Secretário admite falha em segurança de presídio de onde fugiram 31 detentos

Secretário admite falha em segurança de presídio de onde fugiram 31 detentos

Rio -  O secretário de Administração Penitenciária, coronel Cesar Rubens Monteiro de Carvalho, admitiu nesta segunda-feira que uma falha na segurança facilitou a fuga de 31 detentos do Instituto Penal Vicente Piragibe, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, neste domingo. O secretário informou que ainda tenta entender o que pode ter provocado esta falha.

Segundo o secretário, a fuga dos presos só foi notada porque um inspetor penitenciário passou pela Avenida Brasil, na altura de Bangu, e viu pessoas sujas de esgoto. O agente então suspeitou e avisou ao presídio.

Condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes está entre os fugitivos

O criminoso Claudino dos Santos Coelho, conhecido como Russão, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, é um dos foragidos. Ele foi condenado a 23 anos e seis meses de detenção e fugiu do presídio neste domingo, junto com outros 30 detentos, usando um túnel cavado pela presos, que dava acesso à rede de esgoto.

Inicialmente, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), informou a fuga de 27 presidiários. Nesta segunda-feira, no entanto, o número foi corrigido para 31, incluindo Claudino.

Tim lopes foi morto em 2002, quando fazia reportagem sobre o tráfico de drogas em favelas do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio.

Foto: Divulgação

Segundo a Seap, quatro dos 31 foragidos foram recapturados: Antonio Luis de França, Rafael Silva Souza, Reginaldo Fernandes da Silva e Rogério Fernando Cunha de Abreu. A Seap divulgou nesta segunda-feira fotos dos bandidos fugitivos.

Nesta segunda. Policiais do 14º BPM (Bangu) realizaram operações na Vila Kennedy e Favela do Metral, em Bangu, e Vila Vintém, em Padre Miguel, na Zona Oeste, em busca dos presos. Cinco suspeitos foram presos, acusador de ajudar na fuga dos criminosos. 

Suspeitos presos pela polícia teria ajudado na fuga de presidiários | Foto: Thiago Lara / Povo do Rio / Agência O Dia

No Presídio de Bangu os criminosos vem promovendo um “verdadeiro extermínio” de AGENTES DA SEGURANÇA PENITENCIÁRIO.

No Presídio de Bangu os criminosos vem promovendo um “verdadeiro extermínio” de AGENTES DA SEGURANÇA PENITENCIÁRIO.

JUSTIÇA: ASSASSINO DE AGENTE PENITENCIÁRIO É CONDENADO A 32 ANOS DE PRISÃO (...) Agora esses policiais não precisão mais de arma, pois foram mortos covardemente, sem o direito a simples defesa. (...) O usa de arma de fogo de proteção individual.

O assassino de um agente penitenciário foi condenado, na última segunda-feira, pelo juiz Alexandre Abrahão, da 1ª Vara Criminal de Bangu, a 32 anos e oito meses de prisãopelos crimes de roubo qualificado resultando em lesão corporal grave (duas vezes). Além de matar o agente Leandro do Espírito Santo, Alan Domingos de Oliveira, junto com dois comparsas, baleou outro, Alcides da Costa Viana, que sobreviveu. Antes, eles roubaram a dupla.

O crime aconteceu em setembro de 2010, em Bangu. Alan abordou Leandro e Alcides, que escoltavam o carro de um diretor de Bangu, mas pararam para consertar a lanterna do veículo. Depois de roubá-los, o trio disparou contra eles, matando Leandro e atingindo Alcides na barriga. O agente ficou três meses internado.

‘ Extermínio de Agentes da Segurança Pública’

Em sua sentença, o juiz Alexandre Abrahão explica tratar-se de um caso grave, uma vez que em Bangu os criminosos vem promovendo um “verdadeiro extermínio” de agentes da segurança: "Graves as conseqüências porque o acusado e seus comparsas investiram contra dois agentes policiais em serviço. Logo, a ação criminosa assume graves feições de desprezo contra o Estado constituído, em especial nesta região de Bangu, onde os criminosos vem promovendo verdadeiro extermínio de Agentes da Segurança Pública".

