sexta-feira, 1 de maio de 2015

AOS COMPANHEIROS DOS SISTEMA PRISIONAL DO NORTE DE MINAS

Ontem (30/04) um jornal de Montes Claros noticiou que este parlamentar "...abriu mão da indicação dos diretores dos presidios de Montes Claros para o PT da cidade e que a indicação já estaria na mesa do secretário".

Vale esclarecer que esta informação não é verdadeira e que este parlamentar não abre mão de que os companheiros indicados por mim estejam a frente destas unidades prisionais.

O PMDB é o maior partido de Minas Gerais, elegeu o Vice Governador de Estado, o Presidente da Assembleia Legislativa e tem 10 deputados na ALMG sendo uma das maiores forças politicas do Estado.

Portanto matérias "plantadas" como esta são uma tentativa de ocupar espaços. Nos proximos dias sera publicado no Diário Oficial do Estado a nova diretoria de vários presidios do Norte de Minas.

Podem ficar tranquilos que estou atento e vigilante.

Deputado CABO JULIO
Vice Lider do Governo

QUANTO VALE A VIDA DE UM AGENTE PENITENCIÁRIO?

QUANTO VALE A VIDA DE UM AGENTE PENITENCIÁRIO?

Parece que para o Estado não vale nada. O Agente é apenas mais um servidor qualquer que tem o "dever" de brincar com a sua vida como se fosse um vídeo game onde o personagem tem sete vidas.

Estou hoje na cidade de Bocaiuva para entregar a cidade uma viatura da Polícia Militar.

No dever legal de legislador que faz leis e fiscaliza o Poder executivo procurei me inteirar da realidade da Cadeia Pública Local.

Confesso que foi revoltante o que constatei. Um agente para cuidar sozinho de 120 presos. Quatro presos soltos, os chamados "corredor" com acesso livre a todos os demais presos. E o pior, a cela destes quatro presos não tranca, ficam livres o tempo todo.

Qual a segurança deste colega? Nenhuma. Sua vida está nas mãos de Deus e dos presos.

Na semana que vem vamos tomar providências quanto a isso e a primeira delas é colocar no minimo mais agentes neste "lixo" de cadeia.

Exatamente isso, é um lixo de cadeia sim. Me revoltou ver um pai de familia sozinho a mercê de 120 pessoas que não tem nada a perder. Pra muitos destes presos matar o agente é matar "apenas" mais um.

Semana que vem temos que tomar providências enérgicas sobre esta cadeia.

A vida deste colegas que trabalham sozinho corre grave risco e se algo acontecer a culpa é nossa.

Deputado Cabo Julio
Vice Lider do Governo
RESOLUÇÃO DE PERMUTAS PUBLICADA

Hoje foi publicada a Resolução que autoriza as permutas dos agentes. Mais uma vitória do AMAF - Associação Movimento Agentes Fortes juntamente com o Deputado Cabo Julio.


Isso é resultado para a categoria e não "lero, lero" como alguns "pseudos representantes" estavam acostumados a enganar a nossa classe.

Nós sempre tivemos deveres, deveres e deveres, nada de direitos. Agora isso está mudando com a AMAF.

Em dois meses estamos fazendo o que outros que tinham obrigação de fazer, não fizeram a dez anos.

