terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Belo Horizonte demite servidor com nota baixa

Belo Horizonte demite servidor com nota baixa Avaliação tem pontuação que vai de 1 a 5; medida vale apenas para 3.500 cargos preenchidos por indicação política Humberto Santos - Repórter - 15/02/2011 - 07:57 CARLOS RHIENCK José Afonso Bicalho: sem problemas para a pontuação porque “politização” na pasta teve peso menor O prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda (PSB) deve publicar, nesta semana, a reforma administrativa da prefeitura sem, no entanto, concluir o trabalho de avaliação dos servidores comissionados. Em janeiro, Lacerda enviou aos secretários ofício cobrando a avaliação de todos os servidores indicados pelos partidos que integram a base aliada. Porém, justamente pelo fato de terem em suas pastas indicações partidárias - em vez de técnicos - alguns secretários não conseguiram dar notas aos funcionários, o que acabou travando as mudanças pretendidas. O ofício foi enviado por e-mail pelo secretário de Assuntos Institucionais, Marcello Abi-Saber. “Por orientação do Prefeito, enviamos a cada secretário solicitação no sentido de elaborar uma lista contendo os nomes das pessoas de recrutamento amplo (gerentes e assessorias), e avaliá-las, atribuindo notas variando de 1 a 5, diretamente proporcional ao desempenho de cada servidor”, diz a mensagem. Além do e-mail, Abi-Saber, seguindo as orientações de Marcio Lacerda, ligou para os secretários e cobrou o perfil de cada um dos comissionados, tudo o que foi feito durante os dois primeiros anos de Governo e se o servidor era ou não indicado político. Mas nem todos os secretários cumpriram as determinações. Em alguns casos, a dificuldade foi avaliar os colegas do próprio partido, já que muitos secretários são escolhas políticas. Em outros, a preocupação foi avaliar com mais rigor servidores comissionados que são de partido diferente, o que poderia ser visto como uma forma de diminuir o espaço dos adversários no governo municipal. O secretário de Finanças da Prefeitura de BH, José Afonso Bicalho, afirma não ter enfrentado grandes dilemas para fazer a pontuação, pelo fato de comandar uma pasta mais técnica e com comissionados de recrutamento restrito. Neste caso, diz ele, a “politização” teve peso menor na hora da nota. “A área de finanças é muito técnica, diferentemente de outras secretarias maiores, das áreas de serviço. Nelas, a indicação partidária é maior”. Já o secretário de Políticas Urbanas, Murilo Valadares (PT), afirma que procurou avaliar os comissionados apenas pela “competência”, não pelo critério partidário. Valadares diz que sua pasta tem apenas 28 gerentes e que os órgãos vinculados a ela, como as secretarias adjuntas de Regulação Urbana e de Habitação – com muitos comissionados –, fizeram suas próprias avaliações. Valadares afirma que ainda não teve retorno das avaliações feitas. No começo da gestão, Lacerda já havia aplicado um questionário aos futuros secretários e gerentes. Queria saber se tinham condição de assumir as pastas. Na ocasião, todos os membros da equipe assinaram um acordo de resultados com metas a serem cumpridas. A assessoria do prefeito nega que a avaliação tenha caráter político e afirma que todos os secretários responderam ao questionamento feito por Marcio Lacerda. De acordo com a assessoria, o procedimento de avaliar os servidores municipais é “normal” e de “rotina”. Mas admitiu que quem não tiver bom rendimento na avaliação perderá o cargo. Ainda segundo a assessoria, quem tiver nota um ou dois, será “substituído”. A Prefeitura de Belo Horizonte abriga, atualmente, cerca de 3.500 comissionados (contratados sem concurso público). Já o número de servidores efetivos é 31.556. A assessoria não soube informar quando será feita a exoneração dos servidores com notas baixas nas avaliações, nem quando a prefeitura terá os resultados do levantamento. .

