quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bate Papo entre o Policial e o Médico

Bate Papo entre o Policial e o Médico Médico: Voce trabalha a muito tempo na policia? Policial: Dez anos Médico: Já salvou muitas vidas? Policial: 50% das pessoas que atendi. E o senhor? Médico: Sou médico há cinco anos e salvei 90% das pessoas que atendi. Policial: Sua ferramenta de trabalho é eficiente Dr.? Médico: Razoável... bisturí, estetoscópio, remédio, diagnosticadores etc... Policial: Então ambos temos a missão de salvar vidas não é? Médico: Sim, mas eu salvo 90% das pessoas que atendo e você, somente 50%. Policial: Então Dr... Tente salvar vidas utilizando uma ferramenta fabricada exclusivamente para matar, como eu uso... Médico: Se alguém perde a vida em minhas mãos, arrisco perder a credibilidade. Policial: Se alguém perde a vida em minhas mãos, também arrisco perder a credibilidade. Em seguida, ir pra cadeia, perder o emprego e gastar o que não tenho com advogados. Médico: Então porque você ainda insiste em ser policial com estas condições profissionais e esse salário de fome? Policial: Porque acredito que ainda posso fazer a diferença em ajudar os que necessitam. Afinal, sou integrante da única instituição que atende ao cliente gratuitamente através de um simples aceno de mão, sem perguntar sequer o seu nome. FONTE: Alessandro da Comu PMMG/Orkut e BLOG da RENATA

Polícia Civil admite rever esquema de plantão policial

Polícia Civil admite rever esquema de plantão policial Chefes da corporação afirmam que a redução é necessária em função do número de servidores Carlos Calaes - Repórter - 26/05/2011 - 04:02 LUCIA SEBE/SECOM Celso Ávila e Jairo Léllis admitiram que 67 cidades terão plantões noturnos e nos fins de semana A cúpula da Polícia Civil admitiu rever o plano projetado para concentrar em apenas 67 cidades mineiras os plantões noturnos, em fins de semana e feriados. O superintendente de Investigações e Polícia Judiciária da Polícia Civil de Minas Gerais, Celso Ávila Prado, revelou na quarta-feira (25) que o caso de Ibirité, na Região Metropolitana, que teria que se reportar à Delegacia Regional de Betim, deverá ter seu próprio plantão, o que eleva para 68 o número de cidades a disporem do serviço. "O plantão poderá ser readequado diante das demandas", resumiu. Como o Hoje em Dia publicou nas edições de terça e quarta-feira, a Polícia Civil admitiu na quarta-feira que a falta de pessoal levou a restringir os plantões às delegacias regionais, medida que vai gerar grande prejuízo para populações de várias cidades mineiras. Em alguns municípios, o deslocamento é superior a 400 quilômetros para registrar uma ocorrência. Em entrevista coletiva realizada na quarta-feira na Cidade Administrativa, foi apresentado um documento com a relação das 67 cidades que terão plantão policial, lista divulgada pelo Hoje em Dia. Durante a entrevista, o chefe da Polícia Civil, Jairo Léllis, alegou que a medida visa otimizar os plantões e que não trará prejuízo para a população. Há casos, como a cidade de Formoso, no Noroeste mineiro, em que a delegacia responsável pelo atendimento fica em Unaí, a 457 quilômetros de distância. Ao ser questionado sobre isso, Celso Ávila tentou minimizar o fato ao dizer que, na verdade, a distância é de apenas 300 quilômetros. Ele admitiu ainda que a medida acaba com o chamado "regime de permanência" em mais de 500 cidades. Permanência é quando o delegado local e equipe ficam no expediente normal e, no tempo restante, são procurados pelos moradores e policiais até em casa. Efetivo insuficiente exige redução do plantão Jairo Léllis Filho disse que a medida visa cumprir a lei estadual 84/2005, que estabeleceu a jornada de 40 horas semanais para os servidores da Polícia Civil. Ele justificou que o novo sistema de plantões policiais segue padrão já adotado para servidores do Ministério Público e do Poder Judiciário. Léllis preferiu não se manifestar sobre o fato de que promotores de Justiça e juízes atendem várias cidades, mas recebem diárias para isso, o que não acontece com os delegados, investigadores, peritos e escrivães. Essa discrepância levou os delegados e servidores da Polícia Civil a deflagrarem um movimento por melhores salários e condições de trabalho. Léllis admitiu que a regionalização visa otimizar os plantões em virtude do número de servidores. Hoje, há cerca de 900 delegados na ativa e 9 mil investigadores, peritos e escrivães, número que corresponde a apenas um terço da real necessidade para os 853 município mineiros. O chefe da Polícia Civil revelou que o governador Antonio Anastasia (PSDB) já teria dado sinal verde para um concurso no ano que vem para preencher 144 vagas para delegados e 238 escrivães e também já teria admitido estudar aumento salarial para servidores da segurança pública. . .matérias relacionadas

