segunda-feira, 10 de novembro de 2014

R$ 6 MILHÕES EM DÍVIDAS DEIXADO PELO GOVERNO ANTERIOR

Arrecadação em baixa, dívida alta e auditoria à vista em MG

Fernando Pimentel vai encontrar cenário delicado que pode dificultar planos para primeiro ano

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Cenário. Quando tomar posse na Cidade Administrativa, Fernando Pimentel terá que cortar gastos
PUBLICADO EM 10/11/14 - 04h00

A expectativa do governador eleito em Minas, Fernando Pimentel (PT), de assumir o Executivo dando uma nova cara ao Estado, com mudanças previstas já no primeiro mês de gestão, pode encontrar uma barreira. Dados atualizados sobre o caixa estadual mostram que a arrecadação está abaixo do esperado. E só no orçamento previsto para o ano que vem, o petista já não poderá contar com pelo menos R$ 6 bilhões – o equivalente a 7,3% da receita total do Estado. O recurso precisará ser destinado ao pagamento de empréstimos e da dívida pública mineira com a União. 

O temor com relação à baixa disponibilidade de recursos para investimentos – com queda prevista de R$ 500 milhões – e despesas tem gerado uma expectativa negativa em lideranças do PT e em pessoas próximas a Pimentel. Tanto que alguns parlamentares defendem e já colocaram em discussão a contratação de uma auditoria para avaliar possíveis rombos nos cofres.
“As informações nunca são completas. Já são R$ 20 bilhões em empréstimos para os próximos anos. Só com uma auditoria será possível saber o que realmente está acontecendo e as dificuldades que vamos ter”, argumenta o deputado estadual Adelmo Carneiro Leão (PT). A situação fiscal de Minas também é alvo da comissão de transição de Pimentel, que neste mês passou a ter acesso aos documentos do governo e, agora, trata o tema como “prioridade total” para definir ações administrativas no próximo ano.
Policial civil atira e mata bandido que tentava assaltar posto em BH

Caso aconteceu na manhã desta segunda na avenida Tereza Cristina; criminoso ainda não foi identificado

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Uarlen Valerio
Ladrão não foi identificado Foto: Uarlen Valerio / O Tempo 10-11-2014
PUBLICADO EM 10/11/14 - 07h37

PCC e Hezbollah agindo juntos

PCC e Hezbollah agindo juntos 

Para autoridades norte-americanas,dinheiro do tráfico é uma das fontes de financiamento terrorista

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F-G
PCC teria se comprometido a proteger estrangeiros nas prisões
PUBLICADO EM 10/11/14 - 04h00

BRASÍLIA. Na região de fronteira que separa Brasil, Argentina e Paraguai, a atuação de grupos ligados ao terrorismo internacional sempre foi, para as autoridades norte-americanas, um fato incontestável. No Brasil, pelo menos oficialmente, o caso nunca foi admitido, e as declarações governamentais costumam minimizar o tema.

Nos últimos anos, no entanto, os serviços de inteligência do país reuniram uma série de indícios de que traficantes de origem libanesa ligados ao Hezbollah, o “Partido de Deus”, se aventuraram numa associação com criminosos brasileiros. Relatórios produzidos pela Polícia Federal (PF) apontam que esses grupos se ligaram ao PCC, organização criminosa que atua nos presídios brasileiros, principalmente nos de São Paulo.
Uma série de documentos obtidos pelo jornal “O Globo” revela que essa espécie de sociedade da delinquência começou a ser montada em 2006. Mas as provas só foram descobertas dois anos depois, quando uma operação realizada pela PF reuniu os primeiros indícios da ligação entre libaneses e a organização criminosa brasileira. Na época, envolvidos com o tráfico internacional foram presos.
Segundo as autoridades norte-americanas, o dinheiro da droga é justamente uma das fontes de financiamento de entidades terroristas. Já a PF encontrou indícios de que esse grupo de libaneses que operava com o tráfico abriu canais para o contrabando de armas destinadas à organização criminosa brasileira.