Julio costa
Presidente da AMAF
Associaçao Movimento Agentes Fortes MG

quinta-feira, 30 de abril de 2015

RONEGÓCIOS - 30/04/2015 - 06h37

Tecnologia desenvolvida em MS facilita rotina nos presídios do país




Divulgação Agepen

Por Keila Terezinha Rodrigues de Oliveira do Notícias MS/ Redação Pantanal News
Campo Grande (MS) – A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) agora possui oficialmente um software específico capaz de administrar informações referentes às rotinas dos estabelecimentos prisionais do Estado, tudo de maneira on line e dentro das normas de segurança necessárias.
Desenvolvido por dois servidores de carreira da Agepen, Wagner Faria França e Alexandre Oliveira de Albuquerque, o Sistema Integrado de Administração Penitenciária (Siapen) possibilita controlar e inserir o  registro das atividades realizadas com o interno dentro e fora da unidade carcerária, permitindo também a interação dos diversos setores da unidade; faz o controle de entrada e saída de visitantes; de atendimentos oferecidos aos detentos, possui módulos específicos para o gerenciamento de patrimônio, armamento e setor de inteligência; além de disponibilizar a visualização de diversos tipos de relatórios, conforme a necessidade do usuário, fornecendo informações para análise e tomadas de decisão.
O Siapen é utilizado gratuitamente em presídios do Estado desde 2006, no entanto, a tecnologia ainda não havia sido cedida oficialmente à administração penitenciária, situação que foi formalizada nesta semana com a doação feita pelos criadores do sistema.
O diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, recebeu em seu gabinete os desenvolvedores do sistema, para assinatura do termo de doação. O ato solene foi acompanhado pelo procurador de entidades públicas da Agepen, Luiz Rafael de Melo Alves; pelo chefe de gabinete, Dumas Torraca, além dos diretores de área da agência penitenciária: Reginaldo Regis (Operações), Marcos Borges (Administração e Finanças) e Gilson Martins (Assistência e Perícia) e do chefe do Núcleo de Tecnologia da Informação, Pedro Viol.
Conforme o diretor-presidente, a proposta agora é trabalhar junto à Superintendência de Gestão da Informação (SGI) do Governo do Estado para promover a interoperabilidade do Siapen com os demais sistemas estaduais e federais existentes.
Atualmente, o Sistema Integrado de Administração Penitenciária já é utilizado em 31 presídios e patronatos penitenciários de Mato Grosso do Sul. A tecnologia também já ultrapassou as barreiras do Estado, sendo empregada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) nas quatro penitenciárias federais existentes; além de estar em funcionamento também em estabelecimentos prisionais do Distrito Federal, Mato Grosso, Alagoas, Piauí e Amazonas.
Para a presidência da Agepen, o trabalho realizado pelos dois agentes penitenciários é louvável. “O que eles fizeram nos enche de orgulho, é algo que demonstra amor pelo serviço que prestam e pela instituição como um todo”, parabenizou Stropa, destacando também o desprendimento dos servidores em doar a tecnologia a bem do aprimoramento do sistema prisional.
Wagner e Albuquerque contam que, quando surgiu há nove anos, o Siapen tinha por objetivo atender necessidades identificadas enquanto atuavam como agentes de Segurança e Custódia no Instituto Penal de Campo Grande, pois era necessário facilitar e agilizar os trabalhos, e eles resolveram aplicar na prática o conhecimento adquirido nos bancos escolares. Graças ao sucesso da iniciativa, outros presídios da Agepen foram aderindo ao software, depois os presídios federais e unidades outros estados.
Os servidores garantem que nunca visaram lucro, mas sim melhorar e facilitar a rotina no sistema penitenciário. “O nosso pagamento vem com o reconhecimento e gratidão dos nossos companheiros de profissão”, afirma o agente Wagner. “Esse trabalho tem dado certo por que sempre dedicamos ele a Deus, nossa intenção sempre foi ajudar, e Deus nos tem abençoado”, disse Albuquerque.

GOVERNO FAZ PACTO COM O CAPETA !!!

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O aparecimento de celulares, armas e até um aparelho de ar condicionado não-autorizado em presídios de Manaus provocou, em 22 de abril, a demissão de José Lázaro Bezerra, diretor da Cadeia Pública Desembargador Vidal Pessoa.

Em entrevista exclusiva ao programa Todas as Vozesdesta quinta-feira, 30 de abril, o coordenador jurídico da Pastoral Carcerária do Estado de São Paulo, Paulo Malvese, afirmou que o sistema prisional está falido e que situações como essa do Amazonas são comuns na maioria dos estados.

