quinta-feira, 31 de março de 2011
Policial civil é preso com carro roubado em Campos
Policial civil é preso com carro roubado em Campos
Ele foi detido na BR 101 quando passava pela cidade
Do R7, em Campos, com Rede Record | 31/03/2011 às 11h49
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Um policial civil foi detido na manhã desta quinta-feira (31) por receptação de carro roubado na BR-101, em frente à rodoviária de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense.
Ele dirigia um carro particular e estava acompanhado por um policial militar e um agente penitenciário quando foi parado por policiais rodoviários federais. Durante a abordagem os policiais constataram que o veículo era roubado e por isso levaram os três homens para a delegacia do centro de Campos (134ª DP). O policial civil informou, após ser parado pelos patrulheiros, que ele e os outros ocupantes do carro estavam indo buscar um empresário em Vitória, no Espírito Santo.
Na delegacia o policial civil se negou a prestar depoimento e disse que só vai falar em juizo. Ele foi detido e será levado, segundo os investigadores da delegacia, para um dos presídios do Complexo penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, ainda nesta quinta-feira. Os outros dois homens foram liberados
31/03/2011 10:00 - quinta-feira, 31 de março de 2011. Agente penitenciário é detido com semi-automatica
31/03/2011 10:00 - quinta-feira, 31 de março de 2011.
Agente penitenciário é detido com semi-automatica
IPATINGA – Um agente penitenciário foi preso pela Polícia Militar na noite desta terça-feira (29), na Avenida Livramento, no Bairro Veneza. O. A. F., de 27 anos, é acusado de porte ilegal de arma de fogo. Ele conduzia uma moto transportando uma pistola semi-automática calibre 380. Encaminhado à 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (1ª DRPC), o agente foi autuado em flagrante.
O. foi abordado quando pilotava a Honda Titan 150cc placa HFV-6349. Segundo a PM, a arma que ele trazia estava carregada com 19 munições. Ainda de acordo com a Polícia Militar, a pistola estava em nome do acusado, mas ele não possui porte.
O. é agente contratado do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) e alegou que retornava do serviço quando foi abordado pela PM, motivo pelo qual estava armado. A pistola foi apreendida e encaminhada à 1ª DRPC, juntamente com o acusado
http://www.jornalvaledoaco.com.br/novo_site/ler_noticia.php?id=90135
MAIS UM ,AGENTE PENITENCIÁRIO PRESO
Anônimo disse...
Aqui em Governador Valadares foi preso um Agente Penitenciário com droga pela Polícia Civil do tóxico nesta manhã, ele estava a caminho do serviço, o nome dele é Bruno que trabalha no canil lá na Paca, tem um irmão Agente Penitenciário lotado no Presídio de GV.
Mesmo com tornozeleiras eletrônicas, 32% dos presos que receberam o aparelho não retornaram aos presídios do Rio
Eduardo Auler e Herculano Barreto Filho Tamanho do texto A A A Mesmo com o uso de tornozeleiras eletrônicas para monitorar à distância presos que receberam benefícios para saída temporária, o índice de evasão do sistema penitenciário não foi reduzido. Um terço dos detentos do regime semiaberto arrancou o equipamento para fugir.
Desde o dia 11 de fevereiro, quando o novo sistema foi colocado em prática, 116 presos receberam o benefício. Entre eles, 38 estão foragidos, o equivalente a 32,7% do total, numa média de quase uma fuga por dia. Antes da implantação do monitoramento, 1.172 condenados saíram e 162 não voltaram, com 13,8% de evasão.
O inusitado efeito colateral provocou reação imediata na Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap). Na próxima semana, será encaminhado relatório sobre a situação à Vara de Execuções Penais, responsável pela liberação de presos.
A ideia é investigar se existem ligações entre os presos à espera do benefício e o crime organizado, em parceria com o setor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública.
Outra alternativa é tentar modificar o perfil dos beneficiados. Segundo a Seap, 4.855 homens e 180 mulheres estão na fila para receber o benefício.
