sexta-feira, 5 de agosto de 2011


Juiz que escreveu voto em verso elogia

 

poema de delegado do DF



É para quem tem dom’, disse magistrado do RS sobre iniciativa.
Delegado foi repreendido por relatar crime em forma de poesia.

Rosanne D'AgostinoDo G1, em São Paulo
O juiz Afif Jorge Simões Neto, que ficou conhecido por causa de um voto em verso no Rio Grande do Sul em 2009, elogiou o ato do delegado Reinaldo Lobo, da 29ª DP de Riacho Fundo (18 quilômetros de Brasília), que surpreendeu ao registrar, no último dia 26 de julho, um crime em forma de poesia. “É para quem tem dom”, disse o magistrado ao G1.
Juiz Afif Jorge Simões Neto, do RS, que escreveu poema em verso (Foto: Divulgação/TJ-RS)O Juiz Afif Jorge Simões Neto (Divulgação/TJ-RS)
O delegado apresentou uma poesia no meio de um inquérito de crime de receptação. A peça final não foi aprovada pela Corregedoria da Polícia Civil e terá de ser refeita dentro dos padrões.
"O preso pediu desculpa
disse que não tinha culpa
pois estava só na garupa
foi checada a situação
ele é mesmo sem noção
estava preso na domiciliar
não conseguiu mais se explicar
”, diz um dos trechos escritos pelo delegado. O caso foi revelado nesta quarta-feira (3).
No caso do juiz, o voto foi apresentado a dois outros magistrados da 2ª Turma Recursal Cível do RS, e virou decisão final, sem direito a recurso.
Na ação, Simões Neto negou danos morais a um patrão, como são chamadas as autoridades dos Centros de Tradições Gaúchas, que se sentiu ofendido após ter sido acusado por um conselheiro de não prestar contas corretamente. Em primeira instância, o conselheiro foi condenado a pagar R$ 1,5 mil e, no julgamento do recurso, como relator, Simões escreveu em um poema afirmando que a ofensa não aconteceu.
"Não é um fato comum, é inusitado. Não é toda hora que aparece um voto em verso”, diz o juiz, que afirma ter se inspirado nas peças escritas pelo pai, que defendia réus em processos criminais em forma de verso. “Não vejo nenhum problema. Esse mundo está muito burocratizado. As coisas não precisam ser iguais a cem anos atrás. É para quem tem dom, não é para todos”, afirma.
“Nesse meu caso, a parte não entendeu um verso e aí eu respondi e acrescentei mais uma estrofe para que ele entendesse melhor”, complementa o magistrado. “Não houve censura e nem rejeição por parte dos colegas.”
Ainda na opinião do juiz, “não se pode castrar uma manifestação intelectual que não denigre o relatório”. “Desde que tenha os pressupostos legais, [o relatório com poema] deve perdurar, e não deve ser motivo de crítica. Principalmente porque é uma manifestação cultural, intelectual.”
Simões diz ainda que aquele foi seu último voto em verso e prefere não ser chamado de poeta. “Eu queria até saber como fez esse delegado. Ouvi dizer que ele demorou uma hora para escrever. Eu demorei mais. Tem que pensar, formatar o verso, adequar a rima. É como se fosse a letra de uma música”, diz. “Essa manifestação literária, desde que não agrida os pressupostos da lei, não precisa ser raivosamente combatida. Nunca sofri nenhuma rejeição.”

Defesa Social premia destaques na área de segurança pública

BELO HORIZONTE (03/08/11) - A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) realizou, nesta quarta-feira (3), em Belo Horizonte, cerimônia de premiação de unidades operacionais do Estado que se destacaram por um bom desempenho de atuação nos últimos dois anos. As solenidades consistiram nas premiações do Disque Denúncia Unificado - 181, da Qualidade da Atuação do Sistema de Defesa Social e também e da Integração da Gestão em Segurança Pública.

