sexta-feira, 15 de abril de 2011
Agora temos que aceitar isso também. Bandido ameaça Polícias nas dependências do Fórum
Agora temos que aceitar isso também. Bandido ameaça Polícias nas dependências do Fórum
13/04/2011 às 23:41 Jornal de Uberaba
Policiais civil e militar são ameaçados de morte durante julgamento no Fórum
Ousadia de bandidos chegou até as dependências do Fórum Mello Viana em Uberaba, quando policiais civis e militares foram ameaçados de morte durante audiência de um homem acusado de homicídio e outros crimes. As ameaças aconteceram quando estava acontecendo audiência de Gildo Ribeiro do Nascimento, conhecido como "Zói", 25 anos, que é acusado de ser o mandante do homicídio no bairro Jardim Induberaba ocorrido no dia 18 de junho de 2010, onde o jovem Tiago Augusto Borges, 24 anos, foi morto a tiros dentro de um lava-jato. Segundo investigações da delegacia de Homicídios da Polícia Civil, foram indiciados pelo crime, Victor Dagrava Vieira, 25 anos, conhecido como "Dagrava" e Rafael Miane dos Santos, 24 anos, conhecido como "Bugão".
Por volta das 18h de terça-feira (12), o sargento PM G.O., e o agente de Polícia Civil J.M.O.N. foram prestar depoimentos e foram ameaçados por dois indivíduos, que fizeram gestos com as mãos passando-as no pescoço (como se fosse uma navalha) e também apontava os dedos para os policiais (como se estivessem armados e os matariam).
Minutos após, a testemunha L.B.A., 36 anos, foi chamada para depor e os acusados disseram a ela a seguinte frase: "Nós sabemos onde você mora, cuidado com o que vai falar, porque você pode morrer, antes de chegar a sua casa", ameaçaram os acusados.
Nesse momento, eles fugiram em uma motocicleta Yamaha XT 660 de cor preta, com placas adulteradas. Eles foram perseguidos e momentos após, foram presos, aguardando o sargento PM G., na porta de sua residência.
Os acusados foram identificados como Wanderson Pontes Marques, 33 anos e Júlio César Felipe, 29 anos. Eles tiveram mandados de prisão expedidos pelos crimes de ameaça e intimidação no decorrer do processo pelo juiz de Direito que estava na audiência. A motocicleta foi apreendida e removida ao pátio credenciado do Detran. Os acusados foram presos, levados para a delegacia e posteriormente para uma das celas da penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, onde estão à disposição da Justiça.
Juliano Carlos
Polícia captura suspeito de matar detetive por traição
Polícia captura suspeito de matar detetive por traição
O empresário se preparava para deixar o Brasil
Ana Lúcia Gonçalves - Repórter - 14/04/2011 - 20:29 Jornal Hoje em Dia
Leonardo Morais
Enterro aconteceu momentos antes da apresentação de GeovandoGOVERNADOR VALADARES – O empresário Geovando Ferreira Terra, 34 anos, foi preso nesta quinta-feira (14) sob suspeita de matar o investigador da Polícia Civil André Caldeira Brant, 22 anos, em Conselheiro Pena, na madrugada do último domingo (10). Geovando estava em Vila Velha (ES) e, segundo a polícia, se preparava para deixar o Brasil. Ele chegou a Governador Valadares, algemado, logo após o enterro da vítima, no fim da tarde. A mulher do empresário, a agente penitenciária Andréia de Souza, 24 anos, está presa por suposta participação no crime.
Uma das linhas de investigação da polícia é a de crime passional. O detetive mantinha um relacionamento amoroso com a agente e teria sido morto ao ser surpreendido na casa dela pelo marido traído, que fingiu viajar. Geovando teria efetuado um disparo em direção ao detetive e, como André reagiu, o empresário cravou uma faca no peito dele. O corpo foi amarrado a pedaços de trilhos pelos pés e cabeça e jogado em uma lagoa no município vizinho de Galileia. A arma de André foi encontrada na casa de parentes do suspeito.
Mas outras hipóteses para o crime não são descartadas. A polícia descobriu que “Gil”, como Geovando era conhecido na região, embarcaria para a Guatemala. Também investiga a possibilidade de o empresário atuar como “cônsul” (pessoa que alicia emigrantes). Ele teria uma propriedade rural em uma das rotas alternativas usadas pelos emigrantes clandestinos, no exterior. O suspeito ainda pode estar envolvido no roubo de um caminhão da Prefeitura de Conselheiro Pena.
O pai do empresário, Vanderley Terra, 60 anos, também teria participação no episódio. Ele vai ser denunciado por crime contra a administração da Justiça porque, segundo a polícia, pintou a casa de “Gil” de vermelho para dificultar a identificação de manchas de sangue. A pena para esse crime vai de 6 meses a 4 anos de detenção. A substância química luminol permitiu aos investigadores encontrar manchas nas paredes, no colchão e no chão do imóvel.
Dúvidas cercam participação de mulher
A participação da agente penitenciária no crime, segundo o delegado regional em Valadares, Jefferson Botelho, ainda não está esclarecida. Primeiro, Andréia alegou que o marido estava fora da cidade há 15 dias. Mas, em novo depoimento, disse que Geovando matou o investigador depois de surpreendê-los na cama. Garantiu também que foi obrigada a ajudar a enrolar o corpo em um lençol, colocá-lo na caminhonete e desová-lo na lagoa.
