Rabecão leva mais de 11h para chegar. isso por falta de efetivo da policia civil de mg que Nao abre concurso como pmmg
Corpo de mulher encontrada morta às 10h só foi retirado às 21h40
Publicado no Super Notícia em 02/03/2012
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ANA CLARA OTONI
falesuper@supernoticia.com.br
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FOTO: ALISSON GONTIJO
Maria dormiu na noite anterior com dores no peito
A família de uma mulher de 48 anos encontrada morta ontem, no bairro Nova Pampulha, teve que esperar mais de onze horas pela chegada do rabecão.
A agonia começou às 10h, quando o companheiro de Maria da Glória Oliveira Santos percebeu que ela estava morta. A Polícia Militar foi acionada para que fossem tomadas as providências para retirada da mulher do barracão. A perícia, subordinada à Polícia Civil, porém, só retirou o corpo do local por volta das 21h40. "Isso é negligência, o corpo da minha mãe está saindo sangue, tem bicho e um mau cheiro horroroso. É um absurdo", indignou-se Marlene de Oliveira Santos, de 32 anos, filha da mulher.
Segundo o companheiro de Maria da Glória, ela foi dormir no início da noite de anteontem sentindo fortes dores no peito esquerdo. Na manhã de ontem, quando ele acordou, foi até o quarto e deu um beijo na mulher. Ele saiu cedo para trabalhar e quando voltou e foi acordar a companheira, percebeu que ela havia morrido.
A Polícia Civil informou que a responsabilidade pelo acionamento da perícia é da Divisão de Operações de Telecomunicações da Polícia Civil (Cepol) e que ontem houve um grande número de chamados para remoção de corpos, o que pode ter gerado o atraso. Usualmente, quem aciona a Cepol é a Polícia Militar.
Na 15ª Companhia da Polícia Militar, do 49º Batalhão da Polícia Militar, a informação é que a família da mulher procurou a PM e foi orientada a acionar a Polícia Civil.
A agonia começou às 10h, quando o companheiro de Maria da Glória Oliveira Santos percebeu que ela estava morta. A Polícia Militar foi acionada para que fossem tomadas as providências para retirada da mulher do barracão. A perícia, subordinada à Polícia Civil, porém, só retirou o corpo do local por volta das 21h40. "Isso é negligência, o corpo da minha mãe está saindo sangue, tem bicho e um mau cheiro horroroso. É um absurdo", indignou-se Marlene de Oliveira Santos, de 32 anos, filha da mulher.
Segundo o companheiro de Maria da Glória, ela foi dormir no início da noite de anteontem sentindo fortes dores no peito esquerdo. Na manhã de ontem, quando ele acordou, foi até o quarto e deu um beijo na mulher. Ele saiu cedo para trabalhar e quando voltou e foi acordar a companheira, percebeu que ela havia morrido.
A Polícia Civil informou que a responsabilidade pelo acionamento da perícia é da Divisão de Operações de Telecomunicações da Polícia Civil (Cepol) e que ontem houve um grande número de chamados para remoção de corpos, o que pode ter gerado o atraso. Usualmente, quem aciona a Cepol é a Polícia Militar.
Na 15ª Companhia da Polícia Militar, do 49º Batalhão da Polícia Militar, a informação é que a família da mulher procurou a PM e foi orientada a acionar a Polícia Civil.
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