quinta-feira, 30 de abril de 2015


28/04/2015 16:17

Curso prepara agentes penitenciários com padrões internacionais de segurança

Juliana Nogueira


Curso para agentes penitenciários (Foto:Ascom Sejus)
Os agentes penitenciários que irão atuar na nova unidade prisional do Piauí, a Casa de Detenção Provisória de Altos, estão passando por um curso de capacitação com agentes federais da Escola Nacional de Serviços Penais do Departamento Penitenciário Nacional - EPEN/Depen, do Ministério da Justiça. O curso tem duração de 80 horas e está sendo realizado na Academia/Escola de Formação Penitenciária do Piauí (Acadepen) da Secretaria Estadual de Justiça.
“O aperfeiçoamento segue os moldes do sistema prisional federal e obedece aos acordos internacionais, voltados à garantia dos direitos dos presos e dos agentes”, destaca a supervisora do curso Especial de Gestão e Procedimentos em Ambiente Prisional, Ana Helena Pessoa, da Espen. A abertura do curso, que segue até o dia 8 de maio, aconteceu nessa segunda-feira (28), na Acadepen. Durante a solenidade, o secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira, falou da importância em investir na capacidade de trabalho dos agentes penitenciários do Piauí.
“Sabemos que os desafios são enormes e precisamos investir nos nossos agentes. Esses avanços representam uma nova perspectiva para a Secretaria de Justiça. Junto à retomada de obras e à valorização dos servidores vamos conseguir construir um novo sistema prisional”, destaca Daniel Oliveira. Junto a essas ações, o secretário chama a atenção para a ressocialização dos internos através do trabalho. “Queremos garantir mais emprego para os internos. Vamos avançar nessa diretriz e ainda investir nos cursos de profissionalização”, completa.
O diretor da Acadepen, Jacinto Teles, falou dos avanços na oferta de cursos para agentes. “Essa aqui é a casa do servidor. Já realizamos o primeiro curso de aperfeiçoamento de serviços penais e queremos lançar a primeira pós-graduação em gestão prisional, numa parceria com a Universidade Estadual do Piauí”, disse.
O diretor substituto da Escola Nacional de Serviços Penais, Antônio Dantas, também participou da abertura do curso e falou da importância dessa formação. “Selecionamos os melhores professores do país para esse curso. Precisamos capacitar os servidores que atuam no sistema penitenciário”, diz Antônio Dantas.
A mesa de honra também foi composta pelo deputado estadual Hélio Oliveira, pelo diretor de Administração Penitenciária da Secretaria Estadual de Justiça, Fagner Martins, o advogado e presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-PI, Lúcio Tadeu.
O curso contempla 35 agentes. As aulas teóricas serão ministradas na sede da Acadepen e as práticas na Casa de Detenção Provisória de Altos, que será inaugurada na primeira quinzena de maio.
Oito agentes do Piauí fazem curso no Distrito Federal
Oito agentes penitenciários do Piauí participaram do 19º Curso Básico de Intervenção em Recinto Carcerário, realizado pela Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) do Distrito Federal. O curso reuniu 120 alunos de 17 estados brasileiros e aconteceu durante 12 dias, no período de 6 a 17 de abril. A seleção dos agentes foi realizada através da Academia/Escola de Formação Penitenciária do Piauí – Acadepen, da Secretaria Estadual de Justiça.
“É a primeira vez que pude participar. Esse é um treinamento mais completo. O curso é referência em todo o país e além de ajudar no nosso dia a dia, nos mostrou a realidade do sistema prisional no Distrito Federal, onde os agentes vestem a ‘camisa’ e fazem a diferença”, disse o agente Reginaldo Ribeiro, coordenador do Comando de Operações Prisionais (COP) da Secretaria Estadual de Justiça.
Dos oito alunos representantes do Piauí, quatro foram aprovados e estão aptos para a próxima etapa, que ainda terá sua data definida. Reginaldo Ribeiro foi um dos aprovados.

