quarta-feira, 11 de julho de 2012


Diretor da CPPP é solto do presídio Nelson Hungria, em 
Contagem (MG), e vai responder processo em liberdade
 Link: 
O diretor da Casa de Prisão Provisória de Paraíso (CPPP), Átila Ferreira,
 foi solto do presídio Nelson Hungria, em Contagem (MG), nesta terça-feira
11, por volta de 1 hora. A informação é do advogado do Sindicato da Polícia Civil
do Tocantins Leandro Manzano.

“Ele agora vai poder responder o processo em liberdade. Ele foi solto porque 

inspirou o prazo da prisão temporária (dia 5). O promotor entendeu não pedir 
a prisão preventiva, então optou pela soltura. Não sei dizer se Átila está retornando
para Palmas”, disse o advogado.

A Polícia Federal (PF), de Montes Claros (MG), prendeu no 26 de junho, em Brasília

Átila Ferreira. O policial é acusado de fazer parte de uma quadrilha que superfaturava 
e desviava dinheiro destinado à compra de alimentos para presídio e escolas públicas.

Além do policial, mais sete pessoas foram presas em Minas Gerais durante a 

Operação Laranja com Pequi.

Há informações de que o diretor teria se beneficiado, e, de igual modo, a empresa

Stillus Alimentos, na compra de alimentos para a Unidade Prisional de Dianópolis (TO)
 quando ele, ainda, era responsável por aquela unidade.

As investigações apontam que uma organização criminosa teria se apropriado de, ao menos,

 um terço do valor de contratos firmados com a administração pública, que destinou 
aproximadamente R$166 milhões para pagamento de refeições para presídios e casas
de detenção. Donos de empresas são investigados pelos crimes.
De acordo com o Ministério Público de Montes Claros, escutas telefônicas mostram 

que empresários combinavam, com antecedência, os preços e condições que seriam 
oferecidos para o fornecimento de refeições destinadas à população carcerária,
restaurantes populares e escolas públicas.

Nenhum comentário:

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...