sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Por falta de material higiênico, presas improvisam miolo de pão como absorvente no interior de SP

   

Mulheres que cumprem pena em cadeias na região de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) estão sendo obrigadas a improvisar absorventes higiênicos com miolo de pão porque o Estado não fornece material de higiene de forma adequada. Entre os produtos que deveriam ser entregue aos presos estão, além dos absorventes, papel higiênico, sabonete e escovas de dente, entre outros.
A informação consta de ação civil movida no último dia 16 contra o Estado assinada pelos defensores Bruno Shimizu e Patrick Lemos Cacicedo.
A ação objetiva mudar a situação e indenizar moralmente os presos. A prestação de assistência material nos estabelecimentos penais do Estado, segundo os defensores, configura "uma situação de verdadeira calamidade", especialmente na região de Ribeirão Preto.

Na Cadeia Pública Feminina de Colina (a 406 km de São Paulo), um dos casos mais dramáticos, o Estado gastou, segundo o Núcleo Especializado de Situação Carcerária da defensoria, apenas R$ 3,84 durante todo o ano passado em material de higiene por mulher detida.
"As presas tiveram de sobreviver com a entrega de pouco mais de quatro rolos de papel higiênico por cabeça durante todo o ano. Não foi entregue nenhum item de vestuário, nenhuma escova de dentes e nenhum absorvente íntimo, o que comumente faz com que as presas tenham de utilizar miolos de pão para conter o fluxo menstrual", declaram os defensores.
A situação, de acordo com Shimizu e Cacicedo, se repete nas cadeias femininas de Ribeirão Preto, Viradouro (398 km de São Paulo), Pradópolis (315 km de São Paulo), Altinópolis (333 km de São Paulo), Cajuru (298 km de São Paulo) e Santa Rosa do Viterbo (283 km de São Paulo).

Risco de infecção

Segundo o médico Vicente Renato Bagnoli, 69, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia da Infância e Adolescência, as presas correm o risco de contrair uma infecção com a prática de improvisar miolo de pão como absorvente.
"O miolo é matéria orgânica. Ele se degrada e pode gerar infecção", afirma. O ideal, segundo o ginecologista, é usar absorvente, mas, na falta, a proteção contra o fluxo menstrual pode ser feita com panos que possam ser reaproveitados, "como faziam as mulheres no passado".
O problema atinge também os presídios masculinos, mas, nos presídios femininos, dizem os autores da ação, "as necessidades são mais específicas". Os presos masculinos também têm oferta precária de material de higiene, segundo a ação.
A falta dos itens básicos fortalece, dizem os defensores, as facções criminosas dentro dos presídios, das quais os presos acabam se tornando "reféns". Existem na região de Ribeirão Preto nove unidades prisionais controladas pela SAP (Secretária de Administração Penitenciária) e 12 cadeias públicas sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Segurança Pública. A população carcerária na região, entre homens e mulheres, é de aproximadamente 10.000 detentos.
Os defensores decidiram investigar a questão da precariedade na distribuição de material de higiene devido às inúmeras reclamações que recebem de famílias de detentos.
Eles pedem que o Estado solucione a situação imediatamente, indenize os presos em um salário mínimo (R$ 678) por mês de aprisionamento e meio salário mínimo (R$ 339) por mês de aprisionamento às famílias dos presidiários.

  José Bonato
Do UOL, em Ribeirão Preto (SP)
 

ESTE BLOG É A MUDANÇA,SONHADA POR NÓS





E viva o princípio da publicidade! O Poder Público, por ser público, deve agir com a maior transparência possível, a fim de que os administrados, ou seja, a população, sempre tenham conhecimento do que os administradores estão fazendo. É neste princípio, portanto, que observamos que a Administração Pública, tem a obrigação de manter plena transparência nas suas atitudes e decisões, tanto por parte da Administração como dos seus agentes, ressalvadas as hipóteses de sigilo prevista em lei. A publicidade, como princípio da administração pública, abrange toda a atuação do Estado. Esta publicidade se dá, não apenas sob o aspecto da divulgação oficial de seus atos, como também a de propiciar a toda população, o conhecimento da conduta interna de seus agentes. Publicação esta que deve se dar de forma clara e eficaz. Portanto, publicidade não é apenas tornar público, isto é, tornar do conhecimento público, mas, principalmente, tornar claro e compreensível ao público. É fazer com que a publicidade cumpra o papel essencial de verdadeiramente informar o público. — com

