Agente penitenciário se divertia com namorada em boate quando foi morto por grupo de Toni Ângelo
O inspetor penitenciário Anderson Terra dos Santos, de 28 anos, foi morto duas horas depois de chegar à boate Baco Evolution, em Campo Grande, na Zona Oeste, na madrugada de ontem. Ele levou quatro tiros de pistola e morreu na hora. Na mesma ação, o ex-policial militar Toni Ângelo de Souza Aguiar foi baleado na boca. Ele foi levado para o Hospital Oeste D’Or, onde permanece internado. A Divisão de Homicídios investiga o caso.
Anderson estava com a namorada, de 23 anos, e outros casais de amigos. Entre eles, seu primo, um soldado do 14º BPM (Bangu), que ficava com a irmã da namorada do inspetor. O grupo, ao chegar ao local, direcionou-se a uma espécie de camarote no segundo andar do estabelecimento.
Por volta de 3h, Toni Ângelo Souza de Aguiar chegou com pelo menos seis seguranças. Sem se identificar na bilheteria, o grupo subiu direto para o mezanino onde Anderson estava. Em depoimento, a namorada do inspetor contou que, de repente, “percebeu que o companheiro se envolveu em uma confusão no local”. Os homens que estavam com Toni cercaram Anderson, que ainda jogou a chave do carro para a jovem ir embora. Ela, entretanto, permaneceu na boate, afastada, e diz não saber o motivo da discussão nem o autor dos disparos.
Já o soldado disse, na Divisão de Homicídios (DH), que pouco antes do assassinato, foi ao banheiro no andar de baixo. Ao retornar, um dos seguranças teria dito para ele se afastar. “Fica tranquilo porque não é com você”, alertou o homem. O PM disse ainda que não sabe quem começou a troca de tiros. Ele garantiu que as armas dele e de Anderson ficaram no carro, do lado de fora da Baco Evolution.
Também prestou depoimento na DH o dono da boate. O empresário, de 30 anos, afirmou que “quando percebeu uma movimentação estranha de indivíduos”, decidiu subir para ver o que estava acontecendo. No meio do caminho, um de seus funcionários corria dizendo que uma havia uma confusão entre frequentadores do local. Ele então ouviu os disparos e abriu as portas de emergência da casa.
Nenhuma das três testemunhas, entretanto, soube precisar quem - Anderson ou Toni - foi atingido primeiro.
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