terça-feira, 25 de março de 2014

Com a suspeita de envolvimento dos agentes, é acesa a discussão sobre corrupção entre a categoria. Para o vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), Anderson Marques, a remuneração inicial de R$ 2.700 é baixa, assim como a de policiais. “O salário não justifica a corrupção. Mas esse é um problema preocupante e que precisa ser fiscalizado pelo Estado, assim como a compra de mais equipamentos de segurança”. (Com Fernanda Viegas e Caíque Pinheiro)

Ladrões se valem de fragilidade 

Central fica em local ermo e não tem alarme nem câmeras; secretário disse que ‘não achou necessário’

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B-GQPBJ
Inseguro. Sala que guardava armas não tem monitoramento por câmeras e fica em local isolado, a cerca de 4 km do Dutra Ladeira
PUBLICADO EM 25/03/14 - 03h00
Um imóvel isolado e sem equipamentos de segurança foi o local escolhido pelo governo do Estado para guardar um dos maiores arsenais do sistema prisional mineiro, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Sem câmeras internas ou externas – monitorado apenas por um equipamento na entrada do Presídio Dutra Ladeira, a cerca de 4 km –, o cenário não poderia ser mais propício para uma ação criminosa, segundo analistas em segurança pública. A prova dessa fragilidade foi o roubo das 45 pistolas e submetralhadoras. Além da afronta do ataque, que expõe a fragilidade e a corrupção no sistema, o sumiço das armas só faz aumentar o risco de crimes violentos.

A Central Integrada de Escoltas do Sistema Prisional de Ribeirão das Neves fica no bairro Fazenda das Lajes, nos fundos da Dutra Ladeira. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o “depósito” de armas fica em um estabelecimento à parte, fora dos muros de proteção do presídio. “Essas centrais deveriam ficar em uma unidade de segurança e não isoladas, o que só facilita a ação de criminosos”, disse o coordenador do Centro de Pesquisas em Segurança Pública da PUC Minas, Luís Flávio Sapori.
O subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade, negou a fragilidade de segurança no local, mas admitiu que a central é monitorada apenas externamente, pela câmera da Dutra Ladeira. “Não se achou necessário ter câmeras internas, por isso não havia. Mas isso não mostra fragilidade”, defendeu Andrade. No local também não há alarme, apenas uma porta blindada.
Já Sapori alerta para o fato de o material ser armamento pesado e de alto valor material. “Ele deveria ser vigiado com alta tecnologia, mas agora está nas mãos de bandidos”, rebateu.
corrupção. A segurança da central é feita pelos próprios agentes penitenciários, que fazem a transferência dos presos para atendimento médico, julgamentos etc. Na noite do desaparecimento das armas, havia nove agentes no local, mas o efetivo é maior em dias de escolta, segundo o subsecretário – o número total não foi informado “por questões de segurança”.
O presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de Minas (Sindasp-MG), Adeilton Rocha, disse que já tinha alertado à Suapi sobre a vulnerabilidade do sistema. “Os agentes que atuam na central não fizeram os cursos de atualização de escolta e de tiro”, declarou Rocha.
Com a suspeita de envolvimento dos agentes, é acesa a discussão sobre corrupção entre a categoria. Para o vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), Anderson Marques, a remuneração inicial de R$ 2.700 é baixa, assim como a de policiais. “O salário não justifica a corrupção. Mas esse é um problema preocupante e que precisa ser fiscalizado pelo Estado, assim como a compra de mais equipamentos de segurança”. (Com Fernanda Viegas e Caíque Pinheiro)
“São armas pesadas e de alto valor, que deveriam estar em local protegido e com equipamentos de segurança, mas que agora estão nas mãos de bandidos”.
Luís Flávio Sapori - Coordenador do Centro de Pesquisas em Segurança Pública da PUC Minas

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segunda-feira, 24 de março de 2014

Um Violão, Uma Corda, Um MITO! FAÇA DO LIMÃO UMA LIMONADA .