Polícia recaptura 13 dos 43 presos que fugiram de cadeia no interior de SP

A fuga aconteceu na última sexta-feira (11) e os presos saíram pela porta da frente da penitenciária de Barreto. Eles renderam dois carcereiros e pegaram as armas

Detento fica entalado ao tentar fugir de cadeira no PR

Sutiã inusitado abre ao ouvir palmas.DIMAIS RSR

Defesa vai ao STF para que Marcola saia de regime diferenciado RDD

Defesa vai ao STF para que Marcola saia de regime diferenciado COLABORAÇÃO PARA A FOLHA A defesa de Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, entrou com um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que ele não fique mais internado no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) --em que os presos ficam isolados 22 horas por dia sem contato com o exterior. Marcola é apontado como chefe da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e mandante dos ataques às forças de segurança de São Paulo que deixaram 172 mortos em maio de 2006. No ataque do PCC, EUA relataram "abismo" de direitos humanos Fernandinho Beira-Mar tramou de presídio sequestro de filho de Lula "Foi de um medo infernal", relata repórter que cobriu ataques do PCC em SP A defesa alega que os fatos que levaram à internação cautelar no RDD, determinada em 2006 a pedido da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, estão prescritos. Afirma ainda que o afastamento para o regime especial, inicialmente por 90 dias, teria como objetivo a instauração de um processo disciplinar --e que um procedimento faltoso prescreve no prazo de dois anos, já decorridos. Na decisão da Vara de Execuções Criminais de São Paulo, que determinou a internação, consta que "na presença de várias pessoas, Marcola teria afirmado que havia passado ordem para que houvesse represálias por causa de sua transferência" [para o presídio de segurança máxima em Presidente Venceslau] que "atingiriam tanto unidades prisionais quanto a sociedade civil e o Estado". Para a Vara, sem a internação no RDD, Marcola poderia "encontrar meios para dar continuidade aos atos mencionados". A defesa, então, recorreu primeiro ao Tribunal de Justiça, onde obteve decisão favorável à retirada de Marcola do regime diferenciado. O Ministério Público recorreu da decisão e interpôs recurso especial ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), pedindo que o caso fosse julgado no plenário do TJ, e não em uma de suas câmaras. O STJ determinou que o processo voltasse ao TJ para novo julgamento --e é contra essa decisão que a defesa apela ao STF. A defesa sustenta que, durante os ataques em São Paulo, Marcola estava "preso, incomunicável com o mundo exterior", e seria "humanamente impossível" a sua participação no que ocorreu. Os advogados afirmam ainda que ele "sofre" com a acusação de organizar quadrilhas para praticar crimes.

Estado de MG fica proibido de aumentar vencimentos, contratar servidores ou criar cargos.

Estado de MG fica proibido de aumentar vencimentos, contratar servidores ou criar cargos. Governo de Minas descumpre Lei de Responsabilidade Fiscal VIA COMERCIAL Argumento. Secretária Renata Vilhena diz que Estado estabeleceu uma política de controle de gastos. Foto: DANIEL IGLESIAS - 22.3.2010O governo de Minas gasta, atualmente, 48,61% da sua receita com a folha de pagamento de servidores, enquanto a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) prevê que, se o montante ultrapassa 46,55%, o Estado fica proibido de aumentar vencimentos, contratar servidores ou criar cargos. O Executivo atingiu esse patamar após ter concedido, no ano passado, aumento de 10% para funcionários e de reestruturar o plano de carreira dos servidores da educação. Somado a esse aumento de despesas, o governador Antonio Anastasia (PSDB) publicou, no último dia 22 de janeiro, a Lei Delegada de número 182, que cria 1.312 novos cargos comissionados – o que, segundo prevê a LRF, não poderia ser feito, haja vista que o Estado já gasta mais de 46,55% de seu orçamento com a folha de pessoal. O governo de Minas admite que gasta 48,61%, porém não reconhece que todo esse montante se refere a despesas com pessoal. Amparado por uma portaria, editada no ano passado, o Estado alega que os gastos com aposentados e pensionistas, estimados em R$ 4 bilhões por ano, não precisam ser incluídos no cálculo. “Tivemos uma modificação da portaria mudando os critérios. Então, a partir do dia 1º de janeiro, pela mudança, que é a retirada dos aposentados, nós estamos cumprindo a LRF”, afirmou, ontem, Antonio Anastasia. Seguindo essa nova metodologia empregada pelo governo mineiro, o comprometimento do Estado com pessoal atingiria 37,16%. A assessoria do Tesouro Nacional, porém, informou que, para o fechamento dos cálculos de despesas, com vistas à LRF, aposentados e pensionistas devem ser incluídos na lista de pessoal. Novamente questionada pela reportagem, a assessoria de imprensa do governo reiterou que se baseia na portaria que exclui, no entendimento do Estado, os gastos com aposentados e pensionistas de seu orçamento com a folha de pessoal. Lei federal. Especialistas em direito econômico ouvidos pela reportagem, no entanto, afirmam que nenhuma portaria tem valor maior que uma lei federal. Segundo eles, o artigo 18 da própria LRF é claro ao rogar que as aposentadorias fazem parte dos gastos com pessoal. “Entende-se como despesa com pessoal: o somatório de gastos do ente da Federação com ativos, inativos e pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, com qualquer espécie remuneratória”, diz o artigo 18 da LRF. Questionada mais uma vez, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão divulgou nota afirmando que “Minas encerrou o exercício financeiro de 2010 com R$122,58 milhões” disponíveis em caixa, “algo que não ocorria há pelo menos duas décadas”. Segundo a secretária da pasta, Renata Vilhena, o objetivo é fazer com que o Estado não volte ao déficit fiscal. “Este é o resultado da política de controle dos gastos públicos implementada pelo governo de Minas, nos últimos oito anos, e que impõe equilíbrio fiscal no planejamento e na execução das ações governamentais”, argumenta. (O Tempo)

