segunda-feira, 25 de abril de 2011
Comércio dos presidiários e contato externo
Comércio dos presidiários e contato externo
Os presidiários podem comprar uma variedade de coisas na loja da prisão. A loja é praticamente um armazém com produtos que os presos podem adquirir. Os presidiários recebem uma lista com os produtos e seus preços e, quando têm permissão para ir até a loja, compram os produtos que querem. Depois de esperar em uma fila bem longa, eles chegam até uma janela onde um guarda (ou provavelmente um preso) retira o dinheiro de suas contas e lhes entrega os produtos. Os presidiários não têm permissão para carregar dinheiro. Tudo o que ganham com o trabalho na prisão ou que é enviado a eles de fora é mantido em uma conta. Em prisões modernas, o cartão de identificação de cada presidiário é conectado eletronicamente às contas, como um cartão de débito. Algumas prisões também utilizam cupons de loja, que podem ser usados como dinheiro. Além da loja, toda prisão possui um mercado negro muito promissor. Na ausência de dinheiro, os presos usam um complexo sistema de trocas. Os presidiários que querem algo que não pode ser comprado na loja da prisão, como livros e roupas melhores, drogas ilegais ou armas, costumam trocar cigarros, cupons de loja ou proteção pessoal com outros presos para conseguir o que querem. Esses produtos podem ser contrabandeados por visitantes ou até por guardas, que tiram proveito do mercado negro. Em alguns casos, os próprios presos produzem álcool ou drogas ilegais clandestinas dentro da prisão.
Em geral, os presídios têm horas de visitas que coincidem aproximadamente com o horário comercial. Cada preso recebe um número limitado de visitas por mês, dependendo de seu comportamento na prisão e da natureza da sentença e do crime. Quando alguém é preso pela primeira vez, sua ficha contém uma lista com nomes de familiares e também um número limitado de amigos que têm permissão para visitá-los. Qualquer um que deseje fazer uma visita e não estiver na lista pode enfrentar uma longa espera antes de ser aprovado. Visitas de investigadores, patrões ou do advogado do preso não são limitadas, mas devem ser aprovadas pelo diretor da prisão.
Gíria de prisão
Embora as gírias de prisão variem de um lugar para o outro e certamente mudem com o tempo, aqui estão as mais comuns.
Estoque - uma arma perfurante improvisada. Para fazer os estoques são usados pés de camas de metal ou canetas.
Meiote - uma meia com um cadeado ou bateria pesada dentro. É usado como uma arma contundente.
Porcos - guardas de prisão. Há algumas décadas, eram chamados de parafusos.
Cellie - o companheiro de cela do preso.
Xadrez - a cela de um preso.
Fininhos - cigarros enrolados à mão, geralmente feitos de páginas rasgadas de um livro.
Dar linha - um comando dado pelos guardas, que quer dizer juntar os pertences para mudar de lugar.
Pra dentro - mais um comando dos guardas, que quer dizer entrar na cela e fechar a porta.
Em prisões de segurança mínima, a sala de visitas se parece muito com uma sala de espera. Geralmente é muito movimentada e com pouca privacidade. O contato físico excessivo entre os presidiários e os visitantes é censurado. Direitos a visitas conjugais são extremamente raros nas prisões de hoje.
Em prisões de segurança máxima, os presos falam com os visitantes através de divisórias de vidro e usando telefones. A hora da visita é limitada e monitorada por guardas armados. Os presidiários e os visitantes são revistados antes e depois da visita.
Além de receberem visitas, os presos podem manter contato com o mundo exterior por meio de cartas e encomendas. No entanto, toda correspondência que entra na cadeia ou sai dela é aberta e examinada pelos oficiais, e todos os telefonemas são gravados.
Na próxima seção vamos dar uma olhada em alguns tipos de violência que ocorrem dentro das prisões e conhecer as punições que um preso recebe quando quebra as regras.