— Uma coisa é o comportamento do preso na cadeia. Mas também temos que estar atentos às possíveis reações dele quando estiver solto. É preciso que se avalie a situação para termos um aproveitamento maior — disse o secretário de Administração Penitenciária, Cesar Rubens Monteiro de Carvalho.
O investimento do governo é de R$ 75.400 mensais para monitorar os presos com tornozeleiras eletrônicas — R$ 650 por mês para cada um dos 116 usuários, que podem receber benefício para trabalhar ou para visitar a família.
O equipamento é rastreado por GPS por meio de uma central de monitoramento em São Paulo. As tornozeleiras possuem três dispositivos de alarme, que disparam se o detento ficar mais de 20 minutos imóvel, se passar da área delimitada pela Justiça ou se tiver alteração anormal nos batimentos cardíacos. Blindadas e à prova d’água, possuem bateria para 36 meses de uso.
Dos detentos que arrancaram a tornozeleira eletrônica, só um foi capturado. Nei da Conceição Dias, de 25 anos, foi preso na terça-feira em Itaboraí.
Agentes de plantão no dia em que seis presos fugiram da Papuda não fizeram a contagem dos detentos nem conferiram as grades das celas. Nenhum dos func
Agente mais experiente estava de folga quando seis fugiram da Papuda
Agentes de plantão no dia em que seis presos fugiram da Papuda não fizeram a contagem dos detentos nem conferiram as grades das celas. Nenhum dos funcionários tinha curso de tiro
Luiz Calcagno
Publicação: 31/03/2011 07:00 Atualização:
Uma sucessão de equívocos pode ter levado à fuga dos seis presidiários do Complexo Penitenciário da Papuda, ocorrida entre as 20h do último sábado e a 1h de domingo. O Correio apurou que os funcionários de plantão não fizeram a contagem dos presos nem bateram com o cassetete nas grades para verificar se alguma barra estava quebrada ou serrada. Além disso, os cinco agentes plantonistas do dia não tinham curso de tiro, pré-requisito para trabalhar na ala dos criminosos mais perigosos, e o mais experiente deles estava de folga. Para completar, os técnicos e os agentes das torres de observação também não estariam habilitados para o uso de armas de fogo — apenas uma torre era ocupada no momento da escapada.
O procedimento de bater com o cassetete nas barras das celas teria sido questionado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) porque atrapalharia o sono dos detentos, de acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividade Penitenciária, Gustavo Alexin. Na noite da fuga, também houve queda de energia na área externa do presídio, contratempo que teria impedido a recaptura imediata dos foragidos. Os criminosos escaparam de quatro celas diferentes e saltaram, com cobertores e cordas feitas de lençol, pelo menos seis barreiras — entre muros e cercas — antes de saírem do complexo.
Everton da Mota Leda, Wendel Corradi das Graças, Rodrigo Oliveira dos Santos, Leandro Moreira da Rocha, Marcos Paulo de Souza e Fabiano Alfredo Alves se valeram das falhas para fugirem. Nenhum deles havia sido recapturado até o fechamento desta edição. Os dois primeiros são os mais perigosos do bando que responde por crimes como latrocínio (roubo com morte), homicídio, formação de quadrilha, vários roubos, assalto a banco e tráfico de drogas. Somadas, as penas dos foragidos chegam a 287 anos. A Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), da Secretaria de Segurança Pública, instaurou sindicância para investigar supostas facilitações na fuga dos detentos. Além disso, os agentes de plantão no último sábado foram afastados do serviço.
