quinta-feira, 17 de março de 2011
Agentes penitenciarios consegue conter rebelião do presídio do Róger; motim deixou um detento ferido
Choque consegue conter rebelião do presídio do Róger; motim deixou um detento ferido
Após quase uma hora de tumulto, a tropa de Choque da polícia Militar e a direção do Presídio do Roger, em João Pessoa, conseguiram conter o motim e o principio de rebelião ocasionado após uma confusão entre detentos de facções criminosas dentro da penitenciaria. Segundo o Sargento Denis, Secretario Adjunto da Administração Penitenciária, a situação foi contornada com sucesso sem a necessidade da suspensão das visitas. Durante a rebelião, um preso ficou ferido vitima de pedradas e pauladas. O detento foi encaminhado para o Hospital de Trauma sob custodia policial e não teve a identidade divulgada.
Ainda segundo Denis, todos os tiros disparados dentro da penitenciária partiram dos agentes penitenciários e foram direcionados ao chão, apenas para tentar conter a confusão.
Segundo informações de uma emissora de rádio local, a polícia teria encontrado um quilo de maconha dentro do banheiro dos agentes penitenciários.
Entenda
AGORA: apenados de duas facções criminosas iniciam rebelião dentro do presídio do Róger, em JP
Apenados de duas facções criminosas iniciaram uma rebelião, no inicio da tarde desta quarta-feira (16), dentro do presídio do Roger e provocaram uma verdadeira mobilização. Um tiroteio foi registrado no local após a chegada do Choque e ainda não se sabe se algum preso portava arma de fogo.
Segundo informações obtidas pela reportagem do portal PB Agora, detentos do pavilhão 5 se desentenderam com os presos dos pavilhões 2,3 e 4. O motivo da confusão ainda não foi revelado.
Várias viaturas foram acionadas para o local e todo o reforço policial mobilizado para evitar maiores proporções da rebelião. No momento do motim, vários familiares dos detentos realizam visitas e ficaram amedrontados, uns chegaram até a desmaiar.
Uma confusão entre facções criminosas de integrantes que cumpre pena no Róger teria sido o estopim da rebelião.
O diretor do presídio, Irênio Pimentel, está no local tentando negociar. Segundo o Secretário Adjunto, Severino Morais, a situação já está sob controle e a visita de parentes não será suspensa.
Não há informações sobre existência de feridos.
Em outubro de 2009, o Róger foi palco de uma das piores rebeliões já registradas no Estado da Paraíba. Apenados atearam fogo nos colchões e acabaram mortos vítima de queimaduras.
Secretaria de Justiça exonera três diretores de presídios do Piauí
Secretaria de Justiça exonera três diretores de presídios do Piauí
O diretor da Colônia Agrícola Major César, capitão Cláudio Pessoa, foi exonerado da função pelo secretário de Justiça e Cidadania, Henrique Rebelo. A medida atingiu as outras duas casas de detenção de Teresina: Casa de Custódia Ribamar Leite e a penitenciaria Irmão Guido.O atual diretor da Casa de Custódia, tenente Paulo Roberto, foi transferido para a Major César. Na Custódia, quem assume a gestão é o capitão Marinho que atualmente estava da penitenciária Irmão Guido.
Segundo o diretor de presídios, tenente Ancelmo Portela, para a Irmão Guido, a Secretaria está solicitando outro oficial da Polícia Militar, mas ainda espera autorização do comandante geral da coronel Rubens Pereira. O nome cotado é do capitão Tales, que estava em Parnaíba, na Academia de Formação de Oficial.
O capitão Cláudio Pessoa estava há três anos a frente da Colônia Agrícola Major César e enfrentou muitos problemas em sua gestão.
O tenente informou que a decisão do secretário tem como objetivo mudar a gestão, implantando novas metas para os novos diretores de casa presídio. Ele também destacou que está solicitando do comando geral da Polícia Militar mais policiais para atuarem na companhia de presídios.
Atualmente a Colônia Agrícola Major César possui 315 presos e tem capacidade para 290. Na Casa de Custódia são 778 detentos com capacidade para 336, já na penitenciária Irmão Guido, com 324 vagas, existem 344 presos.