UM BASTA NA CALIFÓRNIA. Por mais espaço na prisão. Suprema Corte dos EUA decide que Estado americano tem de construir presídios ou libertar presos -

EUA - SUPREMA CORTE DA CALIFÓRNIA AMEAÇA SOLTAR OS PRESOS DEVIDO À SUPELOTAÇÃO UM BASTA NA CALIFÓRNIA. Por mais espaço na prisão. Suprema Corte dos EUA decide que Estado americano tem de construir presídios ou libertar presos - SACRAMENTO, ZERO HORA 26/05/2011 A decisão é pontual, limitando-se à Califórnia – mas deve provocar repercussões em todo o mundo. A Suprema Corte dos Estados Unidos (o equivalente ao Supremo Tribunal Federal brasileiro) decidiu, por 5 votos a 4, que a Califórnia deverá reduzir o déficit de sua capacidade carcerária em 30 mil pessoas. A diferença é ainda maior: há 156 mil detentos em prisões que deveriam abrigar 88 mil pessoas, segundo dados do Estado. Otribunal, ao mesmo tempo, ponderou que, caso não haja possibilidade de construir novas unidades ou de transferir detentos para unidades locais ou de outros Estados, os presos com menos probabilidade de reincidir devem ser postos em liberdade – a alternativa se deve à difícil situação financeira do Estado. A decisão levou em conta o argumento segundo o qual a superlotação acaba levando as penas a se configurarem como cruéis e desumanas – e isso é vetado expressamente pela Constituição estadual. E o que levou a Justiça americana a essa conclusão foi o contato com fotos que mostram um amontoado de presos em situação definida como precária. Segundo os juízes favoráveis à decisão, a taxa de suicídio nas prisões desse Estado são 80% maiores do que a da média nacional americana. “O limite da população carcerária estabelecido pela corte é necessário para remediar a violação dos direitos constitucionais dos prisioneiros”, diz a decisão da máxima instância judicial americana. A resolução da Suprema Corte delega ao Estado a função de escolher os meios para reduzir a superlotação – incluindo, como opção preferencial, a construção de mais prisões. O Estado tem dois anos para implementar a medida – mas pode pedir prorrogação desse prazo, caso tenha um bom argumento. Desde a década de 1980, nos EUA, o número de presos subiu mais de 300%, atingindo a marca de 2,5 milhões de pessoas. O Judiciário, com essa decisão, deixa claro que o crescimento tem como barreira o respeito aos direitos humanos. No Brasil, o ritmo é parecido. Dados do Ministério da Justiça dão conta de que, em dezembro de 2010, havia no país 496 mil presos e apenas 298 mil vagas, o que mantém prisões superlotadas. HUMBERTO TREZZI - Lá como cá Basta analisar a decisão da Suprema Corte americana para concluir: lá como cá, é tudo muito parecido. Inclusive no tipo de medida adotada para resolver a superlotação carcerária. Na Califórnia, como aqui, o sistema penitenciário está dominado por facções criminosas. Enquanto aqui as divisões são mais por tipo de atividade (traficantes, assaltantes), lá as tensões são de fundo mais racial e geográfico. Gangues de salvadorenhos enfrentam migrantes mexicanos. Todos se atritam com os negros, que também são hostilizados por racistas da Irmandade Ariana. Na Califórnia, como aqui, as cadeias estão abarrotadas. Aqui, no Presídio Central de Porto Alegre, o número de detentos é três vezes a capacidade. Por último, os magistrados parecem pensar da mesma forma. Na Califórnia, o juiz Anthony Kennedy defende a libertação de milhares de prisioneiros porque aquele Estado não consegue garantir “a saúde física e mental” dos prisioneiros. Em Porto Alegre, juízes da Vara de Execuções Criminais exibem o mesmo argumento para justificar alguns abrandamentos, como a progressão de regime antes do tempo previsto pela pena. A grande diferença entre os padrões americanos e brasileiros está no número de condenados. Prova disso é a Califórnia, que tem 33 milhões de habitantes e 156 mil presos. Já o RS tem 11 milhões de habitantes (um terço da população californiana) e 30 mil detentos (cinco vezes menos que na Califórnia). A explicação é que, nos EUA, as leis são muito mais duras. E o cumprimento delas, rigoroso. COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Com certeza o povo da Califórnia reagirá de forma contundente e esta decisão será revogada com o Executivo providenciando a construção de novos presídios. Mas por aqui, o povo brasileiro está adormecido, amarrado, impotente e cansado, sem forças para exigir qualquer direito. Este recurso judicial de soltar presos ao invés de obrigar o Executivo a cumprir seus deveres na execução penal demonstra a fragilidade da justiça e prova que existe uma dependência política que impede o poder de agir contra a inércia, negligência, descaso e ilegalidades praticadas pelos mandatários do Poder Executivo.