Uma multidão acompanhou o enterro de André, em Valadares. A tia de André Brant, Romilda Vieira, 31 anos, acredita que o sobrinho foi atraído para uma armadilha. Segundo ela, a vítima tinha namorada e já havia comentado com amigos que estava sendo assediado pela agente, mas que não se relacionaria com ela. “Andréia não suportou a rejeição”, disse. A agente penitenciária está presa em Belo Horizonte e, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, será demitida.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
PIAUÍ DESEMBARGADOR CONCEDE LIMINAR PARA PM ASSUMIR DELEGACIAS
N PIAUÍ DESEMBARGADOR CONCEDE LIMINAR PARA PM ASSUMIR DELEGACIAS
Polícia Civil não vai aceitar policiais militares nas delegacias
Os delegados da Polícia Civil, que vão se reunir com a diretoria do Sindicado dos Policias Civis do Estado do Piauí, para comunicar que não vão aceitar a presença de policias militares nas delegacias porque a atividade deles é de policia judiciária e os militares fazem policiamento ostensivo.
O desembargador Augusto Falcão Lopes, do Tribunal de Justiça, concedeu liminar para à Secretaria Estadual de Segurança Pública determinando que os policiais militares trabalhem nas Delegacias de Polícia Civil do Piauí em substituição aos policiais civis que entrão em greve por tempo indeterminado na madrugada da próxima sexta-feira. Os policiais civis reivindicam melhores condições de trabalho e reajuste salarial de 24%.
Por causa da apreensão no Piauí os diretores da Cobrapol (Cooperação Brasileira dos Policiais Civis) estão chegando a Teresina para mediar uma solução para o conflito que fortaleceu o movimento grevista.
Justiça suspende greve de policiais civis em Minas Gerais
Justiça suspende greve de policiais civis em Minas Gerais
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu nesta quinta-feira a greve dos policiais civis do estado. O desembargador Eduardo Andrade, da 1ª Câmara do TJMG, determinou o fim do movimento grevista e, no caso de descumprimento, a categoria poderá ser multada em R$ 50 mil.
Segundo o TJMG, o Estado moveu uma ação civil pública declarando a greve ilegal e contrária as movimentações articuladas pelo Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindipol). Segundo as alegações do Estado, os atos praticados pelos integrantes do sindicato são ilegais em atividades relacionadas à segurança pública.
O juiz entendeu que a categoria cometeu excessos no exercício do movimento, com a formação de piquetes para impedir a entrada dos funcionários que não aderiram à greve.
Enquanto o homem mata o homem, Gorila é flagrado fazendo carinho em patinho perdido
Gorila é flagrado fazendo carinho em patinho perdido
Cena ocorreu no zoo de Bristol, no Reino Unido.
Ave foi devolvida com segurança de volta à sua casa.
Do G1, em São Paulo
imprimir Um gorila foi flagrado no zoológico de Bristol, no Reino Unido, fazendo carinhos em um patinho que tinha se perdido de uma lagoa nas proximidades do zoo. A ave foi devolvida com segurança de volta à sua casa, segundo o jornal inglês "Daily Telegraph".
PRESÍDIO CENTRAL - CAMPO DE CONCENTRAÇÃO NO PARTENON
PRESÍDIO CENTRAL - CAMPO DE CONCENTRAÇÃO NO PARTENON
“Temos um campo de concentração no Partenon”, atesta defensor público sobre o Presídio Central. Para Miguel Seadi Júnior, a forma como são tratados os presidiários gaúchos pode resultar no surgimento de uma legião de psicopatas - Juliana Bublitz - ZERO HORA 14/03/2011
Professor universitário e defensor público há uma década, Miguel Seadi Júnior, 42 anos, causou furor na quarta-feira, no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa.
Em audiência promovida pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, o titular da Coordenadoria das Casas Prisionais da Defensoria Pública do Estado não apenas comparou o Presídio Central de Porto Alegre a um campo de concentração como fez um alerta assustador.
Para ele, a forma como são tratados os presidiários gaúchos pode resultar no surgimento de uma legião de psicopatas. Em conversa por telefone com Zero Hora, Seadi Júnior comentou as declarações polêmicas e sugeriu soluções para o caos no sistema prisional.
Zero Hora – O senhor afirma que o Rio Grande do Sul tem o povo mais politizado do Brasil e, ao mesmo tempo, “uma das maiores vergonhas da América Latina” – o Presídio Central. Em que momento a situação começou a sair do controle?
Miguel Seadi Júnior – Primeiro, quando o presídio começou a ser utilizado para presos definitivos, embora tenha sido criado para receber presos provisórios, de passagem. Depois, quando começou a haver um aumento exagerado de prisões provisórias. Felizmente, de novembro para cá, o número de presos baixou de 5,3 mil para 4,8 mil por causa da interdição parcial, mas isso não resolve. O grande problema é que a concentração de presos acaba gerando as facções e impossibilitando qualquer trabalho de ressocialização.
ZH – O senhor definiu o Presídio Central como um campo de concentração. Por quê?