O Povo Brasileiro Obra de Darcy Ribeiro - A Matriz Tupi Parte 1/30

As características de um criminoso segundo Cesare Lombroso




As características de um criminoso segundo Cesare Lombroso

lombrosoCesare Lombroso (1835-1909) é considerado o pai da criminologia moderna. adepto da fisiognomia ele propôs um extenso estudo das características físicas de loucos, criminosos, prostitutas e “pessoas normais” em sua Itália natal. Hoje em dia, a maior parte de suas conclusões soam preconceituosas e tendenciosas, sendo que a maior parte das características citadas não aparecem numa porcentagem realmente impressionante para serem consideradas padrão de uma pessoa má.
Não obstante, o estudioso parece firme em suas convicções e foi bastante respeitado em seu tempo, e algumas dessas noções – infelizmente – são ouvidas ainda hoje com uma frequência alarmante. Neste post destacarei quais seriam as características físicas que definiriam um homem como criminoso, e também uma mini biografia de criminosos famosos citados por Lombroso em seu artigo.
Para começar, os criminosos seriam mais altos que a média (e isso significava 1,69m na Veneza e 1,70 na Inglaterra), teriam crânios menores que os dos homens “normais” e maiores do que os crânios dos “loucos”, além de uma aparência desagradável, mas não deformada, sendo que estupradores e sodomitas teriam feições feminilizadas.
Outras características comuns seriam orelhas de abano, nariz adunco, queixo protuberante,  maxilar largo, maçãs do rosto proeminentes, barba rala, cabelos revoltos, caninos bem desenvolvidos (olha só uma prerrogativa para vampiros aí), cabelos e olhos escuros. Ladrões teriam olhar esquivo, já os assassinos um olhar firme e vidrado. Seriam ainda especialmente insensíveis à dor.
Socialmente, criminosos teriam preferência por tatuagens o que provaria sua insensibilidade à dor. Os locais preferidos para tatuagens em geral (não necessariamente entre criminosos) seriam os ombros, o peito (marinheiros) a parte interna do braço e os dedos (mineiros). Criminosos teriam tatuagens nas costas ou nos genitais, muitas vezes denotando uma gangue ou imagens obscenas. Criminosos seriam ainda infantis, empáticos e extremamente vaidosos (a ponto de facilitar o trabalho de seus perseguidores) e um senso de moral extremamente apurado. Suas paixões exacerbadas que levariam a reações desproporcionais e criminosas às ações mais triviais. Isso sem contar seu interesse antinatural pelo mórbido.
Entre as mulheres, o que denotaria o potencial criminoso seria uma certa masculinidade nos traços e na voz, causados por um excesso de pelos corporais, verrugas, cordas vocais grossas com relação à laringe, mamilos pequenos ou muito grandes e mesmo sua forma de escrever. As mulheres criminosas seriam em geral mais cruéis que os homens, e possuiriam vitalidade, reflexos e força incomuns.
A leitura deste texto é revoltante não só por seus conteúdos, mas também pela apresentação falaciosa de dados e números. Lombroso parte de um modelo dedutivo e faz conclusões extrapolando em muito o significado dos números que ele mesmo apresenta. Mas a fisiognomia não era exclusividade deste autor. Ele cita diversos estudiosos em seu artigo que corroboram sua tese e alguns deles usam dados ainda menos precisos que os apresentados pelo italiano.
Por outro lado, o texto é riquíssimo para um pesquisador da época, pois é um retrato dos preconceitos sociais da Europa no século XIX, algo muito característico de seu tempo. Isso sem contar na citação dos criminosos que fizeram nome na época, como:
dumollard
Martin, nascido em l’Ain na França, foi um assassino em série que se passava por empregado de um senhor à procura de empregadas domésticas. Assim, ele as levava à casa do suposto senhor, para então assassiná-las. Seu método de preferência era o enforcamento com corda, e ficou famoso por supostamente beber o sangue de suas vítimas. Martin e sua esposa foram capturados após Marie Pichon escapar de seus planos. Martin morreu guilhotinado em maio de 1862 enquanto sua mulher, considerada cúmplice por ajudar a se desfazer dos corpos e usar a roupa de suas vítimas, foi condenada a 20 anos de trabalhos forçados. Teria assassinado pelo menos 3 mulheres, mas o número total é desconhecido.
MingratPadre francês condenado em 1822 pelo estupro e assassinato de Marie Guérin, uma garota de sua paróquia. Ele esquartejou sua vítima, e fugiu após ter sido avisado que as evidências pendiam para sua condenação. Segundo Lombroso, sua testa baixa, orelhas grandes e maxilar grande seriam indicativos de uma predisposição ao crime. Pouco encontrei sobre ele além de seu crime, mas se encontram dados sobre este assassino em vários registros históricos
lacenaireLacenaire foi um poeta e assassino francês, nascido em Lyon em 1800 (ou 1803, segundo o Wikipedia) e morto em 1836. Desertou de seu serviço militar em 1829 e no mesmo ano assassina o sobrinho de Benjamin Constant em um duelo. É ainda responsável por diversos roubos, pelos quais foi preso algumas vezes e em 1834 comete o duplo homicídio (um travesti e sua mãe) que o levaria à guilhotina em 1836.