CLASSIFICAÇÃO CONCURSO; RANKING POR RISP:

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GOVERNO DILMA.

HOJE O SETOR CARCERÁRIO PRIVADO AMERICANO, REVELA-SE UM NEGÓCIO BILIONÁRIO, QUE NO ANO DE 2005 MOVIMENTOU CERCA DE 37 BILHÕES DE DÓLARES E MANTÉM GIGANTE COMO A CORRECTIONS CORPORATION OF AMÉRICA (CCA) "empresa privada dos EUA, quer implantar no BRASIL (...). Para alegria dos empresários, que só entra e negócio rentável (...). Para que investir no social se os futuros clientes vêm da pobreza?” .

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Familiares tentam evitar transferência de presos e entram em confronto com agentes em Betim

Familiares tentam evitar transferência de presos e entram em confronto com agentes em Betim

Os agentes usaram bombas de efeito moral, spray de pimenta e até chegaram a atirar com balas de borracha

João Henrique do Vale / ESTADO DE MINAS

Familiares de presos fizeram uma corrente humana e cercaram as viaturas do Cope

Horas após presos se rebelarem no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a confusão passou para fora do presídio. Dentro da cadeia a situação estava controlada, mas quando algumas viaturas do Comando de Operações Penitenciárias da Suapi (Cope) saía com alguns detentos que seria transferidos da unidade, familiares fizeram uma corrente humana e cercaram o carro. Novamente a situação ficou tensa. Os agentes desceram das viaturas com arma em punho e chegaram a dar tiros com balas de borracha. Bombas e efeito moral e spray de pimenta também foram usados.

Veja mais imagens da rebelião

O motim no presídio começou na manhã desta segunda-feira. Inconformados com boatos de que haveria mudança nas regras de visitação, os detentos resolveram se rebelar. Durante o banho de sol, dezenas de presos não obedeceram a ordem para voltar as celas e colocaram fogo em colchões. Rapidamente, uma extensa fumaça preta subiu e chamou a atenção de moradores vizinhos ao local. Familiares também foram para a porta do presídio tentar informações.

O clima chegou a ficar tenso em alguns momento dentro da unidade. Agentes penitenciários conseguiram conter as chamas. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), os detentos reivindicaram a presença do diretor, que se reuniu com eles e desmentiu os boatos. Os presos voltaram para as celas e a situação foi controlada.

Logo depois, alguns presos foram transferidos de unidade em carros do Cope. Segundo a Seds, as transferências já estavam programadas.

(Com informações de Marcos Michelin)

Detentos colocam fogo em colchões no Ceresp de Betim

Boato de mudanças nas regras das visitas na unidade teriam causado o tumulto

Cristiane Silva/ ESTADO DE MINAS

Viaturas da Delegacia de Homicídios foi ao local para ajudar nas negociações

Detentos do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, iniciaram um motim na manhã desta segunda-feira. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), durante o banho de sol ocorreu um boato entre os presos de que haveria uma mudança nas regras de visitação.

Os presos se recusaram a voltar para as celas e os que já estavam nos locais colocam fogo nos colchões. A fumaça chamou a atenção dos moradores do entorno do local. Os agentes penitenciários conseguiram apagar o fogo. Ainda de acordo com a Seds, os detentos reivindicaram a presença do diretor, que se reuniu com eles e desmentiu os boatos. Os presos voltaram para as celas e a situação foi controlada. Ninguém ficou ferido.

Sobre a presença de viaturas do Comando de Operações Penitenciárias da Suapi (Cope) na unidade, a Secretaria informou que os veículos estão no local apenas para a realização de escoltas programadas de transferências.

Presos se recusam a deixar banho de sol e queimam colchões em Betim

Secretaria classificou situação como “ato de indisciplina” dentro de Ceresp.

