“Presídio não é hotel, nem creche”, diz secretário após morte de presos na Paraíba
Segundo o secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, Walber Virgolino, foram apreendidos pacotes de maconha, espetos, comprimidos alucinógenos durante operações pente fino
Polícia | Em 21/11/14 às 09h41, atualizado em 21/11/14 às 09h53 | Por Hyldo Pereira
As penitenciárias Flósculo da Nóbrega, o Roger, e Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1) passaram por uma operação pente-fino nessa quinta (20) e sexta (21), após a morte de dois detentos e a tentativa de motim em uma das alas do presídio do Roger e PB1.
Segundo o secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, Walber Virgolino, todas as áreas das unidades prisionais foram vistoriadas e apreendidos pacotes de maconha, espetos, comprimidos alucinógenos e outros objetos cortantes, baterias de telefones móveis também estão entre os itens encontrados nos alojamentos dos detentos do Roger.
“Em virtude da apreensão do material e da morte do preso do Roger, a visita está suspensa por 30 dias para os apenados do pavilhão 5, local onde um detento foi morto e esquartejado. Já identificamos os envolvidos na morte e vão responder criminalmente. Vale salientar que presídio não é hotel, nem creche. Se eles estão presos é porque cometeram crime e têm que pagar. Bandido tem que ser tratado como bandido”, disse o secretário.
Para Walber, a proibição da revista íntima tem contribuído para a entrada de objetos nas penitenciárias. “Comprimidos, maconha e outros materiais podem ser transportando facilmente nas partes íntimas. Como estamos proibidos da revista minuciosa, tem aumentado o consumo de entorpecente nos presídio. Mas, vamos ser mais rigorosos nas operações dentro das celas”, ressaltou.
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