domingo, 24 de julho de 2011
Agente Penitenciário é morto por PMs
Agente Penitenciário é morto por PMs
Publicação: 23 de Julho de 2011 às 00:00
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O agente penitenciário federal Iverildo Antônio da Silva, 37 anos, foi morto por policiais militares durante troca de tiros no município de Campo Grande, a 270 quilômetros de Natal. O fato ocorreu na noite desta sexta-feira e teve início devido a discussões sobre o volume do som da vítima. O corpo foi encaminhado para o Instituto Técnico-científico de Polícia em Mossoró (ITEP) para a realização do exame cadavérico.
Iverildo, natural de Paraú/RN, era funcionário do Presídio Federal de Mossoró e havia encerrado o plantão de 24 horas quando se dirigiu a Campo Grande. De acordo com informações de policiais militares lotados na cidade, os Pms não sabiam que a vítima se tratava de um agente penitenciário federal e que portava arma de fogo.
Segundo a PM, os praças foram chamados ao centro da cidade, em uma residência na Rua Joaquim Leal, para atender um chamado da população que reclamava do alto volume do som vindo do veículo do agente. A partir daí, Iverildo teria se irritado com o pedido dos policiais e sacou a pistola calibre 380 e apontou na direção deles.
Durante troca de tiros, o agente foi alvejado e gravemente ferido. Não há informações de que os pms tenham se machucado. A vítima foi socorrida para o hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Populares informaram que a vítima já havia trabalhado no Presídio Federal de Catanduvas, no estado do Paraná, e havia sido transferido para o Rio Grande do Norte.
Durante a manhã de ontem, o o delegado Luiz Fernando Sávio, da 7ª Delegacia Regional de Patu, dirigiu-se à cidade para dar início as investigações do caso. O primeiro passo foi a colheita de depoimento de testemunhas da ocorrência. Um inquérito policial deve ser instaurado para as investigações formais da morte do agente penitenciário.
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sábado, 23 de julho de 2011
Tabela Salarial ASPMG
Tabela Salarial
10% - Outubro de 2011
12% - Outubro de 2012
10% - Outubro de 2013
15% - Julho de 2014
12% - Dezembro de 2014
15% - Abril de 2015
ASP I - A 2011...........R$ 1.954,68
ASP I - A 2012...........R$ 2.189,24
ASP I - A 2013...........R$ 2.408,16
ASP I - A 2014...........R$ 3.101,71
ASP I - A 2015...........R$ 3.566,97
Agente penitenciário de MG é preso por tentar furtar carro no DF
Agente penitenciário de MG é preso por tentar furtar carro no DF
Homem teria pagado R$ 300 para dupla furtar caminhonete, segundo polícia.
Polícia diz que carro seria repassado a pessoas que encomendaram roubo.
Do G1 DF
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A polícia prendeu nesta sexta-feira (22) três homens acusados de tentar furtar uma caminhonete no estacionamento do Hospital Regional de Brazlândia, no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar, um deles é agente penitenciário em Minas Gerais e planejou o assalto.
A polícia disse que o veículo seria levado para Minas Gerais e repassado às pessoas que encomendaram o furto. Segundo a PM, o agente penitenciário confessou ter pago R$ 300 para os outros dois homens, que são de Santa Maria, roubarem o carro.
A PM afirmou que um policial do posto fixo do hospital assistiu à tentativa de assalto e conseguiu prender um dos homens no local, ao ser alertado pelos gritos da vítima. Os outros teriam fugido em um carro, mas foram presos na DF-080, que liga Brazlândia a Taguatinga. O trio foi levado para a 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia).
