segunda-feira, 4 de abril de 2011

Detento portador de HIV tem pedido de prisão domiciliar negado em MG

Detento portador de HIV tem pedido de prisão domiciliar negado em MG Um detento mineiro e portador do vírus HIV teve o seu pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça. A decisão foi do ministro e relator Napoleão Nunes Maia Filho Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A não concessão do pedido foi baseada na conceito de que, no caso de doença grave, o benefício da prisão domiciliar só deve ser concedido apenas se ficar comprovada a impossibilidade de assistência médica dentro do presídio. De acordo com o tribunal, o conceito não se aplica à esse detento, já que a cadeia onde ele está recluso há atendimento médico. Ainda conforme o (STJ), a negação do pedido é apenas parcial, uma vez que ficou definido pela Justiça a possibilidade de progressão de regime. Sendo que, essa progressão será avaliada pelo juiz responsável pela sentença em um momento oportuno. COM INFORMAÇÕES DO STJ

Militares são presos por praticar assalto no Rio

PM de São Paulo terá correção do Adicional de Insalubridade

PM de São Paulo terá correção do Adicional de Insalubridade Neste mês de abril, o Adicional de Insalubridade da PM de São Paulo voltará a ser calculado com base no salário mínimo em vigor no país. Isso quer dizer que o valor passará para R$ 436,00, tendo um ganho de R$ 64,00. Isso foi possível devido ação movida pela Associação de Cabos e Soldados da PMSP. Que faz mais que sua obrigação, ao lutar por seus associados. A Procuradoria Geral do Estado entendeu que a correção deve ser extendida para todos os policiais militares, ativos, inativos e pensionistas. Ou seja, o oficialato de São Paulo deve agradecer aos Cabos e Soldados por essa diferença na xepa. Também será pago o valor de R$ 192,00 referentes aos pagamentos do 13. salário, dezembro, janeiro e fevereiro, conforme demonstrativo: Diferença Vr. pago Vr. corrigido Diferença Dez/2010 372,00 408,00 36,00 13º Sal. 372,00 408,00 36,00 Jan/2011 372,00 438,00 60,00 Fev/2011 372,00 438,00 60,00 Valor dos atrasados a receber . . . . . . . . . . 192,00 Fonte: http://ricardojacob.org/index.php?limitstart=5

Soldado é morto por colega em Cuiabá

Policia MT 04/04/2011 | 07h24m Soldado é morto por colega em Cuiabá Militar foi atingido por 2 tiros no tórax após uma discussão em um posto de gasolina no Coxipó © Ilustração O soldado do 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Firmino Duarte, 40, foi assassinado por um colega de trabalho após uma discussão em um posto de combustível no bairro Coxipó. O soldado Alessandro Zimerman de Oliveira efetuou 2 disparos contra Firmino, que morreu no local. Os 2 soldados estavam de folga e teriam discutido por causa da ex-noiva da vítima, que trabalha no posto. A família de Firmino está revoltada porque uma guarnição foi chamada ao local e outros 2 policiais militares teriam acompanhado o assassinato, mas somente depois da morte realizaram a prisão em flagrante de Alessandro. Segundo a família da vítima, Firmino estava de casamento marcado, mas no dia 25 de março a noiva terminou o relacionamento. Ele se mostrava inconformado com a situação, pois não tinha certeza do motivo do término, apenas a informação que a ex-noiva, chamada Suelen, estaria se relacionando com o gerente do posto de combustível em que trabalha. Na noite de sábado (02) ele passou o dia com a mãe e à noite se dirigiu ao estabelecimento para conversar com a mulher. Ele e mais 2 amigos bebiam na conveniência do posto. A irmã de Firmino, Devair Duarte Leite, diz que ele queria conversar com Suelen, mas ela se esquivava e não queria atendê-lo desde que terminaram o noivado. Conforme o que conseguiu apurar no local, Devair conta que, ao tentar puxar assunto com Suelen, o soldado Alessandro interveio e teria iniciado a discussão. Nas horas vagas o PM faz a segurança do posto. Durante a briga uma viatura foi chamada para a ocorrência, mas os 2 PMs nada teriam feito e Alessandro e Suelen teriam entrado na viatura para sair em fuga, segundo relatou o sobrinho da vítima, Edvaldo Souza Caldas. A família desconfia que Suelen tenha um relacionamento com Alessandro e isso tenha servido como motivação do crime. Após a chegada da viatura, Alessandro fez 2 disparos contra o tórax de Firmino e foi detido em flagrante pelos policiais em serviço. Edvaldo diz que a família está revoltada. "Os próprios colegas permitiram que isso acontecesse", desabafa. "Como um policial assassina o outro?", questiona o sobrinho. Alessandro está detido no Presídio Militar de Santo Antônio do Leverger. O tenente do 9º BPM, Jordan Espíndola, não quis comentar o assunto e disse que será instaurado um procedimento administrativo. O inquérito criminal corre na Justiça Militar.