[FOTO2]A ala onde estavam os fugitivos conta com 150 presos e é uma das mais tranquilas do complexo, segundo o subsecretário do sistema penitenciário, André Victor do Espírito Santo. Ele ressaltou que, se os agentes tivessem realizado todos os procedimentos de segurança, “nem uma onça teria escapado do local”. O subsecretário afirmou que a ronda ali é feita em grupo e que os agentes poderiam sim trabalhar no bloco. “Dizer que o local requeria uma pessoa de mais experiência é falácia. Poderia ter sido o preso que fosse, se o plantão tivesse adotado os procedimentos básicos de segurança, não teria havido fuga. Uma grade serrada, por exemplo, emite um som diferente de uma intacta (quando se bate nela com o cassetete)”, explicou.
Falta de estrutura
Para o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividade Penitenciária (Sindpen-DF), Gustavo Alexin, falta estrutura no sistema carcerário, e essa carência poderia ter induzido os plantonistas de sábado ao erro. Segundo ele, no presídio não há câmeras suficientes para fazer a vigilância completa e um terço da categoria não fez curso de tiro.
“Ainda ficamos sobrecarregados de trabalho. São mais de 9 mil presos em todo o DF e menos de 2 mil agentes para tomar conta de tudo. Muita gente também não fez o curso de escolta de presos. Com esses problemas, perdemos parte da nossa autonomia. Se, em uma ronda na ala mais perigosa, acontece alguma coisa e o agente está desarmado, pode até ser feito refém pelos presos”, alertou Alexin.
Já o vice-presidente do sindicato, Adoniran Andrade, ameniza. Ele ressaltou que a nova direção da Sesipe está disposta a resolver os problemas recorrentes do último governo. Para ele, a administração estaria “recuperando o tempo perdido”. “Os cursos de tiro e escolta de presos já estão encaminhados. Mas a falta deles de fato atrapalha os trabalhos de ronda. Acredito, no entanto, que a responsabilidade total do fato é de quem estava no complexo. Tudo isso precisa ser apurado. É preciso saber se houve negligência por parte dos servidores. Esse é um entendimento inclusive da Secretaria de Segurança Pública. Depois, se houver culpados, eles deverão ser punidos”, disse Andrade.
Multa diária
Diante da manutenção do indicativo de greve por parte do Sindpen, o que contraria recomendação do MPDFT, a 6ª Vara de Fazenda Pública determinou ontem que os profissionais mantenham integralmente a prestação de seus serviços ao deferir a ilegalidade de greve proposta pelas Promotorias de Execuções Penais. Não devem ser prejudicadas a realização de escoltas, a visitação de parentes aos presos do sistema penitenciário do DF e a movimentação para garantia aos horários de banho de sol. Caso já deflagrado o movimento grevista, a decisão determina o retorno dos servidores para suas atividades habituais. A desobediência à determinação judicial sujeitará o sindicato à multa diária de R$ 50 mil. Os agentes de atividade penitenciária do DF se reuniram às 16h30, em assembleia extraordinária com indicativo de paralisação, na entrada do Complexo Penitenciário da Papuda. Até o fechamento desta edição, a reunião não havia terminado
Charles Tobias se revoltou ao saber que teria de mudar de penitenciária, agrediu o agente e ainda tentou fugir
Detento agride agente e tenta fuga de presídio
Charles Tobias se revoltou ao saber que teria de mudar de penitenciária, agrediu o agente e ainda tentou fugir
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Ataliba Nogueira Campinas
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O preso Charles Romilson Rafael Tobias, de 32 anos, ficou nervoso, atacou um agente penitenciário e ainda tentou fugir do Centro de Progressão Penitenciária Professor Ataliba Nogueira, em Campinas, no final da tarde A revolta de Charles ocorreu quando foi informado de que teria de ir para outra unidade prisional, que não permite o trabalho fora do presídio (o Ataliba Nogueira é de regime semiaberto).
Charles, conforme informado para a Polícia Civil, partiu para cima do agente E.S., de 39 anos, o agrediu e ainda insuflou outros detentos para que se rebelassem. Na sequência, saiu correndo, pulou um alambrado e um muro, até ser detido. Ele teve alguns ferimentos, assim como o agente penitenciário. Os dois foram para o Pronto-Socorro Padre Anchieta, sem ferimentos graves
Polícia paulista aposenta o "três-oitão"

Presos no RJ têm TV, videogame e ar-condicionado em celas, diz MP
Presos no RJ têm TV, videogame e ar-condicionado em celas, diz MP
Segundo MP-RJ, mordomia foi flagrada em celas da Polinter de Nova Iguaçu.