Cantora Amy Winehouse é encontrada morta em Londres

Projeto reduz dez dias de pena para cada doação de sangue


ACESSO DE OPERADORES DE SEGURAÇA PÚBLICA ARMADOS NA EXPOACRE


SISTEMA PRISIONAL DE MATO GROSSO JOGA FORA R$ 35 MILHÕES

SISTEMA PRISIONAL MARANHENSE: CAOS E ALTERNATIVAS
SISTEMA PRISIONAL MARANHENSE: CAOS E ALTERNATIVAS
Sistema prisional maranhense: caos e alternativas - José dos Santos Costa, Juiz auxiliar de São Luís e Carlos Roberto Gomes de Oliveira Paula, Juiz da 2ª Vara de Bacabal - 03/07/2011. JORNAL PEQUENO, São Luís - MA.
As últimas rebeliões no Estado, ocorridas em São Luís e Pinheiro, resultando em 24 mortos, dos quais sete decapitados, deixaram todos estupefatos pelas atrocidades e desnudaram aos olhos do país e do mundo a realidade do sistema prisional maranhense, em especial pela afronta aos direitos humanos e à dignidade da pessoa humana.
De 2010 a 2011 ocorreram 52 mortes nos presídios maranhenses. No ano de 2010, em relação ao ano anterior, esse número dobrou: foram 42 homicídios contra 20 de 2009. Entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010 foram mortos 86 presos. A média de mortes por ano é de 19. Em 2010, chegou-se ao extremo de 35.
Enquanto os dados mostram que o Maranhão possui apenas 1% de toda a população carcerária do país, mostram também que o índice de mortes nas unidades prisionais maranhenses é inversamente desproporcional, totalizando 30% dos que morrem em presídios no Brasil.
Além dessas rebeliões, a cidade de Bacabal foi destaque no programa Fantástico da Rede Globo, de 30 de janeiro deste ano, mostrando a precariedade em que funcionam as delegacias de polícia do Brasil. Em Bacabal, a reportagem flagrou na delegacia do 1º Distrito Policial presos em um “gaiolão”, que passaram a noite na chuva. Um deles afirmou que “Desejava mais morrer do que ficar aqui dentro. Nesse sofrimento aqui, quero mais morrer”. Outro preso destacou: “Agorinha, eu rezei para não chover mais. Se cair outra chuva aqui, Ave Maria, nós estamos mortos”. A repercussão da reportagem desencadeou a interdição daquela carceragem e a substituição de algumas prisões preventivas em prisões domiciliares.
No Estado tem-se cerca de 5.748 presos, sendo 2.332 definitivos e 3.416 provisórios, dos quais 2.881 estão no interior e 2.867 na capital. Dos presos que se encontram no interior, 1.800 estão em delegacias e desses 1.560 são provisórios (87%) e 240 são definitivos (13%).
As unidades administradas pela Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária estavam até o dia 1.º de fevereiro p. passado com 3.948 presos (1.856 provisórios e 2.092 definitivos) distribuídos 2.867 na capital e 1.081 no interior. Em São Luís havia 1.300 provisórios e 1.567 definitivos. No interior 556 provisórios e 525 definitivos.
Há uma superlotação. Enquanto a capacidade é para 2.810 vagas, há um excesso de 1.138 presos, ou seja, de 40,49%, o que equivale a um déficit de 1.138 vagas nas unidades prisionais da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária. Além dessa deficiência de vagas, tem-se ainda 1.800 presos em delegacias de polícia, o que é proibido pela Lei de Execução Penal, que prevê que cada município deve ter uma “cadeia pública” para abrigar os presos provisórios e administradas por agentes prisionais e não por delegados de polícia.
A quantidade de vagas oferecidas é 2.810, o que gera um déficit de 2.927 vagas.
Esses dados demonstram a concentração dos presos (definitivos e provisórios) em São Luís, mais precisamente no Complexo Penitenciário, integrado pela Penitenciária de São Luís, Casa de Detenção, Presídio São Luís, Penitenciária Feminina, CCPJ de Pedrinhas e Centro de Detenção Provisória (Cadeião), bem como na CCPJ do Anil (presos provisórios) e no Centro de Ressocialização e Reintegração Social de Mulheres Apenadas (Crisma), localizado no retorno do Olho d’Água.