Leia nota da Secretaria de Justiça
Em virtude de matérias publicadas na imprensa local sobre a exoneração do gerente da Colônia Agrícola, Major César Oliveira e do remanejamento dos gerentes das Penitenciárias Irmão Guido e Casa de Custódia, a Secretaria Estadual de Justiça esclarece:
1 – A exoneração do gerente da Colônia Agrícola, Major César Oliveira se deu em razão de irregularidades administrativas que estão sendo apuradas.
2 – No tocante ao remanejamento dos gerentes da Casa de Custódia e Penitenciária Irmão Guido, a secretaria informa que foi motivada com o objetivo de melhorar a gestão pública e implantar novas metas dentro da lei de execução penal.
Advogado é autuado em Flagrante por chamar Policial Militar de "nego fardado"...
Advogado é autuado em Flagrante por chamar Policial Militar de "nego fardado"...
O aAdvogado é autuado em Flagrante por chamar Policial Militar de "nego fardado"...
O advogado Marco Danilo Sancho Martins, 27 anos, foi preso na madrugada desta quinta-feira (17) acusado de injúria discriminatória contra um policial militar da Companhia Cosme Damião (Codam). Segundo a polícia, ele já teria praticado um crime de trânsito e desobedecido PMs do Rone que o abordaram.
"Ele estava dando cavalo de pau na Miguel Rosa em frente a uma guarnição do Rone, por volta das 2h da manhã. Foi pego, mas apresentou resistência e desobediência e conduzido à Central de Flagrantes, onde partiu contra o delegado e outros policiais”, conta o tenente do Rone, Marcone Martins. O advogado estava em um Astra sedan nas proximidades do balão das BRs 316 e 343.
O tenente explica que pelo crime de trânsito e pela desobediência, seria registrado apenas um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), mas devido ao estado do advogado, um outro crime acabou acontecendo. “Ele cometeu injúria discriminatória contra um policial da Codam. Dizia ‘nego fardado, o que tu ganha no mês eu ganho em um dia, quero que tu vá trabalhar na minha casa como meu servente’”, descreve Marcone.
De acordo com o tenente, o advogado apresentava sintomas de embriaguez e descontrole emocional. “O crime de trânsito evoluiu para desobediência e desacato que evoluiu para injuria discriminatória, culminando na prisão. Em virtude desse fato ele foi autuado”, pontua o militar. O advogado terá direito a prisão especial e deve permanecer no Comando Geral da Polícia Militar.
dvogado Marco Danilo Sancho Martins, 27 anos, foi preso na madrugada desta quinta-feira (17) acusado de injúria discriminatória contra um policial militar da Companhia Cosme Damião (Codam). Segundo a polícia, ele já teria praticado um crime de trânsito e desobedecido PMs do Rone que o abordaram.
"Ele estava dando cavalo de pau na Miguel Rosa em frente a uma guarnição do Rone, por volta das 2h da manhã. Foi pego, mas apresentou resistência e desobediência e conduzido à Central de Flagrantes, onde partiu contra o delegado e outros policiais”, conta o tenente do Rone, Marcone Martins. O advogado estava em um Astra sedan nas proximidades do balão das BRs 316 e 343.
O tenente explica que pelo crime de trânsito e pela desobediência, seria registrado apenas um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), mas devido ao estado do advogado, um outro crime acabou acontecendo. “Ele cometeu injúria discriminatória contra um policial da Codam. Dizia ‘nego fardado, o que tu ganha no mês eu ganho em um dia, quero que tu vá trabalhar na minha casa como meu servente’”, descreve Marcone.
De acordo com o tenente, o advogado apresentava sintomas de embriaguez e descontrole emocional. “O crime de trânsito evoluiu para desobediência e desacato que evoluiu para injuria discriminatória, culminando na prisão. Em virtude desse fato ele foi autuado”, pontua o militar. O advogado terá direito a prisão especial e deve permanecer no Comando Geral da Polícia Militar.
COMANDANTE DE BATALHÃO DO INTERIOR CHAMA UMA GUARNIÇÃO, MANDA SEGURAR O SEU PRÓPRIO IRMÃO E QUEBRA O PAU NO MESMO
COMANDANTE DE BATALHÃO DO INTERIOR CHAMA UMA GUARNIÇÃO, MANDA SEGURAR O SEU PRÓPRIO IRMÃO E QUEBRA O PAU NO MESMO
QUEM É SABE!!!
