Guardas reclamam de baixo salário
Categoria tem uma das piores remunerações da região metropolitana
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Apesar de o estatuto que regulamenta questões trabalhistas da Guarda Municipal de Betim, na região metropolitana, ter sido aprovado em abril - depois de três anos de reivindicação -, a categoria continua se queixando da falta de estrutura e do baixo salário. Segundo apuração feita pela reportagem, apesar de a prefeitura ter a segunda maior arrecadação de Minas, o piso para quem assume hoje a função de guarda no município é de R$ 1.122, ou seja, inferior ao dos seus colegas da capital, por exemplo, que recebem R$ 1.638 para uma carga horária de 40 horas por semana. Já os de Contagem e Nova Lima recebem R$ 1.338,99 e R$ 1.582,08, respectivamente.
Em função disso, um dos guardas, que pediu para não ser identificado, encaminhou um e-mail para a redação reclamando da estrutura precária oferecida para a categoria. "Nós estamos em situação crítica. Os rádios de comunicação não funcionam desde o ano passado, usamos a mesma farda há mais de dois anos e elas estão caindo aos pedaços, não temos viatura decente e somos a guarda mais malpaga e com o menor efetivo da região metropolitana", argumentou.
Outro guarda, que também preferiu não se identificar, criticou um cartaz afixado pela prefeitura em diversos pontos da cidade que diz que, nos últimos três anos, o número de efetivos dobrou. "A prefeita diz que dobrou o número de guardas, mas isso não é verdade. Em 2001, quando foi criada a Guarda Municipal de Betim, éramos 200. Hoje somos 123. Além disso, metade dos que estão fazendo o curso de formação para um processo de seleção já é contratada da guarda", justificou.
Em função disso, um dos guardas, que pediu para não ser identificado, encaminhou um e-mail para a redação reclamando da estrutura precária oferecida para a categoria. "Nós estamos em situação crítica. Os rádios de comunicação não funcionam desde o ano passado, usamos a mesma farda há mais de dois anos e elas estão caindo aos pedaços, não temos viatura decente e somos a guarda mais malpaga e com o menor efetivo da região metropolitana", argumentou.
Outro guarda, que também preferiu não se identificar, criticou um cartaz afixado pela prefeitura em diversos pontos da cidade que diz que, nos últimos três anos, o número de efetivos dobrou. "A prefeita diz que dobrou o número de guardas, mas isso não é verdade. Em 2001, quando foi criada a Guarda Municipal de Betim, éramos 200. Hoje somos 123. Além disso, metade dos que estão fazendo o curso de formação para um processo de seleção já é contratada da guarda", justificou.