Revista com raio-x em penitenciária começa na semana que vem
Aparelho de body scan já foi instalado na Penitenciária Nelson Hungria e visitantes serão revistados a partir do dia 10
RENATO COBUCCI/SECOM
O body scan, semelhante ao sensor usado em aeroportos, custa R$ 19 mil por mês
A tecnologia é a nova estratégia adotada pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) para barrar a entrada de armas e drogas nas cadeias públicas de Minas Gerais. O body scan - aparelho que substitui a revista íntima e detecta a presença de objetos metálicos escondidos em qualquer parte ou orifício do corpo - já está instalado na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O novo detector será utilizado a partir do fim de semana dos dias 10 e 11 deste mês.
Até o início de 2012, outras nove unidades prisionais do Estado contarão com o sistema. Visitantes, agentes penitenciários e advogados que tiverem acesso ao interior das cadeias serão revistados, diariamente. O body scan apenas não será usado nas pessoas que estão em tratamento por radioterapia, grávidas ou portadores de marca-passo. O aparelho será alugado por um período de três anos, o que demandará investimento mensal de R$ 19 mil em cada unidade prisional.
O sensor, semelhante ao usado em aeroportos, já tinha sido anunciado com exclusividade pelo Hoje em Dia. Uma espécie de cabine foi montada no interior da Nelson Hungria. Bastam 40 segundos para o equipamento detectar qualquer tipo de droga ou armas camufladas sob roupas, calçados e interior do corpo humano. Objetos como explosivos plásticos e celulares também podem ser escaneados.
Aparelho possibilita detectar armas, metais e drogas (Foto: Renato Cobucci/Secom)
Segundo o secretário de Estado de Defesa Social (Seds), Lafayette Andrada, o aparelho de raio-x será a principal ferramenta para banir a entrada de armas e drogas nos presídios. "Essa nova tecnologia faz parte da estratégia de política pública prisional do Governo para humanizar o sistema, além de ser um instrumento muito eficaz no combate a possíveis irregularidades".
Até o final deste ano, o body scan será instalado nos presídios Antônio Dutra Ladeira, Inspetor José Martinho Drummond, ambos em Ribeirão das Neves, nas duas unidades de São Joaquim de Bicas, no presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e na Penitenciária Francisco Floriano de Paula, em Governador Valadares, no Leste do Estado. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, o equipamento reforçará a segurança das penitenciárias José Edson Cavalieri e Professor Ariosvaldo Campos Pires, além da Penitenciária de Francisco Sá, no Norte de Minas.
Além do body scan, o sistema Prisional de Minas Gerais passa a contar, desde ontem, com 55 novas viaturas para o transporte de presos. Cinquenta unidades prisionais de Belo Horizonte e do interior do Estado receberão os veículos. Os automóveis restantes serão encaminhados ao Comando de Operações Especiais (Cope) e à Superintendência de Segurança prisional (SSPI), ambos da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) da Seds. As viaturas foram adquiridas com recursos do Governo do Estado, que investiu cerca de R$ 2,4 milhões.
Até o início de 2012, outras nove unidades prisionais do Estado contarão com o sistema. Visitantes, agentes penitenciários e advogados que tiverem acesso ao interior das cadeias serão revistados, diariamente. O body scan apenas não será usado nas pessoas que estão em tratamento por radioterapia, grávidas ou portadores de marca-passo. O aparelho será alugado por um período de três anos, o que demandará investimento mensal de R$ 19 mil em cada unidade prisional.
O sensor, semelhante ao usado em aeroportos, já tinha sido anunciado com exclusividade pelo Hoje em Dia. Uma espécie de cabine foi montada no interior da Nelson Hungria. Bastam 40 segundos para o equipamento detectar qualquer tipo de droga ou armas camufladas sob roupas, calçados e interior do corpo humano. Objetos como explosivos plásticos e celulares também podem ser escaneados.
Aparelho possibilita detectar armas, metais e drogas (Foto: Renato Cobucci/Secom)
Segundo o secretário de Estado de Defesa Social (Seds), Lafayette Andrada, o aparelho de raio-x será a principal ferramenta para banir a entrada de armas e drogas nos presídios. "Essa nova tecnologia faz parte da estratégia de política pública prisional do Governo para humanizar o sistema, além de ser um instrumento muito eficaz no combate a possíveis irregularidades".
Até o final deste ano, o body scan será instalado nos presídios Antônio Dutra Ladeira, Inspetor José Martinho Drummond, ambos em Ribeirão das Neves, nas duas unidades de São Joaquim de Bicas, no presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e na Penitenciária Francisco Floriano de Paula, em Governador Valadares, no Leste do Estado. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, o equipamento reforçará a segurança das penitenciárias José Edson Cavalieri e Professor Ariosvaldo Campos Pires, além da Penitenciária de Francisco Sá, no Norte de Minas.
Além do body scan, o sistema Prisional de Minas Gerais passa a contar, desde ontem, com 55 novas viaturas para o transporte de presos. Cinquenta unidades prisionais de Belo Horizonte e do interior do Estado receberão os veículos. Os automóveis restantes serão encaminhados ao Comando de Operações Especiais (Cope) e à Superintendência de Segurança prisional (SSPI), ambos da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) da Seds. As viaturas foram adquiridas com recursos do Governo do Estado, que investiu cerca de R$ 2,4 milhões.