Corrupção no sistema penitenciário 


Perguntado sobre a corrupção dentro dos presídios, Paulo Malvese destacou a conivência de muitos governos estaduais com o poder paralelo no sistema carcerário. "Hoje, muitas penitenciárias, inclusive no estado de São Paulo, se mantém numa espécie de pacto de não-agressão entre as organizações criminosas e os governantes. De um lado, os criminosos tentam - para satisfazer a vontade de governantes - evitar motins, mortes, etc nas cadeias. Em troca, secretarias de segurança desses estados não desmontam a ação de organizações do crime no interior do sistema. A corrupção é estrutural. Um permite que o outro tenha um certo domínio territorial", denunciou o representante da Pastoral Carcerária de São Paulo em entrevista exclusiva para o programa Todas as Vozes.

Para Paulo Malvese, o sistema prisional brasileiro permanece estigmatizado como se seu papel fosse de um mecanismo de exclusão. "Hoje o sistema penitenciário, como está, é ingerenciável. O tanto de pessoas que se pretende prender não é compatível com a capacidade do Estado de dar conta dessa demanda. O que a gente precisa é tentar resolver os conflitos pela via do não-encarceramento e pelas penas alternativas para quem comete crimes menos graves ", afirmou o especialista.

Ouça, no player acima, a íntegra da entrevista.

O programa Todas as Vozes vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h05 às 10h, na Rádio MEC AM do Rio de Janeiro - 800 kHz, com apresentação do jornalista e radialista Marco Aurélio Carvalho.

Agente Penitenciária demitida em Período Eleitoral vai retornar ao serviço

Decisão do Dia 28/04/2015.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
COMARCA DE BELO HORIZONTE

5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte
Rua Gonçalves Dias, 1260, Funcionários, BELO HORIZONTE - MG - CEP: 30140-091

PROCESSO Nº 6026999-51.2015.8.13.0024
CLASSE: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
ASSUNTO: [Abono de Permanência]
AUTOR: 000000000000000000000000
RÉU: ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO
Vistos etc.
000000000000000000000 ajuíza AÇÃO ORDINÁRIA, com pedido de tutela antecipada, em face do ESTADO DE MINAS GERAIS, noticiando que foi contratada pelo Requerido para exercer a função de Agente de Segurança Penitenciário, junto ao Presídio de Inhapim, em Inhapim-MG, tendo iniciado as atividades em 27.10.2009. Explica que, inicialmente, o contrato firmado teria a duração de 3 (três) anos, tendo sido renovado sucessivamente. Destaca que no dia 5.12.2014, a Requerente foi dispensada sem justa causa, dentro dos 3 (três) meses que antecederam a posse dos eleitos. Informa que, de acordo om o inciso V, do art. 73, da Lei 9.504/97, é proibido nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou, por outros meios, dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos 3 (três) meses que o antecedem até a posse dos eleitos. Cita legislação e jurisprudência. Pleiteia a concessão da liminar para suspender os efeitos da rescisão contratual, determinando o reingresso da autora ao serviço de Agente Penitenciário, junto à 12ª RISP, lotando-a no Presídio de Inhapim, em Inhapim-MG.
Fundamentação
Nos termos do art. 273 do CPC, o juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação. Além disso, deve haver fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou, ainda, fica caracterizado abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte ré.
Compete ressaltar que ao Judiciário é permitido verificar a regularidade do processo, a legalidade do ato administrativo. Isto sem tolher o discricionarismo da Administração quanto à sua conveniência e oportunidade, sob pena de invasão de Poderes. Somente quando constatada irregularidade contrária ao próprio ordenamento jurídico é cabível a intervenção do Poder Judiciário nos atos praticados pela Administração.
In casu, mudando posicionamento anteriormente adotado, estão presentes os requisitos necessários para o deferimento da tutela antecipada.
A Administração Pública deve reger seus atos em estrita obediência aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem se esquecer que a razoabilidade é o fiel da balança entre o Poder Público e seus cidadãos, quanto aos atos que lhe são dirigidos, ou insiram em seu campo de direitos.
A Autora fora contratada para ocupar o cargo de Agente de Segurança Penitenciário no Presídio de Inhapim, em Inhapim-MG, pelo período de 27.10.2009 a 5.12.2014 e rescindiu unilateralmente o contrato, sem qualquer justificativa, dentro do período correspondente aos 3 (três) meses antecedentes as eleições de 2014 e a posse dos candidatos eleitos.
O artigo 73 da Lei Federal nº 9.504/97, que dispõe as normas para as eleições, estabelece as condutas proibidas aos agentes públicos, tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre os candidatos nos pleitos eleitorais:

Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:
V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados:
a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;
b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;
c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo;
d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo;
e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários;
A proibição de demissão sem justa causa inclui os contratados temporariamente, consoante entendimento do TJMG:
"MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO CONTRATADO TEMPORARIAMENTE. RESCISÃO UNILATERAL DO CONTRATO. ESTABILIDADE ELEITORAL. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. RECOMPOSIÇÃO DAS PERDAS. IMPOSSIBILIDADE.
- O Mandado de Segurança é cabível para a proteção de direito líquido e certo não protegido por Habeas Corpus nem por Habeas Data, em sendo o responsável pelo abuso de poder ou ilegalidade autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público, nos termos do art. 5º, inc. LXIX da CR/88.
• Durante os 03 (três) meses que antecederem as eleições até a posse dos eleitos é vedada a dispensa de servidores públicos, mesmo dos contratados para atender necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do art. 37, inc. IX da CR/88, salvo em caso de justa causa, nos termos do art. 73, inc. V, da Lei nº 9.504/97" (4ª CC, Ap Cível/Reex Necessário 1.0708.12.004270-8/001, rel. Des. Dárcio Lopardi Mendes, j. 10/10/2013, p. 16/10/2013).
EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. MUNICÍPIO DE MALACACHETA. CONTRATO TEMPORÁRIO DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO. DEMISSÃO DE SERVIDOR NO PERÍODO ENTRE TRÊS MESES ANTERIORES ÀS ELEIÇÕES MUNICIPAIS E A POSSE DOS ELEITOS. VEDAÇÃO. LEI 9.504/97, ART. 73, V.
- É nula a demissão imotivada de contratado temporariamente por excepcional interesse público nos três meses que antecedem as eleições até a posse dos eleitos, nos termos da legislação eleitoral.
- Sentença confirmada. (TJMG - Reexame Necessário-Cv 1.0392.12.005794-9/001, Relator(a): Des.(a) Alyrio Ramos , 8ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/11/2014, publicação da súmula em 01/12/2014)

Em uma análise preliminar dos autos, verifica-se que o Autor fora demitido sem justa causa, não se enquadrando, o ato administrativo, em nenhuma das ressalvas elencadas no art. 73, V, alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e”.
Presente, portanto, a verossimilhança das alegações.
O periculum in mora, caso indeferida a medida antecipatória, reside nos evidentes prejuízos suportados pelo Autor, tendo em vista que sem o trabalho, fica impossibilitado de manter o seu sustento e o de sua família.

Conclusão
POSTO ISSO, defiro o pedido de tutela antecipada pleiteado por 000000000000000000 suspendendo os efeitos da rescisão contratual e determinando o seu reingresso ao serviço de Agente de Segurança Penitenciário, junto a 12ª RISP, lotando-a no Presídio de Inhapim, sediado em Inhapim-MG.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Cite-se e intimem-se.
Belo Horizonte, 28 de abril de 2015.


Adriano de Mesquita Carneiro
Juiz de Direito
5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias

Câmara aprova pena maior para Agente que facilitar acesso de preso a celular.


PENA ATUAL PASSA DE 3 MESES A 1 ANO DE DETENÇÃO PARA 2 A 4 ANOS DE RECLUSÃO, ALÉM DE MULTA.

Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
Ordem do dia. Votação da emenda alternativa ao texto do Projeto de Lei 6701/13, do deputado Fabio Reis (PMDB-SE), que aumenta a pena para o diretor de penitenciária ou agente público que não cumprir seu dever de proibir o acesso de preso a aparelho telefônico, de rádio ou similar
Deputados aprovaram projeto que pretende coibir o acesso de presos a aparelho telefônico, de rádio ou similar.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o Projeto de Lei 6701/13, do deputado Fabio Reis (PMDB-SE), que aumenta a pena para o diretor de penitenciária ou agente público que permitir o acesso de preso a aparelho telefônico, de rádio ou similar. A matéria será analisada ainda pelo Senado.
Aprovado na forma de uma emenda de autoria do deputado Hissa Abrahão (PPS-AM), com base no texto de outra emenda, do deputado Celso Russomanno (PRB-SP), a pena do crime atual passa de 3 meses a 1 ano de detenção para 2 a 4 anos de reclusão e multa.
Atualmente, o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) prevê a aplicação da pena ao diretor ou ao agente público que deixar de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelhos desse tipo.
Já o texto aprovado muda o caráter penal do crime, dando ênfase ao ato doloso do funcionário ou diretor do presídio. Com a nova redação, a pena de reclusão poderá ser aplicada se um ou outro franquear ou facilitar o acesso do preso a aparelho telefônico, radiofônico ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo, valendo-se do fato de ser diretor de penitenciária ou agente público.


Íntegra da proposta:


28/04/2015 16:17

Curso prepara agentes penitenciários com padrões internacionais de segurança

Juliana Nogueira


Curso para agentes penitenciários (Foto:Ascom Sejus)
Os agentes penitenciários que irão atuar na nova unidade prisional do Piauí, a Casa de Detenção Provisória de Altos, estão passando por um curso de capacitação com agentes federais da Escola Nacional de Serviços Penais do Departamento Penitenciário Nacional - EPEN/Depen, do Ministério da Justiça. O curso tem duração de 80 horas e está sendo realizado na Academia/Escola de Formação Penitenciária do Piauí (Acadepen) da Secretaria Estadual de Justiça.
“O aperfeiçoamento segue os moldes do sistema prisional federal e obedece aos acordos internacionais, voltados à garantia dos direitos dos presos e dos agentes”, destaca a supervisora do curso Especial de Gestão e Procedimentos em Ambiente Prisional, Ana Helena Pessoa, da Espen. A abertura do curso, que segue até o dia 8 de maio, aconteceu nessa segunda-feira (28), na Acadepen. Durante a solenidade, o secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira, falou da importância em investir na capacidade de trabalho dos agentes penitenciários do Piauí.
“Sabemos que os desafios são enormes e precisamos investir nos nossos agentes. Esses avanços representam uma nova perspectiva para a Secretaria de Justiça. Junto à retomada de obras e à valorização dos servidores vamos conseguir construir um novo sistema prisional”, destaca Daniel Oliveira. Junto a essas ações, o secretário chama a atenção para a ressocialização dos internos através do trabalho. “Queremos garantir mais emprego para os internos. Vamos avançar nessa diretriz e ainda investir nos cursos de profissionalização”, completa.
O diretor da Acadepen, Jacinto Teles, falou dos avanços na oferta de cursos para agentes. “Essa aqui é a casa do servidor. Já realizamos o primeiro curso de aperfeiçoamento de serviços penais e queremos lançar a primeira pós-graduação em gestão prisional, numa parceria com a Universidade Estadual do Piauí”, disse.
O diretor substituto da Escola Nacional de Serviços Penais, Antônio Dantas, também participou da abertura do curso e falou da importância dessa formação. “Selecionamos os melhores professores do país para esse curso. Precisamos capacitar os servidores que atuam no sistema penitenciário”, diz Antônio Dantas.
A mesa de honra também foi composta pelo deputado estadual Hélio Oliveira, pelo diretor de Administração Penitenciária da Secretaria Estadual de Justiça, Fagner Martins, o advogado e presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-PI, Lúcio Tadeu.
O curso contempla 35 agentes. As aulas teóricas serão ministradas na sede da Acadepen e as práticas na Casa de Detenção Provisória de Altos, que será inaugurada na primeira quinzena de maio.
Oito agentes do Piauí fazem curso no Distrito Federal
Oito agentes penitenciários do Piauí participaram do 19º Curso Básico de Intervenção em Recinto Carcerário, realizado pela Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) do Distrito Federal. O curso reuniu 120 alunos de 17 estados brasileiros e aconteceu durante 12 dias, no período de 6 a 17 de abril. A seleção dos agentes foi realizada através da Academia/Escola de Formação Penitenciária do Piauí – Acadepen, da Secretaria Estadual de Justiça.
“É a primeira vez que pude participar. Esse é um treinamento mais completo. O curso é referência em todo o país e além de ajudar no nosso dia a dia, nos mostrou a realidade do sistema prisional no Distrito Federal, onde os agentes vestem a ‘camisa’ e fazem a diferença”, disse o agente Reginaldo Ribeiro, coordenador do Comando de Operações Prisionais (COP) da Secretaria Estadual de Justiça.
Dos oito alunos representantes do Piauí, quatro foram aprovados e estão aptos para a próxima etapa, que ainda terá sua data definida. Reginaldo Ribeiro foi um dos aprovados.