CENSO

85% dos policiais brasileiros querem mudança de modelo

Maioria dos policiais ouvidos por pesquisa defende a desmilitarização da polícia; estudo foi divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública

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Violência. Soraia Pereira atravessava a rua quando atingida por um tiro nas costas; polícia vai investigar o caso
Policiais responderam a censo sobre segurança pública
PUBLICADO EM 10/11/14 - 10h11

Censo divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que apenas 14,22% dos policiais brasileiros acreditam que o melhor para a realidade brasileira seja a manutenção do atual modelo de polícias estaduais, com a Polícia Militar agindo de forma ostensiva e a Polícia Civil mantendo função judiciária.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

R/eintegrar os mais de 600 agentes penitenciários demitidos e confirmar a efetiva interrupção das ordens de demissão que estão em curso. É para negociar essas reivindicações que representantes da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovaram, na reunião desta quinta-feira (6/11/14), requerimento endereçado ao governador do Estado, Alberto Pinto Coelho, a ser entregue pessoalmente em reunião entre os representantes do Parlamento e o chefe do Executivo.

Comissão solicita reintegração de agentes demitidos

Deputados pretendem conversar pessoalmente com o governador para confirmar que o processo demissional foi interrompido.



Diversas audiências públicas foram aprovadas durante a reunião Álbum dfotosDiversas audiências públicas foram aprovadas durante a reunião - Foto: Pollyanna Maliniak
Reintegrar os mais de 600 agentes penitenciários demitidos e confirmar a efetiva interrupção das ordens de demissão que estão em curso. É para negociar essas reivindicações que representantes da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovaram, na reunião desta quinta-feira (6/11/14), requerimento endereçado ao governador do Estado, Alberto Pinto Coelho, a ser entregue pessoalmente em reunião entre os representantes do Parlamento e o chefe do Executivo.
A reunião foi acompanhada por representantes dos agentes penitenciários de diversas regiões do Estado. Eles expuseram a determinação da categoria em iniciar um movimento grevista caso as demissões já concluídas não sejam revogadas e o processo em curso seja imediatamente interrompido. Durante a reunião, o deputado Sargento Rodrigues (PDT) recebeu um telefonema do deputado João Leite (PSDB). Segundo ele, a informação transmitida era de que o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PP), havia negociado com o governador e garantido a interrupção das demissões.
Entretanto, houve questionamentos a respeito dos agentes já demitidos, entre os quais haveria pessoas adoentadas e gestantes. Diante da dúvida sobre esses casos, os parlamentares decidiram solicitar ao governo, via requerimento, a revogação de todas as demissões já efetivadas com a reintegração dos profissionais às suas vagas. O requerimento é assinado pelos deputados Rogério Correia e Maria Tereza Lara (ambos do PT), Luzia Ferreira (PPS), Sargento Rodrigues (PDT) e Cabo Júlio (PMDB).
Os deputados também foram unânimes em afirmar que são contrários a demissões em massa, e que não se soluciona um problema, como o dos contratos sem concurso, criando-se outro. Segundo eles, o ideal é optar pelo concurso, contando o tempo de serviço como uma das formas de pontuação, para ir fazendo paulatinamente as substituições sem causar danos aos trabalhadores e aos serviços prestados.
Audiências públicas na Capital e no interior
Reunião foi acompanhada por representantes dos agentes penitenciários de diversas regiões do Estado
Reunião foi acompanhada por representantes dos agentes penitenciários de diversas regiões do Estado - Foto:
Na mesma reunião, foi aprovada a realização de várias audiências públicas na Capital e no interior do Estado. Foram aprovadass três audiências solicitadas pelo presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), a serem realizadas em Belo Horizonte.
A primeira é um desdobramento da reunião realizada em Belo Oriente (Vale do Rio Doce), em 17 de setembro, para debater as violações de direitos humanos nas comunidades Esperança e Eleotério, em razão do intenso tráfego de carretas na rodovia LMG-758. A segunda é para debater o assassinato, no dia 22 de outubro, em Pedras de Maria da Cruz (Norte de Minas), do líder campesino Cleomar Rodrigues de Almeida. A última vai abordar a criação, via decreto, do Parque Nacional da Serra da Gandarela.
Também em Belo Horizonte será realizada a audiência requerida pelo deputado Sargento Rodrigues em caráter de urgência. O objetivo é discutir denúncias de perseguição, assédio moral e violação de direitos humanos praticados contra o cabo Fábio Sérgio dos Santos, do 47º Batalhão da Polícia Militar.
Ainda na Capital, deverão ser realizadas três da audiências requeridas pelo deputado Rogério Correia. Uma para debater a mudança no cronograma de nomeações do concurso dos agentes de segurança penitenciário; outra para discutir o assédio moral nas escolas em Minas Gerais, bem como a relação entre tal situação e as doenças que acometem os trabalhadores da educação; a terceira para avaliar a ação de policiais civis descaracterizados, que no dia 26 de setembro teriam abordado com truculência e ameaças de morte cidadãos que trafegavam pela rodovia MG-120 em Viçosa (Zona da Mata).
A última audiência requerida pelo deputado Rogério Correia tem o objetivo de debater, em Grão-Mogol (Norte de Minas), a situação das terras devolutas na região.