Um Ten Cel comandante de um determinado batalhão do interior de Minas Gerais, certo da impunidade que o cerca e usando de determinada covardia, chama uma guarnição do batalhão o qual comanda para o seu próprio irmão que se encontrava com sintomas de haver ingerido bebida alcoolica. Com a chegada da Vtr, o Cel determina que a guarnição segure o seu irmão e quebra o pau no mesmo, a vítima debate, chama o oficial de cheirador de pó, pede para os policiais o soltarem e diz para o seu irmão (oficial) o enfrentar sozinho, mas o Cmt macho men não tem dó e aproveitando que seu irmão estava bem seguro e mal se aguentava em pé, da rasteira, tapa no escutador de novelas e rabo de arraia no irmão. Agora eu só estou em duvidas quem é o mais macho nessa história, se é o coronel ou a guarnição que segurava a vítima para o todo poderoso espanca-lo, será que esses militares não sabem que ordem ilegal não se cumpre? Oh Senhor Durval Angelo, você que adora denunciar os maus policiais, porque não procura saber o nome desse oficial e o denuncia? mas cuidado que o homem manda e desmanda em seu reduto e nem o Cmt Geral tira ele de lá
Homens armados fazem vigia refém e roubam 31 computadores de repartição da PBH no centro da capital
Homens armados fazem vigia refém e roubam 31 computadores de repartição da PBH no centro da capital
17/03/2011 06h52Avalie esta notícia » 246810.FERNANDO COSTA
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AATrinta e um computadores, dois aparelhos de som e um aparelho celular. Este foi o saldo da ação de pelo menos dois homens armados que invadiram uma repartição da prefeitura de Belo Horizonte na madrugada desta quinta-feira (17) no centro de Belo Horizonte.
De acordo com a Polícia Militar, por volta das 2h, o vigia do órgão, que fica na rua Gonçalves Dias, ouviu barulhos estranhos na porta do local e foi verificar o que estava acontecendo. Ao chegar à entrada, foi rendido pela dupla, que armada, o amarrou em uma cadeira usando fita adesiva.
Enquanto a vítima estava amarrada, os suspeitos tiveram tempo para agir e levaram todo o material de informática do local. Os autores do roubo, segundo a PM, usavam capuzes e toucas para não serem identificados. Após passarem algum tempo dentro da repartição, os suspeitos fugiram em um carro que foi ouvido pelo vigia.
O local ficou isolado durante toda a madrugada e início da manhã até a chegada da perícia. Ninguém ficou ferido.
Policial reformado reage a assalto, é baleado e morre em Contagem
Policial reformado reage a assalto, é baleado e morre em Contagem
16/03/2011 20h45Avalie esta notícia » 246810.JÚNIA BRASIL / MATEUS RABELO
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AAUm policial militar reformado, de 65 anos, morreu depois de ser baleado em uma tentativa de assalto no bairro Fonte Grande, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com militares do 18º batalhão, o homem teria sido abordado por dois suspeitos armados quando parou o carro, um Fiat Strada prata, no cruzamento de uma rua. Os assaltantes teriam mandado o homem sair do veículo, sendo ele baleado assim que desceu. Ainda não se sabe se o policial reagiu ao assalto ou se foi executado por ter sido identificado pelos suspeitos.
A vítima chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Municipal de Contagem, mas morreu antes mesmo de dar entrada no hospital. Os suspeitos conseguiram fugir e até às 23h00 não haviam sido localizados
Policial indiciado por crimes no Aglomerado da Serra já está em liberdade
Policial indiciado por crimes no Aglomerado da Serra já está em liberdade
João Henrique do Vale -
Publicação: 16/03/2011 17:38 Atualização: 16/03/2011 17:54
O soldado Adelmo de Paula Zuccheratte, indiciado no caso das mortes de Renilson Veriano da Silva, de 39 anos, e Jeferson Coelho da Silva, o Jefinho, de 17, no Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, já está em liberdade. Ele deixou a prisão por volta das 16h30, desta quarta-feira, depois que um oficial de Justiça entregou um alvará de soltura no 5º Batalhão, local onde o militar estava preso. Na saída o policial foi recebido por familiares.
Na terça-feira, a corregedoria da Polícia Militar indiciou 12 militares envolvidos nas mortes no aglomerado. Dois deles, os soldados Jonas David Rosa e Jason Ferreira Paschoalino, foram indiciados por homicídio. Paschoalino também responderá por falsidade ideológica.