Afora esses estabelecimentos na capital, têm-se as Centrais de Custódia de Presos de Justiça (CCPJs) de Caxias e de Imperatriz e os Centros de Recuperação de Presos (CRPs) de Pedreiras e Timon.
Para cumprimento de pena estão destinados a Casa de Detenção, Presídio São Luís, Penitenciária de São Luís e os Centros de Recuperação de Presos de Pedreiras e de Timon. O Presídio de São Luís é de segurança máxima.
Para presos provisórios têm-se o Centro de Detenção Provisória (Cadeião) e as CCPJs de Pedrinhas, Anil, Caxias e Imperatriz, além das carceragens das delegacias de polícia, estas ilegais.
Para cumprimento de pena em regime aberto, há raros estabelecimentos, como a Casa de Albergado (São Luís), insuficiente para a grande maioria, restando ao Judiciário a alternativa da chamada “prisão albergue domiciliar”, sem monitoramente efetivo.
Os estabelecimentos penais destinados a presos provisórios e definitivos são geridos pela atual Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária, enquanto aqueles que se encontram nas carceragens de Delegacias de Polícia são cuidados pela própria Secretaria de Segurança Pública, através dos delegados de polícia de cada localidade, com desvio de função, quando estes são recrutados e treinados para investigação policial.
Este é o retrato do sistema prisional maranhense.
A realidade não é nova e as alternativas também não.
As alternativas governamentais têm-se limitado na proposição de penitenciárias regionais de médio porte, de segurança média e de alto custo, através de recurso do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen), bem como em pequenas reformas de carceragens de delegacias de polícia.
Após as rebeliões, o governo do Estado anunciou a construção de duas unidades em seis meses, com recurso da União (Depen), sendo uma em Pinheiro (168 presos) e outra em Bacabal (240 presos), por R$ 20 milhões. Há outra unidade que está sendo construída em Imperatriz (210 presos). Foi anunciada a construção de uma unidade em Rosário, em um ano, para 120 presos. São presídios regionais de tamanho médio, segurança média e alto custo para presos definitivos.
O Judiciário estadual, com a articulação do CNJ, por sua vez, dentre outras alternativas, criou o Grupo de Monitoramente do Sistema Carcerário e o Programa “Começar de Novo” (reinserção profissional da população carcerária), sob a coordenação do Desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho, além de realizar mutirões carcerários para minimizar a superlotação dos presídios, virtualizar o processo de execução penal na capital e no interior e instalar uma segunda vara de execução penal em São Luís.
A alternativa de presídios regionais, de tamanho médio e arquitetura convencional, é cara e dificulta a gestão administrativa e a ressocialização dos presos, além da reprovação da população local, como já ocorreu em João Lisboa e Pinheiro. Esses médios presídios, que aparentemente favorecem a gestão administrativa e financeira, facilitam a formação de facções, o consumo e o tráfico de drogas, distanciam os presos de suas famílias, tornam o ambiente mais vulnerável para rebeliões e os detentos mais agressivos, socializando-os para o crime.
A saída, que pode facilitar uma melhor gestão, garantir os direitos dos presos e a participação de suas famílias, viabilizando a ressocialização, é a construção de pequenas unidades para cumprimento de penas nas maiores comarcas, com capacidade para 40, 60, 80 ou 100 detentos, com arquitetura adaptada para as condições ambientais do Estado, de alvenaria, segurança mínima, custo mais barato e com pavimentos distintos para presos definitivos e provisórios, além de espaços apropriados para banho de sol e atividades educacionais e religiosas. Aqueles detentos mais perigosos, e não são tantos, é que devem cumprir a pena em São Luís, onde há presídios de segurança média; ou serem tratados adequadamente em hospitais psiquiátricos.
