quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Dois policiais civis do Departamento (Deoesp) são suspeitos de tentar extorquir um detento dentro da penitenciária Nelson Hungria
Policiais são investigados por extorsão a detento
Suspeitos teriam cobrado R$ 50 mil para favorecer ação de um traficante
Publicado no Jornal OTEMPO em 17/02/2011Avalie esta notícia » 246810.OTTO SENNA
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AAFOTO: RODRIGO CLEMENTE - 14.2.2006
Visita. Denúncia surgiu após prisão de um rapaz que tentou entrar no presídio fingindo ser policialRODRIGO CLEMENTE - 14.2.2006
Visita. Denúncia surgiu após prisão de um rapaz que tentou entrar no presídio fingindo ser policial
Dois policiais civis do Departamento de Operações Especiais (Deoesp) são suspeitos de tentar extorquir um detento dentro da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A denúncia está sendo apurada pela Corregedoria Geral da Polícia Civil e pela Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária.
A suspeita surgiu anteontem, após a prisão de Hugo Henrique Maia da Silva, 19, que tentou entrar no presídio se passando por policial da Delegacia de Narcóticos. Aos militares que efetuaram a prisão, ele disse que visitaria o detento Marcelo Jaime Gonçalves, 27, o Marcelinho Pisca-pisca, a mando de dois policiais identificados como Valdeci e Sérgio.
Silva relatou que combinaria com o presidiário o pagamento de R$ 50 mil aos dois policiais, para que eles evitassem o fechamento de um esquema de tráfico de drogas liderado pelo criminoso, descoberto por investigadores do Deoesp - Marcelinho Pisca-pisca é acusado de ser um dos maiores traficantes do aglomerado Cabana do Pai Tomaz, na região Oeste da capital.
De acordo com funcionários da Nelson Hungria, Silva esteve na penitenciária acompanhado de dois policias dias antes de ser preso. Segundo eles, os três chegaram em uma viatura da Polícia Civil e disseram aos seguranças que o rapaz também era da corporação.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a Corregedoria acompanhou o registro da ocorrência e, juntamente com a Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária, instaurou um procedimento preliminar para investigar a denúncia.
Os dois policiais - que continuam trabalhando normalmente - serão ouvidos e, caso a denúncia seja confirmada, um inquérito administrativo será aberto contra eles. Silva será indiciado por falsidade ideológica.
BOA ESPERANÇA (INSCRIÇÕES ABERTAS)
15.02.11 - Instrumento Convocatório BOA ESPERANÇA
15.02.11 - ANEXO I - Ficha de Inscrição – CLIQUE AQUI PARA EFETUAR SUA INSCRIÇÃO
15.02.11 - ANEXO II - Critérios de Pontuação - Análise Curricular
15.02.11 - ANEXO III - Termo de Desistência
15.02.11 - ANEXO IV – CRONOGRAMA - BOA ESPERANÇA
15.02.11 - ANEXO V - Requerimento de Devolução da Avaliação Psicológica
15.02.11 - ANEXO VI - Requerimento de Recurso contra Avaliação Psicológica
15.02.11 - ANEXO VII - Requerimento Recurso contra o Resultado da Análise de Currículos, Gabarito, TI e Outros a especificar
Dois policiais da deoesp são investigados por extorsão
Dois policiais da deoesp são investigados por extorsão
Suspeitos teriam cobrado R$ 50 mil de um traficante da Nelson Hungria para não atrapalharem o esquema do tráfico
Publicado no Super Notícia em 17/02/2011
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Homem que se passou por policial relatou à PM que agiu a mando de Sérgio e Valdeci
A Corregedoria-geral da Polícia Civil e a Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária apuram uma denúncia de que dois policiais da Divisão de Operações Especiais (Deoesp) tentaram extorquir um detento da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A suspeita foi descoberta depois da prisão de um homem que tentou entrar na unidade prisional como se fosse policial civil, na tarde de anteontem.