Mais de 30 detentos fogem de cadeias baianas no fim de semana
Mais de 30 detentos fogem de cadeias baianas no fim de semana
Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz
Já são 31 presos foragidos em cadeias de três cidades baianas desde a última sexta-feira (22). O último registro ocorreu por volta das 14h30 do sábado (23), quando sete presos fugiram da cadeia pública de Itacaré, a 266 km de Salvador. De acordo com um agente policial, os presos cortaram uma viga na área de banho de sol e utilizaram uma “tereza” – corda feita de pano – para pular o muro, de pelo menos 4 metros de altura.
Segundo o agente, não havia nenhum policial da delegacia no momento da fuga, porque o plantonista tinha saído para almoçar. A cadeia de Itacaré tem capacidade para 18 presos e estava com 23. Segundo o agente, seis dos fugitivos respondem por assaltos e um tem envolvimento com tráfico de drogas. Até o momento, nenhum foi recapturado.
Eunápolis
Vinte e um presos fugiram da cadeira de Eunápolis, a 671 km de Salvador, sul da Bahia, por volta das 4h do sábado (23). A polícia informou que os detentos serraram as grades das celas e a tela de aço que protege o pátio. Depois, pularam do prédio usando uma tereza - corda feita de lençóis -, de pelo menos cinco metros de altura. Dois policiais civis estavam de plantão no momento.
A polícia informou que a delegacia de Eunápolis tem capacidade para 28 pessoas, mas está superlotada, com 105 detentos. Segundo a Polícia Militar, um homem passou pelos fundos da delegacia, viu a corda pendurada e avisou aos policiais. Até o começo da noite do sábado, nenhum havia sido recapturado.
Almadina
Já no município de Almadina, a 460 km de Salvador, três presos conseguiram escapar na madrugada de sexta-feira (22). Durante a fuga, havia apenas um carcereiro na delegacia. A Polícia Militar da cidade informou que os três serraram as grades das celas e saíram pela janela com a utilização da “tereza”, que é corda feita com lençóis.
Coordenação Nacional dos agentes penitenciários traça metas para 2011.

Usuário de crack salta o muro da delegacia e tenta destruir a moto que atropelou a mãe dele

Ex-policial acusado de executar Eliza Samudio teria plano para matar juíza e delegado
Ex-policial acusado de executar Eliza Samudio teria plano para matar juíza e delegado
Thobias Almeida -
Álvaro Fraga - Estado de Minas
Publicação: 25/04/2011 06:34 Atualização: 25/04/2011 07:02
Marcos Aparecido diante de Marixa Fabiane: denúncia do complô, com a participação de traficantes cariocas, foi feita por colega de cela
O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, sob a acusação de ter assassinado e ocultado o cadáver da modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, planeja matar o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, o advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente da acusação no caso Bruno, e outras pessoas que, segundo Bola, estariam prejudicando a sua vida. A denúncia é de José Arteiro, que protocolou documento no Tribunal do Júri de Contagem relatando o que chegou a seu conhecimento a partir do relato de um presidiário e pedindo providências para impedir a prática de tais crimes.
Os planos do ex-policial civil, que contariam com a participação de traficantes do Rio de Janeiro, foram revelados a Arteiro por Jaílson Alves de Oliveira, que está preso na Nelson Hungria e divide a cela com Marcos Aparecido. Este homem teria entrado em contato com o jurista e relatado o que o acusado pela morte de Eliza Samudio arquitetou.
As revelações foram feitas segunda-feira, quando José Arteiro, depois de procurado pela mulher de Jaílson, foi à penitenciária para conversar com o detento. No encontro, conforme consta do documento protocolado pelo advogado terça-feira em Contagem, o condenado contou que Bola lhe disse já ter entrado em contato com traficantes do Rio de Janeiro, liderados por um homem conhecido como Nem, para que viessem a Belo Horizonte e matassem as pessoas que Marcos Aparecido teria indicado.
