22 (Atualizado em 14/7/2014 às 11h30)
Policiais acusados de matar comerciante por engano são julgados em Vespasiano (MG)
Réus são acusados de homicídio, tentativa de homicídio e lesão corporal
Seis policiais militares estão sendo julgados nesta segunda-feira (14) pela morte de uma comerciante em fevereiro de 2004 na MG-010, perto de Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte. Eles são acusados ainda pela tentativa de homicídio de um motorista e de um assaltante. O julgamento acontece no Tribunal do Júri de Vespasiano, na Grande BH.
Um dos réus responderia também por lesão corporal de outra vítima. No entanto, a promotora Marina Kattah apresentou uma questão de ordem no início do julgamento afirmando que o crime de lesão corporal praticado por José Luiz da Silva seria de ordem militar e, por isso mesmo, não poderia ser julgado pela Justiça comum. Neste caso, o juiz Fábio Gameiro Vivancos acolheu a questão da promotoria e apenas os crimes de homicídio e tentativa de homicídio serão julgados pelo tribunal do júri.
Um dos réus responderia também por lesão corporal de outra vítima. No entanto, a promotora Marina Kattah apresentou uma questão de ordem no início do julgamento afirmando que o crime de lesão corporal praticado por José Luiz da Silva seria de ordem militar e, por isso mesmo, não poderia ser julgado pela Justiça comum. Neste caso, o juiz Fábio Gameiro Vivancos acolheu a questão da promotoria e apenas os crimes de homicídio e tentativa de homicídio serão julgados pelo tribunal do júri.
Além de José Luiz da Silva, estão sentados no banco dos réus Marcílio Ramos Correa Vieira Júnior, Edson Simonal Martins, Robson Balbino Leonardi, Claudinei Cassemiro e Renato Loscha. Eles serão julgados por um conselho de sentença formado por três homens e quatro mulheres.
Entenda o caso
Em fevereiro de 2004, policiais militares pararam dois carros na MG-010 para usá-los como bloqueio a três suspeitos de roubo em fuga. Os motoristas foram orientados a se esconder em um matagal próximo. Durante a abordagem, os assaltantes correram para o mesmo lugar e os policiais abriram fogo. Ana Paula Nápoles da Silva morreu na hora. Outro motorista, M.S.A., e um dos suspeitos, J.N.S., foram baleados e sobreviveram. Como os suspeitos estavam desarmados, a Justiça considerou que os tiros partiram dos militares.
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