Polícia Civil informou que vai apurar fatos relatados pelo Ministério Público.
Do G1 RJ
imprimir O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) informou nesta quarta-feira (30) que constatou que presos têm uma série de mordomias na Polinter de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
De acordo com uma inspeção feita na unidade pela 1ª Promotoria de Investigação Penal e demais promotores da 3ª Central de Inquéritos (Núcleo Nova Iguaçu) do MP-RJ, 37 presos ocupavam celas com aparelhos de ar-condicionado, frigobar, televisão, microondas, fogão e videogame. No total, 500 presos estão no complexo.
Além disso, o MP-RJ afirmou que os peritos que visitaram a carceragem notaram que, para manter esses aparelhos funcionando, foram realizadas ligações clandestinas da parte elétrica interna com fios dos postes da rua, caracterizando furto de energia.
Nas celas, ainda segundo a inspeção, foram encontrados facas, garfos e outros objetos cortantes.
Em nota, o MP-RJ informou também que a "Corregedoria-Geral de Polícia Civil resolveu interditar as celas e providenciar a retirada dos 37 presos, pois a perícia constatou que havia risco de incêndio no local".
Após a fiscalização, um carcereiro foi encaminhado para a 56ª DP (Comendador Soares), ainda de acordo com o MP-RJ.
Procurada pelo G1, a Polícia Civil informou que, "através de sua corregedoria, vai abrir procedimento investigatório para apurar os fatos relatados pelo Ministério Público do Rio de
Quadrilha atira contra escolta e rouba carreta em SP
Quadrilha atira contra escolta e rouba carreta em SP
Ricardo Valota - 31/03/2011 - 08:00
Bandidos fortemente armados, por volta das 3h30, balearam dois funcionários de uma empresa de segurança privada e roubaram uma carreta no quilômetro 16 da rodovia dos Bandeirantes, na pista sentido capital, no Parque São Domingos, região de Pirituba, zona oeste da cidade.
Manoel José Moreira e Erinaldo Bezerra de Oliveira, que ocupavam um Fiat Uno e faziam escolta da carga - de material de informática -, foram surpreendidos e baleados pelos criminosos, que renderam o caminhoneiro e fugiram com a carreta, levando a vítima como refém. Tanto o caminhoneiro como a carreta foram abandonadas minutos depois na Marginal do Tietê próximo à Ponte dos Remédios.
Não se sabe ainda se o veículo roubado estava com algum bloqueador via satélite ou se os criminosos se enganaram em relação à carga existente na carreta. Os dois vigilantes foram encaminhados para os prontos-socorros de Pirituba e Cândido Portinari, onde continuam internados. Os bandidos estão foragidos. O caso será registrado no 33º Distrito Policial, de Pirituba.
Estudo revela 47 roubos de veículos por dia em Minas

Estamos no caminho certo, obrigado a todos .
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quarta-feira, 30 de março de 2011
Policiais do Ronda impedem fuga de presos em CPPL de Itaitinga Por: Márcio Dornelles
30/03/2011 - 09:16
Policiais do Ronda impedem fuga de presos em CPPL de Itaitinga
Por: Márcio Dornelles
Quatro homens foram detidos pela Polícia Militar na noite desta terça-feira (29), ao tentarem fazer um resgate de presos na Casa de Privação Provisória de Liberdade II, em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza.
Três homens foram presos e um adolescente apreendido. Policiais do programa Ronda do Quarteirão perceberam a movimentação estranha do bando e fez a abordagem antes que pudessem colocar o plano em prática. Para a ação, os acusados portavam dois revólveres calibre 38.