O primeiro nome da lista é o da juíza Marixa Fabiane, que preside o processo do sequestro, morte e ocultação do corpo de Eliza Samudio. Em seguida, conforme a documentação entregue pelo advogado, vem o delegado Edson Moreira, que comandou as investigações do caso Bruno e foi o responsável pela prisão de Bola, Bruno, Macarrão e outros acusados. José Arteiro, que atua como assistente de acusação, também aparece na relação feita por Jaílson.
A lista de futuras vítimas teria outros nomes, mas o companheiro de cela de Bola afirmou que só revelaria quem são essas pessoas diante da Justiça. É por isso que Arteiro vai nesta segunda-fera ao fórum de Contagem, para saber que andamento será dado ao documento que protocolou semana passada e quando a Justiça pretende ouvir Jaílson Alves de Oliveira. O detento também deverá ser transferido de prisão, para garantir sua integridade física.
Corpo na lagoa
Na conversa com o advogado, o companheiro de cela de Bola contou que o ex-policial confessou ter assassinado Eliza Samudio, mas que a polícia jamais encontrará o cadáver, pois o corpo foi totalmente carbonizado e desintegrado, “sendo o local de execução devidamente limpo e as cinzas jogadas em uma das lagoas onde a polícia chegou a procurar o corpo”. Jaílson não soube precisar em que lagoa as cinzas teriam sido atiradas
sábado, 23 de abril de 2011
Agente penitenciário mata a filha, tenta matar a ex e outra mulher e se mata em seguida em UberabaMG



CRIME É QUESTÃO DE OPORTUNIDADE, CARÁTER, RISCO E CONSEQUÊNCIA

Bloco Minas Sem Censura reitera apoio a servidores públicos

Sete detentos fogem de cadeia de Severínia

23/04/2011 Fuga em massa: 21 detentos fogem da cadeia em Eunápolis

Procurador faz alerta sobre sistema penitenciário de MT
Procurador faz alerta sobre sistema penitenciário de MT
Paulo Prado defende instalação de raios-X e detector de metais em unidades prisionaisMídia News
O procurador de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Paulo Prado, fez um alerta ao Executivo sobre a fragilidade no Sistema Prisional do Estado, após a prisão de policiais militares e agentes prisionais que ajudavam a fomentar o tráfico de drogas na Penitenciária Central (antigo Pascoal Ramos).
Nesta semana, o Gaeco anunciou a desarticulação da quadrilha por meio da Operação "Ergástulo", que significa cadeia. Os agentes prisionais e os militares são acusados de auxiliarem na compra e distribuição de drogas no presídio, além de facilitar a entrada de celular e outros produtos.
Segundo o Gaeco, em troca, eles recebiam quantias em dinheiro, entorpecentes e até mesmo armas. São eles: soldado Cássio Renato dos Reis, soldado Leonardo de Freitas, soldado Júlio Cézar de Amorim e os agentes Ronei José da Silva e Udeson de Souza Lima. O agente prisional Vanderson Wilson Guimarães também está envolvido, mas conseguiu foragir.
Para o procurador, o Governo precisa fortalecer, aparelhar e modernizar o sistema, principalmente no que tange à fiscalização de entrada de pessoas e produtos nas penitenciárias, sob pena de perder o controle da situação.
"A operação do Gaeco não tem como objetivo mostrar que o sistema está contaminado, mas precisamos discutir com o Judiciário, sociedade e com o Executivo medidas lúcidas para implementarmos e impedir a atuação de quadrilhas como essas. Defendo a instalação de raio-X, detector de metais para qualquer cidadão, pois quem não deve não teme", afirmou o procurador.
Investigações
As investigações tiveram início em maio do ano passado, após ser encontrada uma bolsa no pátio da penitenciária no dia de revista, com drogas, celulares e uma balança digital. Em seguida, ficou comprovada que a bolsa entrou no presídio devido à facilitação de um policial militar, com apoio de um agente.
Logo depois, a justiça determinou o grampo telefônico dos envolvidos e o Gaeco passou a monitorar os passos dos investigados, que resultou na operação desencadeada hoje e na denúncia de 14 envolvidos. Sendo seis agentes públicos e oito particulares que prestavam auxílio ao esquema.