Confusão teria começado após boato sobre mudanças em regras internas.

Do G1 MG

Detentos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, se recusaram a encerrar o banho de sol na manhã desta segunda-feira (3) e queimaram colchões dentro da unidade. A confusão começou por volta das 11h e foi classificada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) como “um ato de indisciplina”.

Presos se recusam a deixar banho de sol e queimam colchões em Betim. (Foto: Reprodução/TV Globo)

Segundo a secretaria, eles protestaram depois de um boato sobre mudança nas regras de visitação no Ceresp, mas a direção conseguiu esclarecer que nada seria alterado e os detentos se acalmaram.

A manifestação ocorreu simultaneamente no pátio – onde parte dos detentos tomava o banho de sol – e nas celas. Às 13h20, o tumulto já havia sido contido, conforme informou a assessoria de imprensa da Seds. O fogo foi controlado por agentes penitenciários. Até o horário de publicação desta reportagem, não havia feridos.

Detentos do Ceresp Betim fazem motim e põe fogo em colchões, após boato sobre visitas.

 Detentos do Ceresp Betim fazem motim e põe fogo em colchões, após boato sobre visitas.

A Seds desmentiu que estejam sendo planejadas alterações nas regras de visitação. contudo, não soube informar quais são as atuais regras vigentes e nem mesmo a quantidade de detentos na unidade.

O boato de que haveria mudança nas regras de visitação do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de Betim, na Grande BH, provocou confusão entre os detentos que colocaram fogo em colchões e se recusaram a voltar para a cela, após o banho de sol. Eles queimaram colchões e exigiram conversar com o diretor da unidade para que os fatos fossem esclarecidos.

O tumulto ocorreu por volta das 11h40 manhã desta segunda-feira (4) na unidade enquanto alguns detentos estavam no pátio tomando banho de sol. O Comando de Operações Especiais (Cope) precisou intervir na unidade para controlar os detentos. Devido ao incêndio provocado havia grande quantidade de fumaça saindo da unidade prisional.

Apesar disso, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, por meio da Subsecretaria de Administração Prisional, a administração foi conversar com os detentos e conseguiu reverter a situação.

Guardas municipais são alvo de atentado em Venda Nova

Guardas municipais são alvo de atentado em Venda Nova

 Pedro Rotterdan - Do Hoje em Dia

Dois homens em uma motocicleta atiraram contra a viatura da Guarda Municipal, na madrugada desta segunda-feira (4), na avenida Vilarinho, região de Venda Nova, em Be. Os suspeitos fugiram e um dos guardas ficou ferido.

No momento do atentado, o agente de segurança que estava na direção da viatura tentou se proteger abaixando, mas perdeu o controle do carro e subiu em uma calçada, batendo em um semáforo. A moto usada no crime havia sido roubada no bairro Mantiqueira, também em Venda Nova.

Os guardas não conseguiram pegar as características dos homens que seguiram no sentido Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Presídio Antônio Dutra Ladeira ensina piscicultura a detentos e doa peixes a comunidade carente

Presídio Antônio Dutra Ladeira ensina piscicultura a detentos e doa peixes a comunidade carente

O Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, realizou nesta quinta-feira (31.01) a quarta despesca de peixes criados dentro da unidade. Cerca de uma tonelada de tilápias, que foram alimentadas e cuidadas por uma equipe de detentos, foram distribuídas – pelos próprios presos – na comunidade de Vila Hortinho, que fica próxima à unidade prisional. Essa é a primeira vez que os peixes foram entregues vivos diretamente à população carente. Antes, eles iam para o Banco de Alimentos do município e então doados para instituições. O analista de Comércio Exterior do Ministério da Pesca e Aquicultura, Renato Cardoso, acredita que

Um agente penitenciário é suspeito de ter surtado nesta sexta-feira durante expediente no presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco (AC), quando presos provisórios chamavam atenção batendo nas grades de uma cela.