Já Zuccheratte foi indiciado pelo crime de prevaricação. O cabo Fábio de Oliveira, de 45 anos, também teria participado das execuções, já que estava na mesma viatura que os três soldados. Ele foi preso junto ao Jason e Jonas e foi encontrado morto na cela dias depois.
Outros nove policiais, que chegaram no local do crime após o duplo homicídio, também foram indiciados por prevaricação, sendo que dois deles também responderão por falsidade ideológica.
Antonio Anastasia anuncia PIB mineiro recorde - (* MINAS GERAIS TEM MUITO DINHEIRO EM CAIXA)
Antonio Anastasia anuncia PIB mineiro recorde - (* MINAS GERAIS TEM MUITO DINHEIRO EM CAIXA)
16/03/2011 14h32
DA REDAÇÃO
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O governador Antonio Anastasia anunciou, nesta quarta-feira (16), resultado recorde do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais. De acordo com o governador, em 2010, o PIB mineiro teve crescimento real médio de 10,9% em relação a 2009, superando em 3,4 pontos percentuais o resultado nacional, que foi de 7,5%.
Tal taxa de crescimento do PIB, avaliada pelo Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro (FJP), é o melhor resultado de crescimento econômico do Estado dos últimos 15 anos. Até então, o recorde foi verificado em 2004, quando a economia mineira cresceu 5,9%.
Segundo Anastasia, o resultado representa a recuperação da atividade econômica de Minas Gerais. O governador afirmou também que a taxa de crescimento é "extraordinária, superior, inclusive, aos padrões dos países que têm tido forte dinamismo econômico, como a China e Índia".
Polícia Civil indicia PMs por mortes em Aglomerado
Polícia Civil indicia PMs por mortes em Aglomerado
Delegado responsável pelo inquérito contou que a maioria dos laudos confirma que as vítimas foram executadas
Fernando Zuba - Repórter - 16/03/2011 - 20:37
Renato Cobucci
Jonas Rosa, Jason Paschoalino e Adelmo Zuccheratte teriam participação em duplo homicídio
A Polícia Civil indiciou os soldados Jason Ferreira Paschoalino e Jonas David Rosa, do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), pela morte de dois moradores da Aglomerado da Serra na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O crime foi na madrugada de 19 de fevereiro.
De acordo com o delegado Fernando Miranda, que preside o inquérito, a maioria dos laudos confirma que as vítimas – Renilson Veriano da Silva, 39 anos, e Jeferson Coelho da Silva, 17, tio e sobrinho – foram executadas. “Os dois soldados foram indiciados por homicídio duplamente qualificado. O inquérito está concluído e já foi encaminhado à Justiça comum”.
O delegado também requereu, nesta quarta-feira (16), a prisão preventiva dos dois policiais. A Corregedoria da Polícia Militar já havia anunciado na última terça-feira o indiciamento de 12 PMs suspeitos de envolvimento no caso. O Inquérito Policial Militar (IPM) que concluiu a responsabilidade criminal dos militares no episódio foi repassado à Justiça Militar Estadual.
Conhecido no meio policial como “matador”, Jason responderá ainda pelo crime de falsidade ideológica. Já o soldado Adelmo de Paula Zuccheratte, motorista da viatura do Rotam envolvida no duplo homicídio, foi indiciado por prevaricação (crime praticado por funcionário público no exercício da função). O Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais aceitou o pedido de habeas corpus para Zuccheratte e o policial foi libertado.
Os nove PMs do Rotam que chegaram ao local do crime após a execução também foram indiciados por prevaricação. Dois responderão ainda por falsidade ideológica, uma vez que teriam contribuído para alterar a realidade dos fatos. Segundo a versão da PM, tio e sobrinho teriam recebido a viatura da Rotam a bala, e morrido durante uma troca de tiros com a PM. Mas a investigação indica que Renilson e Jeferson seriam inocentes.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Corregedoria indicia 12 por execuções na Serra
Corregedoria indicia 12 por execuções na Serra
Soldados Jonas e Jason, ambos presos, poderão ir a júri popular
Publicado no Jornal OTEMPO em 16/03/2011Avalie esta notícia » 246810.RAPHAEL RAMOS
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AAFOTO: CRISTIANO TRAD - 21/2/2011
Protestos. Dias seguintes às mortes foram marcados por manifestações promovidas pela comunidadeCRISTIANO TRAD - 21/2/2011
Protestos. Dias seguintes às mortes foram marcados por manifestações promovidas pela comunidade
A Corregedoria da Polícia Militar anunciou ontem o indiciamento de 12 policiais do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) acusados de envolvimento no assassinato de Renilson Veriano da Silva, 39, e do sobrinho dele Jeferson Coelho da Silva, 17, moradores do aglomerado da Serra, na região Centro-Sul da capital. Tio e sobrinho foram executados numa desastrosa ação policial, no último dia 19, que trouxe à tona um suposto esquema de cobrança de propina no morro envolvendo policiais.