Fedor APANHA DO BASILEIRO Pezão 13/02/2011 - 07h08

13/02/2011 - 07h08 Pezão vence no GP do Strikeforce, em 2º revés seguido de Fedor para brasileiros Do UOL Esporte Em São Paulo Fedor Emelianenko já foi considerado uma lenda do MMA, como o melhor peso pesado durante boa parte da última década. Mas sua aura de invencibilidade, que durou cerca de oito anos, já não é a mesma. Depois de uma derrota para Fabrício Werdum em 2010, mais um brasileiro vitimou o russo. Neste sábado, Antonio Silva, o Pezão, é quem se deu bem contra Fedor, que já pensa em aposentadoria. Os lutadores se encontraram na primeira edição do Grand Prix do Strikeforce. A competição adotou um formato diferente para seus pesos pesados, para competir com o UFC. Então, Fedor e Pezão fizeram uma das quartas de final para o título da categoria. E, se parecia que o caminho seria fácil para o russo voltar a ser campeão, o combate mostrou o contrário. Em East Rutherford, New Jersey (EUA), Pezão conseguiu derrubar Fedor. A luta foi encerrada por decisão dos médicos. Após um segundo assalto muito forte, o olho do direito do russo se “fechou” devido aos golpes recebidos e foi dado o nocaute técnico em favor do brasileiro, que agora tem cartel de 16 vitórias e só duas derrotas no MMA – ele soma agora três vitórias após ter sido batido por Werdum em 2009. “Todos ficaram falando de Fedor, Fedor, Fedor... Mas eu mostrei ao mundo quem sou”, afirmou Pezão. “Algo deu errado desde o começo e não consegui me reajustar à luta. Talvez seja a hora de parar”, afirmou Fedor Emelianenko, visivelmente decepcionado com sua noite. “Talvez tenha sido a última vez. Eu tive um tempo lindo e longo no esporte, mas talvez seja o que Deus reservou para mim.” Apesar da derrota, Fedor foi melhor no primeiro assalto, em pé. Ele conseguiu distribuir mais golpes, recusando-se a ir para o solo, especialidade do brasileiro – e uma lição que aprendeu na derrota para Werdum. A luta foi para o chão no início do segundo round e foram quase quatro minutos até que Fedor conseguisse voltar a ficar de pé. Pezão conseguiu acertar muitas vezes o rival, que começou a sangrar devido aos cortes, além de apresentar um grande inchaço. Na volta ao corner, o russo queria continuar, mas foi aconselhado pelos oficiais da luta a parar. Nas outras lutas da programação principal, só pesos pesados subiram ao ringue, sendo uma das lutas parte do GP do Strikeforce. A Rússia conseguiu uma vitória com Sergei Kharitonov , que venceu Andrei Arlovski, de Belarus, por nocaute no primeiro round, na outra chave do torneio. Mais lutas: Gracie vence No card preliminar da noite de lutas do Strikeforce, o brasileiro Igor Gracie conseguiu uma vitória sobre o norte-americano John Salgado, finalizando o rival. Foi sua estreia no Strikeforce, chegando agora a 3 vitórias e duas derrotas na carreira iniciada em 2008. _________________________________________________________ Foi bonito ver a reverencia do Pezão no fim da luta e espero que o Fedor ainda não se aposente. A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé. O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. Esse papo de amarrão é pura bobagem, quem luta tem de achar antídoto contra o veneno do adversário.

