Combate ao fogo com ajuda de presos mineiros
Escalar detentos para atuar como brigadistas é uma das alternativas em estudo para reduzir incêndios florestais
MARCELO PRATES/ARQUIVO
Serra do Rola Moça teve 40% de sua reserva comprometida pelo fogo em 2011
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) quer escalar detentos para atuar como brigadistas em incêndios florestais nas Unidades de Conservação (UC) de Minas Gerais. A medida faz parte de um pacote de ações de curto, médio e longo prazos elaborado pela Semad para a prevenção e o combate às queimadas.
Neste ano, foram registrados 409 incêndios e as chamas destruíram quase 60 mil hectares de áreas verdes no Estado, sendo 40 mil no interior das unidades de conservação e outros 18 mil no entorno. Os danos ficam atrás apenas do registrado em 2007, quando 62 mil hectares viraram cinzas.
As propostas para evitar que a natureza seja destruída foram apresentadas durante o workshop “Prevenção e Combate a Incêndios Florestais”, realizado nesta sexta-feira (18) em Belo Horizonte. Os temas foram debatidos com os integrantes da Força-Tarefa Previncêndio, que reúne o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Defesa Civil, o Ministério Público Estadual e ONGs. Durante o evento, foi apresentado o balanço das queimadas em Minas. O levantamento mostrou que a Serra do Rola Moça teve 40% de sua reserva comprometida pelo fogo – e não 80%, como o Corpo de Bombeiros divulgou na época.
As ações imediatas fazem parte do Plano Operacional de Ação, Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2012. O estudo prevê melhoria na capacitação e ampliação do quadro de brigadistas, dobrando o contingente, que hoje é de cerca de 3.500 pessoas.
Investimentos em equipamentos de combate ao fogo e de segurança, além de melhores condições de trabalho para os voluntários, também estão previstos. Os materiais devem ser adquiridos até abril. A pasta terá recursos de R$ 13 milhões para o próximo ano.
Ações de educação também integram o plano da Semad. Campanhas educativas serão feitas junto à população que vive no entorno das unidades de conservação. Para esclarecer as origens das queimadas, a Polícia Civil vai treinar os agentes das UCs para preservar provas que possam levar aos culpados. Em setembro e outubro, período que concentra 70% das ocorrências, haverá reforço de fiscalização e vigilância.
“É um pacote de medidas para fechar o cerco aos incêndios florestais. Este ano, as queimadas superaram a média dos últimos oito anos, que é de 30 mil hectares”, diz Marília Melo, subsecretária de Controle e Fiscalização Ambiental Integrada da Semad.
O Planejamento Estratégico, que será executado a médio e longo prazos, tem entre as medidas uma revisão no decreto que criou a Força-Tarefa do Previncêndio, com a ampliação do número de participantes. Também será elaborado um plano estadual envolvendo cada município nas ações de combate ao fogo. A ideia de escalar detentos como brigadistas, experiência usada em Ouro Preto, será discutida com a Secretaria de Estado de Defesa Social.
Neste ano, foram registrados 409 incêndios e as chamas destruíram quase 60 mil hectares de áreas verdes no Estado, sendo 40 mil no interior das unidades de conservação e outros 18 mil no entorno. Os danos ficam atrás apenas do registrado em 2007, quando 62 mil hectares viraram cinzas.
As propostas para evitar que a natureza seja destruída foram apresentadas durante o workshop “Prevenção e Combate a Incêndios Florestais”, realizado nesta sexta-feira (18) em Belo Horizonte. Os temas foram debatidos com os integrantes da Força-Tarefa Previncêndio, que reúne o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Defesa Civil, o Ministério Público Estadual e ONGs. Durante o evento, foi apresentado o balanço das queimadas em Minas. O levantamento mostrou que a Serra do Rola Moça teve 40% de sua reserva comprometida pelo fogo – e não 80%, como o Corpo de Bombeiros divulgou na época.
As ações imediatas fazem parte do Plano Operacional de Ação, Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2012. O estudo prevê melhoria na capacitação e ampliação do quadro de brigadistas, dobrando o contingente, que hoje é de cerca de 3.500 pessoas.
Investimentos em equipamentos de combate ao fogo e de segurança, além de melhores condições de trabalho para os voluntários, também estão previstos. Os materiais devem ser adquiridos até abril. A pasta terá recursos de R$ 13 milhões para o próximo ano.
Ações de educação também integram o plano da Semad. Campanhas educativas serão feitas junto à população que vive no entorno das unidades de conservação. Para esclarecer as origens das queimadas, a Polícia Civil vai treinar os agentes das UCs para preservar provas que possam levar aos culpados. Em setembro e outubro, período que concentra 70% das ocorrências, haverá reforço de fiscalização e vigilância.
“É um pacote de medidas para fechar o cerco aos incêndios florestais. Este ano, as queimadas superaram a média dos últimos oito anos, que é de 30 mil hectares”, diz Marília Melo, subsecretária de Controle e Fiscalização Ambiental Integrada da Semad.
O Planejamento Estratégico, que será executado a médio e longo prazos, tem entre as medidas uma revisão no decreto que criou a Força-Tarefa do Previncêndio, com a ampliação do número de participantes. Também será elaborado um plano estadual envolvendo cada município nas ações de combate ao fogo. A ideia de escalar detentos como brigadistas, experiência usada em Ouro Preto, será discutida com a Secretaria de Estado de Defesa Social.