PRESAS NO INTERIOR DE SÃO PAULO USAM MIOLO DE PÃO COMO ABSORVENTE.


Quando se fala em preso as providencias são tomadas onde se fala até em indeniza-los,e nós nem somos lembrados!Isso e Brasil!Eles pedem que o Estado solucione a situação imediatamente, indenize os presos em um salário mínimo (R$ 678) por mês de aprisionamento e meio salário mínimo (R$ 339) por mês de aprisionamento às famílias dos presidiários.

PRESAS NO INTERIOR DE SÃO PAULO USAM MIOLO DE PÃO COMO ABSORVENTE.
Mulheres que cumprem pena em cadeias na região de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) estão sendo obrigadas a improvisar absorventes higiênicos com miolo de pão porque o Estado não fornece material de higiene de forma adequada. Entre os produtos que deveriam ser entregue aos presos estão, além dos absorventes, papel higiênico, sabonete e escovas de dente, entre outros.

A informação consta de ação civil movida no último dia 16 contra o Estado assinada pelos defensores Bruno Shimizu e Patrick Lemos Cacicedo.
A ação objetiva mudar a situação e indenizar moralmente os presos. A prestação de assistência material nos estabelecimentos penais do Estado, segundo os defensores, configura "uma situação de verdadeira calamidade", especialmente na região de Ribeirão Preto.


Na Cadeia Pública Feminina de Colina (a 406 km de São Paulo), um dos casos mais dramáticos, o Estado gastou, segundo o Núcleo Especializado de Situação Carcerária da defensoria, apenas R$ 3,84 durante todo o ano passado em material de higiene por mulher detida.

"As presas tiveram de sobreviver com a entrega de pouco mais de quatro rolos de papel higiênico por cabeça durante todo o ano. Não foi entregue nenhum item de vestuário, nenhuma escova de dentes e nenhum absorvente íntimo, o que comumente faz com que as presas tenham de utilizar miolos de pão para conter o fluxo menstrual", declaram os defensores.

A situação, de acordo com Shimizu e Cacicedo, se repete nas cadeias femininas de Ribeirão Preto, Viradouro (398 km de São Paulo), Pradópolis (315 km de São Paulo), Altinópolis (333 km de São Paulo), Cajuru (298 km de São Paulo) e Santa Rosa do Viterbo (283 km de São Paulo).
Risco de infecção

Segundo o médico Vicente Renato Bagnoli, 69, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia da Infância e Adolescência, as presas correm o risco de contrair uma infecção com a prática de improvisar miolo de pão como absorvente.

"O miolo é matéria orgânica. Ele se degrada e pode gerar infecção", afirma. O ideal, segundo o ginecologista, é usar absorvente, mas, na falta, a proteção contra o fluxo menstrual pode ser feita com panos que possam ser reaproveitados, "como faziam as mulheres no passado".

O problema atinge também os presídios masculinos, mas, nos presídios femininos, dizem os autores da ação, "as necessidades são mais específicas". Os presos masculinos também têm oferta precária de material de higiene, segundo a ação.

A falta dos itens básicos fortalece, dizem os defensores, as facções criminosas dentro dos presídios, das quais os presos acabam se tornando "reféns". Existem na região de Ribeirão Preto nove unidades prisionais controladas pela SAP (Secretária de Administração Penitenciária) e 12 cadeias públicas sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Segurança Pública. A população carcerária na região, entre homens e mulheres, é de aproximadamente 10.000 detentos.