Seadi Júnior – Não tenho dúvidas de que o Presídio Central é um campo de concentração. Fiz um paralelo com a sociedade alemã. Mesmo sendo considerados os mais evoluídos na sua época, os alemães criaram os campos de concentração. E a sociedade não estava nem aí. Da mesma forma acontece aqui no Rio Grande do Sul. Também nos consideramos os mais politizados e evoluídos e temos um campo de concentração no Partenon. Nossa sociedade não se afeta com essa situação. Se tratássemos os nossos filhos como tratamos os apenados, teríamos futuros psicopatas em casa, como esse que saiu atirando na escola do Rio.
ZH – Seria o caso de uma intervenção federal?
Seadi Júnior – A solução seria cortar pela metade ou mais o número de presos e desmilitarizar o Presídio Central. Por isso a comparação com os campos de concentração. Há um número exagerado de pessoas por cela e há a utilização de militares. Temos todo o respeito pela Brigada Militar, mas a função dela é a prevenção aos roubos na rua. São os agentes da Susepe que devem atuar nos presídios.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Uma pergunta não quer calar bate todos os dias na minha mente, quando este assunto vem na pauta.
SE O PRESÍDIO CENTRAL É COMPARADO COM UM CAMPO DE CONCENTRAÇÃO, NO MÍNIMO O ESTADO ESTÁ COMETENDO UM CRIME CONTRA OS DIREITOS HUMANOS. SE É CRIME, POR QUE A DEFENSORIA PÚBLICA, COMO DEFENSORA DOS DIREITOS, NÃO ENTROU NA JUSTIÇA DENUNCIANDO ESTA ILICITUDE?
Aprovados em concurso poderão ter direito a contratação imediata!
Aprovados em concurso poderão ter direito a contratação imediata!
13/04/2011
Segue o projeto de Lei 277/2011 da Câmara dos Deputados, o qual dispõe sobre o aproveitamento obrigatório e imediato de candidatos aprovados em concursos públicos realizados por órgãos e entidades integrantes da Administração Pública federal direta e indireta.
"O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Os editais de concursos públicos realizados no âmbito da Administração Pública federal direta e indireta conterão, obrigatoriamente, o número de vagas contidas no quadro de pessoal do órgão ou entidade quando da realização do concurso, em relação a cada cargo ou emprego abrangido pelo edital.
Art. 2º No âmbito dos órgãos da Administração Direta, das autarquias e das fundações de direito público, será obrigatório o aproveitamento imediato dos candidatos aprovados até o número de cargos cujo provimento tenha sido autorizado pela Lei Orçamentária em vigor no exercício em que o concurso público seja realizado.
Parágrafo único. Estende-se o disposto no caput deste artigo aos cargos cujo provimento seja autorizado nas Leis Orçamentárias subsequentes ao exercício em que o concurso público tenha sido realizado.
Art. 3º Os editais de concursos públicos voltados à admissão de empregados no âmbito da Administração Publica federal indireta estabelecerão, entre os empregos vagos na data de realização do concurso, o percentual em que ocorrerá o aproveitamento imediato dos candidatos aprovados, não inferior a 25% (vinte e cinco por cento).
§ 1º O edital determinará o cronograma de aproveitamento dos candidatos não contemplados pelo percentual decorrente da aplicação do disposto no caput deste artigo, ressalvado o disposto no § 2º deste artigo.
§ 2º É permitido o estabelecimento de percentual de empregos sem previsão para aproveitamento de candidatos, não superior a 50% (cinquenta por cento) do número de empregos vagos informados no edital.
Art. 4º Para os fins desta Lei, a Administração Pública federal direta e indireta abrange:
I – os órgãos da Administração Pública federal direta, inclusive os que integrem a estrutura administrativa da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Poder Judiciário, do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público da União;
II – as autarquias e as fundações revestidas de personalidade jurídica de direito público;
III – as fundações públicas de direito privado;
IV – as empresas públicas e as sociedades de economia mista;
V – os conselhos de fiscalização do exercício profissional, ressalvada a Ordem dos Advogados do Brasil.
Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, não se aplicando a concursos públicos cujos editais de abertura já tenham sido publicados."
"JUSTIFICAÇÃO
A realização de concursos públicos é, conforme demonstram todos os números a respeito, a melhor maneira de aprimorar a mão de obra a serviço do Estado. Submetidos a processos seletivos cada vez mais complexos e estressantes, os candidatos aprovados em certames dessa natureza inapelavelmente contribuem para que a Administração Pública disponha de um quadro de pessoal qualificado e apto à árdua missão que lhe é atribuída pela sociedade brasileira.
Contudo, ainda remanesce em nosso ordenamento jurídico uma grave lacuna quanto ao aproveitamento dos que foram bem sucedidos nesses estenuantes processos. Cidadãos que demonstraram capacidade veem seus esforços submetidos ao arbítrio de meia dúzia de autoridades, nem sempre sensíveis às necessidades da população.
O projeto que ora se sustenta busca suprir esse vazio legislativo, determinando, com muita clareza, os critérios que nortearão o aproveitamento dos aprovados. Como os regimes jurídicos são distintos, são previstas regras igualmente diferenciadas para os processos de recrutamento envolvendo cargos, impostas à Administração Pública direta, autárquica e fundacional, e empregos, aplicáveis aos entes de direito privado integrantes da Administração Pública indireta.