JORNAL HOJE EM DIA . Nelson Hungria: sexo, drogas, rock´n roll e telefone livres

Nelson Hungria: sexo, drogas, rock´n roll e telefone livres Imagens divulgadas com exclusividade pela Rede Record mostram que lá os presos são quem mandam Da Redação - 14/02/2011 - 18:37 Considerada pelo governo mineiro como uma instituição de segurança máxima, a Penitenciária Nelson Hungria, em Nova Contagem, Grande BH, está nas mãos dos presos. Lá, eles ditam as normas e transformam o local num paraíso de tráfico de drogas, violência e sexo. Tem mais: o uso de telefone celular e comercialização de drogas também estão liberados. Na Nelson Hungria, onde estão o presos condenados considerados mais perigosos, o tráfico de drogas, uso de celulares, acertos de contas, além de outras atividades ilícitas, ocorrem em todos os pavilhões. Os presos se esbaldam durante os períodos de banho de sol sem serem incomodados por agentes penitenciários, que, por serem poucos, apenas assistem. Nos finais de semana, os pátios se transformam numa espécie de motel coletivo. Casais se espalham no local, deitam lado a lado e praticam sexo. As imagens, registradas pelas câmeras de segurança da penitenciária formam divulgadas com exclusividade pela Rede Record. As imagens exibidas mostram presos falando ao celular dentro da penitenciária, além do tráfico e uso de drogas no pátio da prisão de segurança máxima. Nas imagens, um dos presos usa uma “tereza” - corda improvisada com lençóis - e escala o muro. No alto, ele dá socos para destruir a câmera de segurança e um bloqueador de celulares. Em outras imagens, grupos de presos com o uniforme vermelho da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) fumam “baseado” (cigarro de maconha), crack e cheiram cocaína. Imagens de várias brigas e tentativa de assassinato de um detento por outro armado com uma faca artesanal. Em nota, a Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) minimizou a divulgação das imagens sob alegação de que foram gravadas no ano passado. A Seds afirma que todas as situações registradas foram objeto de intervenções imediatas de agentes penitenciários, sendo aplicadas as punições cabíveis a cada situação por parte do Governo do Estado. No entanto, fontes ligadas aos agentes penitenciários confirmaram que essas situações continuam a se repetir. O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, José Maria Marques, admitiu algumas irregularidades, mas se recusou a comentar as imagens. O presidente da Comissão Penitenciária da Ordem dos Advogados de Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), Adilson Rodrigues informou que já requereu explicações junto à Seds. .

Anastasia minimiza denúncias de supostos abusos na Nelson Hungria

Anastasia minimiza denúncias de supostos abusos na Nelson Hungria 14/02/2011 20h41Avalie esta notícia » 246810.DANIEL SILVEIRA/MATEUS JASPER Siga em: www.twitter.com/Otempoonline Notícia Comentários(2)Compartilhe Mais notícias AAO governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, minimizou nesta segunda-feira (14) as denúncias de abusos cometidos pelos detentos que cumprem pena na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande Belo Horizonte. Em reportagem veiculada pela emissora Record, imagens gravadas dentro da penitenciária de segurança máxima mostram os presos usando drogas e falando ao celular livremente dentro da unidade. A emissora denunciou ainda o sexo livre dentro da Nelson Hungria durante os fins de semana. “A notícia que eu tive foi que essas cenas remetem já a um período anterior, salvo engano, do ano passado e que até foram objeto de punição naquela época pela averiguação feita”, afirmou o governador à reportagem de O TEMPO ao ser questionado se tinha conhecimento das denúncias. Anastasia garantiu que a determinação do governo ao Sistema Penitenciário é de que seja cumprida a legislação vigente, destacando a lei nacional de execução penal que deve ser cumprida “naturalmente dando toda a segurança ao preso que está ali cumprindo a sua pena, mas também dentro das condições que são determinadas pela legislação, não permitindo a eles, evidentemente, esse tipo de comportamento”, disse. O governador, no entanto, preferiu não falar sobre a Penitenciária Nelson Hungria, onde estão presos os criminosos tidos como mais perigosos do Estado. De forma genérica, ele enalteceu os investimentos feitos na gestão anterior quando, segundo ele, o Estado passou a ter mais de 100 unidades prisionais, enquanto a população carcerária aumentou em cinco vezes. Então, esse aumento, naturalmente, gera algum tipo de dificuldade”, argumentou.

