Precária. Cercada apenas por grade, delegacia abriga cadeia nos fundos, em rua movimentada da cidade
A sequência de fugas continua no sistema prisional de Minas Gerais. Ontem de manhã, 14 detentos escaparam da Cadeia Pública de Cássia, no Sul de Minas, após renderem o único agente que tomava conta do local. Este foi o oitavo caso de fuga ou tentativa de fuga no Estado em 24 dias - média de uma a cada três dias. Ao todo, pelo menos 43 pessoas ganharam as ruas desde o início do ano.
Segundo a Polícia Civil, os presos de Cássia serraram as celas durante a madrugada e, quando o policial civil que fazia a guarda foi servir o café da manha, por volta das 9h, os detentos o renderam e depois pularam a grade que cerca a delegacia onde fica a cadeia, no centro da cidade.
A carceragem de Cássia exemplifica a falta de estrutura para guardar presos no Estado. Além de ter apenas um agente para cuidar dos detentos, o local estava superlotado. Até antes da fuga, 51 pessoas dividiam espaço em celas que deveriam ter apenas 16.
O estopim do falho processo de execução penal em Minas ocorreu na última sexta-feira, quando a juíza Áila Figueiredo, de Três Corações, também no Sul de Minas, determinou a soltura de cem acusados de tráfico de drogas da penitenciária local por causa da falta de estrutura da comarca, incapaz de dar prosseguimento aos processos dos presos.
Até o fim da tarde de ontem, três detentos haviam sido recapturados em Cássia. Quinze policiais, alguns de cidades vizinhas, participaram das buscas. A Delegacia Regional de Passos enviou peritos ao local para verificar as circusntâncias da fuga. As celas quebradas foram soldadas ontem mesmo. As câmeras de segurança da cadeia registraram o momento em que os fugitivos agrediram o agente e o prenderam na cela.
Dono de uma funerária vizinha à delegacia, Cássio Sousa contou que as fugas são constantes. "Nosso medo é que eles peguem alguma criança para fazer de refém". No último Réveillon, oito presos fugiram da mesma cadeia.
Segundo a Polícia Civil, os presos de Cássia serraram as celas durante a madrugada e, quando o policial civil que fazia a guarda foi servir o café da manha, por volta das 9h, os detentos o renderam e depois pularam a grade que cerca a delegacia onde fica a cadeia, no centro da cidade.
A carceragem de Cássia exemplifica a falta de estrutura para guardar presos no Estado. Além de ter apenas um agente para cuidar dos detentos, o local estava superlotado. Até antes da fuga, 51 pessoas dividiam espaço em celas que deveriam ter apenas 16.
O estopim do falho processo de execução penal em Minas ocorreu na última sexta-feira, quando a juíza Áila Figueiredo, de Três Corações, também no Sul de Minas, determinou a soltura de cem acusados de tráfico de drogas da penitenciária local por causa da falta de estrutura da comarca, incapaz de dar prosseguimento aos processos dos presos.
Até o fim da tarde de ontem, três detentos haviam sido recapturados em Cássia. Quinze policiais, alguns de cidades vizinhas, participaram das buscas. A Delegacia Regional de Passos enviou peritos ao local para verificar as circusntâncias da fuga. As celas quebradas foram soldadas ontem mesmo. As câmeras de segurança da cadeia registraram o momento em que os fugitivos agrediram o agente e o prenderam na cela.
Dono de uma funerária vizinha à delegacia, Cássio Sousa contou que as fugas são constantes. "Nosso medo é que eles peguem alguma criança para fazer de refém". No último Réveillon, oito presos fugiram da mesma cadeia.
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