Na parte da manhã foi realizada a Premiação do Disque Denúncia Unificado (DDU) - 181, em cerimônia que homenageou as unidades operacionais das polícias CivilMilitar e Corpo de Bombeiros por desempenho relativo à apuração de denúncias e à elucidação de casos por meio do serviço 181, nos anos de 2009 e 2010. Na oportunidade, a subsecretária de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social, Geórgia Ribeiro Rocha, exibiu um balanço evolutivo do DDU desde a sua implantação, no ano de 2007. Hoje, são 77 profissionais no Estado dedicados ao serviço, que está presente nas 18 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) de Minas Gerais. Em média são 5,5 mil denúncias atendidas pelo 181 por mês, sendo que o tráfico de entorpecentes lidera o ranking das chamadas. 

Para a subsecretária, a ferramenta do Disque Denúncia Unificado é fundamental para o êxito das operações de recepção, processamento e resposta a denúncias anônimas de crimes e sinistros. “É de suma importância esse retorno que hoje estamos dando às unidades que se destacaram com melhor desempenho e agilidade no atendimento às demandas do 181, como forma de valorizar e incentivar o trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos. Daqui para frente vamos continuar em constante aprimoramento das ferramentas, inclusive com o lançamento de um projeto piloto em Belo Horizonte para, através do uso do 181, contribuirmos para a divulgação e prisão de foragidos, em especial homicidas”, afirma.


Defesa Social premia destaques na área de segurança pública

BELO HORIZONTE (03/08/11) - A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) realizou, nesta quarta-feira (3), em Belo Horizonte, cerimônia de premiação de unidades operacionais do Estado que se destacaram por um bom desempenho de atuação nos últimos dois anos. As solenidades consistiram nas premiações do Disque Denúncia Unificado - 181, da Qualidade da Atuação do Sistema de Defesa Social e também e da Integração da Gestão em Segurança Pública.

Na parte da manhã foi realizada a Premiação do Disque Denúncia Unificado (DDU) - 181, em cerimônia que homenageou as unidades operacionais das polícias CivilMilitar e Corpo de Bombeiros por desempenho relativo à apuração de denúncias e à elucidação de casos por meio do serviço 181, nos anos de 2009 e 2010. Na oportunidade, a subsecretária de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social, Geórgia Ribeiro Rocha, exibiu um balanço evolutivo do DDU desde a sua implantação, no ano de 2007. Hoje, são 77 profissionais no Estado dedicados ao serviço, que está presente nas 18 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) de Minas Gerais. Em média são 5,5 mil denúncias atendidas pelo 181 por mês, sendo que o tráfico de entorpecentes lidera o ranking das chamadas. 

Para a subsecretária, a ferramenta do Disque Denúncia Unificado é fundamental para o êxito das operações de recepção, processamento e resposta a denúncias anônimas de crimes e sinistros. “É de suma importância esse retorno que hoje estamos dando às unidades que se destacaram com melhor desempenho e agilidade no atendimento às demandas do 181, como forma de valorizar e incentivar o trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos. Daqui para frente vamos continuar em constante aprimoramento das ferramentas, inclusive com o lançamento de um projeto piloto em Belo Horizonte para, através do uso do 181, contribuirmos para a divulgação e prisão de foragidos, em especial homicidas”, afirma.


Agentes da segurança pública criam novo partido político


Agentes da segurança pública de todo Brasil anunciam a criação de um novo partido, o Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC). O partido nasce com o objetivo de unir as categorias em defesa da segurança pública e sociedade em geral.


Em Alagoas já foi dado o primeiro passo com a concretização do registro provisório do partido, que tem por número 56. Nesta quinta-feira, 04, a partir das 16 horas, a comissão eleitoral provisória toma posse na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), no bairro do Trapiche.


Tomam posse nesta quinta-feira – presidente do PSPC em Alagoas, subtenente da reserva Estevão dos Santos vice-presidente, Marcelo Avelino (agente penitenciário), secretário geral, sargento RR, Djalma Rodrigues, tesoureiro sargento RR Jadiel de Oliveira, diretor jurídico, Abdias Jucá, membros Denise da Silva, Maurício Torres (policial civil), subtenente RR Pantaleão Petrúcio, subtenente RR Marionez Martins.