Assim, dada a relevância da iniciativa, pede-se o célere endosso dos nobres Pares.
Sala das Sessões, 2011.
Deputado Romero Rodrigues"
Essa proposta tramita em conjunto com o Projeto de Lei 6582/09 , que está sendo analisado de forma conclusiva e em caráter de prioridade pelas comissões de Trabalho e de Constituição e Justiça. Caso sofra alguma alteração, os projetos serão reencaminhados ao Senado. Se os deputados apenas apresentarem emendas, os PLs seguem direto à sanção presidencial.
Importante Projeto de Lei para os concursandos! Chega de ficar só reclamando, a hora de agir é essa!
Peço aos que estudam para concursos públicos para enviarem e-mails aos seus respectivos deputados/senadores e peçam a aprovação da lei! Ou façam outra coisa qualquer para mostrar que milhares de candidatos desejam sua aprovação!
Vale lembrar que apesar de ser um projeto de lei com validade para a esfera federal, poderá servir de inspiração às demais esferas de governo.
A Saga Policial pede união aos candidatos! Espalhem a notícia, participe e ajude na sua aprovação!
Leia mais: http://concursopolicial.blogspot.com/#ixzz1JV3MDLyN
O porte de armas para as guardas municipais e os agentes penitenciários é imprescindível?
O porte de armas para as guardas municipais e os agentes penitenciários é imprescindível?
13/04/11 - Por Valdomiro Nenevê.
A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 144, no parágrafo 8º, assegura que os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.
A Lei n.º 10.826, de 22.12.2003 (SINARM), dispõe sobre o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição. No artigo 6.º, incisos III e IV, os integrantes das guardas municipais nas capitais dos Estados e nos Municípios com mais de 500.000 mil habitantes, dentro das condições legais, poderão obter o porte de arma. Nos Municípios com mais de 50.000 mil e menos de 500.000 habitantes, poderão portar a arma somente quando em serviço.
A Lei supracitada (SINARM), foi regulamentada pelo Decreto n.º 5.123, de 1.º de julho de 2004, e, em seu artigo 40, autoriza a Polícia Federal a conceder autorização para o funcionamento dos cursos de formação de guardas municipais; fixar o currículo dos cursos de formação; e, conceder Porte de Arma de Fogo para seus integrantes. Já no artigo 44 delibera a expedição do porte autorizatório pela PF, nos municípios com mais de 500.000 mil habitantes, desde que tenha sido criada Corregedoria própria, para apuração de infrações disciplinares atribuídas aos integrantes desse quadro.
Em 1.º de setembro de 2005, o Departamento de Polícia Federal expediu a Instrução Normativa n.º 023/2005, visando adotar procedimento ao cumprimento da Lei 10.826/2003, regulamentada pelo Decreto 5.123/2004, concernente à posse, ao registro e porte de arma de fogo para os Guardas Municipais. No Artigo 21 delibera que os Superintendentes Regionais da Polícia Federal e, excepcionalmente, o Coordenador-Geral da CGPI, poderão conceder porte de arma de fogo aos Guardas Municipais. Assim, não apenas os Municípios com mais de 500.000 mil habitantes poderiam ter essa prerrogativa, mas também para os guardas dos Municípios entre 50.000 e 500.000 residentes.
Por último, em 15 de agosto de 2006 o Diretor da Polícia Federal redigiu a Portaria n.º 365, disciplinando o porte de arma de fogo para os integrantes das Guardas Municipais. No artigo 2.º dessa portaria, também se refere ao poder discricionário dos Superintendentes Regionais da PF por meio de ato administrativo especifico e fundamentado, expedir o porte de arma de fogo funcional, fora de serviço, a integrantes das Guardas Municipais dos municípios com mais de 50.000 (Cinquenta mil) e menos de 500.000(Quinhentos mil) habitantes, quando a medida se justificar por razões excepcionais.
O Guarda Municipal não é um profissional que se encontra pronto no mercado, deve ser selecionado mediante concurso e devidamente capacitado através de curso de capacitação, treinamentos periódicos para aprimoramento e atualização quanto às novas técnicas operacionais e filosofia de trabalho, bem como, se submeter a avaliações psicológicas periódicas. O Curso de Formação do Guarda Municipal deve ser de acordo com a matriz curricular da Secretaria Nacional de Segurança Pública, autorizado e fiscalizado pela Polícia Federal.
Muito se discute sobre a ampliação dos poderes das guardas municipais, atualmente destituídas de competência para realização do policiamento ostensivo e preventivo. Destaque-se, nessa linha, proposta de emenda à Constituição (PEC) permitindo aos Municípios, por meios de convênios com os Estados, executar serviços de policiamento ostensivo e preventivo.
As Guardas Municipais já estão integradas aos serviços de Segurança Pública como um todo, ou seja, fazem as vezes das Polícias Civis e Militares quando necessário. Inclusive, é comum aos munícipes, diante da necessidade de algum socorro, acionarem primeiramente esse efetivo, haja vista que estes estão mais próximos da população e assim cria um vínculo mais familiar entre eles. Obviamente que isso não é nenhum demérito para os policiais civis e militares, os quais estão assoberbados de serviço e, em muitos Municípios, o seu efetivo é muito aquém do necessário.