Descubra o segredo de sedução das mulheres

Quatro presos foram baleados em confronto com PMs, durante rebelião na CPPL II, em Aquiraz

Quatro presos foram baleados em confronto com PMs, durante rebelião na CPPL II, em Aquiraz 04.04.2011| 01:30 Contornada a rebelião, os presos baleados foram levados ao IJF, no Centro, e não correm risco de morte (Mauri Melo) Quatro presos foram baleados ontem por policiais militares durante princípio de rebelião na Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL) II, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza. Eles foram levados ao Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro, e não correm risco de morte. O princípio de rebelião foi na vivência E, onde estavam cerca de 100 presos. “Eles se rebelaram, quebraram cadeados, danificaram celas”, conta Edmar Santos, coordenador-adjunto do Sistema Penitenciário no Ceará. A Polícia foi até o local e conteve o motim. “Houve enfrentamento e os policiais tiveram que reagir”, afirma. Segundo a presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores Públicos no Sistema Penitenciário do Ceará, Socorro Marques, os presos se rebelaram porque a visita na vivência E foi suspensa ontem. Uma forma de punir os detentos que, na semana passada, haviam realizado outro motim, quebrando celas e queimando colchões. O protesto de ontem foi mais grave. No confronto entre policiais militares e presos, pelo menos quatro detentos ficaram feridos. Foram baleados Maurício dos Santos Tavares, Francisco José Sousa dos Santos, Cícero Carpegiano de Lima Gomes e Alessandro do Nascimento de Lima. Os detentos continuavam internados no IJF até o fim da tarde de ontem. Francisco José passou por cirurgia. Os tiros atingiram pernas e braços das vítimas. O motim foi controlado por policiais do próprio presídio. Quando os PMs do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) chegaram, o tumulto já havia sido contido. Para tentar resolver o conflito, uma comissão de presos se reunirá hoje com os coordenadores do Sistema Penitenciário no Ceará. “Depois, vamos analisar se será preciso transferir alguns presos”, informa Edmar Santos. Onde ENTENDA A NOTÍCIAAs CPPLs foram construídas para abrigar presos provisórios, que aguardam decisão da Justiça. As unidades costumam estar superlotadas, o que contribui para tentativas de fugas e motins. SAIBA MAIS Além do princípio de rebelião na CPPL II, houve tumulto ontem na CPPL III, também em Aquiraz, na Região Metropolitana. Policiais militares foram até o local e controlaram o tumulto. Familiares dos presos que foram para a visita ficaram apreensivos com os tumultos. Eles denunciavam que os detentos estavam sendo espancados. As autoridades do Sistema Penitenciário no Ceará negam. Os presos da vivência E da CPPL II realizaram um motim no início da semana passada. Dois grupos rivais de detentos teriam entrado em confronto e quebrado as celas. A direção do presídio decidiu suspender as visitas ao local neste domingo como punição disciplinar. Os presos teriam se revoltado com a medida. A CPPL II foi inaugurada no dia 1º de Julho de 2009. A unidade tem capacidade para 952 detentos e está localizada na BR 116, no quilômetro 27. Ao todo, há quatro unidades no Ceará voltadas para presos provisórios

