sexta-feira, 15 de julho de 2011

PASTOR BELGA FAREJA CELULARES EM CADEIAS

PASTOR BELGA FAREJA CELULARES EM CADEIAS AGENTE ÔNIX. Pastor belga fareja celulares em cadeias. Cão na fronteira foi treinado para encontrar aparelhos em revistas - DARIO CARVALHO | URUGUAIANA - ZERO HORA 15/07/2011 Está em Uruguaiana, na Fronteira Oeste, um cão farejador de telefone celular do Rio Grande do Sul. Preparado para ser usado em operações policiais e revistas em presídios da região e do país, o pastor belga malinois Ônix, dois anos, precisou de sete meses para ser treinado para a atividade. – Não temos conhecimento sobre outro cão que faça esse serviço de farejar celulares e que tenha realizado trabalhos para a Susepe – afirmou o diretor da Penitenciária Modulada de Uruguaiana, Max Marques Marçal. Com exercícios diários e alimentação balanceada parecidas ao de um atleta, o cão treina em dias de sol, chuva e em ambientes parecidos com o que encontrará nas operações. Os treinamentos são realizados em campos abertos, em locais com simulação de celas, em lugares fechados e ambientes em que haja grande movimentação de pessoas. – Eu comecei a treiná-lo depois de uma conversa com o diretor do presídio Max Marques, em Uruguaiana, que comentou sobre a necessidade de um cachorro farejador de celular – destacou o adestrador Carlos Bianchi. Treino com brincadeiras O treinamento para farejar celulares começou a partir do material usado na produção da bateria de aparelhos, como o silício. O treinamento é feito por meio de brincadeiras, em que algum objeto é escondido e o cachorro tem de procurar. – Na corporação em Uruguaiana não temos esse cão, pois não vemos a necessidade de farejar celular, esse seria um trabalho para dentro dos presídios – destacou o responsável pelo adestramento de cães da Brigada Militar de Uruguaiana, soldado Eclair Martins Machado. – É importante para nós termos este trabalho dentro da Penitenciária Modulada de Uruguaiana. Estamos com um projeto para que em breve esse tipo de cão já esteja atuando em operações da Susepe – disse o diretor da casa prisional. O trabalho de adestramento de cães é terceirizado e não tem vínculo com a Brigada Militar ou outros órgãos policiais do Estado. Antes de farejar celulares, Ônix havia sido treinado para encontrar entorpecentes e atuar como segurança familiar. A primeira ação de Ônix aconteceu na Modulada de Uruguaiana em uma demonstração para policiais. Mas o projeto vai ser estendido e outros cães que serão treinados para rastrear e inibir o uso de celulares nas penitenciárias

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