Nos grandes municípios, como Imperatriz, Timon, Caxias, Codó, Açailândia e Bacabal, que têm razoável população carcerária, deve ter unidades distintas de presos provisórios e definitivos.
Para viabilizar essa alternativa, o Estado deve elaborar um projeto de curto, médio e longo prazo em que cada município tenha uma unidade prisional, administrada pela Secretaria de Administração Penitenciária, com recursos próprios e da União, através do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, bem como a parceria dos municípios na doação de terrenos das unidades prisionais, na cessão de servidores, na prestação de serviços de saúde, educação, de formação profissional e de trabalho.
O custo das duas penitenciárias anunciadas, com o atual modelo arquitetônico e de segurança, poderia viabilizar a construção de várias dezenas de pequenas unidades.
Deve, ainda, ante a experiência positiva em Pedreiras e no Estado de Minas Gerais, estimular as APACs – Associações de Proteção e Assistência aos Condenados na gestão de algumas dessas unidades ou para desenvolver pequenos projetos de ressocialização de presos em regime semiaberto, como ocorre em Coroatá, bem como de monitoramente de apenados em regime aberto e de penas alternativas. Destaque-se a reincidência mínima e a inexistência de rebeliões nas experiências das APACs.
Insistir na construção de algumas poucas penitenciárias regionais, de tamanho médio e de alto custo, centralizando a execução penal e os programas de trabalho, como o “Começar de Novo”, pode minimizar temporariamente a superlotação dos estabelecimentos de presos definitivos, mas não será alternativa de ressocialização de apenados, porque distancia o preso de sua família, de sua comunidade, do juiz, do promotor de justiça e do delegado de polícia de sua cidade, além de dificultar a gestão humanitária e fomentar rebeliões.
Alternativas de humanização dos presídios e de ressocialização dos presos são possíveis e viáveis, dependendo apenas de vontade política do Governo do Estado, que, se quiser, poderá buscar as parcerias necessárias para esse fim, em especial com a União e os municípios, além do apoio do Judiciário e Legislativo.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Policiais civis podem ter benefício para casa própria
Policiais civis podem ter benefício para casa própria
A experiência de Uberaba com o modelo do Residencial Tancredo Neves pode servir como exemplo para que algo semelhante seja implantado em mais cidades de Minas Gerais, através de uma parceria para um plano de habitação entre a Cooperativa de Economia e Crédito dos Servidores da Secretaria de Estado de Defesa Social e o Governo Federal. O presidente da Cooperativa Reinaldo Magalhães foi conhecer “in loco” o conjunto habitacional acompanhado pelo presidente da Câmara Luiz Dutra, que presidiu a Cohagra (Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande) quando da implantação do Residencial. “Tenho orgulho de poder dizer que conheço cada palmo deste conjunto e que trabalhei muito para que ele saísse do papel e terei ainda mais orgulho se pudermos estender o que foi feito aqui para o benefício de milhares de servidores públicos de Minas Gerais”, comentou Dutra. Já Magalhães se mostrou impressionado com o que viu. “Temos uma interlocução com o Governo Federal para implantar o nosso programa habitacional e desde já teremos Uberaba e o conjunto Tancredo Neves como modelo. Para isso queremos contar com a ajuda do presidente Dutra”, ressalta. Magalhães revelou que mais de 15 mil servidores poderão ser beneficiados com a implantação de um benefício para a aquisição da casa própria, o que pode vir a ser feito através da implantação de conjuntos habitacionais destinados a categoria e subsidiados pelo Governo Federal. “È fundamental para nós que vivemos uma realidade de salário tão baixo poder auxiliar o servidor a ter moradia digna. Por isso estamos estreitando essa interlocução que o Governo Federal abriu, através do programa Minas Casa Minha Vida via cooperativa de crédito”, finalizou.
