Os representantes dos candidatos aprovados Mateus Crisóstomo e Lucas Martins participaram de reunião no Ministério Público Estadual
Cerca de 6000 candidatos aprovados em concurso para Agente Penitenciário no Estado de Minas Gerais em 2012 seguem há quase dois anos aguardando a nomeação para o cargo. Em reunião hoje, terça-feira, dia 20 de agosto, no Ministério Público Estadual, representantes da Associação do Norte de Minas dos candidatos aprovados reclamaram, além da demora na nomeação, da desorganização do Governo de Minas nos processos de capacitação, perícia médica e posse, o que tem dificultado a vida dos candidatos. A reunião foi acompanhada pelo mandato Rogério Correia, na figura do assessor Sandro Abreu.
Uma das principais reclamações apresentadas para o promotor Leonardo Barbabela se refere ao curso de capacitação que foi oferecido pelo governo após a aprovação no concurso. A capacitação, que custou seis milhões de Reais aos cofres públicos, teve um período de duração de 30 dias, o que obrigou muitos dos candidatos a pedirem demissão de seus antigos empregos. Como a nomeação ainda não ocorreu, estes candidatos seguem desempregados desde então, enfrentando problemas de renda e sustento de suas famílias.
O assessor do mandato Rogério Correia, Sandro Abreu, acompanhou a reunião no MP
Outra questão diz respeito à perícia médica para os concursados. A Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão publicou cronograma de nomeação até fevereiro de 2015, obrigando todos os quase 6000 candidatos aprovados a comparecerem a Belo Horizonte pelo menos duas vezes, a fim de se submeterem à perícia médica e tomarem posse no cargo, algo que seria inviável para a grande maioria dos candidatos que se encontram desempregados e não têm recursos para custear transporte e estadia.
Na reunião do Ministério Público, os representantes dos candidatos aprovados, Mateus Crisóstomo e Lucas Martins, lembraram que em todas as Regiões Integradas de Segurança Pública do Estado existem peritos médicos capazes de realizar as referidas perícias. Dessa forma, os candidatos poderiam tomar posse e exercícios nas próprias RISP’s em que vierem a ser lotados, eliminando o problema de falta de recurso para prática dos atos necessários à sua nomeação.
Ao final da reunião, o promotor Leonardo Barbabela se comprometeu a dar encaminhamento à representação apresentada, que requer a adoção de medidas cabíveis para que as nomeações dos candidatos aprovados no concurso para Agente Penintenciário seja efetuada no prazo mais breve possível, realizando-se os atos preparatórios de perícia e posse nas próprias RISP’s. O mandato Rogério Correia segue acompanhando o caso.
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