O partido já foi registrado e publicado no Diário Oficial da União (DOU). Agora, os membros precisam de 498 mil assinaturas de apoio ao partido em todo país. Para em seguida, ser levadas ao Tribunal Superior Eleitoral onde será homologado.


De acordo com o presidente nacional do PSPC, Edinaldo Farias, o partido pretende eleger candidatos ligados a segurança pública nas esferas federais, estaduais e municipais.


“Queremos representantes dos policiais militares, civis, agentes penitenciários, guardas municipais. No partido, o cidadão terá participação efetiva, pois queremos mudar o paradigma que a polícia é violenta. Os projetos do partido estão ligados também a educação da sociedade, já que, vemos os jovens deixando de estudar para se viciar em drogas e a culpa é do sistema que não dá opção”, afirmou Farias.

Os membros do partido pedem que os cidadãos procurem a comissão eleitoral provisória para ajudar o partido na luta com as assinaturas. A filiação pode ser feita por qualquer pessoa, exceto aos militares, que possuem regimento diferenciado.


Edinaldo Farias explica que os policiais e bombeiros militares só podem se filiar três meses antes do pleito eleitoral se for sair candidato, mas os familiares e amigos podem fazer parte do PSPC.


Para o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida, esse é um momento histórico para segurança pública. “É uma forma de trazer uma visão política mais efetiva em relação à melhoria da segurança pública e defesa da sociedade. Estamos na busca do cumprimento dos direitos constitucionais com a educação, saúde e segurança”, finalizou Almeida.


Fonte: Jornalwe

Deputados usam brecha para garantir R$ 7 mil a mais


Manobra seria feita via Proposta de Emenda Parlamentar anexada a projeto que mudaria distribuição dos recursos


ALAIR VIEIRA/ALMG

Deputados compareceram em peso à reunião extraordinária que foi realizada no dia 15 de julho

O cancelamento do pagamento das sessões extraordinárias aos deputados estaduais não teria passado de uma decisão meramente moralizadora, uma vez que os parlamentares já teriam encontrado uma saída para não perder os R$ 8 mil mensais conhecidos como jetom. Ainda em maio deste ano, quando a Presidência da Assembleia oficializou o fim do pagamento do benefício, os deputados acordaram não fazer barulho e continuar frequentando as reuniões extraordinárias sob a condição de receber, mensalmente, por meio da distribuição de pontos na Casa, o valor de R$ 7 mil. O assunto é tratado com reserva no Legislativo.

Segundo deputados ouvidos, que pediram anonimato, a maneira encontrada para executar o acordo seria por meio de uma Proposta de Emenda Parlamentar anexada a algum projeto de lei prevendo mudanças na distribuição de pontos dos gabinetes da Casa. "Seria o equivalente a um VL 56 por gabinete, o que totaliza R$ 7.866, praticamente o mesmo que recebíamos com as extraordinárias", informou um deputado.

Pelo sistema da Casa, cada parlamentar tem 275 pontos para distribuir entre os funcionários do gabinete, o que dá um máximo de 23 cargos. Soma-se a isso o pagamento da verba indenizatória, onde entram gastos com material de escritório e de consumo interno. "A emenda iria abrir brecha para que fossem repassados aos gabinetes o montante. O problema é que ainda não encontramos o momento propício para engatar a matéria em um projeto. Quando fechamos o acordo, estávamos prevendo começar a receber já em agosto", disse outro deputado.

Além deles, outros dois assessores parlamentares confirmaram a movimentação dos deputados para "evitar perdas financeiras" com o cancelamento do jetom. "Por isso, as sessões extraordinárias continuam dando quorum", afirmou um funcionário da Casa. "O pagamento do jetom estava colocando a Casa no alvo das críticas da opinião pública. Não tinha como manter o benefício", disse outro assessor.