Capturado foragido de prisão que arrebentou pulseira de monitoramento

Homem tinha recebido benefício para visitar a família aos finais de semana. Agentes o acharam dormindo na casa de parentes, em Itaboraí, no RJ. Um foragido de uma penitenciária na Região Metropolitana do Rio, que conseguiu arrebentar o lacre da pulseira eletrônica de monitoramento que usava, foi capturado nesta terça-feira (22). O homem cumpria pena por tráfico de drogas no presídio Edgar Costa, em Niterói, e tinha recebido o benefício da visita periódica ao lar. Desde então passou a usar a pulseira, mas conseguiu romper o lacre do aparelho de monitoramento e não retornou mais ao presídio. Ele foi encontrado pelos agentes da Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Sispen) dormindo na casa de sua família, em Itaboraí, também na Região Metropolitana. De acordo com a delegada adjunta da 71ª DP (Itaboraí), Renata do Amaral, a polícia expediu um novo mandado de prisão, desta vez por fuga, em 18 de março. “Essa pulseira é ligada a um sistema on-line de informações. Quando esse lacre é rompido, o sistema não consegue mais detectar as informações. Com isso, os agentes da Sispen perceberam que o produto poderia ter sido quebrado”, explicou Renata do Amaral. Pulseira de monitoramento passou a ser adotada no RJ em fevereiro (Foto: Reprodução/ TV Globo) A delegada informou ainda que o homem não reagiu à prisão, e também não detalhou como quebrou o lacre da pulseira de monitoramento. De acordo com a polícia, o preso vai receber um aumento de pena que pode variar de três meses a um ano. O homem ainda está na delegacia, aguardando ser transferido para a penitenciária. Pulseira foi adotada em fevereiro A pulseira ou tornozeleira de monitoramento passou a ser usada no início de fevereiro deste ano, após um convênio entre o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) . De início, 300 presos foram selecionados para utilizar o equipamento. As algemas custam à Seap cerca de R$ 650 por mês, incluído o custo da infraestrutura para seu monitoramento. Elas são à prova d’água e foram produzidas no Brasil. O monitoramento dos detentos é feito pela secretaria e acompanhado pela Vara de Execuções Penais (VEP). Caso haja algum problema, um alarme é disparado nos dois locais. “Existem três situações em que o alarme será acionado: se o preso sair do perímetro determinado pela Sesp, se as tornozeleiras/pulseiras forem cortadas ou se o preso morrer, o que será detectado pela falta de batimentos cardíacos. O monitoramento não servirá apenas para inibir a evasão, mas também vai coibir casos de presos que saem do presídio para roubar e voltam”, disse o juiz titular da VEP, Carlos Augusto Borges, antes da implantação das pulseiras no estado

Pesquisa mostra que mulheres se sentem poderosas usando salto

Pameiras derrota o Santos e se mantém na liderança do Paulista

Rodrigo Paulista e Leandrinho são os artilheiros musicais deste domingo (03)

Falso coronel conta o que fez para enganar tanto tempo

Para agentes da Unidade Prisional de CAMPOS GERAIS/MG

Para agentes da Unidade Prisional de CAMPOS GERAIS/MG A Secretaria de Estado de Defesa Social, por meio da Superintendência de Recursos Humanos, atendendo à necessidade temporária de excepcional interesse público, para fins de contratação temporária mediante contrato administrativo, de acordo com a Lei Estadual nº 18.185 de 04 de junho de 2009 e Decreto nº 45.155, de 21de agosto de 2009, torna público o Processo Seletivo Simplificado para preenchimento do quadro de pessoal e formação do quadro de reserva para a Unidade Prisional de CAMPOS GERAIS/MG, para os cargos Oficial de Serviços Gerais 02 vagas; Agente de Segurança Penitenciário Feminino 08 vagas; Agente de Segurança Penitenciário Masculino 27 vagas; Auxiliar Administrativo 04 vagas; Auxiliar de Enfermagem 04 vagas; Analista Técnico Jurídico 01 vagas; Assistente Social 01 vagas; Enfermeiro 01 vagas; Médico Clínico Geral 01 vagas; Psic logo 01 vagas, considerando que o número de servidores efetivos é insuficiente para a continuidade dos serviços públicos essenciais e que inexistem candidatos aprovados em concurso público, aptos à nomeação. Maiores informações pelo endereço eletrônico:

Mulher invade e quebra companhia da PM em Belo Horizonte

Mulher invade e quebra companhia da PM em Belo Horizonte G1 Aparelhos eletrônicos danificados na companhia de polícia em Belo Horizonte. (Foto: Reprodução/TV Globo)Uma mulher de 28 anos invadiu uma companhia da Polícia Militar e quebrou equipamentos da unidade em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, neste domingo (3). Segundo os policiais, ela estaria embriagada. Testemunhas informaram à polícia que, antes de invadir a companhia, a mulher teria passado a noite em um bar consumindo bebida alcoólica e teria agredido clientes do estabelecimento. De lá seguiu para a unidade policial, onde havia três militares de plantão. No local, segundo a Polícia Militar (PM), a mulher quebrou dois computadores, uma televisão, o rádio de comunicação e a porta da companhia. O quadro de recados, com parte de vidro, também foi danificado. Segundo os militares, ela própria se feriu na mão e no pescoço com pedaços de vidro. “Ela quebrou este vidro na hora que os militares estavam tentando contê-la, quebrou o vidro e se armou e acabou se ferindo”, contou um cabo da unidade. Ainda segundo os policiais, a mulher estava descontrolada e teria ficado nua depois de quebrar os equipamentos. A mulher foi algemada e encaminhada para o Hospital de Pronto-Socorro João XIII para tratar dos ferimentos e, segundo a unidade de saúde, foi transferida para um hospital psiquiátrico na capital.

Seis agentes de segurança ficam feridos após rebelião no DF

Seis agentes de segurança ficam feridos após rebelião no DF Noelle Oliveira - Correio Braziliense -Jacqueline Saraiva - Uma rebelião no Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje), em Brasília, na manhã deste domingo deixou seis agentes feridos e pelo menos três internos foram levados para o Hospital de Base. A revolta ocorreu por volta das 11h, logo após o término do horário de visita e durou cerca de 10 minutos. Não se sabe ainda qual é a gravidade dos machucados. Um castigo aplicado aos jovens teria motivado a rebelião. Desde sexta-feira, eles estavam proibidos de ver televisão, porque o rádio comunicador de um dos agentes encarregados da vigilância no local desapareceu. Segundo os agentes, na noite de sábado os jovens teriam ameaçado "quebrar tudo" caso os aparelhos de TV não fossem devolvidos até a hora da visita, promessa que foi cumprida. Pelo menos 22 internos participaram da rebelião e foram contidos por 10 agentes. Neste momento o clima é de normalidade no Caje e, apesar do tumulto, a visita da tarde foi mantida.

Detento passa mal após ingerir 105 papelotes de droga

Detento passa mal após ingerir 105 papelotes de droga Franciele Xavier - Repórter - Um detento que cumpria pena em regime semi-aberto no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi autuado em flagrante por tráfico de drogas na tarde deste domingo (3), por ter engolido 105 invólucros de diversas drogas. De acordo com informações do cabo Rodrigo Freire Nogueira, da 178ª Companhia do 33º Batalhão de Polícia Militar, Luiz Fernando Batista de Assis, 41 anos, começou a sentir dores fortes na região do abdômen na sexta-feira (1º), quando retornou ao Ceresp para a reclusão. Ele foi encaminhado ao Hospital de Regional de Betim e, depois de exames clínicos, foi constatada a presença de envelopes no intestino do presidiário. Após as medicações adequadas, Assis expeliu 25 papelotes de maconha, 28 pedras de crack e 52 papelotes de cocaína. A polícia não informou por qual o motivo da prisão anterior do detento, que agora perdeu a condição de regime semi-aberto. A ocorrência foi encerrada na 1ª Delegacia de Polícia de Betim, para onde o autuado foi encaminhado.