Dos 12 indiciados, três estão presos. Dois deles vão responder a processo por homicídio (sendo que um ainda será processado por falsidade ideológica) e o terceiro por prevaricação (crime praticado por funcionário público).
Os outros nove militares indiciados não participaram diretamente da ação no aglomerado, mas irão responder a processo por prevaricação, já que teriam contribuído para montar a farsa para justificar um tiroteio que, na verdade, não teria existido. Dois deles ainda foram indiciados por falsidade ideológica. Eles não tiveram os nomes revelados e poderão ter as prisões solicitadas.
A Corregedoria da PM concluiu que os soldados Jason Ferreira Paschoalino e Jonas David Rosa foram os autores das mortes, e o soldado Adelmo Zuccheratte, que dirigia a viatura, praticou prevaricação. O cabo Fabio de Oliveira, que comandou a ação, foi encontrado morto na cela dois após ser preso.
Na última segunda-feira, o jornal O TEMPO publicou, com exclusividade, a informação de que o soldado Jason teria confessado a autoria das mortes à equipe médica que o atende na prisão. Nas sessões com assistentes sociais e psiquiatras, Jason teria revelado ainda um perfil altamente violento e frio e chegou a dizer que "mata por prazer".
Hoje, o Inquérito Policial Militar (IPM) será encaminhado à Justiça Militar. O chefe da assessoria de comunicação da Polícia Miliar, tenente-coronel Alberto Luiz Alves, explicou que o juiz responsável irá encaminhar o processo ao Ministério Público Estadual Militar, que então terá cinco dias para apreciar e oferecer denúncia.
De acordo com o assessor, por determinação do Código Penal Militar e da Constituição Federal, mesmo se tratando de uma investigação militar, os acusados por homicídio deverão ir a júri popular. Paralelamente às investigações da Corregedoria da Polícia Militar, a Polícia Civil também apura o crime. A expectativa é que até o final desta semana as investigações sejam concluídas.
Nesses 24 dias de investigação, o soldado Zuccheratte foi o único dos suspeitos que se pronunciou. Ele negou envolvimento nas mortes e disse que sequer esteve no local do crime. Em um dos seus depoimentos, afirmou que apenas levou os colegas ao local das mortes.
Reação da comunidade foi o que motivou apuração rápida
As mortes dos moradores da Serra causaram uma reação até então nunca vista num aglomerado. Dois dias após as execuções, uma multidão indignada saiu às ruas da capital e protestou contra a ação dos militares, que teriam alegado um tiroteio para justificar as mortes. Um dia antes, ônibus haviam sido incendiados no aglomerado. Houve confronto com policiais. Escolas fecharam as portas. A população denunciou que os moradores não tinham qualquer envolvimento com a criminalidade.
A repercussão do crime chegou à sede do governo do Estado e levou o governador Antonio Anastasia ao aglomerado. Ele visitou os parentes dos moradores e prometeu apuração rigorosa. (RR)
FOTO: Victor Hugo Fonseca - 19.2.2011
No dia da ação, PMs disseram que "criminosos" usavam fardasVictor Hugo Fonseca - 19.2.2011
No dia da ação, PMs disseram que "criminosos" usavam fardas
Corregedoria
Fardas são mesmo do soldado Jason
Ontem à tarde, horas antes de a assessoria da Polícia Militar comunicar a conclusão da investigação, o deputado Durval Ângelo, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, havia participado de uma reunião na corregedoria. Segundo ele, no encontro do colegiado de corregedores ficou confirmado que as duas fardas apresentadas após a ação no aglomerado da Serra, no último dia 19, como sendo de criminosos eram mesmo do soldado Jason Ferreira Paschoalino, um dos indiciados.