Deputados reúnem-se com agentes penitenciários devido a demissões

DSC02383 optAgentes de segurança penitenciários solicitaram ajuda aos parlamentares na Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta terça-feira, 4/11/2014, para a suspensão da demissão de vários agentes no Estado e para a aprovação do Projeto de Lei nº 4.170/2013, de autoria do deputado Sargento Rodrigues, que prevê a prorrogação dos contratos administrativos até a realização de concurso público que preencha o número necessário de agentes efetivos. O objetivo do projeto é não deixar demitir os agentes contratados, com muito tempo de experiência, para contratar novatos não concursados. Eles foram recebidos pelos deputados Sargento Rodrigues e João Leite no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira (Hall das bandeiras).
Os agentes penitenciários informaram aos parlamentares que chegaram comunicados aos presídios em que há uma previsão para que sejam demitidos 4 mil agentes até dezembro deste ano. Eles também afirmaram que há uma sobrecarga de trabalho, muitas vezes com dois agentes na guarda de 60 presos.
DSC02368 optEles solicitaram ajuda aos deputados para que o governo paralise as demissões e também pediram apoio para que criem uma comissão da Assembleia Legislativa para levar o problema até o Governador do Estado.
O deputado Sargento Rodrigues afirmou que em setembro deste ano, quando começaram as demissões, os parlamentares fizeram contato com o governador do Estado e conseguiram paralisar as demissões. Além disso, nesta mesma época, conseguiram dar andamento na tramitação do Projeto de Lei 4.170/2013 que estava parado na Assembleia Legislativa.
“Estamos fazendo um esforço para que este projeto seja aprovado. A proposição passou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na Comissão de Administração Pública e entrou na pauta do plenário imediatamente. Quem vem acompanhando a pauta desde aquele momento sabe que o projeto não saiu da pauta, mas não foi votado por falta de quorum devido ao período eleitoral”, explicou Sargento Rodrigues.
DSC02429 optO parlamentar orientou aos agentes que continuem mobilizados para que a matéria seja votada. “Vocês devem procurar os líderes da assembleia para acelerar a aprovação do projeto. Os líderes de cada partido é que vão fazer a convocação de suas bancadas para que elas estejam em plenário e votem a matéria”, disse.
Rodrigues destacou, também, que irá fazer intervenção política junto ao governo para que as demissões sejam suspensas. “Nós temos o dever de fazer esta intervenção política. Nós não concordamos com nenhum tipo de demissão neste momento. É preciso aprovar o projeto e ver quantos agentes penitenciários nós podemos manter com contrato. É um esforço político que nós temos que fazer”, afirmou. O deputado explicou, ainda, que os parlamentares continuam com a mesma posição. “É inadmissível que um agente com 3, 8, 10 , 12 ou 14 anos cumprindo bem o seu papel seja demitido para admitir um novato através de contrato. Isso é burrice da administração pública”, ressaltou.
Ao final, Sargento Rodrigues afirmou que irá apresentar requerimento para que o Projeto de Lei 4.170/2013 possa ser votado prioritariamente após os vetos do governador que estão na pauta do plenário.

AGORA LIBERAM A CENSURA EM MG, DEPOIS QUE O PT GANHOU ??????? NOTÍCIAS ATRÁS DE NOTÍCIAS REAL SOBRE O SISTEMA PRISIONAL , ANTES TODOS OS JORNAIS NÃO FAVAM NADA , ACABOU A CENSURA??????

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...