De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado pela 38° Cia do 18° Batalhão da Polícia Militar, Hugo Henrique Maia da Silva, de 19 anos, preso tentando entrar na Nelson Hungria fingindo ser policial da Delegacia de Narcóticos, relatou aos militares que foi visitar Marcelo Jaime Gonçalves, de 27 anos, o Marcelinho Pisca-Pisca, a mando dos policiais Sérgio e Valdeci, da Deoesp. O rapaz iria combinar com o presidiário o pagamento de R$ 50 mil aos policiais. Silva contou ainda que o dinheiro seria pego na casa da irmã de Gonçalves, no bairro Cabana, na região Oeste de Belo Horizonte. Segundo uma fonte, que pediu para não ser identificada, a quantia seria paga aos policiais para que o traficante não tivesse o esquema de tráfico de drogas, que foi descoberto através de investigações da Deoesp, desmontado. Funcionários da penitenciária contaram à PM que, há poucos dias, Silva esteve no local acompanhado de dois policiais. Os três chegaram em uma viatura da Polícia Civil e os dois disseram à segurança do presídio que Silva também era da corporação.
Anteontem, o jovem foi até a unidade prisional sem policiais na companhia de uma mulher e outro homem, que ficaram aguardando em um Fiat Uno. Os dois foram detidos porque a mulher que dirigia o carro não tinha habilitação e a documentação do veículo estava vencida. Segundo a PM, nenhum deles sabia do esquema.
Marcelinho Pisca-Pisca, segundo uma fonte na Divisão de Tóxicos e Entorpecentes, é um dos chefes do tráfico de drogas do aglomerado Cabana do Pai Tomaz, na região Oeste da capital.
Ficha suja
Contra Marcelino Pisca-Pisca pesam acusações de vários homicídios. Ele foi preso com outras seis pessoas, no dia 15 de outubro do ano passado, em uma festa, em um sítio, em Betim. Todos os presos participaram do sequestro de uma família de um gerente de uma fábrica de joias, no bairro Santa Efigênia.
Fato será apurado
A assessoria da Polícia Civil informou que membros da corregedoria acompanharam o fechamento da ocorrência e junto com a Superintendência de Investigação e a Polícia Judiciária instauraram um procedimento para investigar a denúncia.
Os investigadores serão ouvidos e um inquérito administrativo poderá ser aberto contra eles. Os dois continuam trabalhando.
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PM suspeito de roubo Publicado no Super Notícia em 17/02/2011
PM suspeito de roubo
Publicado no Super Notícia em 17/02/2011
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MARCOS RIBEIRO/JORNAL DE UBERABA
Três revólveres e munição roubados foram recuperados
Quatro homens, entre eles dois menores, de 17 anos, foram presos, anteontem, acusados de roubar armas de um quartel em Veríssimo, no Triângulo Mineiro. Segundo a PM, um policial militar, de 45 anos, é suspeito de ter encomendado o assalto e prometido uma recompensa de R$ 3.000 a um dos menores.
De acordo com o soldado Diogo Vidigal, enquanto Jeryermes Bernardes, de 19 anos, vigiava o quartel, que estava vazio, os dois menores pularam o muro da unidade militar e arrombaram a janela do banheiro para entrar.
Os assaltantes foram presos em casa, com três revólveres calibre 40, 15 cartuchos de munição, além de R$ 20 roubados.
Ainda de acordo com o soldado Vidigal, Bernardes contou que um policial militar que trabalha no quartel seria o mandante do assalto e teria oferecido dinheiro para ele praticar o roubo. "O suspeito não informou o motivo pelo qual o suposto policial queria as armas", completou.
Segundo o tenente-coronel do 4º batalhão de Uberaba, Ney Sávio de Oliveira, a PM está apurando o caso. O policial suspeito não confessou o crime e vai ficar detido até o fim do inquérito.
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Luciano Farah deixou penitenciária há quase dois meses
Luciano Farah deixou penitenciária há quase dois meses
16/02/2011 13h38Avalie esta notícia » 246810.KARINA ALVES
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AAO empresário Luciano Farah, condenado pela participação na morte do promotor Francisco Lins do Rêgo, em 2002, foi libertado poucos meses após decisão de regressão de pena, de regime semi-aberto para fechado. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), ele recebeu um alvará de soltura e foi liberado da penitenciária José Maria Alckmin, em Ribeirão das Neves, no dia 20 de dezembro de 2010.
De acordo com a Seds, Farah permaneceu preso na Penitenciária Nelson Hungria, em regime fechado, entre dezembro de 2002 e dezembro de 2009. O empresário recebeu o benefício de progressão de pena para semi-aberto e foi encaminhado para a unidade de Ribeirão das Neves.