Agentes Penitenciários. Com relação a esses profissionais, encontram-se em trâmite no Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n.º 308/2004, que visa a inclusão do sistema prisional brasileiro no Artigo 144 da Constituição Federal, reconhecendo-o como Instituição inerente à Segurança Pública, acrescendo dois incisos : VI (Polícia Penal Federal) e VII (Polícias Penais Estaduais).
Para que serviria a criação da Polícia Penal? Serve para legitimar, constitucionalmente, todo o trabalho do Agente de Custódia e provavelmente todos – ou quase – os Agentes que desempenham atividades penitenciária. Além disso, teremos a padronização Nacional dessas atividades, o que impedirá que o sistema seja tratado a bel prazer de governadores descomprometidos, pois será uma Instituição com vida própria, independente da secretaria em que esteja agregada ou da política de governo que terá que respeitar as regras do padrão estabelecido. Por isso, há muito é um dos maiores sonhos de vários sindicalistas que almejam uma Categoria forte, respeitada, treinada, equipada, estruturada e acima de tudo valorizada.
Ante aos acontecimentos hodiernos vivenciados pela sociedade brasileira, principalmente com relação ao massacre ocorrido no Rio de Janeiro onde o sanguinário Wellington Menezes de Oliveira disparou 66 vezes e matou 12 crianças do colégio Tasso da Silveira, em Realengo, utilizando-se de armas ilegais, a primeira coisa que vem na nossa mente é: precisamos acabar com as armas de fogo. Concordo integralmente. Apenas faço um reparo: precisamos acabar com as armas de fogo nas “mãos dos bandidos”.
De nada adianta instituirmos leis coibindo armas e munições, ainda que necessárias, uma vez que aqueles que vivem na marginalidade estão pouco se “lixando” com isso. Não concordo que sejam expedidos portes de armas a torto e a direito, mas para aqueles cidadãos de boa índole, que pretendem ter uma arma no interior de sua residência, registrada, deveria ser facilitada a sua pretensão.
Quanto ao porte de arma aí é outra história. Costumo dizer que na rua alguém que se encontre armado, ou é polícia, ou bandido, não pode haver meio termo. Ora, é um disparate um funcionário público ter porte para trabalhar com arma e não possuir essa mesma autorização para levá-la consigo em sua folga. Refiro-me às Guardas Municipais e aos Agentes Penitenciários Estaduais. Os Agentes Penitenciários Federais já o possuem, não sem razão.
Resumindo: As Guardas Municipais estão aguerridas no serviço de prevenção e repressão ao crime, inclusive com prisões de diversos meliantes da mais alta periculosidade. Os Agentes Penitenciários, Federais e Estaduais, “cuidam” das pessoas que se encontram encarceradas, nocivas à sociedade, às vezes tendo que tomar medidas impopulares entre os presos objetivando disciplinar a dinâmica que envolve todo o aparato do Sistema Penitenciário. Sem exagero do subscritor desta, mas da mesma forma que todos os policiais, são pessoas “marcadas para morrer”.
Com a autorização do porte de arma para essa categorias certamente não estariam livres de sofrerem um atentado, mas, além de se sentirem mais confortáveis, mais seguros, seriam mais respeitados. Mas lembrem-se: para possuir um porte de arma existe o ônus e o bônus. Aumenta consideravelmente as suas responsabilidades; jamais deverão frequentar bares e “bebedeiras”; estarem sujeitos a uma Corregedoria atuante e deverão participar de cursos de reciclagens sob fiscalização da Polícia Federal. Façam por merecer e boa sorte.
*Valdomiro Nenevê é Agente de Polícia Federal, bacharel em direito, lotado na DELEMIG/SR/DPF/PR. Está há 11 anos na PF e esteve por 11 anos na Polícia Civil. Fonte: Agência Fenapef
Leia mais: http://concursopolicial.blogspot.com/2011/04/o-porte-de-armas-para-as-guardas.html#ixzz1JUzQufJf
Hondurenho corta o pênis porque queria ser mulher
Hondurenho corta o pênis porque queria ser mulher
Rapaz cortou o pênis no ano passado e há três dias foi submetido a uma intervenção cirúrgica em que seu órgão sexual sofreu uma adaptação
João Castro César - 13/04/2011 - 19:13
Um hondurenho de 19 anos cortou o pênis porque queria ser mulher, segundo o boletim médico do hospital para onde foi levado, informou a imprensa local nesta quarta-feira (13).
"Na ânsia de pertencer ao sexo feminino, o rapaz amputou completamente o pênis e, por isso, tivemos que fazer um reparo e acondiconar o órgão', contou ao jornal La Tribuna o chefe de urologia o Hospital Escola, Dennis Chirinos.
Segundo o médico, o rapaz - cuja identidade não foi divulgada - cortou o pênis no ano passado e há três dias foi submetido a uma intervenção cirúrgica em que seu órgão sexual sofreu uma adaptação.
"Nós o deixamos urinando como ele queria, tendo que sentar no vaso como uma mulher. Foi feita uma uretrostomia perineal em vista que toda a parte genotípica é de homem", explicou Chirinos.
"Fisicamente, ele é homem, mas quando olhamos a área genital, vemos a estrutura anatômica de uma mulher", acrescentou.