PMs acusados de matar mecânico alteraram cena do crime

Vítima era marido de investigadora da Polícia Civil, que foi baleada e está internada
Do R7, com Record Minas
Confusão entre policiaisRecord Minas
Investigadora continua internadaRecord Minas
Os três policiais militares que mataram o marido de uma investigadora da Polícia Civile balearam a agente vão responder por homicídio, tentativa de homicídio e fraude processual. Segundo o delegado Osvaldo Wiermann, os soldados modificaram o local do crime.
— Não prestaram socorro a uma vítima tentada e ainda levaram as armas do local do crime, desqualificando o local.
Durante entrevista coletiva, Wiermann e o delegado responsável pelo caso, Alexandre Oliveira da Fonseca, informaram que ainda não é possível afirmar a verdadeira causa do crime. Três motivações vão ser investigadas: se os militares realmente praticavam tiro ao alvo ou se o assassinato ocorreu por ciúmes ou possível dívida.
Durante a madrugada, os policiais militares prestaram depoimento. Eles deixaram a delegacia presos em flagrante. 
A investigadora Fabiana Sales foi baleada e está internada. O marido dela, Felipe Sales, que era mecânico, foi executado com oito tiros. O delegado que conversou com a agente no hospital apresentou barras de sabão, todas alvejadas. Elas teriam sido usadas como alvo pelos PMs.
O crime
O crime ocorreu na noite de terça-feira. A versão da Polícia Militar é de que os três militares de folga atiravam em uma linha férrea desativada. Os soldados não estavam fardados e usavam armas particulares.
A policial civil e o marido dela, que moram perto do local, ouviram os disparos e foram verificar o que estava acontecendo. Houve tiroteio. Segundo o tenente-coronel William Jaques, Sales teria apontado uma arma para os militares.
— Identificou uma pessoa de cor negra apontando uma arma para eles e uma mulher, um pouco atrás deles. Sem saber do que se tratava aquela situação, de imediato ele já efetuou alguns disparos em direção àquelas duas pessoas. 
O marido da policial estava com uma arma que tinha sido roubada, em 2013, de um militar. O delegado responsável pela investigação não confirmou a versão da PM.
— A gente não pode nem afirmar que essa arma seria da vítima fatal, porque o local não era idôneo. Os policiais militares pegaram essa arma e levaram para o batalhão. Se deixassem na cena do crime, a gente poderia cogitar essa hipótese.
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Cabo da Polícia Militar é assassinado e ex-agente penitenciário é detido em hospital

27/04/2015 18:09Masiel Ferreira de Souza foi morto por Thiago Fagner Pernambuco Brito, preso em seguida.Cabo da Polícia Militar é assassinado e ex-agente penitenciário é detido em hospital
Na tarde desta segunda-feira (27) um cabo da Polícia Militar foi morto a tiros de pistola calibre .380 na Avenida Menino Marcelo, no bairro da Serraria, nas proximidades do Posto Jacutinga. Além dos tiros no policial, o suspeito também levou a arma do cabo.
Masiel Ferreira de Souza foi atingido pelos disparos desferidos por Thiago Fagner Pernambuco Brito, de acordo com nota enviada pela Secretaria de Estado de Defesa Social e Ressocialização (Sedres). O suspeito, que é dono de um lava a jato e ex-agente penitenciário, foi detido pelo 1º Batalhão de Polícia Militar na Santa Casa de Misericórdia quando era tratado de um tiro de raspão no pescoço.
O cabo pertencia ao 4º BPM e ainda não se sabe as circunstâncias que levaram à sua morte. Após a liberação do hospital, o suspeito foi levado para o Complexo de Delegacias Especiais (Code), onde foi autuado em flagrante.
Segundo a Sedres, ele é réu confesso.  A Polícia Civil, que investiga o caso, solicitará as filmagens das câmeras de segurança do posto de combustível para ajudar na investigação.