Assembleia Legislativa cria cargo para delegado
Assembleia Legislativa cria cargo para delegado
Policial vai trabalhar no Gabinete da Presidência e será o interlocutor da categoria com os deputados estaduais
Amália Goulart - Do Hoje em Dia - 22/07/2011 - 04:12
Renato Cobucci
22_Denilson Martins
Presidente do Sindpol, Denilson Martins defende nova representação na ALMG
Apesar de contar com um quadro limitado de pessoal, a Polícia Civil mineira disponibilizou um delegado para trabalhar no Gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa. O convênio entre as duas instituições já foi assinado e publicado na última quarta-feira (20) no 'Minas Gerais', Diário Oficial do Estado.
Designado para a nova função, o delegado Hudson Ferreira Sales, da Seccional Centro-Sul, vai ficar responsável pela interlocução com a categoria na Casa, quando necessário. Ele continuará a receber o mesmo salário pago pela Polícia Civil, de acordo com informações da Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa. "Não vejo necessidade deste cargo. Não vai resolver nada. É melhor ele (delegado) ficar na delegacia", afirmou o deputado estadual Rogério Correia (PT), líder da oposição na Assembleia.
Segundo ele, a Polícia Civil já vive uma situação difícil em função do número limitado de delegados, não se justificando, assim, a designação de um profissional exclusivo para a Assembleia. "Se considerarmos que a situação já está ruim, um a mais um a menos não vai alterar muita coisa. Tem é que abrir concurso o mais rápido possível para novas contratações", defendeu o presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil de Minas Gerais, Edson José Pereira.
Para ele, é importante a presença da Polícia Civil na Assembleia para discutir os interesses da categoria. "O delegado vai fazer uma interlocução entre deputados e a chefia da Policia Civil. Tem muito deputado que não sabe a diferença entre (polícia) Civil, Militar e Federal. É uma conquista inédita no momento em que discutimos nossa Lei Orgânica", defendeu o delegado.
Para o deputado Rogério Correia, a interlocução com a categoria já é feita diretamente com o sindicato e, no caso de negociações salariais, com a Secretaria da Fazenda, a exemplo do que acontece com outros setores do Estado, como o da Educação. "A interlocução tem que ser feita diretamente entre os sindicatos e o Governo. Ele (o novo delegado) não vai ser interlocutor de ninguém. O projeto de lei da Polícia Civil deve ser enviado em agosto e vamos discuti-lo com o Sindicato dos Delegados e dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol)", ponderou o deputado petista.
De acordo com o presidente do Sindpol, Denilson Martins, o novo cargo criado na Assembleia é uma reivindicação antiga da categoria. "O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar já tem representantes na Assembleia. Em 1999 a Polícia Civil tentou colocar uma pessoa, mas não teve apoio de todo o sindicato", afirmou Martins.
Conforme informou o Hoje em Dia em junho, dos 853 municípios de Minas Gerais, 430 não possuem delegado da Polícia Civil. Com o baixo efetivo, muitos profissionais acumulam serviço de cidades vizinhas. O salário inicial da categoria é de R$ 5.714,35.
Somente neste ano, 33 delegados foram afastados do serviço por determinação médica. Depois de dois meses e meio de greve por melhores salários, os policiais civis encerraram a paralisação na última quarta-feira. O Governo se comprometeu a enviar à Assembleia alterações na Lei Orgânica da categoria, datada de 1969, além de uma proposta de reajuste salarial. A Assessoria de Imprensa da Polícia Civil foi procurada para dar detalhes sobre o convênio firmado com a Assembleia, bem como para esclarecer como ficará a seccional Centro-Sul, mas não respondeu à solicitação.
