Um grupo de sete pessoas, dentre elas três policiais militares de Minas Gerais e um agente penitenciário do mesmo Estado foram presos pela Polícia Civil de Uruçuí na madrugada desta segunda-feira (25). A ação aconteceu após a polícia receber denúncias de trabalhadores que estariam sofrendo ameaças do grupo.
Segundo o delegado Jarbas Lima [foto ao lado], a proprietária de uma das fazendas que teve os trabalhadores intimidados procurou a polícia prestando queixa contra o grupo e afirmando que eles estariam ‘tocando o terror’ na região.
Dois dias depois, mais três pessoas fizeram denúncias semelhantes à polícia dizendo que estavam sofrendo ameaças de morte e que um dos integrantes do grupo teria cuspido no rosto de um dos trabalhadores. “Foi nesta segunda denúncia que nós recebemos a informação de que o grupo andava fortemente armado quando circulava pelas fazendas”.
A polícia realizou a primeira diligência atrás dos acusados na noite da sexta-feira (22) a partir de informações de que o grupo estaria em uma fazenda a 150 Km de Baixa Grande, mas quando chegou ao local, eles já haviam saído e se refugiado em outra propriedade que estava fora dos mandados expedidos pela Justiça.
Depois da primeira tentativa, mais uma diligência feita foi frustrada e apenas na madrugada desta segunda-feira (25) os policiais de Uruçuí conseguiram prender o grupo em uma fazenda a 300 Km da cidade.
Foram detidas sete pessoas, dentre elas, três policiais militares e um agente penitenciário do Estado de Minhas. Junto com eles foram apreendidos 10 coletes à prova de bala, dois binóculos de longo alcance, uma escopeta calibre 12 além de grande quantidade de munição e armamentos de uso exclusivo da polícia.
Os PM’s alegam que estavam na região apenas para comprar terras e negam as acusações de ameaças e intimidação.
A partir dos depoimentos e das investigações, os policiais poderão ser enquadrados nos crimes de violação de domicílio, já que, segundo o delegado, eles entraram na residência de alguns trabalhadores, associação criminosa com formação de quadrilha, e uso indevido de armamento.
Até o fim do dia, a polícia espera ouvir mais 15 pessoas que teriam sofrido ameaças do grupo.
Com informações do Portal O DIA
via blog da Renata