Fonte: TH
Crédito Foto:  Divulgação / PM-AL
Redação com informaões Agência Câmara | 29 de Abril de 2015 às 11:26

De cada 10 presídios no Brasil, 3 permitem entrada de drogas e armas

Presídio da Paraiba/Foto:reproduçãoPresídio da Paraiba/Foto:reprodução
Três em cada dez presídios brasileiros não conseguem blindar a entrada de armas e drogas. A informação é do diretor-geral do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), Renato De Vitto, que participou ontem de uma audiência pública na CPI do Sistema Carcerário, realizada na Câmara Federal.
Segundo De Vitto, o principal problema é que faltam máquinas para detectar a presença de objetos como o body scan (aparelho utilizado por bancos) e os chamados rastreadores manuais, semelhantes a aqueles usados nos aeroportos.
Para Vitto, não é apenas a falta de equipamentos de segurança que facilita entrada de arma e drogas nos presídios, mas também o déficit de agentes carcerários e o excesso de presos, o que facilita não só entrada de objetos não permitidos, mas também a fuga da presos.
O diretor afirmou que as prisões do Brasil sofrem com a superpopulação. Segundo Vitto, o Brasil possui uma das maiores taxas crescimento da população carcerária do mundo, chegando a ser seis vezes maior que a dos Estados Unidos. “Para cada espaço destinado a 10 presos, nós temos 16 a 17”, explicou.
?Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, desde início desse ano, já foram registrados casos de fuga em Dourados, Água Clara, Chapadão do Sul e Campo Grande, onde um detendo conseguiu fugir a pé do Presídio de Trânsito, que possui 540 presos e apenas sete agentes penitenciários. 
Assim como no sistema carcerário de outros estados, em Mato Grosso do Sul, a superlotação nas delegacias devido à falta de vagas em presídios é outro agravante de situação. Em janeiro deste ano, por exemplo, o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), denunciou que haviam 41 presos em uma cela com capacidade para 12 pessoas.
Outro problema apontado pelos convidados é que o sistema penitenciário brasileiro não trabalha de forma eficaz na reinserção dos detentos na sociedade. 
Na opinião do presidente da CPI, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), a ineficácia do atual modelo está relacionada a problemas de gestão e à falta de oportunidades de trabalho e de educação para os detentos nos presídios. Ele assegurou que a comissão vai entregar uma proposta para a sociedade. “Nós devemos isso”.
Absolvição do suspeito de matar agente penitenciário gera protestos

Midiamax
O Sinsap/MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul) com apoio do sindicato dos GCM (Guardas Civis Municipais) e dos militares dos bombeiros participação de uma manifestação de repúdio nesta terça-feira (28), por conta absolvição de Adriano José Lopes, apontado como o responsável pelo assassinato do agente penitenciário Hudson Moura da Silva.
O servidor foi morto em 2011 durante o plantão na antiga Colônia Penal (Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado de Campo Grande), localizado nas proximidades do Indubrasil, região oeste da Capital.
Os sindicatos assinaram uma nota de repúdio que deve ser levada à PGE (Procuradoria-Geral do Estado), pelo veredicto dado ao caso da morte do agente penitenciário, onde conta do nome de Adriano, que foi absolvido, e Rafael Gomes Gonçalves, que está foragido e teve a pena mínima de seis anos de prisão com um agravante dos antecedentes criminais. A punição definitiva ficou em oito anos de reclusão, ou seja, em regime fechado.
O Sinsap afirma que a manifestação trata-se de procedimentos adotados pela morte de um companheiro, que foi morto a tiros em outubro de 2011, durante expediente, em um local onde não oferece condições de defesa ao servidor.
“A categoria está indignada com o desfecho da decisão deste processo, onde um pai de família, cumpridor de seus deveres foi brutalmente assassinado por exercer o papel de agente penitenciário, de forma honesta. Nós sabemos que não é uma pena extensa que irá solucionar o problema da falta de segurança para os servidores, mas a pena dada é inaceitável para um indivíduo que afronta a segurança pública do Estado, ao executá-lo dentro de uma unidade penal. Este caso tem que ser revisto, pois os servidores trabalham de forma desumana colocando constantemente suas vidas em risco para garantir a segurança da sociedade como um todo”, desabafa o presidente do sindicato, André Luiz Santiago.
Ele ressalta que este é o reflexo da precariedade na segurança. “A morte dos companheiros Hudson e Carlos é o reflexo de um sistema falho que não oferece a mínima segurança para os servidores exercer suas funções”, afirma Santiago ao lembrar que em fevereiro deste ano, outro agente do Estabelecimento Penal de Regime Aberto foi assassinado a tiros na Capital durante plantão, Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, de 44 anos.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

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QUARTA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2015

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MENSAGEM DO DEPUTADO CABO JÚLIO SOBRE A UTILIZAÇÃO DO WHATSAPP


Meu WhatsApp é meu número particular há mais de 10 anos para facilitar o acesso dos colegas quando necessário. Acredito que o representante de classe tem que ser acessível durante todo seu mandato. Com isso recebo em média 500 mensagens por dia e, pessoalmente, procuro responder a todas.