Um agente penitenciário é suspeito de ter surtado nesta sexta-feira durante expediente no presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco (AC), quando presos provisórios chamavam atenção batendo nas grades de uma cela.

Um grupo de agentes se deslocou para conferir e um deles descarregou arma não letal contra a cela. Nove presos sofreram ferimentos leves e foram hospitalizados.

Foi aberto procedimento administrativo, a ocorrência registrada em delegacia, os presos foram levados para o Pronto Socorro e depois para o Instituto Médico Legal.
Neste momento (21h55), o agente está passando por avaliação psiquiátrica.

Detentos colocam fogo em colchões no Ceresp de BetimBoato de mudanças nas regras das visitas na unidade teriam causado o tumulto

Detentos do Ceresp Betim fazem motim e põe fogo em colchões, após boato sobre visitas

Detentos colocam fogo em colchões no Ceresp de BetimBoato de mudanças nas regras das visitas na unidade teriam causado o tumulto

Cristiane Silva
Publicação: 04/02/2013 13:47 Atualização:

Detentos do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, iniciaram um motim na manhã desta segunda-feira. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), durante o banho de sol ocorreu um boato entre os presos de que haveria uma mudança nas regras de visitação.

Os presos se recusaram a voltar para as celas e os que já estavam nos locais colocam fogo nos colchões. A fumaça chamou a atenção dos moradores do entorno do local. Os agentes penitenciários conseguiram apagar o fogo. Ainda de acordo com a Seds, os detentos reivindicaram a presença do diretor, que se reuniu com eles e desmentiu os boatos. Os presos voltaram para as celas e a situação foi controlada. Ninguém ficou ferido.

Sobre a presença de viaturas do Comando de Operações Penitenciárias da Suapi (Cope) na unidade, a Secretaria informou que os veículos estão no local apenas para a realização de escoltas programadas de transferências.

Detentos do Ceresp Betim fazem motim e põe fogo em colchões, após boato sobre visitas

Ana Clara Otoni - Do Portal HD

O boato de que haveria mudança nas regras de visitação do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de Betim, na Grande BH, provocou confusão entre os detentos que colocaram fogo em colchões e se recusaram a voltar para a cela, após o banho de sol.
O tumulto ocorreu por volta das 11h40 manhã desta segunda-feira (4) na unidade enquanto alguns detentos estavam no pátio tomando banho de sol. O Comando de Operações Especiais (Cope) precisou intervir na unidade para controlar os detentos. Helicóptero da Rede Record flagrou grande quantidade de fumaça saindo da unidade prisional.
Apesar disso, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, por meio da Subsecretaria de AdministraçãoPrisional, a administração conversou com os detentos e conseguiu reverter a situação. A Seds desmentiu que estejam sendo planejadas alterações nas regras de visitação. Contudo, a Secretaria não soube informar quais são as atuais regras vigentes e nem mesmo a quantidade de detentos na unidade.
Aguarde mais informações.

Desconhecidos invadem sala de reconhecimento de presídio na Paraiba e decepam orelhas de apenado

Um apenado do presídio do Roger teve as duas orelhas decepadas na madrugada deste sábado (2) dentro do presídio do Roger em João Pessoa.PB
De acordo com a polícia, por volta de uma hora da madrugada, Michel Rosino da Silva, se encontrava na sala de reconhecimento quando o local foi invadido por cerca de cinco homens.
O homens deceparam as duas orelhas do detento que só não morreu porque começou a gritar por socorro.
Os gritos de socorro de Michel Rosino chamaram a atenção dos agentes penitenciários que foram até o local e encontraram o apenado todo ensanguentado.
Ele foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, onde permanece internado.
Ao se interrogado pelos agentes penitenciários e pela polícia, o apenado disse que não conhece os homens que o agrediram e tentaram lhe matar.

Postado por:Luciano Cunha

Imagens de Rebeliões

USO MODERADO DA FORÇA EM PRESÍDIO

Continua onda de violência em Santa Catarina

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A onda de violência em Santa Catarina: mais seis ataques em duas cidades do estado. Com os novos incidentes, os ataques sobem para 23 nesta semana. A menos oito municípios foram atingidos.