Os homens foram levados ao 34º Distrito Policial. O adolescente de 17 anos seguia para a delegacia especializada
Guarda Municipal de Belo Horizonte'' concurso''

Detentos cavam túnel e 27 fogem do presídio de Sinop



Preso mata namorada dentro de cadeia no interior de SP

Frustrada tentativa de fuga no minipresídio
Frustrada tentativa de fuga no minipresídio
30/03/2011
Umuarama - Policiais civis e militares passaram parte da madrugada e da manhã de ontem (29) no interior do minipresídio da 7ª Subdivisão Policial (7ª SDP) de Umuarama. Uma tentativa de fuga iniciada na Ala A, onde mais de 100 presos estavam foi frustrada e uma futura rebelião foi contida. Os agentes também realizaram uma Operação Bate-grade onde drogas, celulares, serras e estoques foram encontrados.
Segundo o delegado-chefe Pedro Luiz Fontana, a tentativa de fuga foi percebida por volta da 1h por plantonistas da delegacia. “Eles ouviram o barulho dos presos serrando grades e imediatamente avisaram a outros policiais e carcereiros que os controlaram. Por volta das 6h os presos foram flagrados novamente serrando grades da saída de ar da Ala A e então reforço policial foi acionado para determos a tentativa de fuga”, informou.
Policiais civis com o apoio de duas equipes da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel) entraram no presídio onde um princípio de tumulto foi armado pelos presos. Numa das alas, eles amarraram as grades com cordas artesanais, conhecidas como tereza para impedir o acesso dos policiais. “Nós efetuamos alguns disparos de arma de fogo apenas para dispersa-los. Em seguida adentramos o presídio e isolamos os presos da Ala A no solário do presídio para revistarmos o local”, relata o delegado.
Numa minuciosa revista que durou quase quatro horas, os policiais apreenderam 20 porções de cocaína, que pesaram 100g, 82 porções de maconha que somaram 50g, 12 celulares, 12 chips, carregadores, baterias, barras de ferro, estoques e pedaços de serras. “Infelizmente esses objetos entram no presídio através das visitas, principalmente das mulheres, que mesmo com a rigorosa revista realizada pelos policiais conseguem achar um modo para introduzir esses materiais na cadeia”, lamenta Fontana.
Superlotação
O Setor Carcerário Temporário da 7ª SDP tem capacidade para deter, com segurança, 64 presos. Hoje o número de detentos julgados e que aguardam julgamento excede o limite máximo recomendado em quatro vezes. Até a tarde de ontem, 308 detentos estavam amontoados nas celas, sendo que destes 141 estão condenados e já poderiam estar cumprindo pena em penitenciárias. Outros 132 aguardam uma decisão da Justiça.
”A Polícia Civil não tem competência legal para cuidar de presos. Essa competência é as Vara de Execuções Penais e da Secretaria Estadual de Justiça (Seju). Aqui eles deveriam permanecer apenas 30 dias, enquanto interessar para a investigação”, diz o delegado.
Sindicância é instaurada e Sesipe tenta evitar greve de agentes
Sindicância é instaurada e Sesipe tenta evitar greve de agentes
Noelle Oliveira
Publicação: 30/03/2011 07:05 Atualização: 29/03/2011 22:08
Dois detentos que estavam nas celas violadas, mas preferiram não escapar para receber uma iminente redução de pena, e cinco funcionários do Complexo Penitenciário da Papuda, em São Sebastião, começaram a ser ouvidos pela 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) no inquérito que apura a fuga de seis presos da unidade de segurança máxima no último domingo. Até o fim da tarde de ontem, nenhum dos foragidos havia sido capturado. Também nesta terça-feira, a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) encaminhou à Secretaria de Segurança Pública o texto da portaria que instaura formalmente a sindicância responsável por investigar uma suposta facilitação na ação dos bandidos por agentes penitenciários. O documento deve ser publicado no Diário Oficial do DF de hoje.