GEA VETA AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO AO GRUPO PENITENCIÁRIO AMAPA
GEA VETA AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO AO GRUPO PENITENCIÁRIO
Sua justificativa foi bem clara e nítida: resumido em poucas palavras.“O Legislativo não tem autonomia para gerar despesas para o executivo”“O Orçamento desse ano esta todo comprometido”Companheiros acho que o Srº Governador não leu e nem sequer analisou o oficio nº 050/2011-SINAPEN “Solicitamos de vossa excelência a compreensão e sensibilidade em sancionar o projeto de Lei de nº 015/2010AL, que Autoriza o Poder Executivo a efetuar pagamento de“AUXILIO DE ALIMENTAÇÃO” a ser paga mensalmente aos Servidores Penitenciários”.
Solicitamos ainda que este auxilio seje pago a todos os sevidores que trabalham no IAPEN, pois sabemos que há servidores que trabalham diariamente e dão apoio nos finais de semana, nas visitas e em outros eventos desta casa prisional e os mesmos não tem como se deslocar ate suas residências para efetuar suas respectivas reifeições, com isso pedimos que sua excelência sancione e acrescente o auxilio a todos os servidores que trabalham no Instituto Penitenciario independente da sua escala de serviço.
Ressaltamos ainda que conforme a situação financeira do Estado, que este projeto seja sancionado e colocado na LOA de 2012, PARA QUE SEJA PAGO A PARTIR DE JANEIRO DE 2012”.
Durante perseguição, delegado cai em emboscada e é morto
Durante perseguição, delegado cai em emboscada e é morto
Escrivão que estava com delegado ficou ferido em um dos braços ao cair durante a ação numa viela na Zona Sul de São Paulo
Pedro da Rocha e Ricardo Valota - 22/07/2011 - 07:32
HÉLIO TORCH/AE
Delegado morto SP_HÉLIO TORCH_AE_AE
Leonardo Mendonça foi morto em uma viela quando perseguia dois suspeitos
O delegado Leonardo Mendonça Ribeiro Soares, de 28 anos, perseguia, na noite de quinta-feira (21), em companhia de um escrivão, dois suspeitos em uma estreita viela com saída para a Avenida Doutor Massau, em Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo. Depois de correr por cerca de 50 metros, foi baleado na cabeça por um atirador escondido em uma das casas que margeavam o caminho. Socorrido ao Pronto Socorro central de Diadema, não resistiu aos ferimentos.
Plantonista do 98º Distrito Policial, do Jardim Miriam, quando alvejado, por volta de 21h30, Leonardo estava junto com o escrivão José Carlos Pereira Junior, de 29 anos, do mesmo DP, que feriu um dos braços ao cair durante a ação.
José Carlos havia saído para jantar com o delegado utilizando uma viatura da delegacia, e, na volta, tentaram abordar dois desconhecidos que teriam corrido para o interior da viela, com aproximadamente um metro de largura. O delegado teria sido surpreendido por um tiro disparado supostamente por um dos suspeitos, que utilizou um vão na parede de uma das residências - existente pela falta de um tijolo - para atirar contra Leonardo.
Alguns policiais repassaram a informação que os suspeitos ocupavam uma moto, e foram abordados na Avenida Doutor Massao e que, após abandonarem o veículo, entraram na viela, mas, até as 2h30, nenhuma moto abandonada havia sido apreendida nem localizada pela polícia. A pistola 45 do delegado sumiu, provavelmente levada pelos bandidos.
No interior da casa para onde o escrivão disse ter visto os criminosos correrem, a polícia encontrou uma pistola calibre 380, que seria a utilizada no assassinato, várias porções de drogas, entre elas cocaína, e celulares. Ninguém foi localizado dentro da residência. Segundo a polícia, o autor do disparo já foi identificado, um homem conhecido como "Baiano".
Equipes do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Grupo de Operações Especiais (GOE) e delegados de diversas delegacias da cidade, mobilizaram-se até a região e realizam um "pente-fino" no entorno do local do crime. Até o início da madrugada desta sexta-feira, pessoas tidas como suspeitas eram abordadas e retidas para averiguação na delegacia do Jardim Miriam.