Outro lado
Ao MidiaNews, o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Lessa, afirmou que concorda com as declarações de Prado e que vem trabalhando para melhorar o sistema no Estado.
Ele destacou que desde que assumiu a secretaria em janeiro passado, conseguiu recursos para reformar alguns presídios no Estado, criar mais vagas no sistema e implantar as tornozeleiras eletrônicas. Lessa afirmou que trabalha ainda para a criação do presídio produtivo.
"Tenho dito que além de cuidar dos presos, temos que cuidar dos que cuidam dos mesmos, para evitar a corrupção. A droga vem se disseminando de forma terrível e a origem da criminalidade está relacionada ao tráfico. O Estado vem desenvolvendo ações de combate, tanto na repressão, prevenção e tratamento", afirmou.
Paulo Prado defende instalação de raios-X e detector de metais em unidades prisionaisMídia News
O procurador de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Paulo Prado, fez um alerta ao Executivo sobre a fragilidade no Sistema Prisional do Estado, após a prisão de policiais militares e agentes prisionais que ajudavam a fomentar o tráfico de drogas na Penitenciária Central (antigo Pascoal Ramos).
Nesta semana, o Gaeco anunciou a desarticulação da quadrilha por meio da Operação "Ergástulo", que significa cadeia. Os agentes prisionais e os militares são acusados de auxiliarem na compra e distribuição de drogas no presídio, além de facilitar a entrada de celular e outros produtos.
Segundo o Gaeco, em troca, eles recebiam quantias em dinheiro, entorpecentes e até mesmo armas. São eles: soldado Cássio Renato dos Reis, soldado Leonardo de Freitas, soldado Júlio Cézar de Amorim e os agentes Ronei José da Silva e Udeson de Souza Lima. O agente prisional Vanderson Wilson Guimarães também está envolvido, mas conseguiu foragir.
Para o procurador, o Governo precisa fortalecer, aparelhar e modernizar o sistema, principalmente no que tange à fiscalização de entrada de pessoas e produtos nas penitenciárias, sob pena de perder o controle da situação.
"A operação do Gaeco não tem como objetivo mostrar que o sistema está contaminado, mas precisamos discutir com o Judiciário, sociedade e com o Executivo medidas lúcidas para implementarmos e impedir a atuação de quadrilhas como essas. Defendo a instalação de raio-X, detector de metais para qualquer cidadão, pois quem não deve não teme", afirmou o procurador.
Investigações
As investigações tiveram início em maio do ano passado, após ser encontrada uma bolsa no pátio da penitenciária no dia de revista, com drogas, celulares e uma balança digital. Em seguida, ficou comprovada que a bolsa entrou no presídio devido à facilitação de um policial militar, com apoio de um agente.
Logo depois, a justiça determinou o grampo telefônico dos envolvidos e o Gaeco passou a monitorar os passos dos investigados, que resultou na operação desencadeada hoje e na denúncia de 14 envolvidos. Sendo seis agentes públicos e oito particulares que prestavam auxílio ao esquema.
Outro lado
Ao MidiaNews, o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Lessa, afirmou que concorda com as declarações de Prado e que vem trabalhando para melhorar o sistema no Estado.
Ele destacou que desde que assumiu a secretaria em janeiro passado, conseguiu recursos para reformar alguns presídios no Estado, criar mais vagas no sistema e implantar as tornozeleiras eletrônicas. Lessa afirmou que trabalha ainda para a criação do presídio produtivo.
"Tenho dito que além de cuidar dos presos, temos que cuidar dos que cuidam dos mesmos, para evitar a corrupção. A droga vem se disseminando de forma terrível e a origem da criminalidade está relacionada ao tráfico. O Estado vem desenvolvendo ações de combate, tanto na repressão, prevenção e tratamento", afirmou.