Diretor-geral da Sesipe, Hélio de Oliveira reuniu-se ontem com o sindicato dos agentes penitenciários
Para tentar evitar novos problemas por falta de segurança nos presídios do DF, o diretor-geral da Sesipe, Hélio de Oliveira, reuniu-se durante a manhã de ontem com representantes do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do DF (Sindpen) para tentar negociar o adiamento de uma possível paralisação da categoria prevista para ocorrer amanhã. Hoje, às 16h30, os agentes participam de uma assembleia extraordinária a fim de analisar se vão suspender as atividades. Entre as reivindicações para que os serviços sejam mantidos regularmente, estão a realização de curso de tiro pelos profissionais da categoria, a reestruturação da carreira e a troca de comando nas direções de algumas unidades prisionais. “Acredito que vamos chegar a um entendimento para que não aconteça a paralisação. Na questão da reestruturação, por exemplo, a Secretaria de Segurança já tomou a decisão de criar uma comissão para discutir o assunto”, adiantou Hélio.
Diante do ocorrido no último fim de semana, os agentes penitenciários também reivindicam a contratação de mais servidores. Hoje, o DF possui cerca de 1,4 mil agentes, segundo o Sindpen, enquanto que seriam necessários 2,2 mil profissionais. De acordo com a Sesipe, apenas uma torre de vigilância estava em atividade na penitenciária no momento em que os condenados fugiram. A unidade conta com quatro desses pontos ao longo da área externa, mas, por falta de profissionais, os demais estavam vazios. A partir da zona de observação em atividade, não era possível avistar o local usado pelos bandidos para escapar, o que dificultou o trabalho dos vigias. Essa foi a primeira vez que detentos escaparam da Penitenciária do Distrito Federal 2 (PDF 2), unidade da Papuda, desde que a ala foi inaugurada, em 2005.
“Qualquer operação grevista que decidirmos fazer vai manter os serviços nos presídios, com segurança total ”, garantiu o secretário-geral do Sindpen, Leandro Vieira. No último dia 23, porém, a Promotoria de Execução Penal do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) expediu recomendação para que os profissionais não participem do movimento grevista e permaneçam no efetivo exercício de suas funções. Segundo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), os agentes penitenciários não teriam direito a greve já que exercem atividades da mesma natureza dos integrantes da Polícia Civil.
Para os representantes dos agentes penitenciários, a fuga ocorrida na Papuda reflete as deficiências do sistema prisional do DF. “Existe toda uma estrutura física e de pessoal por trás disso. Temos que esperar a apuração para corrigir as falhas”, considerou Leandro. O curso de tiro para os agentes penitenciários está entre os pedidos da categoria a fim de garantir a integridade física em situações como as de possíveis fugas. “O que os agentes fariam se tivessem visto a fuga? Lutariam com os bandidos? Já foi sorte ninguém ter sido feito refém”, considerou um agente penitenciário que preferiu não se identificar.
Somadas, as penas dos seis fugitivos da Papuda chegam a 287 anos de cadeia. Everton da Mota Leda, Wendel Corradi das Graças, Fabiano Alfredo Alves, Leandro Moreira da Rocha, Rodrigo Oliveira dos Santos e Marcos Paulo de Souza são acusados de crimes como homicídios e roubos, e levaram cinco horas para saírem do presídio sem serem notados. Quem tiver qualquer informação sobre os fugitivos, pode denunciar pelo telefone 197. A identidade do denunciante é mantida em sigilo. “A polícia está trabalhando todo o tempo em busca dessa recaptura”, garantiu Hélio de Oliveira.
Superlotação
Os seis prédios do complexo penitenciário da Papuda têm hoje 9.330 presos, 3.111 acima da capacidade. Há 10 anos, eram 1.200 detentos. Apesar de comportarem de seis a oito presos, cada cela abriga até 16 internos. Apenas no PDF 2, unidade em que ocorreu a fuga de condenados no último domingo, são quase 2,3 mil presos.
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