Agentes são afastados após roubo de armas em Ribeirão das Neves Afastamento deve durar pelo menos 30 dias; funcionários continuarão recebendo salário normalmente até o fechamento do inquérito da Corregedoria, que pode levar mais de 60 dias

Agentes são afastados após roubo de armas em Ribeirão das Neves

Afastamento deve durar pelo menos 30 dias; funcionários continuarão recebendo salário normalmente até o fechamento do inquérito da Corregedoria, que pode levar mais de 60 dias

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PUBLICADO EM 24/03/14 - 19h17
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) afastou do cargo os nove agentes penitenciários que estavam na Central de Escoltas de Ribeirão das Neves, no momento em que foram roubadas 45 armas e cerca de mil cartuchos de munição. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (24), pelo secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz. Segundo ele, a medida tem o objetivo de assegurar a transparência da investigação e resguardar a integridade dos agentes.

Os funcionários ficarão afastados por 30 dias, prorrogáveis por mais 30, de acordo com o andamento da investigação conduzida pela Polícia Civil. O caso também está sendo apurado pela Corregedoria da Seds. 
Na tarde desta segunda-feira, o Governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, determinou às forças de segurança pública do Estado que deem prioridade aos esforços para a prisão dos criminosos e a recuperação das armas roubadas.
Os agentes passaram por exames e já estão sendo ouvidos pelos responsáveis pela investigação.
Entenda o crime
A Central Integrada de Escoltas de Ribeirão das Neves, que fica próxima ao Presídio Antônio Dutra Ladeira, na região metropolitana de Belo Horizonte, teve 45 armas roubadas durante a madrugada desta segunda-feira (24), de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Nove agentes foram dopados por criminosos.
Pelo menos 45 armas foram levadas, sendo 39 pistolas e 6 submetralhadoras, além de 1.344 balas de calibre .40 por criminosos, segundo o comando do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). Ainda não se sabe quantas pessoas estão envolvidas no roubo e como eles conseguiram entrar no local que conta com agentes penitenciários.
De acordo com o coronel José Hamilton Campos, da 2ª região da Polícia Militar, os agentes relataram que tomaram suco e comeram salada de frutas por volta de 21h, passando mal cerca de 1h30 depois. O suco foi feito pelos próprios agentes, dentro do prédio, e a salada de frutas foi levada por um deles. Por isso, a participação dos agentes também é investigada.
Segundo o coronel, a ação foi bem planejada, já que os bandidos sabiam quantas armas havia no local e levaram grande parte delas. Não há sinais de arrombamento na central. O roubo foi percebido por outros agentes que pegariam serviço por volta das 7h. O grupo encontrou alguns colegas dormindo e outros se sentido mal e, ao fazer uma verificação na sala de armas, descobriram o crime.
A Polícia Civil foi chamada para fazer inspeção nos alimentos e os agentes passaram por exames de sangue, urina e de lesão corporal, para verificar se houve a ingestão de alguma substância indevida. Não há previsão de quando o resultado dos exames será concluído.
A central dá suporte as unidades prisionais da cidade com a transferência de detentos para outras unidades, hospitais e audiências em fóruns e tribunais e funciona 24 horas por dia. Além de Ribeirão das Neves, apenas em Juiz de Fora, na Zona da Mata, há outra central.

AGORA É A HORA DO MP ACABAR COM AS MAZELAS DO SIERRA PAPA.

SERÁ  QUE   NO SIERRA PAPA, TEM   MEMBROS DE FACÇÃO  INFILTRADO ,
É  PRECISO   QUANDO NA CONDUTA ILIBADA , SER  MINUCIOSO .
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Agentes são dopados e 45 armas são roubadas de penitenciária da Grande BH