O Ministério Público entrou com recurso para que o regime regredisse, o qual foi acatado pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ainda no ano passado. Ainda cabia recurso para a decisão e em dezembro o empresário deixou a penitenciária. O TJMG não informou o que motivou a decisão.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Ladrões invadem delegacia de São José do Rio Preto-SP
Ladrões invadem delegacia de São José do Rio Preto-SP
Chico Siqueira - 16/02/2011 - 18:12
A Polícia Civil de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, procura ladrões que na manhã de hoje invadiram a Delegacia Participativa e levaram armas, munições e uma máquina fotográfica. O material estava guardado na sala de investigação do 4º Distrito Policial, que funciona no mesmo prédio. Até o fim da tarde de hoje, a polícia não havia concluído o levantamento dos produtos roubados, mas já sabia que duas espingardas calibre 12, marca CBC, cartuchos para este tipo de arma e uma máquina fotográfica digital tinham sido levadas.
Inaugurado há menos de um ano, com objetivo de integrar população e polícia, o prédio, que funciona das 7h às 19h no bairro Santo Antônio, um dos mais pobres da cidade, abriga, além do DP, diversas salas de serviços de atendimento da prefeitura. A polícia informou que os ladrões não concluíram o furto porque o alarme disparou e tiveram de fugir com a chegada de um policial militar por volta das 6 horas. "Por isso é que não levaram mais coisas e não entraram nas outras salas", disse o delegado Humberto Páscoa, assistente da Seccional de Rio Preto.
No momento do furto, não havia ninguém no prédio, vigiado por um sistema de segurança e diversas câmeras externas e internas. Para entrar, os ladrões arrombaram a caixa de força e desligaram os relógios de eletricidade. Colocaram um saco plástico numa das cinco câmeras externas e arrombaram duas portas até chegar à sala de investigação. "O furto não pôde ser filmado porque, ao interromper o fornecimento de eletricidade do prédio, os ladrões desligaram o provedor que alimenta as câmeras", explicou o delegado. Segundo ele, a polícia tem suspeitos do crime, que deveriam ser interrogados ainda hoje.
Feirantes e guardas municipais se enfrentam em manifestação na porta da PBH
16/02/2011 16h02
KARINA ALVES/GABRIELA SALES
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Protesto de feirantes na porta da prefeitura
LEO FONTES/O TEMPO
Um tumulto entre participantes de uma manifestação de feirantes da Feira de Artesanato da Afonso Pena e guardas municipais ocorreu na tarde desta quarta-feira, em frente a sede da Prefeitura de Belo Horizonte.
No local, pelo menos 300 feirantes participavam de manifestação e queriam que o prefeito recebesse a comissão dos feirantes e reavaliasse a situação deles. Em um dado momento, uma manifestante tentou forçar a entrada na prefeitura e foi impedida por um guarda municipal. Um outro homem também tentou entrar e teria sido agredido com spray de pimenta. Ele procurou a Polícia Militar para registrar ocorrência sobre o fato.
A assessoria da Guarda Municipal informou que feirantes, ainda não identificados, foram filmados pelo circuito de segurança da prefeitura agredindo uma pessoa e os guardas interviram. Em relação à denúncia de uso por spray de pimenta, assessoria confirma a utilização do produto e diz que isso foi feito para conter os manifestantes mais exaltados e para manter a ordem e a integridade do público e do patrimônio.
Um clima de muito nervosismo e tensão tomou conta dos manifestantes e a PM foi chamada para reforçar a segurança. Equipes do batalhão de choque formaram um cordão de isolamento na sede da PBH.
PMS FARDADDOS OCUPANDO LUGAR DE IDOSO NOMETRO.
Câmera flagra policiais ocupando assentos reservados para idosos em metrô de MG
O Ministério da Justiça divulgou em seu site os números do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI).
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DIVULGA NÚMEROS DO BOLSA FORMAÇÃO MAS NÃO CONFERE COM OS REAIS
O Ministério da Justiça divulgou em seu site os números do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI).
Um dos projetos desse Programa Nacional é o Bolsa Formação, que oferece uma bolsa para os profissionais de segurança pública cadastrados no sistema e que não ultrapasse o teto salarial de R$ 1,7 mil.