Detentos do RS devem cumprir prisão domiciliar.SUPERLOTAÇAO

Detenta do regime semi-aberto no Rio começa a usar tornozeleira de vigilância

complexo prisional da Dutra na região de Guarulhos poderá migra para as margens do Rodoanel-Leste. .PPP PELO BRASIL

mplexo prisional da Dutra na região de Guarulhos poderá migra para as margens do Rodoanel-Leste. O governo Alckmin e a prefeitura de Guarulhos prometem remover os quatro presídios do km 220 da rodovia Presidente Dutra, na cidade de Guarulhos. Segundo o projeto deverá ser realizado por meio de PPP (Parceria Público-Privada), seriam removidos, portanto dois CDPs e dois presídios, Adriano Marrey e Parada Neto. Deu na Folha de São Paulo O governo estadual e a Prefeitura de Guarulhos começam a projetar a revitalização do entorno do aeroporto de Cumbica de olho na Copa de 2014. Entre as medidas em estudo estão à remoção de quatro presídios situados na região e a eliminação de submoradias que circundam o terminal. O projeto deverá ser realizado por meio de PPP (Parceria Público-Privada), com o aproveitamento das áreas ao longo da rota que chega à capital para instalações de logística. A idéia é transferir as unidades prisionais para as margens do Rodoanel-Leste

Mulher esconde celular na filha para entrar na cadeia em SP

Mulher esconde celular na filha para entrar na cadeia em SP Uma mulher foi presa no final de semana ao tentar entrar com um celular escondido na axila e um chip de operadora de telefonia na boca da filha de 10 anos no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ribeirão Preto (313 km de SP). O aparelho seria entregue ao marido da acusada. Ele não é pai da criança. Segundo a Polícia Militar, os agentes penitenciários desconfiaram que a criança escondia algo, pois ela não abria os braços nem falava. Depois de conversar com a garota, os agentes conseguiram convencê-la a erguer os braços. O aparelho celular caiu. Ao pedir que ela abrisse a boca, os agentes encontraram o chip de operadora de telefonia. A mãe da menina foi presa em flagrante e encaminhada à cadeia de Cajuru. Ela não possui advogado constituído. A criança foi encaminhada ao Conselho Tutelar e, em seguida, entregue a um familiar. CFSP

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Delegado diz que vistoria em delegacia é um "constrangimento"

Delegado diz que vistoria em delegacia é um "constrangimento" Folha on line DIANA BRITO DO RIO O delegado Claudio Ferraz, titular da Draco (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, do Rio), afirmou na tarde desta segunda-feira que as buscas feitas pela Corregedoria e por policiais civis na unidade "é um constrangimento". A delegacia está fechada desde a noite de ontem, a mando do chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski. Escutas revelam desvios em ocupação a favela Ex-subchefe da polícia é transferido para Bangu 8 Associação de delegados critica operação da PF no Rio Promotoria não descarta pedir novas prisões após operação Policiais se dividiam em quatro organizações no Rio, diz PF Delegada é suspeita de favorecer acusado durante operação As equipes buscam documentos que possam comprovar que policiais da unidade receberam propina de empresários para deixar de investigar possíveis fraudes em licitação. "Não há a menor dúvida de que é um constrangimento. Estou tomando conhecimento pra depois, se houver necessidade, prestar esclarecimentos", afirmou Ferraz.. Ele disse ainda que a hipótese de propina é "apenas especulação", por enquanto. Ferraz esteve no prédio onde funciona a Draco durante toda a manhã, mas afirmou que não acompanhava as buscas na unidade. Ele disse que resolvia outros problemas na Corregedoria, que funciona no mesmo edifício. Informações obtidas pela Folha apontam que Ferraz é um dos principais nomes analisados pelo secretário de Segurança Pública para substituir Turnowski na chefia da Polícia Civil. A operação de hoje é um complemento da "Operação Guilhotina", deflagrada na última sexta-feira (11), e que prendeu 38 pessoas, dos quais 20 são policiais militares e 10, policiais civis. OPERAÇÃO A Polícia Federal afirmou ontem que alguns dos 45 acusados na Operação Guilhotina chegaram a movimentar até R$ 50 mil por dia em suas contas bancárias. Os policiais são acusados de participação em quatro organizações criminosas. Eles apreendiam armas em favelas e, depois, as vendiam a traficantes rivais. Em outra frente, cobravam R$ 100 mil para informar criminosos sobre operações policiais. Também estavam envolvidos com uma milícia em Ramos (zona norte), que extorquia moradores em troca de 'segurança'. E davam proteção a casas de jogos. A PF apresentou ontem parte das armas apreendidas na operação --duas carabinas 38, dois fuzis 556, sete pistolas, um revólver, 12 rádios de comunicação, e 4.000 a 5.000 balas, a maior parte apreendida na 22ª Delegacia de Polícia, na Penha. Foram apreendidos ainda R$ 60 mil e 700 euros. O delegado federal Allan Dias, que comanda a operação, disse a que investigação continua e pode haver mais pedidos de prisão.