Mordida
O policial nasceu em Presidente Prudente, no oeste paulista, era solteiro, não tinha filhos e, após passar em concurso, começou a exercer a função de delegado em 2009. Na madrugada do dia 25 de janeiro deste ano, o delegado Leonardo Mendonça foi mordido em um dos dedos das mãos pelo menor F.R.A., de 14 anos, na ocasião detido pela 17ª vez. Velho conhecido da polícia, o adolescente atacou o delegado durante depoimento no 98º Distrito Policial. F.R.A. Foi detido pela PM no Jardim Sônia, também região de Cidade Ademar, ao lado de outros quatro menores, entre eles uma garota, todos ocupando um Kadett preto furtado havia dois dias na mesma região.
Câmara paga helicóptero alugado em lanchonete
Câmara paga helicóptero alugado em lanchonete
Notas foram emitidas por empresa de SP que não tem registro na Junta Comercial
Publicado no Jornal OTEMPO em 22/07/2011
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ALINE LABBATE
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FOTO: WILLIAN DIAS/ALMG - 18.5.2009
"Casos extremos". Martins disse que viagens de helicóptero são raras e prometeu verificar situação
WILLIAN DIAS/ALMG - 18.5.2009
"Casos extremos". Martins disse que viagens de helicóptero são raras e prometeu verificar situação
O deputado federal Jaime Martins (PR-MG) alugou helicópteros para viagens pelo interior de Minas em uma empresa que "funciona" em uma lanchonete na cidade de Itatiba (SP). As notas fiscais da JMSS Representações Aeronáuticas Ltda foram apresentadas à Câmara, que ressarciu o parlamentar em R$ 8.422,29 apenas em dezembro de 2010.
A empresa não possui página própria na internet, mas é possível localizar informações sobre ela por meio de sites de busca. Não há firmas registradas na Junta Comercial de São Paulo com o endereço informado nem com o nome existente nas notas fiscais apresentadas à Câmara.
Ontem, a reportagem de O TEMPO ligou para o telefone encontrado na internet e foi atendida por um funcionário da lanchonete em Itatiba - ele confirmou que a JMSS funciona no mesmo local. A reportagem pediu para falar com um responsável pelo negócio, mas ele não soube explicar a falta de registro na Junta Comercial. "Nós fazemos a intermediação entre pilotos e clientes, temos CNPJ e emitimos nota fiscal. Não precisa de registro. Qualquer órgão ressarce o valor com o CNPJ", disse.
À reportagem, Martins disse desconhecer a existência da JMSS. O parlamentou argumentou que costuma contratar voos diretamente com o piloto ou o proprietário do helicóptero, que tem base em Divinópolis, região Centro-Oeste de Minas, um de seus maiores redutos eleitorais. "Tenho boa-fé e recebo os documentos de boa-fé. Amanhã (hoje), vou conferir esses dados", afirmou.
Gasto Excessivo.Dono de um patrimônio declarado de R$ 2,9 milhões em 2010, Martins recorreu ao fretamento de helicópteros com recursos públicos oito vezes no ano passado - todas pela JMSS. Na maioria dos casos, as distâncias entre as cidades não ultrapassam 200 km, ou seja, seriam facilmente percorridas de carro.
Em uma das viagens feitas em dezembro, Martins saiu de Divinópolis, fez uma parada na capital, passou por Carmo da Mata, também na região Centro-Oeste, e voltou para a cidade de origem. De carro - considerando que o preço médio do litro de gasolina era R$ 2,40 e que um veículo sedan, geralmente utilizado por deputados, faz em média 8 km por litro - teriam sido gastos R$ 109.
Mas o parlamentar preferiu alugar um helicóptero por R$ 2.867,20 - um gasto 26 vezes maior.
Martins alegou que as viagens de helicóptero só acontecem "em casos extremos". "Amanhã (hoje) vou verificar qual era a agenda de dezembro para saber por que optei pela aeronave", prometeu.