Presos alertam que estão vivendo dentro de uma "barril de pólvora

Presos alertam que estão vivendo dentro de uma "barril de pólvora Redação 24 Horas News Barril de pólvora. Graves de fome, rebeliões, motins, escavações de túneis, fugas espetaculares, fugas facilitadas pela porta da frente, brigas internas, agressões, maus-tratos, entradas de álcool, drogas, armas, celulares, chips. Comércio clandestino de tudo que se possa imaginar. Cobrança de propina e até extorsões. Alinhado a tudo isso, no entanto, está o mais grave problema: a superlotação de presos que pode gerar como já gerou no passado, grandes rebeliões com reféns e mortos. Nas penitenciárias e nas cadeias tudo é comprado e pago. Quem não tem dinheiro não tem vez e é tratado como “lixo humano”. “A cadeia está mais ou menos em paz, mas não sabemos por quanto tempo nós vamos aguentar”, alerta um preso. Os presos já não escondem a revoltam e começam a mandar recados através de parentes, amigos e até pelos próprios funcionários das casas de reclusão (penitenciárias) e detenção (cadeias públicas). “Não temos mais condições de agüentar tanto sofrimento. Os presos já estão pensando besteira, e isso é muito ruim”. O recado é de um detendo e chegou até a reportagem do Portal 24 Horas News através de um parente. A prova. No relatório da Gerência de Inteligência Prisional da Secretaria de Justiça se constata alguns absurdos. Um deles e o mais grave. A Penitenciária Central do Estado (PCE) com capacidade para 490 presos condenados, lá estão amontoados 2.013 homens, a maioria condenados, mas por lá também estão alguns presos provisórios, o que se constitui, segundo as próprias autoridades, em um perigo ainda maior devido a mistura. Alias, segundo a reportagem confirmou, em apenas cinco penitenciárias e uma cadeia pública, estão recolhidos 4.8408 presos. Os números de presos estão distribuídos da seguinte maneira: Centro de Ressocialização de Cuiabá (Carumbé): 1.345; Penitenciária Feminina: 438; Penitenciária da Mata Grande: 963; Penitenciária de Sinop: 665; Penitenciária de Água Boa: 416 e a PCE: 2013. Com tanta gente vivendo em pequenos espaços, como é o caso da PCE, onde estão 2.013 presos, mas só cabem 490, adeus dignidade e direitos humano. Os presos que são tratados carinhosamente como reeducandos pelas autoridades da área prisional, na prática não estudam e não aprendem nada. O pior, no entanto, conforme eles mesmos denunciam, é que em determinadas alas das penitenciárias ou cadeias públicas, os presos são tratados como verdadeiro “lixo humano”, principalmente aqueles de menor poder aquisitivo, que não podem pagar, por exemplo, sequer um telefonema. “Meu amigo, aqui não se reeduca nada. Não se apreende nada. Tudo não passa de uma grande mentira. Aqui na realidade, é uma verdadeira faculdade do crime. Os caras lá de cima - ele quis dizer, as autoridades -, mentem muito. Nós trabalhamos muito e não ganhamos nada, a não ser porrada de vez enquanto", denuncia um preso, que completa: -." Vou avisar uma coisa, estamos segurando a paz na cadeia, mas não sei por quanto tempo por que nós estamos vivenddo dentro de uma barril de pólvora. Os caras dai de fora tem que diminuir essa superlotação, pois os meninos - ele quis dizer, os outros presos -,não estão mais agüentando. Cuidado”. O alerta é de um preso via advogado.