STF nega habeas corpus de homem que tentou roubar dois DVD's
STF nega habeas corpus de homem que tentou roubar dois DVD's
Justiça não aplicou o princípio da insignificância pois o acusado é reincidente na prática de pequenos furtos
Da Redação - 13/04/2011 - 18:23
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quarta-feira (13) pedido de habeas corpus de um homem que teria tentado roubar dois DVD's em um shopping de Minas Gerais. A Defensoria Pública da União (DPU) havia solicitado a absolvição sumária do réu, alengando que no caso deveria ser aplicado o princípio da insignificância. No entanto, a Primeira Turma do STF indeferiu o pedido por unanimidade. Os dois DVD's foram avaliados em R$ 34,90.
Nilton de Oliveira foi condenado à pena de 9 meses e 10 dias prisão por ser reincidente, além de ter que pagar uma multa.
“Se considerarmos, de forma isolada, o valor do objeto, nós concluiremos que há insignificância e que a própria sociedade não tem interesse nessa espécie de persecução criminal”, disse o ministro Marco Aurélio. No entanto, ele explicou que apesar de a situação envolver a insignificância do furto, não há como concluir pela aplicação desse princípio, uma vez que o condenado se mostrou reincidente na prática de pequenos furtos.
Ele observou que há no Código Penal um termo de diminuição da pena em casos de réu primário. Como a regra não se aplica ao acusado, o relator negou a liminar concedida por ele em outubro de 2009, em que afastou até o julgamento de mérito a execução da pena.
Exemplo para a sociedade
Durante a sessão, o ministro Luiz Fux demonstrou sua preocupação sobre a Teoria da Insignificância. “Eu tenho muita preocupação com essa teoria, porque as jurisprudências dos tribunais têm um caráter exemplificativo para a sociedade. Então, se nós chegarmos aqui para dizer que furtar DVD´s não é crime, nós estamos exatamente tornando antijurídica uma conduta que é notoriamente ilícita”, declarou
Empresário suspeito de matar policial após flagrante de traição
Empresário suspeito de matar policial após flagrante de traição
Corpo do investigador foi localizado no fundo de lagoa em Galileia, com dois tiros e uma facada
Ana Lúcia Gonçalves - Da Sucursal do Leste de Minas - 14/04/2011 - 07:34. Última Atualização: 8:30
FOTOS: REPRODUÇÃO/ORKUT
Geovando é suspeito de executar André (detalhe), suposto amante de Andréia
Fim das buscas. O corpo do investigador da Polícia Civil André Caldeira Brant, 22 anos, foi encontrado na quarta-feira (13) pelos bombeiros em uma lagoa em Galileia, no Vale do Rio Doce. O detetive estava desaparecido desde o último domingo (10). Informações preliminares da polícia indicam que a vítima foi assassinada com dois tiros e uma facada pelo marido da suposta amante, a agente penitenciária Andréia de Souza, 24 anos. Andréia foi presa por suspeita de envolvimento no crime. O marido dela está foragido.
O investigador é de Governador Valadares, mas estava lotado em Conselheiro Pena, onde também trabalhava e morava a agente. Segundo o delegado Luciano Cunha de Lima, o corpo estava amarrado a barras de ferro pelos pés e cabeça e foi localizado no fundo da lagoa – que tem 50 metros de profundidade, água turva e fica em uma lavra desativada, a 10 quilômetros de Galileia. O suspeito do crime, Geovando Ferreira Terra, 34 anos, conhecido como “Gil”, já teria tido um garimpo para extração de pedras preciosas no local.
O detetive passou a ser considerado desaparecido na segunda-feira passada, depois de faltar ao trabalho e não ser visto na cidade. No dia seguinte, as investigações levaram a polícia à lagoa. Menos de 24 horas após o início das buscas, bombeiros acharam o corpo, com duas perfurações a bala e uma faca cravada no peito.
A Polícia Civil usou a substância química luminol e encontrou vestígios de sangue na casa dos suspeitos. Em princípio, o homicídio teria acontecido após Geovando flagrar, na própria casa, a mulher e o investigador.
Em depoimento à polícia, a agente teria confessado o relacionamento amoroso. Também teria contado que foi pega de surpresa pelo marido, junto com André, na madrugada de domingo. Geovando vive da venda de terras e carros e, por isso, viajava com frequência. Mas teria voltado antes da data marcada.
Segundo Andréia, após o assassinato de André, ela teria sido obrigada pelo marido, após ameaças, a acompanhá-lo até o local onde o corpo foi ocultado. Os municípios de Galileia e Conselheiro Pena são vizinhos.
“Ela nega participação no homicídio, mas esteve no garimpo para desovar o corpo e isso é crime. Trabalhamos com a hipótese de motivação passional, mas tudo será investigado”, informa outro delegado, Leonardo Cavalcanti Rodrigues da Cunha, também envolvido nas investigações.
A agente foi presa preventivamente e transferida, na quarta-feira, para Belo Horizonte. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social, a servidora foi contratada em novembro de 2009 e será demitida.
A vítima trabalhava na delegacia de Conselheiro Pena há um ano. No próximo sábado, faria 23 anos. “Era um profissional competente e prestativo demais. Excepcional”, diz o delegado Luciano. A cidade tem pouco mais de 20 mil habitantes e, de acordo com o policial, está chocada com o crime.