Alckmin nomeia 101 novos Agentes de Segurança Penitenciária
Alckmin nomeia 101 novos Agentes de Segurança Penitenciária
Em 23/04/2011
Servidores atuarão na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, região de Presidente Prudente
O governador Geraldo Alckmin nomeou nesta quarta-feira, 20, um grupo de 101 novos Agentes de Segurança Penitenciária de Classe I. Os servidores, que cumprirão estágio probatório em regime especial de trabalho policial, atuarão na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, que será inaugurada na segunda quinzena de maio deste ano.
Os novos agentes de segurança foram aprovados em concursos públicos promovidos pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) em anos anteriores. A nomeação dos novos agentes não influenciará as despesas correntes da pasta, uma vez que os custos já estão previstos no orçamento corrente do órgão.
Pernambuco - Agentes penitenciários entram em greve na próxima segunda-feira

Nove presos fogem da Delegacia de Santana do Ipanema. Veja os nomes

Projeto PPP no Sistema Penal: cerca de 3000 vagas prisionais
Projeto PPP no Sistema Penal: cerca de 3000 vagas prisionais
por Bruno Vidigal Coscarelli —
O projeto desenvolvido foi estruturado sobre alguns princípios. O primeiro é a necessidade de uma gestão profissional de unidades penitenciárias, de modo a imprimir conceitos de qualidade e eficiência na custódia do indivíduo infrator, promovendo a efetiva ressocialização do detento. O segundo é a importância de controle e transparência, indispensável na execução da política de segurança pública. O terceiro é a relevância de padrões contratuais que incentivem a cooperação entre o setor público e privado para que os ganhos de eficiência possam ser efetivamente verificados e que níveis adequados de retorno sejam garantidos, tanto ao operador quanto ao investidor.
Não há precedentes de trabalhos como este no Brasil, o que demandou um considerável processo de planejamento e estruturação contratual. Em linhas gerais, o setor privado terá autonomia para realizar adaptações no projeto arquitetônico especificado, construirá e operará os serviços de manutenção e de assistência ao detento. O projeto prevê a disponibilização de 3000 vagas prisionais por um prazo de 25 anos. Dentre os serviços que devem ser prestados pelo Parceiro Privado incluem-se:
»Serviços de atenção médica de baixa complexidade interna ao estabelecimento penal;
»Serviços de educação básica e média aos internos;
»Serviços de treinamento profissional e cursos profissionalizantes;
»Serviços de recreação esportiva;
»Serviços de alimentação;
»Assistência jurídica e psicológica;
»Os serviços de vigilância interna;
»Os serviços de gestão do trabalho de preso.
O Poder Público permanece responsável pelas atividades de segurança armada nas muralhas e pela segurança externa à unidade, bem como pela supervisão, controle e monitoramento de todas as atividades. O diretor de segurança também permanece como um agente governamental e tem exclusivamente as responsabilidades de monitorar e supervisionar os padrões de segurança da unidade, além e de aplicar eventuais sanções administrativas aos internos. O governo do Estado também se responsabiliza por administrar as transferências de internos relacionadas à unidade, vedada expressamente qualquer forma superlotação.
A remuneração do parceiro privado será vinculada à disponibilidade da vaga prisional e aos indicadores de desempenho dos serviços prestados. Os indicadores compreendem medições das atividades de assistência e apoio ao interno, bem como dos padrões de segurança praticados. Dentre os indicadores que foram definidos estão:
»O número de fugas;
»O número de rebeliões e/ou motins;
»O nível educacional dos internos;
»A proporção dos internos que trabalham;
»A quantidade e qualidade dos serviços de saúde prestados;
»A quantidade e qualidade da assistência jurídica e psicológica aos internos
PPP Penitenciária de Minas já é referência no País
PPP Penitenciária de Minas já é referência no País
por Bruno Vidigal Coscarelli —
Modelo implantado em Minas Gerais mantém obrigações constitucionais do Estado em relação à segurança pública
O modelo mineiro de PPP para o sistema prisional já virou referência para outros estados brasileiros. Nesta terça-feira (16/06), o governador Aécio Neves assinou contrato para o início da construção da primeira penitenciária do País construída por meio de PPP. Outros projetos em fase preliminar de coleta de manifestações de interesse da iniciativa privada encontram-se em desenvolvidos pelo Rio Grande do Sul e o Distrito Federal. Projeto semelhante em estágio avançado está sendo adotado em Pernambuco.