Contudo o Projeto Bolsa Formação passou recentemente por uma reformulação que desagradou muitos desses profissionais. Apesar de uma das promessas da campanha da atual Presidenta do Brasil ser o fortalecimento do Programa, o que ocorreu nos primeiros dois meses de governo foi o contrário. O Projeto Bolsa Formação estipulou um período anual de renovação, prejudicando muitos policiais que perderão o benefício posterior ao período determinado pela Portaria nº 109/MJ.
Apesar dos números oficiais divulgados pelo Ministério da Justiça afirmar que "225 mil policiais civis, militares, bombeiros, peritos e agentes penitenciários de baixa renda" serem beneficiados pelo Bolsa Formação, a Portaria nº 109/MJ, em seu anexo I, mostra o contrário. Pela Portaria publicada no Diário Oficial da União no último dia 04 de fevereiro, os números para o ano de 2011 não passa de 55 mil beneficiários do Projeto, entre agentes penitenciários, policiais militares e civis, bombeiros militares, peritos e guardas municipais, atingindo um montante de cerca de R$ 25 milhões com o Projeto Bolsa Formação para o ano de 2011, diferente dos R$ 600 milhões /ano divulgados pelo MJ.
Confira os números divulgados pelo MJ:
Investimento
R$ 483 milhões do orçamento do MJ/2007 (descontigenciados)
R$ 1,406 bilhões em 2008
R$ 1,406 bilhões em 2009
R$ 1,406 bilhões em 2010
R$ 1,406 bilhões em 2011
Total: R$ 6,107 bilhões Destes, R$ 600 milhões/ano são para o Bolsa-Formação, de 2008 a 2012
Ações Policiais
Bolsa-Formação
225 mil policiais civis, militares, bombeiros, peritos e agentes penitenciários de baixa renda
Disque Denúncia Unificado registra aumento de 20% nas ligações recebidas em 2010
Disque Denúncia Unificado registra aumento de 20% nas ligações recebidas em 2010
BELO HORIZONTE (15/02/11) - O 181 Disque Denúncia Unificado (DDU), serviço integrado das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros no combate à criminalidade e prevenção de sinistro, encerrou o ano de 2010 com um crescimento de 20% no total de denúncias recebidas. Foram 58.711 informações coletadas e encaminhadas para averiguação no ano passado, que contribuíram ativamente para um aumento expressivo no total de prisões e apreensões em todo o Estado.
Somente em 2010, quase dez mil pessoas foram presas, apreendidas ou recapturadas após denúncias de anônimos ao 181, o que representa um crescimento de 33% em relação a 2009. Também por meio do Disque Denúncia, foram retiradas de circulação 1.263 armas de fogo (crescimento de 33%), apreendidas 309 máquinas caça-níquel (crescimento de 28%) e 106.267 produtos (crescimento de 3,38%).
Em 2010, 30% do total de denúncias foram originadas em Belo Horizonte, 24% na Região Metropolitana e 46% em municípios do interior do Estado. A média mensal foi de 4.823 denúncias.
Confiança
Os números demonstram que os cidadãos estão mais confiantes e bem informados em relação ao serviço (também conhecido como DDU), que as corporações estão mais integradas na busca de melhorias na prestação de serviços à população, e que o processo de interiorização do 181 está cada vez mais fortalecido.
Em 2010, foi consolidada a expansão para as grandes cidades do interior do Estado, polo das Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps), as quais têm irradiado suas ações para outras cidades de suas áreas de abrangência. Assim, o Disque Denúncia 181 atinge mais de 60% da população e está presente nos 100 maiores municípios mineiros.
Parceria entre o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), e o Instituto Minas Pela Paz (IMPP), o 181 Disque Denúncia tem o slogan “O importante é o que você diz, não quem você é”. O canal proporciona à população um instrumento para denunciar crimes e sinistros, contribuindo com o trabalho das forças policiais e do Corpo de Bombeiros por meio do sigilo absoluto das informações repassadas e do anonimato dos denunciantes.
Desde a implantação do 181, em novembro de 2007, a tendência de aumento nos resultados é constante. Além do crescimento das prisões e apreensões, a questão das drogas também merece destaque. Foram apreendidos 937 quilos de drogas, número 66% superior ao do ano anterior. Além disso, houve a apreensão de 16.265 papelotes de cocaína, 18.776 buchas de maconha e 62.573 pedras de crack, o que dá uma média de 35% de aumento em comparação com 2009.