Três agentes penitenciários são condenados a 32 anos de prisão por torturar detentos MG
Três agentes penitenciários são condenados a 32 anos de prisão por torturar detentos
14 homens teriam sido vítimas dos agentes com socos, pisadas de coturno e golpes de cacetete
13/04/2011 17h59Avalie esta notícia » 246810.ANA CLARA OTONI
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Três agentes penitenciários foram condenados a 32 anos e seis meses de prisão pela Justiça, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Após uma denúncia do promotor Arantes Bozola de que os homens teriam torturado detentos, o juiz Joemilsson Lopes condenou os homens a cumprir a pena.
O crime aconteceu no dia 25 de março de 2007 em na Casa do Albergados em Uberlândia depois que os agentes fizeram uma inspeção de rotina nas celas. Um dos agentes esqueceu um óculos de sol dentro de uma das celas e pediu para que os presos devolvessem. Os albergados não teriam atendido ao pedido.
Os agentes, então, teriam entrado na cela e começado a torturar os detentos. Os albergados teriam recebido pisadas de coturno, golpes de tonfa (uma espécie de cacetete) e socos diversos. O diretor do albergue recebeu queixas da tortura dos agentes de 14 detentos. A defesa dos agentes alegou que os homens faziam apenas manter a disciplina nas celas e que não aplicaram tortura aos albergados. Contudo, o juiz entendeu que a ação dos agentes apresentava intenção em aplicar um castigo individual aos homens. O magistrado ainda solicitou que os homens perdessem o direito ao cargo público.
A sentença foi publicada nesta terça-feira (12) e a defesa dos agentes, a partir desta quinta-feira (14), terá cinco dias para apresentar a contestação. Os agentes respondem em liberdade pelas acusações.
Com informações do gabinete do juiz Joemilsson Lopes, da 2ª Vara Criminal de Uberlândia.
Dilzon Melo não deve afastar servidores investigados pela PF
Dilzon Melo não deve afastar servidores investigados pela PF
13/04/2011 17h53Avalie esta notícia » 246810.DA REDAÇÃO
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AAO deputado estadual Dilzon Melo (PTB) voltou a negar envolvimento com o esquema desarticulado nesta quarta-feira (13) pela Polícia Federal e afirmou que não pretende afastar os servidores investigados. Policiais cumpriram mandado de busca e apreensão no gabinete do parlamentar, na Assembleia Legislativa. No local, encontraram R$ 70 mil em dinheiro, guardados em um cofre.
“Até que as denúncias sejam comprovadas, não vou afastar nenhum deles dos cargos. Mas, caso a Justiça entenda que eles estão envolvidos em fraudes, aí sim espero que ambos sejam exemplarmente punidos", afirmou Melo. Segundo ele, o dinheiro é legal e consta em sua declaração de imposto de renda. “Sou empresário, sou um homem rico. É dinheiro que uso no dia-a-dia, para arcar com diversas despesas. Trata-se de dinheiro legal, declarado à Receita", argumentou.
A operação investiga fraudes em licitações para a contratação de serviços de assessoria jurídica para prefeituras. Os processos eram direcionados para que escritórios de advocacia que faziam parte do esquema vencessem a licitação. Até o momento, oito pessoas foram presas. Ao todo 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital e em Alfenas, Boa Esperança, Campanha, Campos Gerais, Coqueiral, Carmo do Paranaíba, Dores do Indaiá, Nepomuceno e Três Pontas.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Delegados buscam apoio dos vereadores por melhorias de estrutura mg
Delegados buscam apoio dos vereadores por melhorias de estrutura
Renata Gomide - 13/04/2011 Jornal da Manha
Onze delegados da Polícia Civil, entre os quais o regional Francisco Gouvêa, ocuparam ontem por cerca de uma hora o plenário da Câmara Municipal para solicitar aos vereadores apoio às demandas da categoria, como melhores salários e equipamentos em geral, inclusive armamento e viaturas.
O grupo faz parte do Movimento da Estrita Legalidade e Humanização da Polícia Judiciária, lançado no início deste ano e que conta com a adesão de 1/3 dos profissionais da área no Estado, que, embora seja a terceira economia do País, paga os piores salários para seus delegados.
Detalhe: apesar de receber remuneração inicial de R$5.700 bruto em Minas Gerais, eles têm que cumprir uma meta mensal individual de 17 inquéritos por mês. Para o titular da 3ª Delegacia Distrital de Uberaba e representante do Sindicato da categoria na região, Edson Morais, a medida é incabível, já que o trabalho de um delegado não é mecânico, é científico. Do alto da tribuna da CMU, ele revelou que os profissionais da PC estão vivendo um momento histórico de união que visa ao resgate da profissão e ponderou que as críticas não são dirigidas a este ou aquele governo, mas à situação em que vive o Estado.
Conforme Morais, mais da metade dos 853 municípios mineiros não tem sequer um delegado de carreira e, como exemplo bem próximo, citou os vizinhos Delta, Veríssimo, Campo Florido e Pirajuba. “É uma situação de prejuízo social para os moradores”, disparou, acrescentado que faltam ainda viaturas, armamento e, no caso específico da 15ª Delegacia Regional de Segurança Pública, não há sequer sede própria. Ainda segundo ele, em Uberaba são 17 delegados, mas um estudo em andamento vai apontar a real necessidade local. Estima-se que sejam no mínimo 27.