Goleiro usou telefone de penitenciária para "namorar"
Goleiro usou telefone de penitenciária para "namorar"
Casal falou por 12 minutos; conversa teve direito a dengo e falas sobre juíza
Publicado no Jornal OTEMPO em 22/07/2011
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TÂMARA TEIXEIRA
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FOTO: ALEX DE JESUS - 28.6.2011
Casal durante encontro em 28 de junho, na Assembleia Legislativa
ALEX DE JESUS - 28.6.2011
Casal durante encontro em 28 de junho, na Assembleia Legislativa
"É a Ingrid? Só um momento, por favor, aqui é da Nelson Hungria e vou transferir". Alguns segundos após a musiquinha chata de espera, começa a conversa melosa de um casal. Mas não é um casal qualquer. Do outro lado da linha, como um chefe à espera do serviço solicitado à secretária, surge Bruno, goleiro do Flamengo, hoje um detento da Penitenciária Nelson Hungria.
O fato absurdo aconteceu às 16h49 de uma terça-feira, dia 2 de dezembro de 2010. Como presidiário, Bruno não deveria ter acesso ao telefone.
A história, devidamente registrada em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, mostra-se ainda mais escandalosa porque revela que para bater papo com a noiva, o jogador não precisou recorrer a um esquema comum nos presídios: o acesso ilegal a um celular.
Foi retirado da cela e devidamente conduzido por um agente a uma sala onde usou o telefone corporativo do presídio. Bruno falou por 11 minutos e 59 segundos com a noiva, a dentista Ingrid Oliveira, uma mulher carente que só aceita encerrar a ligação depois que o noivo argumenta que terá que fazer outros telefonemas. Todos, presume-se, devidamente autorizados e realizados por funcionários do presídio.
OUÇA GRAVAÇÃO DO NAMORO PELO TELEFONE:
O relatório de 17 páginas com os detalhes da escuta, ao qual a reportagem de O TEMPO teve acesso, indica que mais que uma conversa apaixonada, o casal falou à vontade sobre diversos assuntos, com direito até a brincadeiras de cunho sexual. No bate papo teve até referências à ligação com a juíza Maria José Starling, acusada de negociar a liberdade ao jogador em troca de R$ 1, 5 milhão.
O documento compromete ainda Cosme Dorivaldo Ribeiro Santos, que respondia pela direção do presídio à época. Teria sido ele o responsável por autorizar a ligação para o celular de Ingrid. O diretor está afastado do presídio desde maio deste ano. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) não informou o motivo.
O esquema ainda envolve a assistente social identificada nas conversas como Lourdes. Em um dos contatos com Ingrid, Lourdes explica como será o telefonema e explica que um agente penitenciário, chamado Bruno, vai retirar o goleiro da cela. A assistente tranquiliza a noiva apaixonada: "às 17h, ele (Bruno) vai estar aqui empezinho te esperando".
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Presos reclamam de tratamento diferenciado na Nelson Hungria

Americano que ficou preso 35 anos injustamente recebe US$ 1,7 milhão

Presos jogam água quente em agente prisional e iniciam principio de motim
MOMENTO DE REFLEXÃO .QUE PAI .O amor Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. (1º Cor. 13, 4-8)
O amor Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. (1º Cor. 13, 4-8)
NUNCA DÊ UM FUZIL A UM MACACO (VÌDEO) kkkkk sorria
NUNCA DÊ UM FUZIL A UM MACACO (VÌDEO)
M
Soldados africanos começam a brincar com um macaco e dão uma arma de fogo para ele, (um Fuzil AK 47). Os militares só não esperavam que o animal atirasse com a arma.
"Pernas pra que te quero"
Ô voada......
Blog da Força Tática
Aviso: Pesquisando na internet, descobri que esse vídeo é uma montagem, de um documentário norte-americano.
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Estilo próprio. Tive a honra de conhecer uma grande policial com quem acredito que vou aprender bastante. Ela deve ter uns ...