O Povo Brasileiro Obra de Darcy Ribeiro - A Matriz Tupi Parte 1/30

As características de um criminoso segundo Cesare Lombroso




As características de um criminoso segundo Cesare Lombroso

lombrosoCesare Lombroso (1835-1909) é considerado o pai da criminologia moderna. adepto da fisiognomia ele propôs um extenso estudo das características físicas de loucos, criminosos, prostitutas e “pessoas normais” em sua Itália natal. Hoje em dia, a maior parte de suas conclusões soam preconceituosas e tendenciosas, sendo que a maior parte das características citadas não aparecem numa porcentagem realmente impressionante para serem consideradas padrão de uma pessoa má.
Não obstante, o estudioso parece firme em suas convicções e foi bastante respeitado em seu tempo, e algumas dessas noções – infelizmente – são ouvidas ainda hoje com uma frequência alarmante. Neste post destacarei quais seriam as características físicas que definiriam um homem como criminoso, e também uma mini biografia de criminosos famosos citados por Lombroso em seu artigo.
Para começar, os criminosos seriam mais altos que a média (e isso significava 1,69m na Veneza e 1,70 na Inglaterra), teriam crânios menores que os dos homens “normais” e maiores do que os crânios dos “loucos”, além de uma aparência desagradável, mas não deformada, sendo que estupradores e sodomitas teriam feições feminilizadas.
Outras características comuns seriam orelhas de abano, nariz adunco, queixo protuberante,  maxilar largo, maçãs do rosto proeminentes, barba rala, cabelos revoltos, caninos bem desenvolvidos (olha só uma prerrogativa para vampiros aí), cabelos e olhos escuros. Ladrões teriam olhar esquivo, já os assassinos um olhar firme e vidrado. Seriam ainda especialmente insensíveis à dor.
Socialmente, criminosos teriam preferência por tatuagens o que provaria sua insensibilidade à dor. Os locais preferidos para tatuagens em geral (não necessariamente entre criminosos) seriam os ombros, o peito (marinheiros) a parte interna do braço e os dedos (mineiros). Criminosos teriam tatuagens nas costas ou nos genitais, muitas vezes denotando uma gangue ou imagens obscenas. Criminosos seriam ainda infantis, empáticos e extremamente vaidosos (a ponto de facilitar o trabalho de seus perseguidores) e um senso de moral extremamente apurado. Suas paixões exacerbadas que levariam a reações desproporcionais e criminosas às ações mais triviais. Isso sem contar seu interesse antinatural pelo mórbido.
Entre as mulheres, o que denotaria o potencial criminoso seria uma certa masculinidade nos traços e na voz, causados por um excesso de pelos corporais, verrugas, cordas vocais grossas com relação à laringe, mamilos pequenos ou muito grandes e mesmo sua forma de escrever. As mulheres criminosas seriam em geral mais cruéis que os homens, e possuiriam vitalidade, reflexos e força incomuns.
A leitura deste texto é revoltante não só por seus conteúdos, mas também pela apresentação falaciosa de dados e números. Lombroso parte de um modelo dedutivo e faz conclusões extrapolando em muito o significado dos números que ele mesmo apresenta. Mas a fisiognomia não era exclusividade deste autor. Ele cita diversos estudiosos em seu artigo que corroboram sua tese e alguns deles usam dados ainda menos precisos que os apresentados pelo italiano.
Por outro lado, o texto é riquíssimo para um pesquisador da época, pois é um retrato dos preconceitos sociais da Europa no século XIX, algo muito característico de seu tempo. Isso sem contar na citação dos criminosos que fizeram nome na época, como:
dumollard
Martin, nascido em l’Ain na França, foi um assassino em série que se passava por empregado de um senhor à procura de empregadas domésticas. Assim, ele as levava à casa do suposto senhor, para então assassiná-las. Seu método de preferência era o enforcamento com corda, e ficou famoso por supostamente beber o sangue de suas vítimas. Martin e sua esposa foram capturados após Marie Pichon escapar de seus planos. Martin morreu guilhotinado em maio de 1862 enquanto sua mulher, considerada cúmplice por ajudar a se desfazer dos corpos e usar a roupa de suas vítimas, foi condenada a 20 anos de trabalhos forçados. Teria assassinado pelo menos 3 mulheres, mas o número total é desconhecido.
MingratPadre francês condenado em 1822 pelo estupro e assassinato de Marie Guérin, uma garota de sua paróquia. Ele esquartejou sua vítima, e fugiu após ter sido avisado que as evidências pendiam para sua condenação. Segundo Lombroso, sua testa baixa, orelhas grandes e maxilar grande seriam indicativos de uma predisposição ao crime. Pouco encontrei sobre ele além de seu crime, mas se encontram dados sobre este assassino em vários registros históricos
lacenaireLacenaire foi um poeta e assassino francês, nascido em Lyon em 1800 (ou 1803, segundo o Wikipedia) e morto em 1836. Desertou de seu serviço militar em 1829 e no mesmo ano assassina o sobrinho de Benjamin Constant em um duelo. É ainda responsável por diversos roubos, pelos quais foi preso algumas vezes e em 1834 comete o duplo homicídio (um travesti e sua mãe) que o levaria à guilhotina em 1836.