.O gol de Santos 1 x 0 Cerro Porteño pela semifinal da Taça Libertadores

Conjur - Califórnia deve reduzir a população carcerária em 30 mil pessoas

Conjur - Califórnia deve reduzir a população carcerária em 30 mil pessoas Conjur - Califórnia deve reduzir a população carcerária em 30 mil pessoas A sitação das prisões no estado da Califórnia é tão caótica devido à superlotação que a Suprema Corte dos Estados Unidos ordenou a redução de 30 mil presos. Os presídios do estado comportam 88 mil pessoas, mas hoje em dia estão sendo ocupadas por 148 mil detentos. Os índices de suícidio são 80% maiores do que em outros estados e muitos pacientes com doenças físicas e mentais não têm tratamento adequado, de acordo com reportagem do The New York Times. A Califórnia terá 2 anos para solucionar o problema, o que fatalmete implicará na liberação de alguns presos. "Devido ao não-cumprimento (das normas) nas novas construções, transferências foram do Estado e outros meios (...), o Estado terá que libertar um certo número de prisioneiros antes de cumprida a totalidade de sua sentença", determina o veredicto. A última instância judicial americana declarou, ao proferir a sentença, que a medida foi tomada visando remediar o problema de violação dos direitos constitucionais dos prisioneiros. A decisão foi aprovada por 5 votos a 4. A resolução da Suprema Corte delega ao Estado a função de escolher os meios para reduzir a superlotação

SERIA UM "CALA A BOCA"? PL 08/2011 - Gratificação de Periculosidade

SERIA UM "CALA A BOCA"? PL 08/2011 - Gratificação de Periculosidade PL. 8 2011 - PROJETO DE LEI DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE GRATIFICAÇÃO DE PERICULOSIDADE AOS SERVIDORES DA POLÍCIA MILITAR E DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, DA POLÍCIA CIVIL E DAS CARREIRAS DE AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO E AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO. Vocês não acham estranho que um projeto de lei de autoria do senhor Elismar Prado, que havia por várias vezes sido barrado voltar a pauta das comissões justamente agora? No exato momento em que já começa a aparecer vários peixes de que o governo está querendo dar X% de reajuste? Pois é o PLC 8 está de volta à comissão e eu acho que dessa vez passa

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Deputado anuncia resultado de reunião com o governo 25.05.11.segurança pública e cita agentes penitenciario.

