Delegado proíbe visita a detentas
O titular da Delegacia Regional, Ricardo Savoldi, determinou também a proibição do banho de sol às presas
Crateús. A falta de um presídio neste Município continua causando muitos problemas. Nesta semana uma portaria assinada pelo delegado regional de Polícia Civil, Ricardo Savoldi proibiu visitas e os tradicionais ´banhos de sol´ aos detentos, o que gerou polêmica na cidade, princípio de rebelião na Delegacia e insatisfação em representantes dos órgãos de defesa dos direitos humanos.
No domingo, uma detenta revoltada com a medida chegou a colocar fogo no colchão que dormia. O Conselho dos Direitos da Mulher e a Comissão dos Direitos Humanos no Município são contrários à medida e anunciaram que buscarão providências junto ao Ministério Público (MP) estadual.
A portaria 002/2011 - 13° DRPC direciona as medidas a "qualquer detento (homem ou mulher)", mas na verdade as doze detentas que estão recolhidas na Delegacia é que são atingidas diretamente pela proibição, já que aos presos do sexo masculino não eram concedidos esses dois direitos.
Segundo o delegado nenhum dos detentos usufruíam desses direitos e, ao assumir, autorizou as visitas de familiares e banhos de sol às mulheres.
Antiga
"Não temos obrigação de manter presos, aqui não é presídio. Não temos local adequado e nem pessoal disponível". Segundo ele, a situação é antiga e antes de baixar a portaria procurou os órgãos competentes, solicitando a retirada do presos.
SILVANA CLAUDINO
Crateús. A falta de um presídio neste Município continua causando muitos problemas. Nesta semana uma portaria assinada pelo delegado regional de Polícia Civil, Ricardo Savoldi proibiu visitas e os tradicionais ´banhos de sol´ aos detentos, o que gerou polêmica na cidade, princípio de rebelião na Delegacia e insatisfação em representantes dos órgãos de defesa dos direitos humanos.
No domingo, uma detenta revoltada com a medida chegou a colocar fogo no colchão que dormia. O Conselho dos Direitos da Mulher e a Comissão dos Direitos Humanos no Município são contrários à medida e anunciaram que buscarão providências junto ao Ministério Público (MP) estadual.
A portaria 002/2011 - 13° DRPC direciona as medidas a "qualquer detento (homem ou mulher)", mas na verdade as doze detentas que estão recolhidas na Delegacia é que são atingidas diretamente pela proibição, já que aos presos do sexo masculino não eram concedidos esses dois direitos.
Segundo o delegado nenhum dos detentos usufruíam desses direitos e, ao assumir, autorizou as visitas de familiares e banhos de sol às mulheres.
Antiga
"Não temos obrigação de manter presos, aqui não é presídio. Não temos local adequado e nem pessoal disponível". Segundo ele, a situação é antiga e antes de baixar a portaria procurou os órgãos competentes, solicitando a retirada do presos.
SILVANA CLAUDINO