PMs acusados de matar mecânico alteraram cena do crime

Vítima era marido de investigadora da Polícia Civil, que foi baleada e está internada
Do R7, com Record Minas
Confusão entre policiaisRecord Minas
Investigadora continua internadaRecord Minas
Os três policiais militares que mataram o marido de uma investigadora da Polícia Civile balearam a agente vão responder por homicídio, tentativa de homicídio e fraude processual. Segundo o delegado Osvaldo Wiermann, os soldados modificaram o local do crime.
— Não prestaram socorro a uma vítima tentada e ainda levaram as armas do local do crime, desqualificando o local.
Durante entrevista coletiva, Wiermann e o delegado responsável pelo caso, Alexandre Oliveira da Fonseca, informaram que ainda não é possível afirmar a verdadeira causa do crime. Três motivações vão ser investigadas: se os militares realmente praticavam tiro ao alvo ou se o assassinato ocorreu por ciúmes ou possível dívida.
Durante a madrugada, os policiais militares prestaram depoimento. Eles deixaram a delegacia presos em flagrante. 
A investigadora Fabiana Sales foi baleada e está internada. O marido dela, Felipe Sales, que era mecânico, foi executado com oito tiros. O delegado que conversou com a agente no hospital apresentou barras de sabão, todas alvejadas. Elas teriam sido usadas como alvo pelos PMs.
O crime
O crime ocorreu na noite de terça-feira. A versão da Polícia Militar é de que os três militares de folga atiravam em uma linha férrea desativada. Os soldados não estavam fardados e usavam armas particulares.
A policial civil e o marido dela, que moram perto do local, ouviram os disparos e foram verificar o que estava acontecendo. Houve tiroteio. Segundo o tenente-coronel William Jaques, Sales teria apontado uma arma para os militares.
— Identificou uma pessoa de cor negra apontando uma arma para eles e uma mulher, um pouco atrás deles. Sem saber do que se tratava aquela situação, de imediato ele já efetuou alguns disparos em direção àquelas duas pessoas. 
O marido da policial estava com uma arma que tinha sido roubada, em 2013, de um militar. O delegado responsável pela investigação não confirmou a versão da PM.
— A gente não pode nem afirmar que essa arma seria da vítima fatal, porque o local não era idôneo. Os policiais militares pegaram essa arma e levaram para o batalhão. Se deixassem na cena do crime, a gente poderia cogitar essa hipótese.
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Cabo da Polícia Militar é assassinado e ex-agente penitenciário é detido em hospital