39 pistolas e seis submetralhadoras foram levadas de galpão da escolta do presídio
Do R7, com Record Minas
Limonada e salada de frutas de nove agentes podem ter sido "batizadas" com tranquilizanteGoogle Street View/Reprodução
Quarenta e cinco armas foram roubadas da Central de Escoltas da Penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O crime ocorreu durante a madrugada desta segunda-feira (24) e descoberto por volta das 7h.
De acordo com a assessoria da Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social), foram roubadas 39 pistolas de calibre 40 e seis submetralhadoras. Existe ainda a suspeita de que munição para pistola calibre 12 e de fuzil 556 tenha sido roubada.
Os nove agentes penitenciários que vigiavam o forte armamento podem ter sido dopados com a comida fornecida na prisão pela empresa Stillus, que fornece a alimentação para a unidade. A suspeita é que limonadas e saladas de frutas tivessem algum tipo de tranquilizante. Outra suspeita levantada pelo Gate é que algum funcionário tenha levado o alimento contaminado de casa e oferecido aos colegas.
Os plantonistas foram encontrados dormindo ou passando mal por colegas de trabalho que os renderiam no turno da manhã. O fato de agentes de outras partes do presídio não terem passado mal com a comida reforça a suspeita de que algum funcionário possa ter adicionado drogas ao lanche destinado aos guardas. Todos os envolvidos foram levados para o IML para a realização de exames para determinar a substância e em qual alimento ela foi misturada.
Duas horas depois do lanche, criminosos invadiram o galpão que concentra o armamento destinado à escolta do sistema prisional de Ribeirão das Neves. O local é repleto de munições e armas de grosso calibre por conta desta integração.
Ainda não há pistas sobre a quantidade, identificação e paradeiro dos bandidos. Também não há informação sobre câmeras de segurança da penitenciária que possam ter gravado a ação.
Revista e protesto
Nesta manhã, uma revista rigorosa foi feita dentro das celas da Penitenciária Dutra Ladeira em busca de celulares ou vestígios da ação criminosa. Por conta do "pente fino", detentos reclamaram que estariam sendo espancados pelos guardas durante as buscas. Cerca de 20 familiares protestaram contra a violência dentro das celas e chegaram a fechar a LMG-806, nas imediações da unidade prisional.
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Agentes penitenciários dopados em roubo de armas são afastadosSecretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, determinou o afastamento até que as investigações sejam concluídas

Publicação: 24/03/2014 19:20 Atualização: 24/03/2014 19:48

Armas foram roubadas de dentro de Central de Escoltas de Ribeirão das Neves (Leandro Couri/EM/D.A Press)
Armas foram roubadas de dentro de Central de Escoltas de Ribeirão das Neves

Os nove agentes penitenciários que estavam na Central de Escoltas de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, quando 45 armas foram roubadas na manhã desta segunda-feira, foram afastados. A medida foi tomada pelo secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz. Eles ficarão fora de serviço por 30 dias, prorrogáveis pelo mesmo período. 

De acordo com Ferraz, a medida visa assegurar a transparência das investigações e resguardar a integridade dos próprios agentes penitenciários. A Corregedoria da Secretaria de Estado de Defesa Social também continua com as apurações sobre possíveis desvios de condutas de funcionários. 

O roubo das armas foi detectado no início da manhã, quando acontecia a troca de turno. Agentes que chegaram para trabalhar encontraram colegas dormindo e outros passando mal. A suspeita é que eles tenham sido dopados. Quando fizeram uma verificação na sala de armas, detectaram que haviam sido roubadas 39 pistolas PT.40 e seis submetralhadoras. Além disso, foram levadas aproximadamente mil cartuchos. 

Os agentes que estavam no local no momento do crime foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) onde passam por exames que poderão detectar a ingestão de produtos indevidos. Os alimentos ingeridos também estão sendo analisados pela perícia da Polícia Civil. A alimentação entregue aos agentes vêm em marmitas distribuídas pela empresa Stillus, que pertence à família Perrella, e ganhou licitação para o serviço. Porém, a PM afirmou que um suco e uma salada de frutas, levados por um dos agentes de plantão e consumidos por todos eles, pode ser a causa do problema. 

O governador Antonio Anastasia (PSDB) determinou, na tarde desta segunda-feira, prioridade na captura dos criminosos e na recuperação do armamento. Por isso, uma força-tarefa, com a participação das polícias Civil e Militar, e agentes do setor de Inteligência da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), foi montada para fechar o cerco.

No momento do roubo, nove agentes penitenciários trabalhavam na unidade (Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
No momento do roubo, nove agentes penitenciários trabalhavam na unidade


De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) logo que foi detectado o roubo do armamento, uma megaoperação foi montada nos arredores da Central de Escoltas para tentar encontrar os criminosos. Militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), Batalhão de Eventos, Canil e do 40ª Batalhão da Polícia Militar realizam um cerco nos principais acessos ao município de Ribeirão das Neves e nas estradas da região. 