PISO DE 4.000,00 - INDEPENDÊNCIA OU MORTE

PISO DE 4.000,00 - INDEPENDÊNCIA OU MORTE Com este grito a independência do Brasil foi declarada. Em nossa reunião de hoje com o governo, as Entidades representativas de oficiais e praças (CSCS,ASCOBOM, ASPRA, UMMG, COPM e AOPM) e os representantes parlamentares Deputado Estadual Sargento Rodrigues e Vereador Cabo Júlio fizemos a mesma afirmação. NÃO ACEITAMOS NEGOCIAR UM PISO MENOR QUE 4 MIL. O governo apresentou o tamanho do impacto nas contas públicas que resultará em um aumento de quase 100%. Com isso, o anuncio será feito ATÉ o dia 8 de junho, data em que nossa Assembléia está marcada. É preciso que cada colega mobilize sua cidade e sua família, pois o tamanho de nossa conquista será proporcional ao contingente de pessoas que colocaremos no dia 08 no auditório do COPM. Nossa expectativa é que seja de mais de 20 mil pessoas. Na assembléia será deliberado dois extremos: SE ACEITAMOS O PISO PROPOSTO ou PARALISAÇÃO GERAL. Se optarmos pela paralisação geral vou sugerir que diferentemente das outras vezes em que fomos para a praça sete, nos desloquemos para a Cidade Administrativa e fechemos as duas vias de acesso ao aeroporto de Confins e fiquemos acampados na porta do palácio do governo por pelo menos três dias. SUA PARTICPAÇÃO É IMPORTANTE Postado por BLOG OFICIAL DO CABO JÚLIO

NOTA OFICIAL – CAMPANHA SALARIAL 2011

NOTA OFICIAL – CAMPANHA SALARIAL 2011 Nesta quarta-feira, 25 de maio, durante a reunião com representantes das entidades de classe (Aspra-PM/BM, CSCS/PM-BM, UMMG, COPM, ASCOBOM, AOPMBM), deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT), o vereador Cabo Júlio (PMDB), a secretária de Estado de Planejamento, Renata Vilhena, e o secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada, foi apresentado um estudo de impacto financeiro para a viabilidade do vencimento fundamentado no piso de R$ 4 mil. Ao contrário das expectativas dos representantes, o governo ainda não apresentou uma proposta concreta para atender as reivindicações dos policiais e bombeiros militares. Entretanto, comprometeu-se a divulgar até o dia 8 de junho, a política salarial pleiteada. Após o encontro com os secretários, as entidades e os representantes parlamentares reuniram-se e reafirmaram o compromisso de manter a mobilização do dia 8 de junho, às 14 horas, no Clube dos Oficiais, para anunciar o índice. Portanto, participe da assembleia que tomará a decisão final. Venha pela aprovação do índice ou pela paralisação geral

Anastazia disse que ficou decidido que até o dia 08Jun2011 será publicada a política salarial que vigorará neste Governo para instituições de Seguranç

25 Maio 2011 Anastazia disse que ficou decidido que até o dia 08Jun2011 será publicada a política salarial que vigorará neste Governo para instituições de Segurança Pública

REAJUSTE SALARIAL SEGURANÇA PÚBLICA

PALAVRAS DO CMT GERAL DA PMMG Caríssimo Policial Militar, Comunico-lhe que, em reunião realizada com o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, ficou decidido que até o dia 08Jun2011 será publicada a política salarial que vigorará neste Governo para instituições de Segurança Pública. Maiores informações serão veiculadas posteriormente, após discussão com o Alto Comando da Polícia Militar, as entidades de classe, os parlamentares e o nível técnico de governo. Na oportunidade, de forma transparente e conciliadora, também serão solucionadas as questões que suscitam conflitos de competência na aplicação da lei para que sejam dirimidas as dúvidas existentes e fortalecida a integração das instituições de Defesa Social. Este Comandante-Geral mantém o seu compromisso inarredável em sempre buscar as soluções através do diálogo e da participação coletiva, principalmente das entidades representativas dos militares estaduais e ilustres parlamentares, para que juntos possamos consolidar a paz em Minas Gerais. Assim, solicito a todos os militares a se empenharem para que possamos manter a efetividade das atividades desenvolvidas em todos os municípios mineiros e o compromisso assumido com o cidadão, destinatário dos nossos serviços

ACABOU A REUNIÃO DOS REPRESENTANTES DOS MILITARES E REPRESENTANTES DO GOVERNO ANASTASIA

ACABOU A REUNIÃO DOS REPRESENTANTES DOS MILITARES E REPRESENTANTES DO GOVERNO ANASTASIA No momento Presidentes de Entidades, Deputado Sgt Rodrigues e Vereador Cabo Júlio estão reunidos para debaterem entre eles a proposta apresentada pelo Governo, aguardem informações....