RS suspende monitoramento de presos com tornozeleira eletrônica

RS suspende monitoramento de presos com tornozeleira eletrônica O término de um contrato irá interromper no final deste mês o monitoramento de mais de 100 presos do regime aberto que são controlados por tornozeleira eletrônica no Rio Grande do Sul. Segundo a assessoria da Superintendência de Serviços Penitenciários do Estado (Susepe), em agosto do ano passado, por decisão da Justiça, a pasta teve de realizar um contrato emergencial para monitorar 400 presos que deveriam ser postos no regime aberto e que ainda estavam na cadeia. Neste mês, apenas 108 continuavam em monitoramento, diz a pasta. O governo gaúcho espera que até julho esteja finalizada uma licitação que prevê a compra de 4 mil tornozeleiras. O processo está em fase de contestação pelas empresas que participam da competição. Ainda não se sabe qual modelo será adquirido. Os presos que atualmente são monitorados terão de entregar até o fim do mês as tornozeleiras. Em novembro de 2010, um preso condenado por estelionato no Rio Grande do Sul e que era monitorado pela tornozeleira foi recapturado em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Ele disse que não arrebentou a pulseira por acreditar que um alarme apontaria sua localização. Segundo a polícia gaúcha, ele estava sendo monitorado desde que deixou o estado.

Agente penitenciário é preso tentando entrar em presídio com drogas e celulares no Sistema Prisional de Alagoas

. Agente penitenciário é preso tentando entrar em presídio com drogas e celulares O agente penitenciário prestador de serviço José Olímpio da Silva, 51 anos, foi preso por outros agentes penitenciários quando tentava entrar no presídio Professor Cyridião Durval – onde trabalhava - com drogas, arma, celulares, carregadores, baterias, chips e munição. Segundo José Olímpio, que foi preso depois de uma denúncia anônima, essa era a segunda vez que fazia esse serviço para os presos. Com o agente foram encontrados um quilo e 100 gramas de maconha, 12 telefones celulares, um revólver Rossi, calibre 38; 11 carregadores de celular, seis chips, três baterias de telefone, cinco munições calibre 38 e uma calibre ponto 40 intactas; 119 reais em dinheiro e mais dois maços de cigarros e dois vidros de perfume. José Olímpio confessou que recebia 50 reais por cada peça que conseguia passar para dentro do presídio. O agente trabalhava no sistema penitenciário há nove anos como prestador de serviço. Primeiro no Baldomero Cavalcante e depois no presídio Cyridião Durval. Detido na Direção das Unidades Penitenciária (DUP), no Tabuleiro do Martins, José Olímpio foi conduzido por uma equipe de policiais do Batalhão de Guardas da PM Central de Polícia Civil, para ser lavrado o flagrante. por Assessoria