Já foram convocadas na atual legislatura 21 reuniões extraordinárias, sendo que a última ocorreu em 15 de julho, antes do recesso parlamentar. Até maio deste ano, cada deputado recebia o equivalente a R$ 1.002, sendo que podem ser convocadas até oito reuniões por mês. O jetom turbinava os salários dos deputados em até R$ 8. 016 por mês. O benefício acabou criando entre os parlamentares a tradição de derrubarem o quorum nas sessões ordinárias forçando a convocação das reuniões extras. Atualmente, os deputados contam com um subsídio mensal de R$ 20 mil, auxílio moradia de R$ 2.250 e R$ 20 mil em pagamento de verba indenizatória. Dessa maneira, o custeio mensal da Casa com a atividade parlamentar gira em torno de R$ 3,7 milhões, segundo levantamento do mês de maio divulgado pelo Legislativo. Apenas no primeiro semestre, foram gastos R$ 17 milhões.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiros (PSDB), negou a manobra. A diretoria geral da Mesa também afirmou que não existem projetos ou emendas que preveem o aumento das verbas ou mudanças no regime de distribuição de pontos.

Policiais civis circulavam com veículos roubados


Justiça autorizou interceptações telefônicas; em uma das conversas, a quadrilha revelou negócios referentes ao jogo do bicho


Policiais civis e instrutores de autoescola circulam em carros roubados e são suspeitos de envolvimento com o jogo do bicho. São os mesmos que montaram na cidade de Formiga, Região Centro-Oeste de Minas, uma quadrilha para vender Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH's) a R$ 1.200 cada. Hoje, eles continuam nos cargos sem previsão de quando serão afastados ou presos. 


Matador da Noruega foi recolhido em uma penitenciária de primeiro mundo

Anders Behring Breivik está na Penitenciária de Halden
O norueguês que matou 77 pessoas, no dia 22 de julho, em um atentado com bomba, mais um tiroteio em Oslo, Noruega, foi recolhido na Penitenciária de Halden, de segurança máxima e com um padrão de qualidade com o qual não estamos nada acostumados.

Algumas fotografias da prisão






quinta-feira, 4 de agosto de 2011



  
Cadeia faz 'rodízio' de jovens infratores no Norte de Minas

Adolescentes detidos são colocados em celas comuns, próximos a outros criminosos


MONTES CLAROS - Menores infratores apreendidos em Janaúba estão sendo colocados em celas da cadeia da cidade, próximos a presos adultos. Desde 2005, a comunidade tem se mobilizado para construir um Centro de Recuperação do Menor, com 20 a 30 vagas. O Conselho Nacional de Justiça denunciou a irregularidade.


Em Montes Claros, o Centro de Recuperação do Menor, inaugurado em 2005, tem capacidade para 80 presos, mas está com 90 menores, apreendidos em vários municípios do Norte de Minas.


Com a superlotação, a Justiça passou a adotar um sistema de seleção: se um menor considerado de alta periculosidade é apreendido, outro, apontado como menos perigoso, ou que esteja com a medida socioeducativa chegando ao fim, é liberado.
Um levantamento feito pela Polícia Militar mostra que existem dez menores de alta periculosidade soltos em Montes Claros, alguns por falta de vagas e outros aguardando decisão judicial.


O considerado mais perigoso tem 17 anos e é acusado de quatro assassinatos. Ele faz parte do grupo que comanda o tráfico de drogas no Bairro Morrinhos. Sua função é matar quem tenta dominar a área, ou mesmo quem deixa de pagar a droga que comprou.


O acusado foi apreendido em 14 de junho, na Operação Carcará, mas liberado menos de um mês depois. Ontem, o Hoje em Dia localizou o menor, mas ele se recusou a falar com a reportagem.


A PM ainda aponta como menores de alta periculosidade: um adolescente de 16 anos, com 24 passagens por tráfico de drogas na Favela Feijão Semeado, e três de 17. Um comanda o tráfico no Bairro Morrinhos, outro tem envolvimento com o tráfico na Favela Feijão Semeado, e o terceiro, do Bairro Santo Antônio, que é envolvido em furtos.


Outros cinco acusados são um adolescente de 16 anos, suspeito de assaltos no Bairro Santos Reis; um de 17, também do Santos Reis; um de 16, acusado de furtos e assaltos no Ciro dos Anjos; mais um de 17 anos, suspeito de assalto no Edgar Pereira, e outro de 16, do Jardim Eldorado. Todos já foram apreendidos pela polícia, mas foram liberados.