A finalidade deste canal é dar informações em primeira mão aos colegas de notícias de nosso interesse e também ser acionado pelos colegas quando necessário.

Acontece que nestas cerca de 500 mensagens por dia uma grande maioria são mensagens sem nenhuma necessidade, o que me faz ter que ler cada uma individualmente para excluí-la e, enquanto isso, gasto tempo que poderia ser utilizado com as demandas dos nossos colegas.

Portanto peço encarecidamente que utilizemos este canal para uma comunicação direta sempre que necessário com mensagens primordiais para que aqueles colegas que precisem de uma resposta rápida, possam ter.

Eu saí de todos os grupos pois estava em 187 grupos. Todos os dias eu amanhecia em um novo grupo. Acho bacana, mas é humanamente impossível conseguir trabalhar com o zap acionado a cada segundo.

Portanto, estou e estarei no zap à disposição, só peço que usemos este canal direto com mais critério para que eu possa gastar o tempo com auxílio aos colegas que necessitarem.

Agradeço a compreensão.

Deputado CABO JULIO
Vice Lider do Governo

Read more at http://blogdocabojulio.blogspot.com/2015/04/mensagem-do-deputado-cabo-julio-sobre.html#ClvUPysUjEj2iJqO.99

FACA BALÍSTICA

A faca balística (Ballistic Knife) é uma faca auto-propulsora, que lança sua lâmina a alguns metros de distância quando se pressiona um gatilho ou botão que esta em seu punho . Esse tipo de faca ficou muito famosa nos Estados Unidos nos anos 80, depois que alguns exemplos foram comercializados, porém, a venda dessas facas hoje é restrita e em vários países proibida.
faca 1
Criou-se uma lenda que a faca balística foi criada pelas forças especiais soviéticas – spetsnaz units, mas na verdade essas facas nunca foram utilizadas em tais unidades especializadas, o que houve de mais próximo nas forças especiais russas foi a faca NRS 2, que ao final falarei um pouco dela. O que se sabe é que essas facas foram criadas inicialmente para atender a pedidos de criminosos. Já em 1985 essas facas foram anunciadas para a venda em revistas especializadas nos Estados Unidos.
Podemos encontrar facas que lançam suas lâminas através de molas propulsoras, por ar comprimido, gás propulsor e cargas explosivas. As que usam molas, teoricamente, são capazes de lançar seu gume a uma distância de cerca de 5 metros e pode alcançar a velocidade de 63 Km/h. Já a faca que usa ar comprimido ou gás propulsor para lançar a lâmina é bem mais poderosa e não sofre com a fadiga da mola que com o passar do tempo perde sua força, fato esse que ocorre também com os carregadores de armas automáticas e semiautomáticas.
De qualquer maneira as facas balísticas, seja qual a forma de propulsão, não possuem aerodinâmica, nem sua lâmina faz o movimento de rotação, o mesmo das munições de armas de fogo com cano raiado, para estabilizar a trajetória da lâmina. Geralmente a ponta da faca, depois ser lançada, desestabiliza e tomba após atravessar uma distância bem curta.
faca paertes externas
Legenda: 1 – Lâmina; 2 – Gatilho; 3 – Empunhadura ou punho;
4 – Alojamento ou abrigo.
As facas que usam cargas explosivas, ao serem lançadas, causam um recuo muito forte na mão e pelo fato de não possuir um aparelho de visada – se é que tem como se pensar nisso, ela não possui precisão, assim, aconselha-se que os disparos sejam feitos a curtas distâncias, e sempre direcionada a áreas mais vulneráveis do corpo.
Adicionalmente à mola, ao ar comprimido e ao gás propulsor a faca balística pode ser impulsionada também por uma carga explosiva como um cartucho de arma de fogo de festim.
Visão explodida de um canivete balístico.
Visão explodida de um canivete balístico.
O entendimento legal sobre o uso, porte e comercialização da faca balística é complexo, vez que a própria questão das facas convencionais não é bem definida, isso em vários países. No Reino Unido por exemplo a legislação que trata do assunto é muito abrangente, lacônica até, o que da uma variedade de interpretações. Desta forma, a legislação daquele país não sabe dizer com precisão qual tipo de faca é proibida ou permitida, inclusive as convencionais.
