, no quinto, sorteados pelo mediador e sem direito a réplica ou tréplica, um candidato responde à pergunta de outro. Para encerrar, no último bloco, os candidatos fazem suas considerações finais.
Durval Ângelo não sente receio de ser perguntado sobre o tema. "Não faz sentido quererem me acusar de uma situação que não existe. Esse caso já foi julgado pelo TRE e não deu em nada", afirma. Em reportagem de O TEMPO, na edição de ontem, os candidatos prometeram se concentrar em propostas para a cidade.
Programação. Dividido em seis blocos, o debate começa com perguntas entre os candidatos, com direito a réplica e tréplica. No segundo bloco, os candidatos respondem a perguntas de jornalistas e, no terceiro, com tema sorteado previamente, os candidatos perguntam para seus adversários.
O quarto bloco retoma as perguntas de jornalistas, e, no quinto, sorteados pelo mediador e sem direito a réplica ou tréplica, um candidato responde à pergunta de outro. Para encerrar, no último bloco, os candidatos fazem suas considerações finais.
Comentários
Nenhum comentário:
Postar um comentário