Oficiala de Justiça é "obrigada" a tirar a roupa diante de detector de metais

Oficiala de Justiça é "obrigada" a tirar a roupa diante de detector de metais Uma Oficiala foi intimar um preso no Centro de Detenção Prisional (CDP) de São Bernardo do Campo e teve problemas. Ao tentar passar repetidas vezes pelo detector de metais, sem sucesso já que o mesmo sempre alarmava, o policial disse que a Oficiala deveria retirar o sutiã. A mesma comunicou que não tinha nada por baixo, nem sutiã. Mas não adiantou, o Policial continuava impedindo a oficiala de adentrar. Indignada com a situação, a Oficiala levantou sua camisa à altura do pescoço e provou que não levava nada por baixo. O agente penitenciário chegou a dizer que a Oficiala deveria ir com roupa de ginástica, e assim evitar maiores constrangimentos. A situação constrangedora foi presenciada por dois advogados que aguardavam para passar pela mesma revista. Um dos advogados, que assistiu a tudo, disse que “o que fizeram com o Oficial de Justiça, com um mandado Judicial na mão, é indigno” afirmou. Diante do constrangimento, a Oficiala exigiu a presença do diretor do CDP para solucionar a questão, ou certificaria que foi impedida de entrar no sistema prisional. Porém, ainda sem confiar na palavra da Oficiala (que como todos os Oficiais de Justiça têm fé pública), permitiu sua entrada sob escolta, como se a mesma fosse uma presidiária. Indignada, a Oficiala entrou com uma representação, mas não teve sua petição atendida. O caso ocorreu há cerca de dois meses, e esta semana o Juiz Corregedor se manifestou sobre o processo, arquivando o mesmo. Para ele o CDP agiu corretamente e, como se não bastasse repreendeu a Oficiala por haver, num ato de revolta, ter se desnudado diante de um policial. “Não se pode destratar o Oficial de Justiça, mas também não se pode permitir que a Oficial de Justiça fique parcialmente desnuda diante de um Oficial penitenciário” teria escrito em seu despacho do Juiz. Fonte: Associação dos Oficias de Justiça e Avaliadores Federais da Justiça e do Trabalho

Detector de drogas

Detector de drogas Novo produto chega ao mercado: é um aparelho que detecta o consumo de entorpecente, sem que o filho saiba. O chamado "Detector de Drogas" é de fácil utilização. Basta passar a extremidade do equipamento na pela da pessoa suspeita de fazer uso de drogas ou em alguma superfície que o averiguado tenha colocado a mão, como por exemplo, gancho do telefone, roupa suada, mouse do computador etc. O resultado aparecerá em poucos minutos, verificando se houve consumo de drogas nos últimos 5 dias. O "Detector de Drogas" é vendido em 4 versões distintas, ou seja, para identificar, maconha, heroína, cocaína e anfetaminas (ex: êxtase). Esse equipamento foi criado na Alemanha em 1997 e teve seu funcionalmente aprovado pelo DEA (Agência Anti-drogas dos EUA). A polícia de inúmeros paises desenvolvidos usa o tal aparelho para detectar motoristas que estariam sob efeitos de drogas e com isso diminuir o risco de acidentes de trânsito

Você é bom,mau ou feio?