27/04/2015 18:09Masiel Ferreira de Souza foi morto por Thiago Fagner Pernambuco Brito, preso em seguida.Cabo da Polícia Militar é assassinado e ex-agente penitenciário é detido em hospital
Na tarde desta segunda-feira (27) um cabo da Polícia Militar foi morto a tiros de pistola calibre .380 na Avenida Menino Marcelo, no bairro da Serraria, nas proximidades do Posto Jacutinga. Além dos tiros no policial, o suspeito também levou a arma do cabo.
Masiel Ferreira de Souza foi atingido pelos disparos desferidos por Thiago Fagner Pernambuco Brito, de acordo com nota enviada pela Secretaria de Estado de Defesa Social e Ressocialização (Sedres). O suspeito, que é dono de um lava a jato e ex-agente penitenciário, foi detido pelo 1º Batalhão de Polícia Militar na Santa Casa de Misericórdia quando era tratado de um tiro de raspão no pescoço.
O cabo pertencia ao 4º BPM e ainda não se sabe as circunstâncias que levaram à sua morte. Após a liberação do hospital, o suspeito foi levado para o Complexo de Delegacias Especiais (Code), onde foi autuado em flagrante.
Segundo a Sedres, ele é réu confesso.  A Polícia Civil, que investiga o caso, solicitará as filmagens das câmeras de segurança do posto de combustível para ajudar na investigação.




Fonte: TH
Crédito Foto:  Divulgação / PM-AL
Redação com informaões Agência Câmara | 29 de Abril de 2015 às 11:26

De cada 10 presídios no Brasil, 3 permitem entrada de drogas e armas

Presídio da Paraiba/Foto:reproduçãoPresídio da Paraiba/Foto:reprodução
Três em cada dez presídios brasileiros não conseguem blindar a entrada de armas e drogas. A informação é do diretor-geral do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), Renato De Vitto, que participou ontem de uma audiência pública na CPI do Sistema Carcerário, realizada na Câmara Federal.
Segundo De Vitto, o principal problema é que faltam máquinas para detectar a presença de objetos como o body scan (aparelho utilizado por bancos) e os chamados rastreadores manuais, semelhantes a aqueles usados nos aeroportos.
Para Vitto, não é apenas a falta de equipamentos de segurança que facilita entrada de arma e drogas nos presídios, mas também o déficit de agentes carcerários e o excesso de presos, o que facilita não só entrada de objetos não permitidos, mas também a fuga da presos.
O diretor afirmou que as prisões do Brasil sofrem com a superpopulação. Segundo Vitto, o Brasil possui uma das maiores taxas crescimento da população carcerária do mundo, chegando a ser seis vezes maior que a dos Estados Unidos. “Para cada espaço destinado a 10 presos, nós temos 16 a 17”, explicou.
?Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, desde início desse ano, já foram registrados casos de fuga em Dourados, Água Clara, Chapadão do Sul e Campo Grande, onde um detendo conseguiu fugir a pé do Presídio de Trânsito, que possui 540 presos e apenas sete agentes penitenciários. 
Assim como no sistema carcerário de outros estados, em Mato Grosso do Sul, a superlotação nas delegacias devido à falta de vagas em presídios é outro agravante de situação. Em janeiro deste ano, por exemplo, o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), denunciou que haviam 41 presos em uma cela com capacidade para 12 pessoas.
Outro problema apontado pelos convidados é que o sistema penitenciário brasileiro não trabalha de forma eficaz na reinserção dos detentos na sociedade. 
Na opinião do presidente da CPI, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), a ineficácia do atual modelo está relacionada a problemas de gestão e à falta de oportunidades de trabalho e de educação para os detentos nos presídios. Ele assegurou que a comissão vai entregar uma proposta para a sociedade. “Nós devemos isso”.

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...