domingo, 3 de abril de 2011

De todos os detentos, 1% cumpre pena por estelionato

De todos os detentos, 1% cumpre pena por estelionato Agência Estado Um fundo de pensão, com R$ 2 bilhões em caixa, queria fazer investimentos no Brasil. Oferecia empréstimo de longo prazo, 5 anos de carência e 20 para pagar. Todo o andar de um prédio na Avenida Paulista, em São Paulo, era alugado pela empresa A&B, intermediária do fundo. Para receber o aporte, o empresário teria de oferecer garantias e adquirir debêntures (títulos emitidos por empresas de capital aberto). Mas essas debêntures não têm valor de mercado e a quadrilha fica com o dinheiro. O Golpe das Debêntures, como é chamado por autoridades, é alvo de dois processos em Santa Catarina e outro em São Paulo, tocado pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). "O suposto empréstimo do fundo não existe. Estamos em busca de mais depoimentos para fazer a denúncia e conseguir condenar os estelionatários”, afirma o promotor do Gaeco de São Paulo, Neudival Mascarenhas Filho. Por enquanto, pelo menos 21 vítimas de seis Estados já procuraram o Ministério Público paulista e catarinense para reclamar perdas que chegam a R$ 2,8 milhões. Na avaliação dos promotores de São Paulo, esse número é ainda maior porque muitas vítimas não procuraram a Justiça por não saber que se trata de um golpe. Entre os 496 mil presos do sistema penitenciário brasileiro em dezembro do ano passado, apenas 1% cumpria pena por estelionato. Na avaliação do promotor Benhur Poti Betiolo, do Ministério Público de Santa Catarina, a lei favorece os criminosos de colarinho-branco. Em dezembro do ano passado, Betiolo denunciou cinco pessoas no braço catarinense do Golpe das Debêntures. Dos detidos, só um deles, João Djalma Prestes Júnior, permanece na prisão. “A pena para estelionato é de 1 a 5 anos e o crime logo prescreve. As vítimas têm medo ou receio de se expor e por isso muitos criminosos acabam se safando.” Para o advogado criminalista Thiago Gomes Anastácio, integrante do Instituto de Defesa do Direito à Defesa, provar a diferença entre o estelionato e o fracasso comercial exige cuidado. “É crime se houve dolo. O desafio é provar se o golpe foi intencional ou se o resultado comercial foi malsucedido.” Para aprender mais sobre as artimanhas dos estelionatários, já está disponível na internet desde sexta-feira o documentário sobre Marcelo Nascimento Rocha, “o maior picareta do Brasil”, de Mariana Caltabiana. A história deu origem ao filme Vips, estrelado por Wagner Moura e em cartaz nos cinemas. O documentário pode ser baixado gratuitamente no site filmevips.com.br. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

GERAL : Sindicato critica prisão de agentes e ameaça paralisação

GERAL : Sindicato critica prisão de agentes e ameaça paralisação em 03/04/2011 08:50:00 (28 leituras) Sete agentes penitenciários foram presos na noite da última sexta-feira, por decisão da 17ª Vara, acusados de envolvimento na morte de reeducandos Siga o CoisasdeMACEIO no Twitter O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen-AL), Jarbas Souza, em entrevista coletiva à imprensa na manhã deste sábado (02), na sede do Sindicato, na região central de Maceió, afirmou que a prisão de agentes penitenciários acusados de envolvimento na morte de dois reeducandos do sistema prisional alagoano seria uma forma de retaliar o indicativo de greve da categoria, por melhores salários e devido a más condições de trabalho. Na noite da última sexta-feira, foram detidos, e encaminhados à Casa de Custódia da Polícia Civil, os agentes Flávio Daniel Azevedo, Luís Pedro Sales Filho, Francisco de Assis Bezerra, Edniz Quirino da Silva, José Cícero da Silva, Agostinho Wanderly Cistelos e José Correia Amorim. Além destes, também acabou detida a auxiliar de enfermagem Luciana Bezerra Lemos tiveram. A prisão temporária foi decretada pelos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital com base na suspeita de que todos estariam envolvidos na morte dos reeducandos José Domingos da Silva – detido desde outubro de 2010, por homicídio doloso – e José Louvêncio dos Santos Neto, preso por porte ilegal de arma. Na oportunidade, o advogado do sindicato, Thiago Pinheiro, questionou os mandados de prisão por considerá-los equivocados, já que, segundo ele, a Justiça estaria a determinar a reclusão dos suspeitos ‘sem uma denúncia formal’. Ele informou ainda que deverá ingressar com pedido de habeas corpus na próxima segunda-feira (04). “A defesa ficou prejudicada porque os agentes foram presos numa sexta-feira à noite”, salientou. O presidente do Sindicato, Jarbas Souza, disse ainda que irá solicitar à intendência geral do sistema penitenciário uma melhor acomodação dos agentes. Caso a solicitação não seja atendida, a categoria ameaça cruzar os braços já nesta segunda-feira, dia de visita por parentes de reeducandos – o que poderá gerar, como de costume, revolta entre os familiares. Gazetaweb