Você é bom,mau ou feio? Em 2005, o consulado americano em São Paulo adotou uma classificação moral dos postulantes a vistos temporários de trabalho nos EUA: bons, maus e feios. Essa informação está em documentos revelados pelo WikiLeaks e divulgados pela Folha de S. Paulo. "Bons" seriam os jovens de classe média, com bom nível de escolaridade, que vão para trabalhar em hotéis, cassinos, estações de esqui, para ganhar dinheiro e aprimorar o conhecimento da língua inglesa. Não raro, gente que aqui se recusaria a varrer a calçada da própria casa e lá se dispõe até mesmo a lavar privada. "Maus" seriam os que maliciosamente já tem conexões nos EUA, parentes ou amigos que lá vivem ilegalmente, que para lá vão para se tornarem novos ilegais, vão para ficar. Não diz o cônsul, que vão para trabalhar em serviços que os próprios americanos recusam.Tampouco diz o cônsul que inventou a classificação, com base no filme Três Homens em Conflito, que a ilegalidade laboral não é propriamente nociva à economia e à sociedade americanas: faz parte de um sistema de rebaixamento e barateamento da força de trabalho em certas ocupações. Sem os ilegais, muitas famílias ficariam sem a empregada doméstica barata."Feios" são os descuidados, pobres e desesperados. No fundo, o rejeito humano criado pelos desenraizamentos decorrentes da globalização da economia, pela extinção de empregos e profissões no país nativo, pelo desenvolvimento econômico socialmente excludente, pela morte social precoce dos que ficam sem alternativa de inserção na economia moderna. São os órfãos de um desenvolvimento econômico regulado pelo ritmo e pelas demandas dos países que polarizam a economia globalizada, que, continuamente, tornam obsoletos amplos setores da economia dos países de ritmo mais lento de desenvolvimento. Basta fazer uma excursão pela região metropolitana de São Paulo, sobretudo ao longo das ferrovias, para ver uma sucessão de ruínas de antigas indústrias, que há 60 anos fervilhavam de trabalhadores, no que era praticamente um regime de pleno emprego. Tudo vazio e em silêncio.A classificação adotada pelo consulado é debochada e cruel. É verdade que se trata de uma classificação para uso interno, que não chega ao conhecimento de suas vítimas. Revela o parâmetro oculto de julgamento de pessoas avaliadas face a face no guichê de obtenção de vistos, que dali saem convencidas de que a rejeição assinala um defeito que é seu e não da sociedade para a qual pretendem ir.Em duas ocasiões tive a oportunidade de presenciar o modo como, no consulado americano, é feita a triagem de quem pode ou não pode viajar para aquele país, até mesmo como simples turistas. Numa certa época, no preenchimento do formulário de pedido de visto, o interessado devia declarar cor e confissão política. Qualquer um sabia que os funcionários consulares queriam saber se o candidato à viagem era negro e/ou comunista.Uma família de mulatos claros, de classe média, bem vestidos, pai, mãe e dois filhos adolescentes, empacou diante da pergunta da cor. Um dos adolescentes perguntou ao pai "de que cor nós somos, papai?". Como ainda não havia, no Brasil, a discriminação instituída pelas cotas raciais, aquela família não recebera o benefício do carimbo na testa para definição de sua raça. O pai vacilou, pensou um pouco e sentenciou: "Morenos! Escreve aí que você é moreno". Não sei se conseguiram o visto para viajar a um país em que quem escapa de branco é negro. Quando chegou a vez de uma jovem bem-vestida, mulata, o cônsul, negro retinto, fez-lhe várias perguntas sobre seu trabalho. Era artista, explicou ela. Rindo ostensivamente, disse-lhe ele, em inglês, que não ia dar-lhe o visto. E despachou-a.Mas os brancos também têm a sua cota. Um pequeno grupo de moças que, pela conversa, eram amigas e trabalhavam na mesma empresa, havia feito severa economia durante um ano inteiro para comprar a passagem e visitar a Disney World. Ao saber qual era seu emprego e salário, recusou-lhes o cônsul o visto solicitado apenas para ir ver o Mickey Mouse, o Pato Donald e o Pateta. Até hoje não entendi por que a Disney World, montada na Flórida especificamente para atrair os latino-americanos que gostam de ouvir pato, rato e cachorro falarem inglês, não proclama a independência, não cria um Estado livre associado, como Porto Rico, e não estabelece o próprio sistema consular, emitindo seus próprios vistos. Sem contar que o sistema americano, pelo que se vê, é completamente falho: os terroristas envolvidos no ataque do 11 de Setembro, pela nomenclatura adotada em São Paulo, seriam classificados como "bons". Obtiveram facilmente o visto para ingressar nos Estados Unidos e fazer o que fizeram.O problema não é exclusivamente americano. Outros países adotam cautelas mais ou menos cômicas para selecionar desejáveis e indesejáveis. Vivem uma contradição, pois são países que dependem e muito do dinheiro dos turistas, caso da Espanha. E dependem, também, do trabalho barato e ilegal de bons, maus e feios. JOSÉ DE SOUZA MARTINS, PROFESSOR EMÉRITO DA USP, É AUTOR DE A SOCIABILIDADE DO HOMEM SIMPLES (CONTEXTO)

Mulher é presa ao tentar entrar com drogas em presídio em PE

Mulher é presa ao tentar entrar com drogas em presídio em PE Do G1, em São Paulo Uma mulher de 26 anos foi presa, no domingo (13), ao tentar entrar com 300 g de crack e 100 g de cocaína no Presídio de Salgueiro (PE). Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), as drogas estavam escondidas na vagina da mulher. Segundo a suspeita, ela teria recebido R$ 400 de uma pessoa ainda não identificada para entregar as drogas a um detento. A polícia vai apurar se o irmão da suspeita, que está preso no local, tem envolvimento no caso. Ela foi presa e encaminhada à delegacia de Salgueiro. Outro caso Outras duas mulheres foram presas, ainda no domingo, ao tentar entrar com quase 10 kg de maconha no Presídio Aníbal Bruno, no Recife. De acordo com a Seres, as mulheres, de 28 e 29 anos, foram encaminhadas para a Colônia Penal Feminina do Recife. A droga, segundo a Seres, estava enrolada em sacolas. Segundo as presas, a maconha seria entregue a um detento, a pedido de sua mulher.

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...