Após nova madrugada de ataques, subiu para 31 o número de

NÓS SOMOS O PAÍS DOS TROXAS

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Presas se casam em cerimônia em presídio de Tremembé, SP

 EU  ACREDITO NA PALAVRA  DE DEUS  E DO SEU   FILHO JESUS CRISTO.

Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. 
Romanos 1:24-32

Do G1 Vale do Paraíba e Região

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As detentas trocam alianças em celebração realizada em Tremembé (SP).  (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)

Duas presas formalizaram nesta sexta-feira (1), em Tremembé, no interior de São Paulo, a primeira união homossexual estável dentro de uma unidade prisional no Estado de São Paulo. As noivas, Marcela Aparecida Almeida, de 29 anos, e Kelly Gislaine Ferreira, de 33 anos se casaram no pátio de recreação da Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier.

A unidade é a mesma que abriga presas envolvidas em crimes de grande repercussão, como Suzane Von Richthofen, Ana Carolina Jatobá e Elize Matsunaga. Elas não participaram do evento, que reuniu dezenas de internas.

As duas detentas estavam juntas há mais de dois anos, e, inclusive já dividiam a mesma cela. Assim que resolveram pela união estável, elas procuraram a direção, que, as orientou a escrever uma carta para a juíza Sueli Zeraik, da Vara de Execuções Criminais pedindo a permissão para a cerimônia. A juíza respondeu a carta informando que não se opunha, porém que não cabia a ela autorizar ou não, já que a lei permitia.

Diante da resposta, a direção do presidio pediu autorização para o órgão do governo que administra os presídios na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que então cedeu a autorização.  “É uma escritura de união estável, onde elas vão comprovar uma convivência de união, porém, não é um casamento e é uma comunhão parcial de bens, onde tudo o que elas adquirirem, construírem juntas, uma com a outra têm direito”, explicou a escrevente Adriana Aparecida Couto.

Marcela tem 29 anos, nasceu em Guaratinguetá. Ela está presa por homicídio desde 2007, nos primeiros dois anos de prisão passou por outras unidades e está desde 2009 na feminina de Tremembé. Kelly tem 33 anos, é natural de Campo Novo Paulista.  Ela também está presa desde 2007 e também chegou na unidade de Tremembé em 2009. Ela cumpre pena por crime de extorsão mediante sequestro.

Detentas pegam o tradicional buquê de flores.
(Foto: Reprodução/TV Vanguarda)

Festa
Mesmo dentro do presídio, elas tiveram uma preparação como manda a tradição, com flores, enfeites, bolo, brinde e até o tradicional buquê. Elas bancaram toda a festa, já que trabalham como costureiras e ganham um salário mínimo, mas também contaram com a ajuda dos funcionários da unidade para realizar a cerimônia.

“Toda essa mobilização foi feita através da equipe de reintegração social. A psicóloga arrumou a cabeleireira, convidou a cabeleireira dela, alguém fez o contato com a loja de aluguel de roupa, aí foi um outro funcionário no intervalo de serviço, passou por lá, escolheu alguns vestidos . Tudo muito mais difícil, mas no fim acabou dando certo”, contou Eliana de Freitas Pereira, diretora da penitenciária.

José Mauricio Almeida, pai de Marcela, fez questão de estar presente nesse momento especial para a filha. Além dele, os avós também estiveram na celebração. “Nós estamos aqui para ajudar a mantê-la feliz, porque na verdade, hoje é normal no mundo inteiro. Então, não seria diferente para mim”, disse.

Após a confirmação da união estável, Marcela fez questão de falar sobre os planos para a vida ao lado da companheira. “Terminar de cumprir nossa pena, remir nossa pena trabalhando, ir embora, comprar nossa casinha, montar nossa família e ser feliz”.

Presas cortam o bolo e comemoram a união estável na unidade prisional. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)

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