Até 2005, Montes Claros viveu uma das fases mais críticas da criminalidade praticada por menores. A Vara da Infância e Adolescência chegou a aglomerar 3 mil processos, com envolvimento de 1.400 menores. Na época, o juiz José Geraldo Mendes determinou a construção de quatro celas anexas à área da cadeia, para impedir que os flagrados em crimes fossem liberados.


Em 2001, a promotora Valmira Maia entrou com ação contra o Estado, pela não construção do Centro de Internação do Menor. A obra foi iniciada em 2005 e concluída no mesmo ano.


O Norte de Minas, formado por 86 municípios, tem apenas duas unidades para menores infratores: o Centro de Internação de Montes Claros, com 80 vagas, e o Centro de Ressocialização de Menores, em Pirapora, inaugurado com 20 vagas e ampliado, passando a ter 40.

Agentes de segurança pública criam novo partido político

PSPC - Partido da Segurança Pública e Cidadania
Agentes da segurança pública de todo Brasil anunciam a criação de um novo partido, o Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC). O partido nasce com o objetivo de unir as categorias em defesa da segurança pública e sociedade em geral.

Em Alagoas já foi dado o primeiro passo com a concretização do registro provisório do partido, que tem por número 56. Nesta quinta-feira, 04, a partir das 16 horas, a comissão eleitoral provisória toma posse na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), no bairro do Trapiche.

Tomam posse nesta quinta-feira – presidente do PSPC em Alagoas, subtenente da reserva Estevão dos Santos vice-presidente, Marcelo Avelino (agente penitenciário), secretário geral, sargento RR, Djalma Rodrigues, tesoureiro sargento RR Jadiel de Oliveira, diretor jurídico, Abdias Jucá, membros Denise da Silva, Maurício Torres (policial civil), subtenente RR Pantaleão Petrúcio, subtenente RR Marionez Martins.
O partido já foi registrado e publicado no Diário Oficial da União (DOU). Agora, os membros precisam de 498 mil assinaturas de apoio ao partido em todo país. Para em seguida, ser levadas ao Tribunal Superior Eleitoral onde será homologado.

De acordo com o presidente nacional do PSPC, Edinaldo Farias, o partido pretende eleger candidatos ligados a segurança pública nas esferas federais, estaduais e municipais.

“Queremos representantes dos policiais militares, civis, agentes penitenciários, guardas municipais. No partido, o cidadão terá participação efetiva, pois queremos mudar o paradigma que a polícia é violenta. Os projetos do partido estão ligados também a educação da sociedade, já que, vemos os jovens deixando de estudar para se viciar em drogas e a culpa é do sistema que não dá opção”, afirmou Farias.

Os membros do partido pedem que os cidadãos procurem a comissão eleitoral provisória para ajudar o partido na luta com as assinaturas. A filiação pode ser feita por qualquer pessoa, exceto aos militares, que possuem regimento diferenciado.

Edinaldo Farias explica que os policiais e bombeiros militares só podem se filiar três meses antes do pleito eleitoral se for sair candidato, mas os familiares e amigos podem fazer parte do PSPC.

Para o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida, esse é um momento histórico para segurança pública. “É uma forma de trazer uma visão política mais efetiva em relação à melhoria da segurança pública e defesa da sociedade. Estamos na busca do cumprimento dos direitos constitucionais com a educação, saúde e segurança”, finalizou Almeida.

Assessoria da Assmal

500 anos de BRASIL E O BRASIL






Eua 




AGENTES PENITENCIÁRIOS E PM´S ENCONTRAM REVOLVER, CARREGADOR E MUNIÇÕES DE USO RESTRITO NA PENITENCIÁRIA DE ALCAÇUZ.


Na Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, Agentes Penitenciários, realizaram uma operação em conjunto com a Polícia Militar do Estado. Tratou-se de uma revista minuciosa em todas as celas do Pavilhão 1. Na revista foram encontrados vários objetos e materiais ilícitos como celulares, drogas, facas artesanais e uma grande peça de corda. Mas o que mais chamou a atenção das autoridades foi a apreensão de um revolver calibre .38 e várias munições do mesmo calibre. Além do revolver, um carregador de Pistola .40 e mais outro tanto de munições de uso restrito da polícia foram encontrados dentro das celas do pavilhão 1.