Casos de sucesso
Pela Polícia Militar
Denunciante informa que dois caminhões estariam descarregando carga suspeita em um galpão de Sete Lagoas, na região Central do Estado.
Resultado: Foram apreendidos 117 mil maços de cigarro supostamente provenientes de contrabando. Os dois caminhoneiros foram detidos em flagrante e encaminhados à Polícia Federal.
Pela Polícia Civil
Denunciante informa nome e endereço de suposto autor de atropelamento de ciclista em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que teria fugido do local sem prestar socorro.
Resultado: A Polícia Civil, com base nas informações da denúncia, localizou o proprietário do veículo e instaurou inquérito.
Pelo Corpo de Bombeiros Militar
Denunciante informa que caixa d’água instalada em escola municipal de São José da Barra, no Sul de Minas, possuiria trincas em sua base estrutural e inclinação, com risco iminente de queda.
Resultado: Equipe do Corpo de Bombeiros foi ao local e constatou a veracidade da denúncia. Salas, refeitório e cozinha foram interditados até que o risco de desabamento fosse totalmente sanado.
Crise na Nelson Hungria entra em debate
Crise na Nelson Hungria entra em debate
Tráfico de drogas, violência e sexo na penitenciária de segurança máxima revelam fragilidade do sistema prisional
Carlos Calaes - Repórter - 16/02/2011 - 08:37
Reprodução/Record Minas
Preso armado com uma faca artesanal corre para matar desafeto sem ser impedido por agentes
Reprodução/Record Minas
Cenas gravadas mostram presos fazendo sexo no pátio da Nelson Hungria
As denúncias sobre o envolvimento de presos com tráfico de drogas, violência e sexo na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Nova Contagem, na Grande BH, serão debatidas em uma audiência pública na próxima semana na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). As irregularidades registradas nos pavilhões do presídio pelas câmeras de segurança foram divulgadas com exclusividade pela Rede Record.
De acordo com o presidente reeleito da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, deputado Durval Angelo (PT), as irregularidades só podem ter ocorrido por conivência ou omissão dos agentes e da direção da penitenciária. Angelo também acredita que as imagens resultaram em investigações e punições, conforme informou, na última terça-feira (15), o Governo do Estado. “Vamos convidar o secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada, para participar da audiência pública e nos explicar o desdobramento destas apurações”, disse o deputado.
Segundo o parlamentar, procedimentos administrativos na corregedoria da polícia, com apuração e punição aos culpados têm que ter ocorrido. “Queremos ver essas apurações e saber quem foi responsabilizado. Se nada disso aconteceu, está caracterizada a conivência”, afirmou o deputado. Caso positivo, será pedido o afastamento da direção da penitenciária.
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) reafirmou ontem que as imagens foram gravadas no ano passado e que todas as situações registradas foram objeto de intervenções imediatas, sendo aplicadas as punições cabíveis a cada situação por parte do Governo estadual. No entanto, a secretaria não divulgou detalhes e nem quantos servidores foram punidos.
De acordo com a Seds, a Nelson Hungria tem capacidade para 1.700 presos. Terça eram 1.695 detentos no local. Por questão de segurança, o número de agentes que trabalha na penitenciária não foi informado.
As imagens exibidas pela Rede Record mostram presos falando ao celular dentro dos pavilhões, tráfico e uso de drogas, além de cenas de sexo no pátio da prisão.
Durval Angelo comentou as imagens que mostram um dos presos utilizando uma “tereza”, corda improvisada com lençóis, para escalar o muro da penitenciária. No alto, ele dá socos para destruir a câmera de segurança e um bloqueador de celulares.
O deputado analisou que o preso conseguiu subir rápido, mas para prender a corda ele deve ter levado mais tempo. “Essa ação deveria ter sido monitorada em tempo real pelo sistema de segurança. Assim, os seriam acionados para impedir que o preso subisse e danificasse o equipamento, o que não aconteceu”.
Irregularidades ‘pipocam’ por todo sistema
Cargos por indicação política em presídios mineiros estariam sendo ocupados por pessoas despreparadas e sem noções de segurança pública. Da mesma forma, a entrada de drogas, aluguel ou venda de telefones celulares seria facilitada por agentes penitenciários. Estas seriam algumas das irregularidades que estariam ocorrendo em unidades prisionais do Estado, segundo denúncias de agentes que pediram anonimato. Em uma das penitenciárias existiria até o comércio de cerveja.
Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado estadual Durval Angelo (PT), a existência de drogas, celulares e sexo mostra a realidade do sistema penitenciário mineiro. “O Governo insiste em vender uma imagem de que está tudo bem nos presídios, mas a realidade é outra. Temos os mesmos problemas que os demais estados brasileiros”, avalia Angelo.
Para o presidente do Sindicato dos servidos da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol-MG), Denilson Martins, o maior problema enfrentado no sistema penitenciário é institucional, ou seja, um conflito entre os cerca de dez mil agentes contratados contra quatro mil deles concursados.
Segundo Denilson, penitenciárias não dispõem de agentes suficientes para revistar presos que, em regime semi-aberto, retornam das ruas para as celas. “Muitos deles voltam para a prisão levando drogas, celulares e até armas”, disse.
Além de uso de drogas e de aparelhos celulares pelos detentos dentro de presídios em Minas Gerais, o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado (Sindasp/MG) denuncia que o assédio sexual por parte de membros da direção das unidades prisionais também é uma realidade.
O gerente administrativo do Sindasp, Messias Rabelo, afirma que as denúncias desse tipo de crime chegam, principalmente, das instituições do interior do Estado. “Tem muito diretor de cadeia assediando as agentes penitenciárias e assistentes sociais. Elas reclamam, mas não podem largar o emprego, pois precisam sustentar suas famílias. Mas isso tem se tornado comum”, revela Rabelo.
Ele diz que muitos agentes penitenciários não formalizam a denúncia por medo de represália por parte da diretoria e também dos presos.
“A maioria das denúncias é feita anonimamente e fica na informalidade. Repassamos os fatos para a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), mas nenhuma providência é tomada. As autoridades falam que investigam as irregularidades, mas nunca vemos as soluções sendo aplicadas”, alegou.
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Lentidão da Justiça beneficia mega-assaltante e ameaça sociedade
Lentidão da Justiça beneficia mega-assaltante e ameaça sociedade
Líder de quadrilha de roubo a banco que usava até fuzil antiaéreo é solto porque prisão cautelar extrapolou 120 dias
Fernando Zuba - Repórter - 16/02/2011 - 08:20
LUIZ COSTA
Segundo o MP, Gordo teria liderado mais de 30 roubos a banco e carros-fortes
A soltura do líder de uma das mais violentas quadrilhas de roubo a banco e carros-fortes do país traduz a morosidade e a desorganização do Poder Judiciário brasileiro e ameaça a segurança da sociedade. É o que dizem especialistas. Também conhecido como Gordo, Cláudio Maia dos Santos, 39 anos, foi libertado na semana passada por ordem do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Gordo aguardava julgamento na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Foi solto porque a prisão cautelar não pode extrapolar 120 dias. Ele estava encarcerado há mais de um ano.
Para o procurador de Justiça André Estêvão Ubaldino, que esteve à frente do caso, a liberdade do mega-assaltante de bancos representa um risco às pessoas de bem. “Trata-se de um homem ligado profissionalmente à prática de crimes violentos, que não tem outra opção de vida, a não ser voltar a roubar e matar, se preciso”, diz.
Segundo ele, pequenas falhas em processos criminais podem levar à soltura de bandidos de alta periculosidade. “Um equívoco cometido em qualquer fase do processo pode deixar a sociedade desprotegida”, esclarece Ubaldino, que se diz frustrado com a situação. De acordo com o procurador, o Poder Judiciário brasileiro precisa se aperfeiçoar para evitar erros.
Os roubos praticados pela quadrilha aconteceram entre 1990 e 2005. Na época, ficaram conhecidos como “Novo Cangaço” devido à truculência dos assaltantes. Eles cercavam os alvos e os alvejavam com metralhadoras e fuzis antiaéreos.
Para o psiquiatra e psicanalista Marco Aurélio Baggio, a liberação de um bandido violento gera o aumento da sensação de insegurança no cidadão comum. “Vivemos em uma sociedade irresponsável, que não protege quem é correto e decente”, sentencia Baggio. Ele acrescenta que há o assalto a mão armada e também “com a caneta”, que seriam os crimes de “colarinho branco”. “Há brandura com os bandidos e a violência sempre prospera”.
O presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), Adilson Rocha, considera que algo extremamente grave aconteceu para que Gordo fosse liberado. “O TJMG é severo e rigoroso na análise de liberação ou concessão de alvará de soltura em casos de roubo, tráfico de drogas e estupro”, afirma.
De acordo com o especialista, mais de 70% das pessoas presas provisoriamente no Estado, hoje, cometeram um dos três tipos de crime. Entre os possíveis erros levantados pelo advogado para a libertação do assaltante estão a demora na apuração de provas contra o denunciado, o flagrante ilegal de provas e a frágil comprovação de envolvimento de Gordo nos delitos dos quais é acusado.
Na avaliação do pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG, sociólogo Robson Sávio, o sistema de Justiça lento e burocrático contribui para o aumento da violência.
“Quando a sociedade vê um criminoso sendo beneficiado, passa a não acreditar na Justiça. Além disso, a sensação de impunidade poder gerar mais violência, pois as pessoas entendem que podem fazer Justiça com as próprias mãos”, adverte
Alvará de soltura chega no Ceresp, mas motorista permanece preso
Alvará de soltura chega no Ceresp, mas motorista permanece preso
16/02/2011 00h03Avalie esta notícia » 246810.DANIEL SILVEIRA/RAPHAEL RAMOS
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AAAté o começo da madrugada desta quarta-feira (16) permanecia detido no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, na região Oeste de Belo Horizonte, o motorista envolvido no acidente que matou cinco pessoas e deixou outras 15 feridas no Anel Rodoviário, em um engavetamento ocorrido em janeiro deste ano.
Por volta das 22h15 chegou na unidade prisional o alvará de soltura concedido pela Justiça, que permitiu ao motorista responder ao processo em liberdade. A mulher dele e o advogado de defesa aguardavam sua soltura na porta do Ceresp.
Ao conceder a liberdade provisória ao motorista, o juiz do 1º Tribunal do Júri, Guilherme Queiroz Lacerda, considerou o fato dele possuir residência fixa, trabalho estável e ser réu primário. Entretanto, o magistrado determinou a suspensão da carteira de habilitação do motorista e determinou que ele assinasse um termo de compromisso se comprometendo a comparecer às próximas audiências sobre o caso.
Soldado do exército e outros dois homens são presos por tráfico no Jardim Europa
Soldado do exército e outros dois homens são presos por tráfico no Jardim Europa
MATEUS RABELO
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Um soldado do exército e outros dois homens foram presos na noite desta terça-feira (15), no bairro Jardim Europa, região de Venda Nova, suspeitos de tráfico de drogas. Segundo o Batalhão Rotam, o soldado seria o chefe do grupo que ainda teria como integrante um homem acusado de dezenas de crimes, incluindo dez homicídios em Santa Luzia, na região Metropolitana.
De acordo com a PM, uma pessoa ligou para o Disque-Denúncia informando que o trio estaria abastecendo o tráfico de drogas no bairro Jardim Europa, em um Fiat Uno vermelho. Ao chegar no local, a PM Localizou o carro, mas o trio já não estava nele. Durante a incursão no bairro, o trio foi localizado em uma casa na rua Albânia, onde seria o local da entrega da droga.
Um dos suspeitos teria jogado a droga pela janela ao ver os policiais, que conseguiram recuperar o produto: cerca de meio quilo de cocaína. Eles assumiram o crime e ainda disseram que o restante da droga estaria na casa de um deles, no bairro Jaqueline, na mesma região. No local foram encontrados nove pacotes com cocaína totalizando um quilo, 50 pedras de crack preparadas para a venda e outros 40 papelotes de cocaína também embalados.
Dentro do Fiat Uno a Rotam ainda encontrou uma pistola calibre 380 carregada com oito cartuchos intactos, além de uma farda do exército, que é de um dos suspeitos que assumiu ser o chefe do grupo e ainda afirmou ser soldado do 4º Regimento Militar do Exército.
O trio foi preso em flagrante e levado junto com todo do material apreendido para a 7ª Delegacia de Venda Nova. A polícia acredita que além dos dez homicídios ao qual um dos suspeitos é acusado, ele é responsável por outros assassinatos e crimes em Santa Luzia.
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