O setor de Inteligência da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) contribui com as investigações e a Corregedoria da Secretaria de Estado de Defesa Social foi acionada para apurar possíveis desvios de condutas de funcionários. A Divisão Especializada de Operações Especiais (Deosp) também investiga o caso.

Foram roubados 39 .40 e 10 fuzis da central de escolta de Ribeirão das Neves . segundo a Itatiaia os alfa papa foram dopados .

Armas são roubadas na Central de Escoltas de Ribeirão das Neves

Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) confirma o crime; ainda não se sabe como os criminosos agiram e nem quanto do armamento foi levado

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PUBLICADO EM 24/03/14 - 08h35

A Central Integrada de Escoltas de Ribeirão das Neves, que fica próxima ao Presídio Antônio Dutra Ladeira, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi roubada nesta segunda-feira (24), de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). 

Armas foram levadas pelos criminosos. Ainda não se sabe quantas pessoas estão envolvidas no roubo e como eles conseguiram entrar no local que conta com agentes penitenciários. 
A central dá suporte as unidades prisionais da cidade com a transferência de detentos.
Atualizada às 08h57Bandidos invadem prédio do sistema prisional na Grande BH e roubam armas
Criminosos entraram na Central Integrada de Escoltas que fica anexada ao Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves. O espaço concentra uma equipe especial de agentes penitenciários responsáveis por escoltar presos

Publicação: 24/03/2014 08:22 Atualização: 24/03/2014 09:02
Bandidos invadiram um prédio do sistema prisional de Minas Gerais na madrugada desta segunda-feira e roubaram dezenas de armas. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), os criminosos invadiram a Central Integrada de Escoltas que fica anexada ao Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ainda não há detalhes sobre ação criminosa, mas um grande cerco policial está montado na região para tentar prender o grupo. Militares do 40º Batalhão da PM, que participam da operação, encontraram seguranças do imóvel dopados por volta de 7h30. 

De acordo com a Seds, a Central Integrada de Escoltas é um espaço que concentra uma equipe especial de agentes penitenciários responsáveis por escoltar presos. No local, os servidores se preparam para o deslocamento de detentos, quando há uma agenda programada para transferências ou transporte. Por isso, é um galpão que concentra grande quantidade de armamento. Em Minas, existem apenas duas dessas unidades, uma em Neves e outra em Juiz de Fora, na Zona da Mata. 

Segundo a Seds, o modelo de central integrada foi implantado recentemente. Em Neves, a inauguração ocorreu em meados de 2013 com objetivo de otimizar os trabalhos do sistema prisional agilizando a transferência e o encaminhamento de presos para delegacias, hospitais e fóruns.

Aguarde mais informações

TEM MUITO INSTRUTOR DO CURSO DE FORMAÇÃO CONFUNDINDO A GALERA FALANDO DE NÚMERO DE VAGAS, ISTO É, NÃO EXISTE ESSA DISCIPLINA NA GRADE DO CURSO DE FORMAÇÃO

ESSES PSEUDOS  INSTRUTORES NÃO ACREDITO QUE SEJAM SISTEMA PRISIONAL, MAS SE FOREM DO SISTEMA DEVEM SER  FRUSTRADOS, OU SEJA, REPORTAR UMA ORIENTAÇÃO QUE NÃO TEM AUTORIDADE PARA REPASSAR AOS ALUNOS DO CFTP....É LAMENTÁVEL QUE ALGUNS ESTÃO CONVERSANDO PELA ??????!!!! É 5.500 VAGAS COLEGAS, POIS VOCÊS JÁ CONQUISTARAM A SUA....
NO SISTEMA TEM MUITO FANFARRÃO QUE VIVE DE FALÁCIAS!!!! 

TEMOS QUE DENUNCIAR ESSES INSTRUTORES - ATENÇÃO EFES/SUAPI, FATO DESSA NATUREZA NÃO PODE ACONTECER......



ALEXANDRE GUERREIRO - AASPESEN/MG
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS AGENTES PRISIONAIS E SOCIOEDUCATIVO DO NORTE DE MINAS

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...