Os Agentes Penitenciários acreditam que objetos como, armas de fogo e munições, assim como celulares e drogas, podem chegar ao interior da unidade prisional de várias formas. Através de falhas no sistema de segurança, déficit de efetivo, falta de equipamentos de segurança, ou até mesmo pela facilitação de algum servidor. Um dos fatores que podem provocar a entrada de ilícitos de tal natureza pode estar associado, por exemplo, à falta do equipamento de raio-x, que serve para revistar todo o material que entra na penitenciária, e que atualmente encontra-se quebrado a mais de seis meses.

Os agentes relatam que ainda estão trabalhando sem fazerem o uso de coletes balísticos e armamentos apropriados, pois o Governo do Estado ainda não disponibilizou esses equipamentos com os quais são indispensáveis à própria segurança desses profissionais. “O fato é que nós estamos cada vez mais expostos a sérios riscos de morte, e não temos ainda as mínimas condições de segurança, para exercermos nossas funções”.

JÁ ERA HORA - GOE é reconhecido pela SEJUC


A Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc) criou um grupo especial, formado somente por agentes penitenciários, para atuar em casos de rebelião em todos os presídios do Estado. O Grupo de Operações Especiais do Sistema Penitenciário do Estado do Rio Grande do Norte (GOE/RN) será sediado em Natal.

Pela portaria que o cria, o GOE "é a força de reação e pronta resposta da Secretaria da Justiça e da Cidadania, tendo por finalidade auxiliar os agentes penitenciários na recondução da segurança e disciplina da unidade penitenciária requisitante, bem como realizar escoltas de alto risco, intervenções em recinto carcerário, captura de presos foragidos, segurança avançada da área do Complexo Penitenciário, dentre várias outras atividades".




O secretário Thiago Cortez, que assina a portaria, frisa que "há uma necessidade prioritária de liberação dos efetivos dos órgãos policiais que hoje, circunstancialmente, atuam na custódia de condenados, com ênfase para as guardas externas e escoltas".

Aind ano documento, o titular da Sejuc diz que há "a conveniência de se manter pessoal altamente treinado, bem como a de disponibilizar adequados equipamentos para intervenção em ocorrências de alta complexidade no Sistema Prisional".


O GOE tem a seguinte estrutura básica: um diretor geral, um Núcleo de Administração (onde o responsável substituirá o Diretor Geral nas suas ausências), e um Núcleo de Logística.




O diretor geral e os demais integrantes do GOE são agentes penitenciários do quadro de servidores efetivos do Estado do Rio Grande do Norte. Esses agentes penitenciários serão submetidos a avaliações e treinamentos periódicos, destinados a aferir seu desempenho e aperfeiçoar seus conhecimentos, de acordo com procedimentos a serem definidos pelo diretor geral.

Veja a lista de competências do GOE/RN:

a) Realizar o segundo esforço, em suplementação ao trabalho desenvolvido pela estrutura de proteção dos estabelecimentos penais, sempre que necessário ao restabelecimento da ordem e da segurança na unidade penal;


b) Realizar operações locais, intermunicipais e interestaduais de escolta de presos, quando a periculosidade do preso justificar tal medida;


c) Desempenhar ações de vigilância interna e externa dos estabelecimentos prisionais, em muralhas e guaritas, bem como em órgãos e locais vinculados ou de interesse do Sistema, quando necessário;

d) Produzir informações e promover ações, visando auxiliar a Polícia Militar e Polícia Civil na recaptura de internos foragidos e a proteção do Sistema Prisional;


e) Colaborar com a grade curricular do curso de formação do Agente Penitenciário de modo a atender as necessidades gerais do Sistema Penitenciário do Estado do Rio Grande do Norte;


f) Elaborar normas de controle de distúrbios prisionais visando manter a segurança, bem como cursos com o objetivo de capacitar os Agentes Penitenciários do Estado do Rio Grande do Norte;


g) Exercer outras atividades correlatas

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...