A PPP Penitenciária adotada em Minas foi inspirada no modelo do sistema prisional da Inglaterra. Desenvolvido há uma década, o modelo inglês adota o conceito DBOT (Design-Build-Operate-Transfer) por meio do qual a empresa vencedora do processo licitatório cria o projeto arquitetônico, constrói o edifício e cuida da operacionalização do complexo prisional.
Obrigações constitucionais
O modelo adotado pelo Governo de Minas mantém o papel constitucional do Estado na área de segurança, que deve cuidar da disciplina e do cumprimento das penas estabelecidas pela Justiça, acompanhando a execução das penalidades em conjunto com o Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas. O Estado também será responsável pela escolta dos sentenciados, segurança externa e de muralhas.
Ao Governo do Estado, caberá ainda nomear um agente público como diretor de segurança para cada unidade do complexo, sendo eles encarregados pela coordenação e pelas medidas de segurança das unidades. O Estado ainda poderá fazer intervenções em situação de crise, confronto ou rebelião, por meio de agentes penitenciários pertencentes aos seus quadros, especialmente treinados para este fim.
Quando o Complexo entrar em funcionamento, será criado um Conselho Consultivo formado por representantes da comunidade, da Ouvidoria-Geral do Estado, da Secretaria de Defesa Social, de Conselhos Estaduais de Direitos Humanos de política penitenciária, criminologia e política criminal e do contratado. O objetivo é garantir transparência à gestão das unidades do complexo e dos direitos dos detentos.
O edital de licitação para o projeto de implantação e gestão do complexo penitenciário foi levado à consulta pública em janeiro de 2008, por meio da qual o Governo do Estado recebeu mais de 100 sugestões para aprimorar o novo modelo. Em julho de 2008, foi publicado o edital de licitação e aberto o prazo para a apresentação das propostas.
Novas PPPs
A PPP Penitenciária é a segunda Parceria Público-Privada a ser implantada no Estado. Em 2007, Minas iniciou a PPP rodoviária para recuperação e conservação da MG-050 no trecho de 372 km entre Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, até São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas. Ainda inclui trecho da BR-265, de São Sebastião do Paraíso até a divisa de Minas com o Estado de São Paulo.
Outros quatro projetos de PPP estão sendo desenvolvidos pelo Estado para construção da nova sede da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), implantação do Unidade de Atendimento Integrada (UAI), antigo PSIU. Também estão em adiantados estudos de implantação dos projetos para concessão de sete mil quilômetros de rodovias divididos em 16 lotes.
Também já foi divulgado Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para estruturação do projeto de concessão comum ou patrocinada (PPP) para a exploração do Aeroporto Regional da Zona da Mata (AZRM) do Estado de Minas Gerais situado nos municípios de Rio Novo e Goianá
Governo do Zimbábue quer servir carne de elefante nas prisões
Governo do Zimbábue quer servir carne de elefante nas prisões
A medida enriqueceria a dieta à base de arroz e repolho do país africano
22/04/2011 17h16DA REDAÇÃO
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0Segundo agências internacionais, o governo do Zimbábue divulgou nesta sexta-feira que planeja servir carne de elefante para erradicar a fome nas prisões do país.
No país africano existem mais de 13 mil detentos que estão há quatro anos sem comer carne, levando uma dieta exclusiva de feijão e repolho.
Diante desta situação, o vice-ministro da Justiça, Obert Gutu, pensou na opção da carne de elefante para complementar a alimentação dos presos.
Não existe consenso com a proposta e grupos ambientalistas também já se posicionaram contra. Segundo levantamento da Força-Tarefa pela Conservação no Zimbábue, restam apenas 35 mil elefantes no país.
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Estilo próprio. Tive a honra de conhecer uma grande policial com quem acredito que vou aprender bastante. Ela deve ter uns ...