Médicos não cumprem carga horária
em presídios de SP, segundo MPF
Investigação mostra que alguns médicos pesquisados possuem muitos vínculos
Do R7
Após investigação da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo foi constatado que 48,30% dos médicos aparentemente não cumprem a jornada de trabalho nos presídios. A informação é do MPF (Ministério Público Federal).
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Servidores da Procuradoria da República em Marília, interior do Estado, pesquisaram os vínculos profissionais de 176 médicos que atuam em penitenciárias para verificar se o horário de atendimento em clínica particular condizia com o período em que o profissional estaria prestando serviço público.
De acordo com o MPF, após essa consulta, verificou-se que apenas 28,40% dos médicos têm horários no serviço privado que permitem o atendimento nas unidades prisionais.
Consultas aos dados compilados pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus) apontaram que alguns médicos pesquisados possuem uma quantidade excessiva de vínculos privados ou com a administração pública. E, por isso, seria impossível atender o número de clínicas discriminadas no sistema, segundo o MPF.
Caso seja constatado que os médicos não cumprem a jornada de trabalho, eles poderão ser responsabilizados criminalmente e, também, por improbidade administrativa.
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Servidores da Procuradoria da República em Marília, interior do Estado, pesquisaram os vínculos profissionais de 176 médicos que atuam em penitenciárias para verificar se o horário de atendimento em clínica particular condizia com o período em que o profissional estaria prestando serviço público.
De acordo com o MPF, após essa consulta, verificou-se que apenas 28,40% dos médicos têm horários no serviço privado que permitem o atendimento nas unidades prisionais.
Consultas aos dados compilados pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus) apontaram que alguns médicos pesquisados possuem uma quantidade excessiva de vínculos privados ou com a administração pública. E, por isso, seria impossível atender o número de clínicas discriminadas no sistema, segundo o MPF.
Caso seja constatado que os médicos não cumprem a jornada de trabalho, eles poderão ser responsabilizados criminalmente e, também, por improbidade administrativa.