ADOLESCENTE É FILMADA FAZENDO SEXO COM PRESIDIARIOS EM BELÉM

ADOLESCENTE É FILMADA FAZENDO SEXO COM PRESIDIARIOS EM BELÉM

 

Menos de seis meses depois de ser denunciado um esquema de aliciamento de adolescentes dentro da Colônia Agrícola Heleno Fragoso, na Região Metropolitana de Belém, vêm à tona novas denúncias de abusos sexuais envolvendo menores de idade. Desta vez, a denúncia foi feita através de um vídeo, que teria sido encontrado pela polícia durante a revista rotineira das celas.
fonte Blog a poeira

As imagens, obtidas com exclusividade pela RBA TV, mostram uma garota, que teria 15 anos, mantendo relações sexuais com pelo menos 10 homens. Segundo a denúncia, eles seriam detentos da Colônia Heleno Fragoso. A orgia teria acontecido durante o horário de visitas, sem que nenhum agente penitenciário atrapalhasse a ação.

Um após o outro, os supostos detentos teriam abusado da jovem sem sequer usar preservativos. O que mais chama a atenção nas imagens é o fato de que a garota, em nenhum momento, demonstra querer sair do local. No final do vídeo, é possível ouvir uma voz de mulher que repreende os detentos, mas nada faz para impedi-los.

Em entrevista ao DOL, o Superintendente do Sistema Penal do Pará, André Luiz de Almeida e Cunha, contestou a autenticidade do vídeo. Ele destacou que não há indicações de que o vídeo tenha sido feito dentro da colônia penal, nem que a garota mostrada nas imagens é menor ou que os homens sejam detentos. Ele informou ainda que vai solicitar as imagens obtidas pela RBA e exibi-las aos agentes penitenciários, no intuito de identificar se as pessoas que aparecem no vídeo são detentos ou não, e se o local filmado é realmente a Heleno Fragoso.

HISTÓRICO

Em setembro do ano passado, uma adolescente teria sido abusada pelos detentos da Colônia Agrícola Heleno Fragoso durante quatro dias seguidos. Ela conseguiu fugir e foi levada por policiais militares até o Conselho Tutelar em Belém. A CPI da Assembleia Legislativa do Pará que investiga o tráfico humano ouviu o depoimento da jovem, encaminhada a um programa de proteção a testemunhas. Um inquérito foi aberto pelo Ministério Público Federal e os diretores do presídio, o superintendente do sistema penal e 17 agentes penitenciários foram exonerados.