Câmara denuncia irregularidades na Guarda Municipal
Câmara denuncia irregularidades na Guarda Municipal
Publicado no Jornal OTEMPO em 16/03/2011Avalie esta notícia » 246810.RAFAEL ROCHA
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AAFOTO: CHARLES SILVA DUARTE - 25.8.2009
Parlamentares sugerem que a prefeitura reformule a corporaçãoCHARLES SILVA DUARTE - 25.8.2009
Parlamentares sugerem que a prefeitura reformule a corporação
Vereadores da capital enviaram ontem ao Ministério Público Estadual (MPE) um relatório com denúncias de irregularidades cometidas pela administração da Guarda Municipal. O principal item trata da existência de uma escuta clandestina de ambiente, que teria sido instalada nas dependências da corporação para registrar a rotina e o que falavam os guardas municipais.
Entre as acusações estão ainda a contratação de empresas sem licitação, convênios obscuros, nepotismo e casos de assédio moral contra servidores.
Os parlamentares querem que o MPE investigue as denúncias, que vinham sendo apuradas desde junho de 2010 por uma comissão especial da Câmara. Os vereadores tinham prazo de 120 dias para concluir os levantamentos, mas, segundo a vereadora Elaine Matozinhos (PTB), que assina o relatório final, houve má-vontade da administração municipal em enviar respostas à comissão. "A atual administração da Guarda Municipal não respeita princípios básicos de legalidade nem moralidade", acusou a parlamentar.
A reportagem consultou a administração da Guarda Municipal, mas a assessoria de imprensa informou que iria se manifestar somente após tomar conhecimento das acusações oficialmente. O relatório sugere que a prefeitura da capital promova a reformulação na Guarda.
Por determinação do prefeito Marcio Lacerda, a hipótese de que uma escuta clandestina teria funcionado dentro de uma sala da Guarda Municipal foi investigada pela Corregedoria da prefeitura durante quase nove meses. Finalizada no início do mês passado, a denúncia acabou sendo arquivada. "Fizemos uma sindicância investigatória, mas não foi comprovada a existência da escuta", informou o corregedor geral do município, Saulo Amaral.
Executado em plena avenida Afonso Pena
Executado em plena avenida Afonso Pena
Homem deixa a prisão e, oito horas após, é assassinado com 12 tiros dentro de um carro por dois homens em uma moto; armado, amigo da vítima revidou
Publicado no Super Notícia em 16/03/2011Avalie esta notícia » 246810.THIAGO NOGUEIRA
Veículo Golf onde estava ex-presidiário foi metralhado; suspeitos fugiramGUSTAVO ANDRADE
Veículo Golf onde estava ex-presidiário foi metralhado; suspeitos fugiram
Um ex-detento do sistema prisional mineiro foi morto, no fim da tarde de ontem, em plena avenida Afonso Pena, na altura do bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Vários curiosos se aglomeraram no local da execução e o trânsito nas regiões hospitalar e da Savassi ficou bastante complicado.
Alex de Queirós, de 26 anos, era acusado de dois homicídios e tinha deixado a prisão pela manhã. Por volta de 17h15 - oito horas após deixar a prisão - quando parou em um sinal de trânsito, na esquina com a avenida Brasil, sentido bairro Mangabeiras, Queirós foi abordado por dois homens em uma moto escura. O ex-presidiário dirigia um Golf.
Armado, o garupa da moto disparou 14 vezes, segundo a polícia. Doze tiros acertaram Queirós, que morreu ao dar entrada no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII.
O ex-detento estava acompanhado de Robert Costa Martins, de 23 anos, que também foi atingido. Mesmo ferido na mão e na perna, Martins, que estava armado, revidou. Os ocupantes da moto conseguiram fugir. Baleado, Robert tentou entrar em uma ambulância que passava pela avenida. Ele não conseguiu e foi caminhando até a esquina das ruas Timbiras e Pernambuco, onde foi socorrido por policiais. Ele também foi levado para o HPS.
A arma que teria sido usada por Robert não foi encontra pelos militares. De acordo com o tenente-coronel Márcio Cassavari, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, câmeras de monitoramento de trânsito e de prédios da região deverão ajudar na investigação.
O carro do ex-presidiário ficou na avenida até o fim dos trabalhos da perícia, à noite. Duas faixas da Afonso Pena foram interditadas.
Motoqueiros que se identificavam como amigos da vítima foram revistados por policiais. Eles disseram que o ex-presidiário era morador do aglomerado da Serra, na região Centro-Sul da capital. Até a noite de ontem, os suspeitos não tinham sido localizados.
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