Jurados consideram Bola inocente da acusação de assassinato do ex-carcereiro
07/11/2012 17h07
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ALINE DINIZ/MÁBILA SOARES/JHONNY CAZETTA/ RICARDO VASCONCELOS
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Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi absolvido da acusação do assassinato do carcereiro Rogério Martins Novelo. A sentença foi divulgada nesta quarta-feira (7), por volta das 17h, no Fórum de Contagem.
Neste terceiro dia de julgamento, a promotoria tentou derrubar a argumentação feita pela defesa no dia anterior e chegou a dizer que o reú é dissimulado. A discussão começou a ficar quente quando o promotor Henry Wagner Vasconcelos questionou os advogados e desmentiu a versão de que o ex-policial não usaria uma arma 765 para matar, já que tem experiência com armas. Segundo a promotoria, assim como um armamento qualquer, a 765 é uma arma letal e pode ter sido usada na morte do carcereiro.
Neste terceiro dia de julgamento, a promotoria tentou derrubar a argumentação feita pela defesa no dia anterior e chegou a dizer que o reú é dissimulado. A discussão começou a ficar quente quando o promotor Henry Wagner Vasconcelos questionou os advogados e desmentiu a versão de que o ex-policial não usaria uma arma 765 para matar, já que tem experiência com armas. Segundo a promotoria, assim como um armamento qualquer, a 765 é uma arma letal e pode ter sido usada na morte do carcereiro.
No segundo dia, o réu voltou a negar o crime e afirmou que é acusado devido a um desavença que teria com Edson Moreira, delegado que conduzia as investigações da morte de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes. A sessão começou com uma guerra de nervos entre o advogado do acusado, Ércio Quaresma, e Edson Moreira, ex-chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, ouvido como testemunha de acusação. A estratégia da defesa foi convencer os jurados de que Moreira e Bola tinham desavença antiga. E que, apenas por causa do desafeto, o réu teria sido envolvido por Moreira como réu no crime.
Em 1988, Bola fez um curso para soldado na polícia paulista, onde Moreira trabalhava, mas não chegou a se formar. Para a defesa, os dois tiveram uma rixa nesse período. Já, segundo a própria testemunha e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), eles não chegaram a conviver.
O crime
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Marcos Aparecido dos Santos foi apontado como o assassino de Rogério Martins Novelo pela irmã do carcereiro. A mulher teria testemunhado o crime e reconheceu o acusado depois que ele ganhou destaque como um dos protagonistas do caso Bruno.
No dia 25 de outubro deste ano, o julgamento de Bola foi adiado devido à ausência de Fernando Costa Oliveira Magalhães. Para a juíza Marixa Rodrigues, o não comparecimento do advogado foi entendido como uma manobra.
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