ACABOU A REUNIÃO DOS REPRESENTANTES DOS MILITARES E REPRESENTANTES DO GOVERNO ANASTASIA

ACABOU A REUNIÃO DOS REPRESENTANTES DOS MILITARES E REPRESENTANTES DO GOVERNO ANASTASIA No momento Presidentes de Entidades, Deputado Sgt Rodrigues e Vereador Cabo Júlio estão reunidos para debaterem entre eles a proposta apresentada pelo Governo, aguardem informações

ATENÇAO ATENÇAO . REUNIÃO ESTA QUAS NO FIM.

ATENÇAO ATENÇAO . REUNIÃO ESTA QUASE NO FIM. REAJUSTE SALARIAL . PARA SEGURANÇA PÚBLICA

Adolescente é preso por se passar por PM na Grande São Paulo

É UM ASSALTO ,PASSA OU EU TE DOU UM EXPREIZADA DE´PIMENTA

Com nova escala de plantão imposta pela Polícia Civil, devido a falta de efetivo, apenas 67 cidades mineiras terão plantão

Com nova escala de plantão imposta pela Polícia Civil, devido a falta de efetivo, apenas 67 cidades mineiras terão plantão Apenas 67 dos 853 municípios mineiros terão delegacias abertas após as 18 horas e nos fins de semana e feriados. O número corresponde às cidades selecionadas nos 18 departamentos da Polícia Civil para centralizar o registro de ocorrências durante os plantões. Com o novo esquema, 70% das delegacias que mantinham atendimento fora do expediente normal, nas contas do sindicato dos servidores da corporação (Sindpol-MG), ficarão fechadas. A mudança vai obrigar vítimas de crimes e policiais militares a viajarem até centenas de quilômetros para fazer boletins. O presidente do Sindpol-MG, Denílson Martins, teme um colapso na segurança, principalmente no interior. “O efetivo já é insuficiente para atender à demanda da população. Imagine com a redução dos plantões e o fechamento de delegacias”, diz. A corporação conta atualmente com 10.500 policiais, incluindo delegados, peritos, investigadores e escrivães, além de servidores administrativos. A justificativa da Polícia Civil é que a centralização dos plantões é determinada pela Lei Complementar 84/2005, que limita a duração da jornada dos policiais a 40 horas por semana. Mas devido ao número reduzido de funcionários, especialmente no interior, servidores chegavam a trabalhar por até 70 horas, no mesmo intervalo, segundo o sindicato. Apesar de a assessoria da Polícia Civil classificar o novo esquema como parte de um “processo de otimização dos atendimentos”, o Ministério Público Estadual encara a mudança de outra forma. No Norte de Minas, o promotor Henri Wagner Vasconcelos de Castro conseguiu que a Justiça concedesse uma liminar determinando a reativação imediata dos plantões nas delegacias de Coração de Jesus e Claro dos Poções. Mas a ordem judicial, com data de 5 de maio, está sendo descumprida, o que impõe ao Estado uma multa de 50 salários mínimos por dia. Outra punição pode recair sobre os dirigentes policiais, que correm o risco de responder por desobediência judicial e improbidade administrativa. Os plantões de Coração de Jesus e Claro dos Poções estão restritos a Montes Claros desde o fim de abril. O delegado regional de Montes Claros, José Messias Salles, diz que a medida foi tomada porque, em vários municípios, unidades da Polícia Civil registravam somente dois flagrantes por semana. Ele afirma que a decisão judicial foi encaminhada à direção da Polícia Civil, para definir providências a serem tomadas. Já a direção do Sindpol-MG diz que a mudança não passa de uma “improvisação” para tentar reduzir a carga excessiva de trabalho. Esquema já está em vigor em todo o Estado O Ministério Público Estadual enviou recomendação aos diretores do presídio de Montes Claros e da cadeia pública para não receberem pessoas que tenham sido presas pela Polícia Civil em outra cidade do Norte de Minas, salvo em caso de ordem judicial. Para o promotor Henri Wagner Vasconcelos de Castro, o detento deve ser mantido na comarca de origem. Já a juíza Solange Procópio Xavier, que deu a liminar determinando a manutenção dos plantões em Coração de Jesus e Claro dos Poções, no Norte de Minas, justificou a decisão por considerar “absurdo” que crianças, idosos e pessoas envolvidas em ação policial sejam levadas até Montes Claros para dar prosseguimento à ocorrência. No Vale do Aço, desde o início de maio, os boletins de ocorrência gerados em Coronel Fabriciano, Timóteo e mais 14 cidades estão concentrados na Delegacia Regional de Ipatinga. O delegado chefe do 12º Departamento da Polícia Civil, Walter Felisberto, diz que reconhece os problemas que a medida gera à população, mas alega que a polícia precisa respeitar a lei. Ele reitera o pedido de contratação de mais servidores para reduzir o serviço. Na Zona da Mata, a mudança no esquema de plantão entrou em vigor em 1º de maio. O recebimento de ocorrências e outras providências estão centralizados em Juiz de Fora, sede do 4º Departamento de Polícia Civil (4º DPC), e nos municípios de Leopoldina, Muriaé e Ubá. Com a medida, cidades que são sede de comarca, como Rio Pomba, Cataguases e Lima Duarte, não contam mais com um delegado plantonista. “O trabalho não está deixando de ser feito. O problema é que, às vezes, a Polícia Militar se vê obrigada a levar o Boletim de Ocorrência até as regionais”, diz o chefe do 4º DPC, Eduardo da Silva. A área de abrangência do departamento tem 86 municípios, onde trabalham 600 policiais. Mudança afeta morador de BH e entorno A mudança também pode atingir Belo Horizonte e Região Metropolitana. Se os plantões das regionais Sul e Leste da capital forem suspensos, como afirma o Sindpol-MG, cerca de meio milhão de pessoas, de pelo menos 80 bairros, ficarão sem assistência de plantão policial. A situação obrigaria um morador de Nova Lima a enfrentar 62 quilômetros de estrada para fazer uma ocorrência em Vespasiano

