Um sábado (02) de muitos protestos no Sistema Prisional de Alagoas, onde, de um lado agentes penitenciários cruzaram os braços revoltados pela falta de estrutura dos presídios
e do outro parentes dos presos que ficaram impedidos de visitarem os reeducandos.
e do outro parentes dos presos que ficaram impedidos de visitarem os reeducandos.
Tudo teve inicio após a prisão de um agente penitenciário. Sem ter o nome divulgado o agente é suspeito de ter assassinado uma pessoa no bairro da Chã da Jaqueira, em Maceió. O preso, segundo a direção do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), foi colocado no mesmo módulo que os presos comuns, no presídio Baldomero Cavalcanti.
Segundo o presidente do Sindapen, Jarbas de Souza, há quatro anos a categoria reivindica a construção de um espaço isolado para abrigar os agentes penitenciários presos.
"Os agentes correm risco de morte quando colocados em um módulo com os outros presos. Já houve registro de até ameaças de morte de reeducandos contra agentes e a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP) nunca tomou uma providência em relação ao nosso pleito", declarou Jarbas.
O líder da categoria confirmou que no próximo dia 12, os agentes devem participar de uma assembléia geral para decidir se entram em greve.
Em resposta, a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP), informou que existe um módulo reservado para a detenção de agentes penitenciários e policiais civis ou militares. O módulo, chamado de "COC" mantém os presos comuns distantes dos chamados “presos especiais”.