Os defensores decidiram investigar a questão da precariedade na distribuição de material de higiene devido às inúmeras reclamações que recebem de famílias de detentos.

Eles pedem que o Estado solucione a situação imediatamente, indenize os presos em um salário mínimo (R$ 678) por mês de aprisionamento e meio salário mínimo (R$ 339) por mês de aprisionamento às famílias dos presidiários.
Outro lado

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária informou que vai editar uma resolução para padronizar a compra e a entrega de itens básicos de higiene aos presos.

José Bonato
Do UOL, em Ribeirão Preto (SP)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Enem 2012: preso passa em 1º lugar e tenta frequentar faculdade no Piauí


Enem 2012: preso passa em 1º lugar e tenta frequentar faculdade no Piauí

Aliny Gama
Do UOL, em Teresina
Um homem que cumpre pena de 34 anos de prisão por homicídio qualificado foi aprovado em primeiro lugar no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) para uma vaga no curso de análise e desenvolvimento de sistemas do IFPI (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí). 
O encarcerado, que teve apenas suas iniciais divulgadas, L.S.R.J., tem 45 anos e foi classificado após prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no ano passado. Ele está preso na Penitenciária Regional José de Deus Barros, localizada no município de Picos (a 308 km de Teresina) - mesma cidade onde fica o campus. O IFPI ofereceu 40 vagas neste curso, das quais 23 foram preenchidas na primeira chamada.

VEJA TAMBÉM

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Nesta semana, a Sejus (Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania do Piauí) efetuou por meio de procuração a matrícula do detento, mas ainda não é certo se ele poderá frequentar o curso. A secretaria notificou o Ministério Público sobre o pedido para ele estudar fora da prisão.
Caberá ao juiz de execução penal decidir se o homem tem ou não condições de estudar fora do sistema prisional, uma vez que ele recebeu condenação por crime hediondo.
"Pode ser que o juiz determine a escolta de agentes penitenciários ou que o reeducando vá sozinho e volte no horário estipulado", disse a diretora de humanização da Sejus, Rosângela Queiroz. "Ele tem um bom comportamento. Nunca se meteu em confusão na unidade prisional. É dedicado no que faz e a prova disso está no resultado do Enem", ressaltou Queiroz.
Segundo a funcionária, o aprovado já tinha concluído o ensino médio quando foi preso e, para ocupar o tempo ocioso, foi convencido pelas assistentes sociais a assistir as aulas do curso preparatório para o Enem.
Além dele, outros três detentos tiveram boas notas e podem, conforme a Sejus, ser remanejados após encerramento da segunda chamada de matrículas do Sisu, que vai ocorrer entre os dias 1º e 5 de fevereiro.

MILÍCIA CRIA CADEIA NO MÉXICO


PARABÉNS COPE E GETAPE , O SISTEMA PRISIONAL DE MG PAROU POR 24HORAS

Concurso Departamento Penitenciário Nacional 2013 (DEPEN)

Agente Peniténciário Federal



Desde o final do ano passado que há a expectativa da publicação do edital
para contratação de agentes penitenciários do Departamento Penitenciário
Nacional, conforme autorização feita mediante portaria pelo Ministério do
Planejamento em novembro de 2012.
Ao todo são aguardadas 138 vagas, sendo 34 vagas de especialista em
assistência penitenciária (nível superior), 100 de agente penitenciário
federal e 4 para técnico de apoio à assistência penitenciária (ambos de nível médio).
As vagas são para todo o Brasil.O órgão informou nesta segunda-feira,
dia 28, que as provas da seleção deverão ser realizadas em junho deste
ano, e o que é melhor, em todas as capitais. Segundo o Depen, a previsão
só será modificada em caso de “alterações significativas”.
Os salários estão entre R$ 3.159,97 a R$ 5.138,22 por mês.
Se você quer iniciar a preparação para este concurso, clique no link
e baixe as provas anteriores

