Capitão Augusto, idealizador do PMB
O Partido Militar Brasileiro – legenda que está em processo de regulamentação no TSE – surge no cenário político nacional com novas e polêmicas propostas que devem gerar muita discussão pela frente. Levantando a bandeira da segurança pública, o partido anunciou que não medirá esforços para fazer com que os presídios saiam das mãos do Governo e passem a ser responsabilidade da iniciativa privada.
A medida, segundo a direção do PMB, é a única solução para que o sistema prisional tenha mais eficiência e condições para cumprir a sua função de recuperação e ressocialização dos detentos. De acordo com o idealizador do partido, capitão Augusto, da Polícia Militar de Ourinhos, interior de São Paulo, o sistema de gestão atual está falido e a realidade carcerária é palco de condições desumanas e atentatórias à dignidade da pessoa humana, o que se contrapõe a qualquer possibilidade de recuperação. “Os presídios hoje, ao invés de recuperar o infrator, atua como uma verdadeira universidade do crime. Ao passarem anos em condições precárias, eles saem ainda mais revoltados e preparados para continuar na vida marginal”.
Augusto garante que a privatização dos presídios resolveria uma série de problemas, como a superlotação nas unidades, além de proporcionar condições para que os detentos cumpram suas penas com o mínimo de dignidade. “Países que adotaram a interferência da gestão privada estão obtendo bons resultados, como o modelo americano e o modelo francês, que estão em prática há mais de dez anos”.
O presidente do PMB defende ainda que a privatização seria uma alternativa economicamente viável ao poder público. Segundo ele, cada preso custa mais de R$ 40 mil por ano em um presídio federal. “Enquanto isso, o país gasta uma média de R$ 15 mil anualmente com cada aluno do ensino superior”, compara.
Levando em conta detentos de presídios estaduais, onde está a maior parte da população carcerária, e alunos do ensino médio, a distância é ainda maior: R$ 21 mil por ano com cada preso — nove vezes mais do que o gasto por aluno no ensino médio por ano, R$2,3 mil. O contraste de investimentos explicita dois problemas centrais na condução desses setores no país: o baixo valor investido na educação e a ineficiência do gasto com o sistema prisional. “É preciso quebrar os paradigmas, todos os aspectos são favoráveis a privatização dos presídios, motivo pelo qual o Partido Militar Brasileiro fará uma grande campanha para sua viabilização”, conclui o presidente do PMB.
Abaixo-assinado – Para a proposta ganhar mais força junto à sociedade, o PMB disponibilizou em seu site – www.partidomilitar.com.br – link para um abaixo-assinado digital a favor da privatização. Capitão Augusto espera recolher milhares de assinaturas nos próximos dias. “Temos certeza que a população é favorável a causa e entende que essa é a única alternativa plausível para amenizar essa situação calamitosa das unidades prisionais”.
Fonte:http://www.pmbnacional.com.br/imprensa-pmb/partido-militar-lanca-campanha-a-favor-da-privatizacao-dos-presidios
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