Já nos Estados Unidos somente as leis federais proíbem o uso da faca balística, porém, cada estado deverá regular o uso dessas facas em seus territórios, controlando o que diz respeito à fabricação, comercialização e seu uso. A exceção à proibição de uso é concedida aos militares, que, quando em serviço, devidamente uniformizados, podem portar uma faca balística.
As facas balísticas propulsionadas por uma carga explosiva não são englobadas nas leis federais americanas, pois são consideradas como armas de fogo e assim reguladas pelo National Firearms Act (NFA), que as trata como “todas outras armas” (Any Other Weapons – AOW).
Faca impulsionada por uma mola.
Faca impulsionada por uma mola.
Como a maioria das coisas que existem no Brasil, a temática da questão legal em torno das armas brancas é bagunçada, nem me arisco a pensar na problemática legal da faca balística.
Um artigo muito interessante do Dr.Marcelo Pereira esclarece o tema muito bem, de forma que portar uma arma branca não constitui crime em nosso país, como a frente se pode ver:
“O Decreto nº 1.246, de 11 de dezembro de 1936 proíbe que um civil porte uma lâmina com mais de 10 centímetros, por isso o surgimento da expressão “Lâmina de 4 dedos”. Porém, a Lei das Contravenções Penais (Dec. Lei nº 3.688/1941) revogou essa lei, em seu artigo 71. Em seguida, mais recentemente, o artigo 19 da lei das contravenções penais foi, tacitamente, revogado pelo artigo 10, da Lei 9437/97. A nova lei anti-armamento, por sua vez, revogou a lei 9437/97, em seu artigo 36 e também não contemplou a hipótese do porte/posse de arma branca. Logo não existe nenhuma lei que proíba uma pessoa de sair com qualquer arma branca na rua, já que não há porte para ela, não há necessidade de autorização.”
E conclui o autor do artigo da seguinte forma:
“A apreensão de objeto e ou detenção de portadores de arma branca só é admissível no território nacional quando constituir objeto ou instrumento de crime. A única restrição sobre a posse e o uso de armas brancas diz respeito a espadas e espadins das Forças Armadas e Auxiliares, consideradas privativas destas segundo o regulamento de produtos controlados do Exército.”
Mas nada se fala sobre facas que lançam suas lâminas a frente com poder de ferir, impulsionadas seja por molas, ar comprimidos, gás propulsor ou espoletas. Assim, faça suas próprias conclusões.
Veja mais sobre o assunto em: http://www.alffacas.com.br/?p=603
Esse frenesi com facas e canivetes começou com os antigos canivetes automáticos, creio eu. Na minha época todos os meninos queriam um desse tipo. Até hoje o mercado de facas e canivetes continuam a fascinar muita gente, tanto que há um ofício, uma arte específica para a criação de armas brancas de toda sorte, a Cutelaria.
Canivete automático.
Canivete automático.
Mas como havia dito antes, vou falar bem rápido da faca NRS-2, que foi realmente uma peça de cutelaria usada pelas forças especiais soviéticas e não a faca balística, como alguns costumam dizer.
A “Special Scout Knife” é uma faca de sobrevivência com um mecanismo de disparo em sua empunhadura, que pode disparar um cartucho de calibre 7.62x42mm. Produzida pela Tula Arms Plants, ela foi usada pelas tropas especiais soviéticas nos anos 80 e foi projetada para disparos com cerca de 25 metros e sua bainha, ou “case” como queiram, possui um interessante mecanismo corta fio, que pode ser de extrema utilidade em campos de combate.
Faca SNR-2.
Faca SNR-2.
Esses três vídeos, bem curtinos, mostram a faca em uso, uma visual externa e a sua bainha.
Finalmente apresento a faca WASP, que é uma marca de faca que possui um cilindro de gás comprimido em seu punho. Quando a faca é usada, isto é, quando esfaqueamos algum objeto o gás comprimido é liberado e injetado profundamente na ferida, aumentando a cavidade e a quantidade de tecidos destruídos, tanto pelo deslocamento de gás nos órgãos internos, quanto pelo congelamento do gás que entra livremente no objeto esfaqueado.
Faca WASP.
Faca WASP.
Esta faca é muito usada para abater grandes animais. Quando utilizada embaixo d’água o gás injetado, faz com que a pesca seja levada para a superfície. É utilizada também contra tubarões na pesca submarina, no caso de ataques.
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TKS DOBRADO!!!

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...