Em breve publicaremos aqui novidades…
Publicado em DEPEN, Sistema Prisional | Marcado com Agente Penitenciário,
DOU, Edital, MJ

postado por Luciano Cunha


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

AGENTES PENITENCIÁRIOS

 IRONIZAM VETO DA PRESIDENTA

DILMA COM NOVO ARMAMENTO :


 ESTILINGUE DE PLASTICO NA MÃO 



  • Armados com estilingues de plástico membros da categoria paralisaram parte dos serviços em Vilhena

  •   Os agentes lotados em Vilhena também aderiram ao movimento nacional em repúdio ao veto da Presidenta Dilma Rousseff (PT), que proíbe o uso de arma de fogo pela categoria fora do horário de trabalho.

  •  Todas as unidades do sistema prisional brasileiro aderiram ao movimento e paralisaram os serviços cercerários durante toda esta quarta-feira, 30. Em Vilhena a manifestação está sendo discreta.

  •  Os Agentes foram trabalhar com estilingues de pláticos e também interromperam os serviços cotidianos.O Delegado Sindical Gean Acrisio disse que o porte de arma para os agentes é de suma importância por dois motivos principais. O primeiro é o fato de o profissional manter um relacionamento próximo com os detentos, que pode gerar atritos entre agente e preso.

  • O segundo é o fato de os agentes fazerem escolta de detentos a outros estados com frequência. Acrisio explica que se os profissionais da área tivessem autorização do uso de armas de fogo o serviço seria muito mais ágil e menos burocrático.

  •   “Temos o nosso porte dentro do estado, porém como saímos com frequência eliminariamos a burocracia para circular com arma de fogo em outras regiões”, explicou do Delegado Sindical.

  •  Dilma vetou o projeto de lei com base no programa de desarmamento, alegando que sua posição tem o intuito de reduzir o número de armas de fogo circulando pelas ruas, fato que gerou transtornos junto à categoria.

  • FONTE: EXTRA DE RONDÔNIA




https://www.facebook.com/pages/POLICIA-PENAL/128164020542637
Postado por:Luciano Cunha

Só falta A CLASE DOS ASPMG, PARA ganhar promoção POR TEMPO DE SERVIÇO EM MG


MAIS PROMOÇÕES DE INVESTIGADORES E ESCRIVÃES - AGORA A POR TEMPO DE SERVIÇO

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Atos Assinados pelo Senhor Chefe da Polícia Civil de Minas Gerais:

61.481 - no uso de suas atribuições, nos termos dos §§ 1º e 2º, do artigo 30, do Decreto n.º 44.353, de 19 de Julho de 2006, e acolhendo a proposição do Conselho Superior de Policia Civil, resolve Promover, por Tempo de Serviço, com efeitos a partir de 01 de agosto de 2012, consoante o § 4º do artigo 4º e artigo 10º do mesmo diploma legal,Anezilda Aparecida Ribeiro de Carvalho, MASP 1.060.986-5, ocupante do cargo de Escrivão de Policia II, código EP-II, nível I, ao cargo de Escrivão de Policia II, código EP-II, nível II, grau “A”, intermediário da carreira da mesma denominação, a que se refere o Anexo I.4.2, da Lei Complementar n.º 84, de 25 de Julho de 2005 com a redação da Lei Complementar nº 113 de 29 de junho de 2010, lotada no Quadro de Provimento Efetivo de Policiais Civis.


AGENTES PENITENCIÁRIOS IRONIZAM VETO DA PRESIDENTA DILMA COM NOVO ARMAMENTO NA MÃO (ESTILINGUE)


CONFIRAM O VIDEO QUE FIZERAM EM PROTESTO
Postado por: Luciano Cunha

Agentes penitenciários fazem paralisação nesta quarta-feira

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Os agentes penitenciários realizam nesta quarta-feira (30) paralisação no Complexo Penitenciário da Papuda.

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...