HOJE É O DIA D

FALTA DE EFETIVOS E CONDIÇÕES DE TRABALHO - AGENTES PENITENCIÁRIOS PARALISAM

FALTA DE EFETIVOS E CONDIÇÕES DE TRABALHO - AGENTES PENITENCIÁRIOS PARALISAM ATIVIDADES Paralisação de agentes penitenciários deve suspender visitas na Modulada de Montenegro. Categoria quer chamar atenção para falta de efetivo e condições de trabalho - Renata Colombo / Rádio Guaíba, CORREIO DO POVO, 24/05/2011 A partir das 9h desta quarta-feira, os 30 agentes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) que atuam na Penitenciária Modulada de Montenegro paralisam as atividades. Fica mantido apenas o efetivo mínimo previsto em lei, que é de 30% nas dependências da casa prisional. A ação deve interferir nas visitas aos apenados, marcadas para iniciar no mesmo horário. Segundo o diretor jurídico do Amapergs Sindicato, Alexandre Bobadra, meta é denunciar a falta de 2,5 mil agentes penitenciários no Estado e exigir que sejam cumpridos acordos que estabelecem data-base nas promoções da categoria e a revisão no pagamento de insalubridade. De acordo a Amapergs, na casa prisional de Montenegro existem 30 agentes para vistoriar 1.085 presos – 36 apenados por servidor. O diretor afirmou que o estado está desrespeitando uma norma do Departamento Penitenciário Nacional, que prevê a proporção de cinco presos por agente. O diretor jurídico explicou, ainda, que denúncias veiculadas na imprensa de que um detento da Modulada sofreu abuso sexual por parte de outro trouxeram à tona a falta de condições de trabalho e efetivo da categoria. Bobadra adiantou que a ação desta quarta-feira deve ser ampliada para outras casas prisionais. A Susepe informou que não vai se manifestar antes da paralisação

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...