A realidade da Polícia Civil em Minas e especificamente em Uberaba se traduz em números como os 800 inquéritos instaurados desde o início do ano somente na Área de Segurança Integrada (Aisp) do bairro Olinda, onde Morais é o titular. Segundo ele, nenhum delegado consegue fazer um trabalho de qualidade com uma demanda desta natureza. “Nós decidimos lutar incansavelmente para dar à sociedade de Minas Gerais a polícia que ela merece, mas para isso precisamos do apoio desta Casa e da população”, afirmou.
Retorno. Delegado de Polícia Civil aposentado, o presidente do Legislativo, Luiz Dutra (PDT), propôs aos colegas vereadores – que acataram a sugestão – a tramitação de uma moção de repúdio aos baixos salários pagos à categoria a ser dirigida ao comando da corporação. João Gilberto Ripposati (PSDB) sugeriu que o documento seja entregue pessoalmente nas mãos do governador Antonio Anastasia (PSDB) e seu vice, Alberto Pinto Coelho (PP), também no sentido de repudiar a situação da PC no Estado. Dutra ainda acrescentou que buscará apoio ao Movimento junto a outras Câmaras do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
Resultado da Mobilização da PCMG
Resultado da Mobilização da PCMG
O primeiro dia de paralisação de advertência nessa terça-feira contou com a adesão histórica de mais de 85% das unidades em todo o estado. A exceção foi na área circunscrita do 2º Departamento de Betim, Contagem, (chefiado pela Dra. Vânia Godoy, que mais uma vez tem se posicionado contrária ao movimento reivindicatório), Delegacia Regional do Barreiro em Belo Horizonte e Delegacia Regional de Uberaba, (chefiada pelo Delegado Regional Dr. Francisco) isso por causa da visão míope desigual e descompromissada dos chefes dessas referidas unidades de polícia, que devem estar satisfeitos com seus salários e com a forma respeitosa com que o governo lhes trata. Mas a maioria dos policiais e servidores dessas unidades têm resistido e buscado cumprir as orientações do SINDPOL/MG e a diretrizes aprovadas em Assembléia Geral.
O dia na sede do SINDPOL/MG, ao contrario, foi de muita agitação e mobilização assim como nas demais Regionais Sindicais do interior, pois estivemos prestando esclarecimento a centenas de colegas a respeito dos tramites e diretrizes desse dia de paralisação de advertência, seja via telefone , atendimento on-line ou por atendimento pessoal na sede. Alem da atualização em tempo real das informações no portal oficial do SINDPOL/MG.
Também foi expedido, via sedex, milhares de folders informativos para o interior alem da remessa dos mesmos na capital e região metropolitana com o fito de se esclarecer a sociedade a respeito da mobilização. Esse trabalho continua amanhã no segundo dia de paralisação.
Na parte da tarde, a diretoria do sindicato realizou panfletagem na Cidade Administrativa orientando e convocando os demais servidores a aderirem a mobilização.
O Presidente, o Secretario Geral e o Diretor Administrativo do SINDPOL/MG, nesta oportunidade, também se reuniram com o Chefe da Polícia Civil, Dr. Jairo Lellis, e o Chefe de Gabinete, Dr. Gustavo Botelho, para reportaram aos mesmos a conjuntura do movimento, nível de adesão e envolvimento da base além de reclamarem e alertarem do risco de conflito face a deslealdade e ingerência impostas por algumas chefias de departamentos e regionais que insistem em não reconhecer e desconsiderar a legitimidade e autonomia do movimento reivindicatório, assediando, constrangido, provocando e ameaçado servidores que aderiram ao movimento. Os dirigentes sindicais ponderaram do perigo e risco iminente dessa conduta incompatível e arbitrária adotada por alguns desses servidores temporariamente em cargo de chefia. Foi informado que o SINDPOL/MG espera providências administrativas para se evitar mal maior, pois na quinta-feira espera-se retomar a normalidade no funcionamento das unidades sem quaisquer transtornos, danos ou seqüelas. A entidade também estará acompanhando e identificando e individualizando as ações e condutas arbitrárias e assediadoras para devido ajuizamento e demais providencias cabíveis.
Às 17:00 horas, representando a Coordenação Intersindical do Serviço Público, o Presidente Denílson Martins juntamente com o Secretário Geral ,Cláudio de Souza ,e do Diretor Administrativo, José Maria, participaram de reunião em caráter de emergência com o Sub-Secretário para tratar de assunto da pauta comum da proposta de política remuneratória para o funcionalismo público onde também participaram os demais membros da Coordenação Intersindical. Nessa reunião foi tratado da imperiosa necessidade do governo estabelecer uma forma de valorização permanente da massa salarial do funcionalismo. Também foi colocado que, não obstante essa pauta geral, tem que haver também atendimento para casos específicos onde a defasagem e a desestruturação passam por questões históricas, como é o caso da Polícia Civil cuja remuneração é a pior do Brasil e o quantitativo de pessoal e o mesmo da década de 80, o que é um absurdo.
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