Diário de um detento - Destino de Bruno entra em clima de decisão

Diário de um detento - Destino de Bruno entra em clima de decisão EM revela como vive o jogador acusado do crime que chocou o país: a companhia fiel de Macarrão, as visitas íntimas e os treinos improvisados. Na cela de despensa farta, goleiro sonha voltar a jogar. E advogado avisa: quer soltá-lo nesta semana De um universo de glamour, assédio da imprensa e de mulheres, dinheiro farto, carros, propriedades e festas de arromba para um cela de 10 metros quadrados, dividida com um dos poucos amigos que restaram do passado de gastos generosos. Há 270 dias, Bruno Fernandes de Souza trocava o posto de goleiro titular de um dos clubes mais populares do país pelo banco dos réus, onde responde ao lado de sete pessoas por um crime bárbaro, que teria vitimado a ex-namorada Eliza Samudio. Passados os momentos inciais da prisão e da comoção gerada pela versão da polícia para a trama, o Estado de Minas revela hoje como é a rotina do jogador na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na unidade, a equipe de reportagem descobriu um preso com regalias, mantido longe dos prisioneiros comuns, em pavilhão especial, mas com direitos que nem de longe lembram os tempos de estrela, quando ostentava a camisa 1 do Flamengo. Do período de glória, Bruno, que agora usa o uniforme vermelho do presídio, conservou o relacionamento com a dentista Ingrid Calheiros, do Rio, e a ajuda do ex-colega rubronegro, o também goleiro Paulo Victor, além da fidelidade do braço direito Macarrão, que faz questão de dormir na mesma cela, aos pés do atleta. Mantém ainda a esperança de que, depois das trapalhadas de uma defesa mais famosa pela polêmica do que pelos resultados, consiga deixar o xadrez. E não abandona por um único dia o sonho de voltar aos gramados. Para isso, conta com três frentes abertas pela defesa em diferentes instâncias judiciais. Delas vem a aposta do advogado do atleta, Cláudio Dalledone Júnior, para quem Bruno será libertado esta semana. Uma hipótese em que não gostam de pensar policiais que trabalharam no caso, para os quais o jogador tramou friamente a morte de Eliza. Leiam na íntegra: http://www.estaminas.com.br/em.html

CNJ nega pedido de OAB sobre escuta em conversa com preso

DE BRASÍLIA - O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) negou pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para delimitar a gravação das conversas entre presos e advogados nos parlatórios, as salas reservadas para a conversa entre advogados e presos, nas penitenciárias do país. No presídio de Campo Grande (MS), as conversas de alguns presos são ouvidas, enquanto no de Catanduvas (PR), a escuta é generalizada com base num ato do colegiado de juízes. O CNJ entendeu que não pode interferir em decisão de magistrados, por isso extrapolar sua atribuição. Texto Anterior: Bichos - Vivien Lando: Parques de concentração Próximo Texto: Melhor colégio estadual da capital reduziu evasão

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...